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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Da pirataria como arma de guerra cultural

1) Desde que resolvi publicar o livro O Brasil não foi colônia, de Tito Lívio Ferreira, veio uma legião de historiadores esquerdistas tentando zombar de mim e desacreditar o trabalho por mim publicado - bani a todos. Veio um liberal, inclusive, me acusar de pirataria. Bani o idiota útil igualmente.

2) Agora eu sinto o que George Orwell disse: jornalismo é publicar o que os outros escondem - e a digitalização que eu faço é um tipo de jornalismo, um dos muitos ramos do fotojornalismo. O IMUB escondeu este livro neste momento tão importante, mas resolvi publicar. Por isso, jornalismo sério acabou virando pirataria ética.

3) Além disso, a verdade é o fundamento da liberdade. Decidi estabelecer uma economia de prestação de serviço organizada nessa direção. Enquanto a direita limpinha, capitaneada pelo Küster e outros, vende livro na Amazon e preza direitos autorais e lucros, a ponto de acabarem correndo o risco de terminarem sendo reféns deste provável sucessor de George Soros, eu prezo vencer a guerra contra a esquerda e a maçonaria, nem que para isso eu tenha de piratear seus trabalhos. Vou sabotar a indústria do livro esquerdista. Para a direita crescer, preciso piratear a indústria esquerdista, a ponto de levá-la à falência. Uma editora esquerdista a menos é uma editora de direita a mais no mercado. 

4) A justiça está de costas para a verdade. Se os direitos autorais estão sendo usados para destruir os valores tradicionais da pátria, então esses direitos não passam de abuso de direito, ainda que tenham respaldo legal. Trata-se de licença de corso infra-constitucional. E estou acabando com isso de uma vez por todas.

5) Depois de passar a manhã inteira sendo insultado por historiadores esquerdistas, enfim a cavalaria veio: historiadores sérios, conhecedores da obra de Tito Lívio Ferreira, confirmaram o que falei e ainda divulgaram o meu texto. Estou muito feliz - venci esta luta.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de setembro de 2020 (data da postagem original).

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sábado, 12 de setembro de 2020

Somos monarquistas porque somos portugueses

1) Em sua Teoria Geral das Cortes, dizia Sardinha esta lapidar frase: somos monarquistas porque somos portugueses.

2) A razão de ser de Portugal como nação independente de outros impérios de domínio se funda em Cristo. E Cristo escolheu Portugal para que um império fosse criado para Ele de modo que seu Santo Nome fosse publicado em terras muito distantes.

3) Como Cristo é Rei no céu, o rei de Portugal, coroado por Cristo, é vassalo de Cristo na terra, seu representante, a ponto de coordenar os esforços econômicos, religiosos e militares de tal maneira que essa missão salvífica seja realizada, razão pela qual há um Estado-nação soberano, tal como conhecemos hoje

4) Quanto mais servo dos servos de Cristo for o rei de Portugal, mais ele se torna senhor dos senhores. O seu poder se respalda na humildade - quanto mais o vassalo de Cristo morrer para si, mais pessoas haverão de lutar por ele, uma vez que estarão amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5) Este é o segredo do príncipe perfeito. E esse príncipe não foi D. João II, mas D. Afonso Henriques, o primeiro rei, o primeiro vassalo - ele foi fiel a Cristo, a ponto de receber essa visão e promessa em Ourique. Por isso que o aclamamos rei, pois vemos na pessoa do vassalo de Cristo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem nos governando, uma vez que Ele está em meio a nós.

6) O Brasil, sob a mentirosa alegação de que foi colônia, montou um império maçônico com a pretensão de ser o império dos impérios do mundo. E esse império, que se transmutou numa república, perecerá um dia. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2020 (data da postagem original).

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Os frutos do Concílio Vaticano II

É comum e já se tornou banal na internet culpar o Concílio Vaticano II por uma crise inaudita na Igreja e por ser uma árvore de péssimos frutos.

Por isso, elenquei aqui os frutos bons que o Concílio nos legou:

• Apelo à santidade Universal dos fiéis. Todos podem e devem ser santos, não só os religiosos e santos celibatários

• Foi proclamado pela primeira vez que Nossa Senhora é "Mãe da Igreja", e a ela foi dedicado um capítulo todo, que explicita de modo muito bonito o papel dela na Igreja.

• Definição mais clara do papel do leigo na Igreja, com o seu correto enquadramento teológico.

• Restauração do Diaconato Permanente

• Redescoberta da Palavra de Deus na vida da Igreja.

• Restabelecimento dos direitos e Privilégios Patriarcais

• A deslatinização das igrejas católicas orientais em comunhão com Roma e, consequentemente dos ritos orientais, e a recuperação de um maior reconhecimento pelas igrejas particulares

• Reafirmação da igualdade e dignidade entre os Ritos, que já havia sido salientado pelo Papa Leão XIII. Não existe Rito Superior na Igreja

• A volta da conciliaridade e da sinodalidade.

• A patrística como legado dos mestres. Dentre as muitas perspectivas sob as quais podemos colher o " Logos theologicus ou eclesiologicus privilegiado" está sem dúvida no período patrístico. Os Santos Padres não representam toda a Tradição, mas são seus expoentes máximos.

• Introdução explícita e valorização da Epiclese (prece de invocação ao Espírito Santo para que desça sobre os dons eucarísticos) nas orações eucarísticas

• A Cristologia deixou de ser Cristomonista e passou a ser trinitária. A Igreja vem da Trindade, está estruturada à imagem da Trindade e caminha para o cumprimento trinitário da Igreja.

• Da Sociedade ao Mistério: Para o Concílio Vaticano II a Igreja é "mystérion" (mistério). Em que sentido? Não no sentido de desconhecido ou incognoscível, mas no sentido bíblico-paulino, presente também nos Padres pré-nicenos, do desígnio divino de salvação que se vai realizando e revelando na história humana. A idéia já tinha uma incipiente tradição antes do Vaticano II: " a Igreja é primariamente uma realidade invisível. Com isso não se nega absolutamente a visibilidade da Igreja, antes ela é mesmo exigida em virtude do conceito de mistério, que significa uma comunicação da salvação envolta em formas visíveis'."

• Acentuação à dimensão pneumatológica

• Restauração da Ordo Virginum ( mulheres que decidiram se tornar virgens em seu próprio contexto de vida) e que existe desde os primórdios do cristianismo.

• Os meios de comunicação social receberam decreto especial ( Inter Mirifica) por parte do Concílio Vaticano segundo. A Igreja tem o dever e o direito de pregar a mensagem da salvação pelos meios de comunicação social.

• Volta daquilo que no Oriente nunca havia se perdido: como por exemplo a concelebração na missa por vários sacerdotes, as litanias, ou oração dos fiéis com a introdução de intenções apropriadas às necessidades atuais da assembléia.

• Resgatou-se a importância da História e da escatologia na perspectiva eclesiológica, favorecendo ressaltar a condição peregrina da Igreja.

• Permitiu um maior desenvolvimento da Josefologia, segundo Francis Filas.

David Milán

Facebook, 11 de setembro de 2020.

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Somos monarquistas porque somos portugueses - informação complementar

Para um católico português pretender ser republicano, terá que:

1) Negar a aparição milagrosa de Jesus Cristo a D. Afonso Henriques, chamando de mentiroso ao nosso primeiro Rei, e a todos os que testemunharam em seu favor, nomeadamente São Teotónio, confessor de D. Afonso Henriques e primeiro santo português. (Se não negar o facto do milagre, terá pelo menos que negar a fundação divina do Reino de Portugal, dizendo que Deus mentiu, ou enganou, quando edificou uma Monarquia sobre D. Afonso Henriques).

2) Dizer que a Igreja se enganou quando deu crédito ao Milagre de Ourique, e quando declarou D. Afonso Henriques como Venerável. Pois se o Milagre de Ourique é uma mentira, então D. Afonso Henriques nunca poderia ser digno de heroicidade nas virtudes, tal como reconheceu a Igreja ao proclamá-lo Venerável.

3) Dizer que os nossos antepassados estavam enganados, e que Portugal foi um erro até 1910, ano em que finalmente viu a "luz". Ou seja, Portugal só passou a existir verdadeiramente a partir de 1910, uma vez que antes disso só havia erro e engano.

4) Entrar em rebelião contra Deus, a Igreja, a Pátria e os Antepassados. Pecar contra o 4º Mandamento, que nos manda honrar pai e mãe, e outros legítimos superiores.

Assim, conclui-se que é impossível um católico português ser republicano. Trata-se de uma contradição moral e ontológica. Haverá uns que são republicanos por ignorância, mas também haverá outros que são por culpa própria. Estes últimos não são portugueses verdadeiramente, uma vez que se colocam na posição de inimigos de Portugal, contradizendo uma verdade conhecida como tal.

Thalles Paiva Nunes

Facebook, 10 de setembro de 2020.

https://www.facebook.com/thalles.paiva.79/posts/2979835775455160

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/09/somos-monarquistas-porque-somos_12.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Do brasileiro como cruzado (habitante da Terra de Santa Cruz)

1) Há quem comente que boa parte da desgraça que se abateu sobre o Brasil se deve ao fato de que esquecemos o nome pelo qual esta terra foi batizada: Terra da Santa Cruz.

2.1) Se esse nome for tornado oficial, quem nasce nesta terra deve ser chamado de cruzado. 

2.2) Além de o indivíduo descender de três raças, o que constitui uma verdadeira trindade, ele é cruzado porque o país foi fundado para propagar a fé cristã.

2.3) Em todo lugar da Lusitânia Dispersa onde for santificar-se através do trabalho, ele fará disso uma cruzada, a ponto de fazer do compromisso com a excelência um verdadeiro evangelho pessoal. É através das boas obras do exemplo, fundadas na verdadeira fé, que as pessoas desta terra evangelizam as demais no estrangeiro.

3) Se nome é destino, então abracemos a Santa Cruz nesta dupla vocação: como Terra de Santa Cruz e como Brasil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2020.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Considerações sobre muticulturalidade e multiculturalismo

1) A mentalidade revolucionária globalista tem matado a nacionidade de povos inteiros através do multiculturalismo.

2) O princípio do multiculturalismo é o liberalismo: a não-sujeição do homem, tomado como se fosse um deus, aos ditames do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, uma vez que Cristo é o caminho, a verdade e vida. Para isso, ele busca a liberdade, a igualdade e fraternidade (vulgo independência)  dse associando a outros animais que mentem de modo a destruir a verdadeira ordem, fundada no princípio de que verdade conhecida é verdade obedecida.

3) De modo a solapar o Cristianismo, buscam fundar uma pseudociência, uma antropologia fundada no homem enquanto animal que mentem. Nela toda cultura bárbara, não-cristã é valorizada, em detrimento da cultura verdadeira, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Essas culturas são trazidas para a Europa incentivando a migração desses bárbaros (muitos deles inimigos históricos da Igreja, como os islamismo, por exemplo). Um supermercado cultural é criado e tudo é produzido para o consumo, relativizando ainda mais a verdade. 

4) Como cada cultura tem sua verdade, os membros dessas culturas se acham na razão de reivindicarem direitos particulares em detrimento aos direitos de uma comunidades específica. Como a idéia de verdade e de justiça no Direito foi negada, porque Cristo foi negado, então esses valores são fabricados a partir do conservantismo do consenso - e isso é uma verdadeira bomba-relógio, pois só estimulará novas demandas, a ponto de gerar novos conflitos.

5.1) Em oposição a isso, temos a idéia de multiculturalidade.

5.2.1) A fé católica é uma fé universal fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. 

5.2.2) Por meio da eucaristia, Cristo faz santa habitação num afegão de modo a resistir aos impérios de domínio que tentam subjugar o seu país. Por meio da mesma eucaristia, Ele estimula os cristeros a lutarem contra a República Maçônica Universal instalada no México que visa destruir as razões pelas este país deve ser tomado como um lar em Cristo - um império de domínio muito similar ao nosso, contra o qual devemos lutar. Por meio da mesma santa eucaristia, Ele estimula o brasileiro a santificar-se através do trabalho e do estudo, ainda que este trabalho seja árduo, como extrair pau-brasil, por exemplo. 

6.1) Embora a eucaristia seja a mesma, ela produz diferente efeitos em diferentes povos, de modo a exercerem a sua vocação fundada nas suas circunstâncias.

6.2) Os efeitos positivos da luta dos cristeros e dos afegãos contra os impérios de domínio é um tesouro de exemplo que deve ser seguido nesta terra. Se este tesouro for adotado, isso aperfeiçoará o espírito brasileiro de tal modo a lutar contra o mal objetivo.

6.3.1) Abraçar o exemplo virtuoso é tomar o país que fornece tal exemplo como um lar em Cristo, ainda que você não esteja nele geograficamente falando. Ele se funda no amor a Deus, a ponto de você ser capaz de rezar pelo povo que forneceu tal exemplo virtuoso, pedindo a Deus que Este forneça a esta pátria longínqua dignos sacerdotes e políticos.

6.3.2) A junção de tesouros virtuosos faz com que uma nova razão de ser surja por conta do conhecimento de todas essas experiências da cristandade em múltiplos lugares. E isso faz com que a Igreja de Cristo seja universal e verdadeira, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

6.3.2) Meu senso de tomar meu país como um lar em Cristo é aperfeiçoado e só pode ser compreendido se eu compreender a história e o exemplo de outros povos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, fazendo com que essa amizade no verdadeiro Deus e verdadeiro seja a base da política internacional, um princípio das relações internacionais. E isto certamente é mais poderoso e rico do que a liberdade servida com fins vazios que é própria do liberalismo e que prepara o caminho para o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 08 de setembro de 2020 (data da postagem original).

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A verdade sobre a independência do Brasil

7 de Setembro de 1822 - Fundação do Império Maçónico do Brasil

"Salve, Salve, ó Povo Luzo [...] Hum amor tão verdadeiro."

Escolhi este excerto do nobre Hino de aclamação de D. João VI como Rei do Reino-Unido de Portugal, Brasil e Algarves, porque hoje, dia 7 de Setembro de 1822, muitas pessoas, nomeadamente o povo brasileiro, celebram o dia da chamada "Independência"; diria que foi e é a independência/deslealdade à verdade.

Como podeis celebrar um golpe ou até mesmo uma infidelidade contra a Mãe-Pátria que vos deu o essencial, o mais importante, a maior herança que um ser-humano pode deter: A FÉ CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA. De facto, como podeis celebrar um golpe de matéria independente feita e organizada por membros maçónicos, anti-clericais, liberais economicamente, religiosamente e socialmente, e com evidências neo-pagãs?! - características essas condenáveis pela Santa Madre Igreja.

Esta independência não foi para o bem do povo, muito menos para garantir uma felicidade, felicidade essa plenamente ilusória. Pois, é inegável a realidade de que, quem fez o Brasil foram os portugueses. Aliás, durante a época colonial ou até mesmo no período em que o Brasil ganhou o privilégio e o mérito da titulatura "Reino", notou-se obviamente o desenvolvimento em várias vertentes: económicas [construção e abertura dos portos], sociais [promoção do clericalismo e da moralidade católica na sociedade - preservação dos valores ocidentais, saneamento básico e desenvolvimento das infraestruturas] e comerciais [produção de açúcar, mineração, diversificação agrícola, pecuária, entre outras].

Solenizar esta rebelião contra a Mãe-Pátria (Portugal) é descaracterizar e denegar toda a Tradição histórica, religiosa e política. Poderia mencionar aspectos extremamente relevantes e que foram gravíssimos não só para o Brasil mas para Portugal, precipuamente a entrada e o apogeu do liberalismo, que conforme as pregações do grande Padre Agostinho de Macedo, que dizia o seguinte: "A entrada destes malfeitores liberais deu origem a uma Revolução Francesa em Portugal, nefanda e asquerosa. Malditos sejam os constitucionalistas! Malditos sejam estas Cortes demagogas!".

Efectivamente, Sua Majestade Fidelíssima, o Senhor D. Miguel I, foi o legítimo à Coroa Portuguesa, um grande patriota, devoto e combatente contra a Maçonaria, a Liberdade Religiosa, o Liberalismo e o Constitucionalismo sacrílego. Na verdade, a Santa Igreja, particularmente o Papa Gregório XVI, expôs o seu apoio a D. Miguel: "Eis o Rei mais católico que tenho em toda a Cristandade!". Logo, não é preciso muita sabedoria ou ciência para saber que D. Pedro I do Brasil não tinha direito de disputar o trono Português, uma vez que, ao criar outra nacionalidade verdadeiramente autónoma e apartada de Portugal, perderia a autoridade régia em terras lusitanas. Por conseguinte, não devemos enaltecer Dom Pedro I ou Bonifácio, porque foram traidores e deram liberdade aos maçónicos e protestantes, o que resultou a uma perseguição aos católicos.

Por fim, apregoo continuamente:

VIVA AO REINO-UNIDO DE PORTUGAL, BRASIL E ALGARVES!

Gonçalo Mendes