Pesquisar este blog

sábado, 23 de março de 2019

Não discuta com asno - apenas desmonte publicamente a asnice dita marcando sistematicamente as pessoas

1) Sempre veja a declaração de um asno como uma oportunidade de se responder com sabedoria às coisas ditas por ele, de modo que isso faça com que as pessoas todas parem de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade e passem a conservar aquilo que decorre da dor de Cristo, uma vez que seremos livres n'Ele, por Ele e para Ele de modo a provarmos das coisas e ficarmos com o que é conveniente e sensato.

2.1) Quando um asno vem ao meu mural dizer asneira, eu o bloqueio - a alma dessa pessoa é tão fechada para Deus que nem vale à pena discutir com ela. A única coisa que pode ser carregada é o que foi dito: e isso precisa ser desmontado na frente de todos - e esta é uma boa razão para se marcar 99 pessoas.

2.2) Não é preciso dizer o nome dos asnos, uma vez que eles morreram para Cristo - e promover jumento é dar glória a quem não é digno de comer da carne e de beber do sangue derramado e fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que morreu de modo que nossos pecados fossem perdoados.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2019.

Notas sobre a experiência de marcar sistematicamente pessoas no Facebook

1) Teve um que me disse que marcar 99 pessoas é fazer propaganda. Ora, boas idéias e novas reflexões merecem ser propagadas. Eu já cheguei a falar que cada pessoa que adiciono é como um lago. Sempre vou pescar peixes novos nesses lagos.

2) Além do mais, se eu pagar por publicidade no facebook, a tendência é atrair qualquer porcaria, não pessoas que comungam das mesmas idéias. Desde que comecei a adotar este expediente, sempre atraí pessoas de muita qualidade, realmente interessadas em saber. E tempos atrás, eu já havia falado que ia preencher as 5000 vagas do meu perfil com o que tem de melhor, uma vez que é da prática do mundo preencher essas vagas com qualquer porcaria. Como evito o mundo, o diabo e a carne, então eu sigo pescando até ter um oceano de pessoas confiáveis que me ajudarão no meu trabalho, nesta missão que Deus me deu.

3) Como amigo é aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, então eu acho justo e necessário chamar a todos os que se encontram no meu perfil para acompanharem o que estou dizendo. Como o facebook não me de deixa marcar a todos, então eu estou limitado a marcar 99 pessoas.

4.1) O que antes começou como uma estratégia desesperada, já que quase ninguém me acompanhava nas postagens, virou marca registrada, visto que atraí muita gente realmente interessada naquilo que tenho a dizer. Se você ainda vê nesta medida que tomo vaidade da minha parte, então você é incapaz de compreender que a verdade precisa ser difundida da melhor forma possível, uma vez que ela não precisa ser minha ou sua para ser nossa.

4.2) Como bem disse Santo Tomás de Aquino, quem diz a verdade perde amizades. É por essa razão que vou seguir marcando como sempre marquei, de modo a afastar os conservantistas da minha rede. Assim, eu ajo como um gárgula de catedral de modo a afastar os que são ricos em má consciência. Melhor que seja assim, então!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2019.

É preciso agir com personalidade na rede social, nunca como gado

1) Com base na minha experiência no facebook, eu posso dizer o seguinte: sempre que você vir uma excelente postagem, crie um txt mensal. Vá acumulando essas postagens - e sempre que puder as leia. Não compartilhe nenhuma postagem no seu mural - as pessoas não compartilharão nenhuma postagem sua espontaneamente, mesmo que você chame a atenção delas sistematicamente - elas são a imagem e semelhança de uma humanidade passiva, tal como os revolucionários da Revolução Francesa sempre pensaram, desde 1789. Muito pouca gente replicará sua mensagem, infelizmente, pois poucas são as almas íntegras que respondem ao chamado de Deus para o que deve ser feito.

2.1) Escreva reflexões sempre que puder e mande o que você escreveu para a pessoa que deu causa a isso.

2.2) Uma relação intelectual mais profunda pode ser desenvolvida nessa direção. Você está pagando a sabedoria alheia com sabedoria própria, a ponto de pagar juros por força disso, uma vez que a sabedoria alheia deu causa para você ser produtivo e responder ao sábio de uma maneira igualmente sábia.

3.1) É preciso agir com personalidade. Por isso, colete informações estratégicas e responda aos sábios de maneira sábia.

3.2) Não esteja na rede para agir como gado, como escravo espiritual do messianismo político. Deus pede a sua presença diante d"Ele enquanto pessoa - e você precisa dizer sim de modo sincero e integral.

3.3) Se você não agir na rede dessa forma, servindo a Ele em terras distantes de modo a pescar homens dessa forma, é melhor que nem venha para este cenário de batalha espiritual, uma vez que este mundo não foi feito para espectros de homem - que tendem a parecer, posto que não passam de caricaturas de um homem de verdade, uma vez que não produzem outra coisa senão fomentar má consciência no mundo e servir liberdade com fins vazios, a ponto de relativizar a realeza de Cristo no Céu e na Terra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de março de 2019.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Da ilegalidade para o mainstream - notas sobre a história do file-sharing e do torrent, assim como do papel do Internet Archive para fomentar essa revolução cultural

1.1) Certa ocasião, foi aprovada uma legislação em um determinado país que permitia que o comprador de algum software contido em mídia física, como CD ou DVD, tivesse direito a um backup desse software de modo a proteger esse investimento. Ele não podia fazer cópias ilegais de modo a revender esse material enquanto perdurassem os direitos autorais dessas empresas, o que seria antiético, mas ele podia ter uma cópia para uso pessoal, preservando assim a mídia física.

1.2) Foi dentro dessa brecha legal, dessa sabedoria não intencional, que nasceu o Clone CD. Por meio dele eu podia fazer uma imagem do software protegido em mídia física de modo a rodá-lo num drive virtual. Eu copiei jogos que comprei em mídia física e muitos deles rodaram perfeitamente bem.

2.1) Alguns anos depois, expirados os direitos autorais desses softwares, os backups começaram a ser vendidos legalmente, a preço de banana. Eu encontrei muito software interessante dessa forma.

2.2) Para garantir que meus consumidores não fossem lesados, todas as cópias que fiz a partir de jogos que comprei legalmente foram depositadas no Internet Archive. Eu vou emular esses jogos para jogar, já que meu computador é moderno demais para rodar esses jogos que comprei há muito tempo.

3.1) Em 2011, quando fazia file-sharing remunerado das aulas que gravava do Curso Glioche, eu cheguei a fazer o seguinte experimento: eu enviei para mim mesmo um torrent no qual eu tinha o direito de baixar um arquivo de pelo menos 1 gigabyte. O torrent em si tinha alguns kilobytes e o arquivo escolhido naquela ocasião foi o GTA Vice City.

3.2) Embora achasse sensacional a idéia de enviar torrents para os meus pares, o único problema é que precisaria dos outros para seedarem o arquivo - e isso era complicado, pois muitos faziam hit and run. Mas, a partir do momento em que o Internet Archive passou a garantir o seed dos arquivos, este problema passou a ser resolvido. Hoje, eu posso mandar para os meus contatos jogos e equipamentos via torrent em troca de dinheiro. Isso facilitou e muito o comércio de arquivos virtuais, tal como costumo ver no Mercado Livre.

3.3.1) Se pararmos pra pensar, o torrent é como se fosse um título de crédito; nele, eu tenho o direito de baixar um arquivo pesado, cujo envio por e-mail seria impossível, dadas as limitações desse sistema de envio. O título de crédito tem cartularidade, literalidade e é portátil, feito para circular - e o torrent tem essas 3 características.

3.3.2) Quem garante o seed do torrent é como um avalista de crédito - é ele que garante o download do arquivo. A diferença é que não é uma instituição financeira que garante o crédito, mas um museu que preserva a memória da indústria digital - ou seja, esse museu não tem intuito lucrativo, mas garante que muitos tenham ganho sobre a incerteza quando preservam suas memórias de suas compras digitais no museu e compartilham essa propriedade pessoal com os demais, a ponto de terem ganho sobre a incerteza por força disso. E quanto mais essa propriedade privada é partilhada, mais ela é multiplicada, criando um espécie de distributivismo. O caráter exclusivo do registro dá lugar a um caráter inclusivo, pois todos podem usar, gozar e dispor dos benefícios dos produtos antes comprados legalmente. Isso matou de vez a pirataria - ninguém mais precisará usar cracks cheios de vírus de modo a conseguir rodar os programas, uma vez que o intuito dos cracks cheios de vírus é seqüestrar os dados da vítima e praticar extorsão por meio deles.

4.1) Da mesma forma como ocorre com os softwares, isso também ocorre com os livros. Certa ocasião, meu colega Sidney Silveira mostrou para os contatos dele uma foto de um livro que ele tinha em sua biblioteca, que estava todo detonado de tão usado para estudo.

4.2) Esta é uma das razões pelas quais eu prefiro comprar livros físicos a ebooks. Pretendo fazer cópias deles, a partir dos originais por mim digitalizados. Uma cópia física pode ser impressa a partir da cópia digital e aí ela pode ser lida, relida ou treslida sem complexo de culpa, preservando, assim, o investimento feito. É mais ou menos como ocorre com os softwares nos tempos atuais. Não se trata de pirataria, mas de preservação de cópia legalmente adquirida.

4.3) Da cópia digital você aprende o design do livro, a ortografia da época e até mesmo a diagramação das edições, Além de muitas outras coisas. Isso sem mencionar que você pode vender essa cópia feita a quem quiser.

5.1) Se tivéssemos um museu arqueológico cheio de artefatos feitos por povos do passado, uma boa forma de se ter renda para o museu, além da cobrança de entrada, seria vender réplicas dessas peças, de modo a esses bens valiosos do passado adornarem os jardins ou mesmo as cozinhas das casas das pessoas. Isso faria com que a cultura desses povos fizesse parte da cultura popular, fora que as casas ficariam ainda mais bonitas, eliminando assim a apeirokalia da modernidade.

5.2) No Brasil, além de não permitirem fazer réplicas dessas peças, eles ainda exterminam o passado, tal como houve no incêndio do Museu Nacional, que estava sob o comando de um partido comunista, o PSOL, que estava controlando a UFRJ. É por isso que prefiro ter meu próprio museu e ter réplicas do acervo da Biblioteca Nacional ou do Arquivo Nacional enquanto isso for possível. O problema, é claro, reside na falta de dinheiro - se tivesse dinheiro, eu faria microfilmes desses livros e digitalizaria a partir do microfilme.

5.3.1) E por falar em museu, seria interessante que eu tivesse um, de modo a preservar a memória de todos os que me antecederam, no caso a memória dos meus pais:

5.3.2) O fundo dos meus pais teria as seguintes peças:

A) Os livros do meu pai e os livros da minha mãe seriam digitalizados e colocados no Internet Archive.

B) As ferramentas de trabalho de meu pai teriam seu design copiado, a partir de fotografias. Réplicas dessas ferramentas seriam fabricadas a partir de metais de melhor qualidade, de modo a honrar a tradição ancestral. Da mesma forma, os talheres, as facas de cozinha, os copos e os pratos que minha mãe usou.

C) O DNA das plantas que meu pai plantou seriam preservados de modo que clones pudessem ser fabricados.

D) Pisos, os quadros e a planta arquitetônica do apartamento em que habitamos serão também preservados. Até a decoração será preservada na forma de fotografia. Até mesmo o design dos móveis será preservado.

5.3.3) Tudo isso será feito de modo que as futuras gerações dos membros da família Dettmann tenham uma idéia de como era a casa na época em que vivi. Embora minha casa seja uma bagunça, ao menos eu não tenho vergonha das minhas origens. Não fomos ricos, não tivemos do bom e do melhor, mas tivemos uma vida digna - e isso é o que realmente importa.

5.3.4) Assim como digitalizo meus livros, eu também fotografarei as minhas roupas favoritas, de modo que haja uma costureira dentre nós que reproduza essas roupas da melhor forma possível. Eu fotografei minha camisa laranja favorita. Eu refarei essa camisa sob medida, quando esta ficar puída, de tanto ser usada, tal como acontece com os livros do Sidney Silveira.

5.3.5) Se eu tiver uma filha que queira fazer roupas para sims, então eu posso enviar minhas roupas favoritas de modo que sejam reproduzidas no jogo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de março de 2019.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Que tal desafricanizarmos a cultura brasileira?

1) Ontem, eu exclui um sujeito da minha lista que estava enaltecendo o tambor, o batuque, dizendo que esse ritmo desperta "o africano que há em nós". Honestamente, eu tento me livrar do africano que há em mim, pois a música africana - e a música que investe apenas no ritmo, especialmente a baseada no tambor, que suprime a melodia de um modo geral - empobrece o cérebro intelectual.

2) Ficar exposto a esse tipo de ritmo por muito tempo, ou habituar-se a escutar esse tipo de música ritmada, vai gradativamente diminuindo o estado de vigilância do cérebro, reduzindo ao máximo o cérebro racional e ativando o emocional até o nível do êxtase. É uma música pobre, pois ela embrutece. Não à toa que o movimento revolucionário investe neste tipo de música para degradar o povão.

Silas Feitosa

Facebook, 21 de março de 2019.
Comentários:

Rubens Delalibera: Muito interessante essa observação. Tem algum livro para indicar?

Klauber Colares: 

https://livraria.seminariodefilosofia.org/musica-inteligencia-e-personalidade?fbclid=IwAR2b9N-gI3kAPd1bMhysKFSW0CuW7v2W0SD3IME2rVQZehj6WVdA9R5MElI

Rubens Delalibera: O professor Olavo já sobre isso numa das aulas. É uma boa pedida!

Alber Vasconcellos: Se o Bolsonaro disser algo assim, a imprensa dirá: "Presidente chama os negros de burros!"

Silas Feitosa: Infelizmente, esse tipo de música não se restringe só aos negros. O techno, que é muito focado em raves, é uma música de brancos e tem a mesma sonoridade que um bate-estacas.

Gustavo Cosmos: Isso sem contar que o instrumento de corda africano mais conhecido, o berimbau, tem apenas uma corda, enquanto os demais instrumentos desenvolveram 5, 6, 10, 12. Isso sem mencionar as harpas!

Arthur Widenborn Marcon Russo: Trata-se da trimembração da música: o ritmo mede a vontade; a harmonia, o sentir; a melodia, o pensar.  


José Octavio Dettmann:

1) Se eu fosse prefeito, eu iria livrar o Rio desse africano sistemático que há em cada um de nós. E por tabela o Brasil inteiro. Carnaval é atraso de vida, empulhação.

2) Que tal a gente desafricanizar a Bahia, acabando com o Carnaval de lá, com o Axé, com a macumba e com os pais de santo? Tudo isso é atraso de vida, pois não nada de bom a acrescentar.

Carlos Cipriano de Aquino: Mário Ferreira dos Santos já dizia na obra "A invasão vertical dos bárbaros

Augusto Mendes: Como faremos isso?

José Octavio Dettmann: Eu gostaria de achar um caminho para isso.

Frank Mattos: A saída seria mudando a constituição?

Genário Silva: É melhor cristianizarmos novamente o Brasil. Quando isso ocorrer, o carnaval, mais outras porcarias, ficarão restritos a um pequeno número de pessoas. Você quer mesmo desafricanizar o Brasil? Comece pela exposição da cultura portuguesa. Temos de voltar a valorizar as nossas raízes. De Portugal herdamos tudo, principalmente a Fé. É isso que precisa ser dito!

José Octavio Dettmann: É isso aí, Genário! Eis a resposta!

Frank Mattos: O problema no Brasil, hoje, é a tal "liberdade religiosa".

José Octavio Dettmann: A liberdade dissociada da verdade, a ponto de ela ser servida com fins vazios. Isso enfraqueceu e muito a fé católica.

Frank Mattos: Exatamente! Oremos. 

Carlos Eduardo Nascimento Gomes: Você é um sujeito de coragem, Dettmann! Meus parabéns!

quarta-feira, 20 de março de 2019

Notas sobre a verdadeira guerra mundial que precisa ser feita

1) Ainda que estejamos no Brasil e online, precisamos atuar em Portugal também. Temos que lutar nos dois fronts.

2) Para lutar bem em Portugal, precisamos estudar a outra ponta que nos foi sonegada. É preciso ter o conhecimento proibido: o conhecimento da História de Portugal.

3) Se você tem algum parente ou algum amigo lá, peça para ele te mandar livros sobre História de Portugal. É preciso combater a ignorância. A guerra que fazemos no Brasil precisa se estender a todo o mundo português - e isso inclui a Lusitânia Dispersa, como EUA, França, Japão e outros lugares onde a comunidade brasileira é relevante.

4.1) É uma guerra mundial, mas não de um mundo qualquer - trata-se do mundo fundado na missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

4.2) É preciso defender o verdadeiro império global fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem contra o globalismo cosmopolita e kantiano, criado pelo animal que mente para outros animais que mentem e que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de servir liberdade com fins vazios.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de março de 2019.

Notas sobre o verdadeiro valor do Rio de Janeiro

Período onde estou disposto a sair de casa para encontrar com os meus contatos, quando estes estão no Rio de Janeiro: entre abril e setembro.

Razão: não está tão quente, é baixa temporada do turismo, as pessoas estão trabalhando e não há nenhum evento internacional. Quando ocorre um evento como a JMJ, as Olimpíadas ou a Copa do Mundo, a cidade fica uma loucura, tal como acontece durante o Ano Novo e o Carnaval. O trânsito fica louco e as pessoas não respeitam o seu ir e vir.

Teve um que inventou de se encontrar comigo na época da Olimpíada. Eu não topei de me encontrar com ele, pois eu sei muito bem como funcionam as coisas aqui. Ele insistiu e terminou bloqueado.

Quando digo não, isso não quer dizer um "talvez". Não sou como o Semler no livro Virando A Própria Mesa, onde para ele um sim é sempre um sim e um não é um talvez, uma espécie de fraqueza da minha parte.

Eu prezo a minha integridade física - esta cidade está perigosa e não dou sopa pro azar. As belezas físicas desta cidade iludem - por isso, não venha por causa dela, mas por causa de pessoas como eu, que tomam esta cidade como um lar onde ela não tem valor algum pro mundo, que é entre abril e setembro. É aqui no Rio que tenho minha sede e escrevo as coisas que escrevo. E é este turismo, o intelectual, que realmente vale - pena que a esquerdireita não pensa dessa forma.

Se você evita o mundo, o diabo e a carne, então venha ver quem realmente faz a diferença dentro desse período. E o momento para se preparar para essa vigem é a partir da quarta-feira de cinzas. É dentro desse período que você encontra os verdadeiros cariocas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de março de 2019.