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domingo, 10 de março de 2019

Certos estrangeirismos falados refletem o pecado do conservantismo de quem fala

1) Se um diretor de escola quiser que os alunos tenham aula show, mande-o às favas.

2) A palavra show tem duas conotações em português: espetáculo e mostra. Mostra implica uma exposição séria para quem realmente deseja aprender, enquanto espetáculo não passa de exibição, de entretenimento - e isso faz com que o encontro entre aluno e professor seja feito de forma vazia.

3) Magistério é sacerdócio e toda aula é uma catequese. Quem vem para a sala de aula está a fazer sacrifícios para estar ali.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.

Notas sobre teoria dos juros

1) Na língua inglesa, a teoria dos juros é chamada de theory of interest (ou teoria do interesse, se traduzirmos literalmente para o português).

2.1) Num ambiental cultural onde a riqueza é tomada como sinal de salvação, o interesse se funda no homem tomado como a medida de todas as coisas, rico no amor de si até o desprezo de Deus. Nele, o serviço prestado se dá com base no amor próprio. O valor cobrado tende a ser elevado, uma vez que o amor de si até o desprezo de Deus cobra um preço alto e nem sempre o serviço prestado é de boa qualidade.

2.2.1) Isso faz com que o mercado seja um ambiente de sujeição e não um ambiente de encontro, de integração.

2.2.2) Nele, a liberdade será servida com fins vazios, uma vez que as pessoas que prestam serviço estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, dado que a sociedade foi artificialmente dividida por um demiurgo entre eleitos e condenados.

2.2.3) E neste ponto, conflitos de interesse qualificados pela pretensão resistida surgem, a ponto de e o Estado tomado como se fosse religião ter de regular a matéria seja para resolver terminativamente o conflito através do processo, seja para preveni-lo, através das regulamentações, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. Mais isso não trará paz social, uma vez que dizer o direito está desvinculado da idéia de justiça, a ponto de ser uma verdadeira ilusão.

3.1) Num ambiente cultural onde somos enviados por Cristo a servir a Ele em terras distantes, de modo que o Santo Nome de Cristo seja publicado entre as nações mais estranhas, tudo o que fizermos acabará contribuindo para a edificação de um bem comum de modo que isso leve o maior número possível de pessoas para a pátria definitiva, que se dá no Céu, uma vez que a economia se funda na santificação através do trabalho, o que é essencial para se tomar um país como um lar Cristo.

3.2.1) Quando sirvo ao meu semelhante, eu morro para mim mesmo de modo que ele veja a figura de Cristo em mim e eu veja a figura do Cristo necessitado n'Ele, a ponto de haver duas figuras: o Cristo-príncipe se encontrando com o Cristo-mendigo Se sirvo bem a quem necessita dos meus serviços, então eu recebo um ganho sobre a incerteza, uma vez que a natureza da demanda é a eventualidade, uma vez que a vida é incerteza.

3.2.2) Se presto meu serviço de maneira sistemática e profissional, ocorre uma capitalização fundada na lealdade sistemática. Como essa riqueza se funda na santificação através do trabalho, isso leva aos juros, pois o interesse se funda no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, gerando uma razão produtiva para se tomar o país como um lar em Cristo.

3.2.3) É do interesse das autoridades públicas dirimir os conflitos de tal maneira que as pessoas continuem bem se relacionando e amem uma às outras tal como Jesus nos amou. Neste ponto, o direito e a justiça tendem a atender tudo o que se demanda em termos de paz social - eis o Estado-mercado cristão, pois todas essas coisas levam ao bem comum.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.

É mais sensato a universidade pública cobrar ingresso dos alunos ouvintes de modo a remunerar o serviço prestado pelo professor da disciplina

1.1) Se tivesse um curso de Direito e desse aulas de Direito Constitucional, Direito Internacional Público e Direito Internacional Privado, os interessados comprariam o ingresso para assistir a aula daquele dia.

1.2) A aula é uma mostra de conhecimento a quem deseja realmente aprender - ela não é um espetáculo. E uma mostra de estudo sério atrai alunos ouvintes sérios. Se tivesse uma máquina de ingressos, as aulas de Direito Constitucional seriam abertas aos portadores do ingresso verde, as de Direito Internacional Público aos portadores do ingresso azul e as de Direito Internacional Privado para quem fosse portador do ingresso amarelo

2.1) O encontro do aluno com o professor deve ser livre. Quando aluno e professor são conhecidos, aí eu penso que uma mensalidade deve ser cobrada, pois ensino privado deve ser reservado. E mensalidade implica compromisso, lealdade - coisa que se dá no âmbito privado.

2.2) Haveria turma para os que estão começando, turmas para quem estivesse no nível intermediário e turmas para quem estivesse no nível mais avançado. Caberia ao aluno, através de um profundo exame de consciência, saber se está à altura daquilo que está sendo ensinado.

3.1) De nada adianta o aluno vir para a sala de aula se ele não se sente pronto para receber aquilo que está sendo ministrado.

3.2) Afinal, como ele vai ser ouvinte, se ele não tem base? E a melhor forma de conseguir base é conversar com o professor da disciplina e ter aulas particulares com ele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.

O futuro da universidade pública está na figura do aluno ouvinte

1) O maior patrimônio de uma universidade pública - seja ela municipal, federal ou estadual - é a figura do aluno ouvinte.

2) Se o ensino universitário fosse pautado nos moldes da Igreja Católica - a ponto de fazer da investigação filosófica ou científica um caminho que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus, tal qual uma catequese -, então isso atrairia a atenção de muita gente - muitos iriam para universidade por curiosidade, tal como os indígenas que se aproximaram das missões jesuíticas, de modo a conhecerem a palavra de Deus.

3) Eu mesmo fui um desses alunos ouvintes - quando não havia aula no Direito, eu ia para o Gragoatá, onde fica a Faculdade de História da UFF, e assistia aulas de mestrado em História. Foi dessa forma que comecei a estudar sobre o tema da nacionidade, sobre o senso de se tomar o país como um lar, nos termos de John Borneman (cujo conceito eu cristianizei depois, quando passei a ter mais tempo livre para me dedicar a esses estudos, por conta própria).

4.1) A única coisa boa que levei da UFF veio dessa forma - eu ia para a faculdade de História de maneira voluntária, interessado naquilo que realmente me interessava. Na faculdade de Direito - que não ensinava nada a não ser positivismo kelseniano, o que não passa de lixo -, eu pedia a Deus para que me livrasse logo daquilo, que nada tinha a me acrescentar.

4.2) Não estou arrependido de ter optado pelo Direito, mas o que a faculdade ensinava não tem nada a ver com o que penso - eu sou mais pelo lado do Direito Natural e pelo Direito Canônico. Afinal, não dá para estudar o direito positivo do Brasil sem uma boa base filosófica e cristã.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2019.

sábado, 9 de março de 2019

O nacionista não é refugiado, mas conquistador

1.1) A maioria dos brasileiros que se encontra na América está lá como refugiada. Por conta disso, seus filhos são brasileiros nascidos em terra estrangeira. Se pudessem voltar para o Brasil, seriam tomados por brasileiros.

1.2.1) Eles estão refugiados por conta das políticas nefastas da República Federativa do Brasil nos últimos 30 anos, já que crescer e prosperar aqui é difícil.
1.2.2) Se ficassem aqui, acabariam se tornando apátridas, pois a maneira como o Brasil é governado fomenta a apatria de muitos. De certa forma, emigrar preserva a sanidade dessas pessoas.

2.1) Eu, ao contrário da maioria, não vou como refugiado. Eu vou porque quero tomar aquele país como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil.

2.2.1) Eu vou para conquistar, mas de uma maneira espiritual. 

2.2.2)Meus filhos tomarão os dois países como um lar em Cristo, por força de Ourique. Eles vão acabar criando as pontes de modo que a América Portuguesa se expanda sem que nenhum tiro precise ser disparado, uma vez o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves restaurado.

2.2.3) Por força dessa consciência, eles acabarão ajudando à comunidade brasileira a melhor se fixar na América e a fomentar a contra-revolução de modo que essa cultura de país tomado como religião acabe terminando. Esse totalitarismo, fundado na mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal, precisa acabar.

3.1) É por essa razão que não acredito no princípio da não-intervenção no Direito Internacional.

3.2) Quem toma dois países como um mesmo lar em Cristo constrói as pontes de modo que haja uma maior integração entre os países e isso é um tipo de intervenção - e o governo pode ajudar neste aspecto, se ele estiver observando os princípios da Santa Madre Igreja Católica.

3.3) Dessa forma, o poder da Santa Sé para dirimir conflitos de interesse entre as nações será cada vez mais importante - e a ONU será preterida, por conta de seus princípios que servem uma ordem cuja liberdade é vazia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Por que sou imperialista?

1) Alguns podem me dizer que sou imperialista.

2) Considerando que Cristo disse para D. Afonso Henriques que queria criar um Império para Si de modo que Seu Santo Nome fosse publicado entre as nações mais estranhas, então eu sou imperialista, sim.

3) Mas este Império é fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Trata-se de um império de cultura, nunca um império de domínio fundado no homem como a medida de todas as coisas, ainda mais o homem kantiano, rico no amor de até o desprezo de Deus.

4.1) Não tenho vergonha de ser imperialista no sentido correto do termo. E isso só pude aprender quando entendi a razão pela qual o Brasil foi povoado.

4.2) É por força disso que tomo meu país como um lar em Cristo, pois conheço esta verdade e conservo-a por se fundar n'Aquele que morreu pelo perdão dos meus pecados, na Cruz.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.

Da adoção de crianças como uma forma de servir a Cristo em terras distantes

1) Uma das formas de se servir a Cristo em terras distantes é adotar crianças desamparadas que se encontram no estrangeiro.

2) Se eu me caso com uma americana que não é capaz de engravidar, então eu posso adotar uma criança dos EUA de modo a dar a ela um lar e a oportunidade de tomar o meu país como um lar em Cristo, por força de Ourique. Assim, eu a protejo da má consciência decorrente da cultura americana e da má consciência que existe no Brasil.

3) A criança que nasceu na América não precisa perder sua nacionalidade, seu vínculo com a terra onde nasceu - e neste ponto eu defendo o jus solli nos termos da nacionalidade argentina, pois essa criança, atingindo a idade adulta, pode ajudar na construção do bem comum na terra onde nasceu. Mesmo que ela venha a crescer no Brasil, eu a incentivarei a buscar aprender a história do país onde nasceu, os EUA - e quando aprende a história dos Estados Unidos junto com a história do Brasil fundada naquilo que decorre de Ourique, ela poderá corrigir os erros da colonização inglesa e eliminar tudo o que decorre da maçonaria, uma vez que a América só pode ser livre em Cristo, por Cristo e para Cristo, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) A criança americana adotada que me tiver por pai passa a ser um cidadão americano melhorado ou uma cidadã americana melhorada, pois aprendeu a tomar dois países como um mesmo lar em Cristo. E esta experiência é muito vantajosa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de março de 2019.