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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Nada que decorra de uma ordem revolucionária pode ser bom

1) Nada que decorra de uma ordem revolucionária pode ser bom.

2) Os pretensos "historiadores" que disserem que "a República no Brasil trouxe coisas positivas" que me deletem, pois vocês se declararam mortos - e eu não quero mortos em vida, zumbis subservientes a esta falsa e infame realidade. Tal realidade não é conforme o Todo que vem de Deus - e quem profere tal opinião não o faz a serviço da caridade ou da verdade, mas tão somente para atender a uma vaidade, a uma sabedoria humana dissociada da divina, coisa que é tão nefasta quanto as universidades marxistas.

3) Historiador formado em universidade não pode ser parâmetro para se medir um que seja sério e que aprendeu as coisas por esforço próprio, como foi o meu caso. Pois os sérios desde cedo estudam por conta própria, sem precisar de professor. Esses aprendem a amar o Brasil através da sabedoria dos antigos, pois é através deles que aprendem a carregar a cruz da pátria como sendo sua.

4) Ser historiador é uma vocação - jamais será profissão. Servir à verdade é sacerdócio. Quem serve bem tem o que comer e terá direito à vida - quem mente e corrompe tem mais é que perecer. Do mesmo modo, o jornalismo.

5) Nenhuma faculdade te ensinará aquilo que você sozinho buscará por si mesmo, se você atender a este chamado de Deus. Pois os títulos não medem a grandeza de um homem - na verdade, eles são um sintoma de uma sociedade doente, cada vez dissociada de sua fé fundacional e que está se tornando cada vez injusta e impessoal.

6) Pobre do país que confia demais nos títulos de bacharel do que no chamado que decorre da verdade, do Cristo Crucificado de Ourique. Esses que me compreendem precisam aprender desde cedo que a cruz é de chumbo e que precisa ser carregada com todo o amor e carinho. Quem não aprende isso automaticamente se declarou apátrida por escolha.

José Octavio Dettmann

Postagem original feita no Rio de Janeiro, em 24 de junho de 2014.

Matéria republicada no Rio de Janeiro, em 11 de agosto de 2016.

Examinando uma opinião geralmente disseminada

1) Há quem diga que, entre o videogame e a realidade, é preferível a realidade ao videogame.

2) Eu concordo com esta opinião - no entanto, ela não me parece realista, pois moramos em cidades dominadas pela criminalidade, onde o consumismo e o ritmo da vida moderna não favorecem que experimentemos a sensação de vastidão de mundo real, coisa que nos leva a uma verdadeira apeirokalia, ou perda do senso de belo, das boas impressões que acumulamos ao longo de uma vida bem vivida e que nos levam ao senso de conformidade com o Todo que vem de Deus. Essas coisas favorecem à vida contemplativa e à imaginação - e a perda disso reduz o horizonte de consciência das pessoas, a ponto de torná-las estúpidas, insensatas, insensíveis e materialistas, o que favorece a  construção de uma ordem totalitária, tirânica.

3) Por isso mesmo, é preciso tomar cuidado com essas coisas antes de afirmar algo peremptoriamente, sem examinar as nossas circunstâncias.

4) Eu sei que, perto da realidade, o videogame é uma gambiarra. Mas, como estamos numa guerra cultural, a cultura do improviso é a chave da sobrevivência.

Notas sobre o potencial dos jogos RPG sandbox

1) Uma coisa que estou aprendendo com os jogos sandbox é a noção de vastidão do mundo, dando-me a impressão de que as coisas devem ser testadas e experimentadas - e eu devo ser sensato, a ponto de conservar o que é conveniente, pois isso me aponta para aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Essa sensação de vastidão e ilimitação do mundo ao meu redor amplia ainda mais a sensação de consciência, coisa que faz com que tenhamos uma dimensão universal das coisas, o que restaura o senso de eternidade.

3) O videogame pode ser pedagógico, posto que o mundo moderno dos apartamentos, dos condomínios fechados, favorece a redução do horizonte de consciência das pessoas, a ponto de gerar má consciência sistemática, base de todo barbarismo comportamental - e isso é altamente destrutivo para uma criança em formação. No meu caso, como morei numa região afastada do Rio de Janeiro que já foi por muitos anos chamada de Zona Rural, a minha sensação de mundo era limitada, já que não tive a oportunidade de ir ao Centro do Rio, posto que não tinha dinheiro para isso - e muito menos viajar para outros lugares do Brasil, justamente por falta de dinheiro. A coisa só foi melhorar quando fui pra faculdade, pois o Centro do Rio passou a ser parte do meu mundo até me formar. E já tive a oportunidade de viajar para São Paulo de avião, por conta do batismo de meu irmão.

4) Jogar esses jogos sandbox pode até restaurar o senso de vastidão de mundo que se perdeu desde que me formei e desde que me mudei para um apartamento em Jacarepaguá - isso durará enquanto a cidade estiver sendo dominada pela criminalidade, o que inviabiliza meu ir e vir físico. O maior desafio é evitar que meu filho confunda isso com a própria realidade, tal como estamos a ver por aí.

5) O combate à criminalidade enfrenta uma preliminar de mérito: o regime político favorece a ação dos bandidos, pois foi feito de bandidos par bandidos. Se a República for derrubada e a Monarquia restaurada, a noção de bem comum voltará e o combate à criminalidade passará a ser uma questão de prioridade, pois não há noção de progresso sem a conformidade com o Todo que vem de Deus, base de toda ordem virtuosa, já que nela justiça e bom direito estarão caminhando de mãos dadas, por força da Aliança do Altar com o Trono.

A geopolítica espiritual é um símbolo ou um conceito?

1) Há quem diga, como o meu colega Haroldo Monteiro, que o termo "geopolítica espiritual" não seja um conceito que possa ser deduzido, mas um simbolismo para explicar algo que não sabemos. Até porque há razões divinas que não conhecemos e que são verdadeiros mistérios.

2) Estou de pleno acordo. Se examinarmos as coisas, Cristo queria um Império para Si e estabeleceu uma Antiga Navegação em Ourique, que foi perdida com a Revolução Liberal do Porto, em 1820 - tempos depois, Cristo anunciou à Santa Faustina que traria São João Paulo II de modo a restaurar a Antiga Navegação, ao empregar a chave-mestra de modo a restaurar a Antiga.

3) Tal como falei, um dos propósitos da chave-mestra é religar o que foi por sabedoria humana dissociada da divina desligado.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Da relação entre conservantismo e ingratidão

1) Há alguns ingratos que bloqueiam minhas postagens inbox, quando mando coisas que decorrem do fruto do meu trabalho. A essas pessoas, o bloqueio permanente, pois não estão interessadas no meu trabalho, visto que não amam e não rejeitam as mesmas tal como isso deve ser feito: tendo por Cristo fundamento.

2) Afinal, por que razão me adicionam? Se não estão interessadas naquilo que tenho a dizer, então não me façam perder tempo. Não estou interessado em samambaias - e nem quero servir de número a ninguém.

3) Não seria mais educado dizer "Olha, Sr. José Octavio, eu agradeço o serviço que você faz, mas eu não tenho interesse mais no que você posta" e depois me desamigar? Eu confesso que estou farto de gente que me adiciona arbitrariamente e me cala inbox, quando recebe o fruto do trabalho que presto.

4) Aquele que conserva a dor de Cristo trata a todos com civilidade e cortesia e quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade praticará os mesmos arbítrios dignos dos esquerdistas, como adicionar alguém arbitrariamente na rede social ou bloquear pessoas sem dizer uma justa razão pela qual está me bloqueando ou calando a minha boca inbox. Se digo a verdade, é porque você nunca foi amigo dela, já que você não ama e não rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Por isso mesmo, suma do meu mural e não me faça perder meu valioso tempo contigo.

5) Se sinceridade implica a presença da alma para as coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus, então escrever e se dedicar a falar aquilo que é verdadeiro é um atestado da presença de um ser vivente na rede social. E isso é próprio da atitude filosófica. Como o ir e vir físico foi-me retirado, então sobrou-me a vida virtual, onde não tem máscaras. Enfim, como diria o Zagallo, vocês vão ter que me engolir!

O verdadeiro conservador é um farol no meio da escuridão

1) Quanto mais escrevo reflexões de valor cultural relevante - cosias essas que agregam valor à noção de que devemos tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado desta República, que é totalitária -, mais eu me destaco na rede social e acabo me tornando uma espécie de farol no meio da escuridão, o que atrai muitos interessados naquilo que estou a dizer, a tal ponto que isso vai substituir muitos dos meus contatos que não estão atentos àquilo que estou a dizer de relevante, por não estarem interagindo comigo da forma como isso deveria acontecer.

2) Nietzsche disse que tudo aquilo que pode ser destruído é digno de ser substituído - por essa razão, os conservantistas, os que não estão interessados em alta cultura, lentamente serão trocados pelos que realmente estão interessados pelo meu trabalho de escritor e de analista da realidade brasileira, pois esse espectro de realidade que cubro no Brasil, e que interessa a muitos, não me faz sentido, já que estou interessado em coisas elevadas, de modo a entender porque devo tomar o meu país como se fosse um lar em Cristo apesar dos pesares, coisa que não interessa a muitos.

3) Embora o meu interesse seja nobre, edificante, conforme o Todo que vem de Deus, sinto que ainda preciso ficar atento a esse espectro de realidade em que nos encontramos - a essa realidade de "civilização oranga", como diria a Cristina Froes -, pois a minha liberdade e a herança que vou receber dos meus pais está ameaçada. Por isso, devo agir e trabalhar. O lado bom é que já sei separar conservador de conservantista e liberal de libertário, pois fiz a lição de casa: dominei as nuances da linguagem, tal como o professor Olavo de Carvalho aconselha.

4) Embora a situação em que nos achamos seja realmente preocupante, esmorecimento e sensação de luto não são opções, nestas atuais circunstâncias, já que isso revela falta de fibra moral, coisa própria de apátridas, covardes. Apesar de estarmos na pindaíba, sinto que o financiamento ao meu aprimoramento permanente virá, cedo ou tarde - tenho fé em Deus de que isso virá no seu devido tempo. Enfim, diante das atribulações, o Sagrado Coração de Jesus triunfará, bem como o Sagrado Coração de Santa Maria, mãe de Deus e co-redentora das coisas que decorrem da conformidade com o Todo que vem de Deus.

Notas sobre a polimerização política

1) Totalitarismo e globalização são sinônimos.

2) Se pensarmos a globalização da mesma forma como são fabricados os polímeros, então cada totalitarismo particular acaba servindo de monômero, do ponto de vista político. E a fabricação do polímero se dá através da combinação de monômeros, peça por peça.

3) Dito isso numa linguagem política, a conquista de cada país particular se faz através de agentes independentes e de maneira coordenada com outros agentes dispersos em outros lugares, que conhecem as circunstâncias locais de cada país e aplicam esse conhecimento local à causa do comunismo, à causa global (esquema globalista). Esses esquemas são muito articulados e impessoais, a tal ponto que um agente não conhece o trabalho do outro, tal como ocorre numa organização criminosa - só poucas pessoas, chegadas no ocultismo, é que conhecem o processo de polimerização política, a ponto de controlar tudo o que ocorre. Como globalização e processo industrial moderno são como se fosse a mesma coisa, não seria exagero dizer que os grandes barões da indústria e das finanças é que estão capitaneando todo o processo. Por isso mesmo, os verdadeiros revolucionários são os industriais, os que transformam coisas de modo a ficarem convenientes a tudo aquilo que se funda em sabedoria humana dissociada da divina.

4) Digo polimerização política porque o polímero é resistente e flexível. O comunismo é resistente à verdade, próprio de algo que nasceu da gnose, e é extremamente flexível, pois o compreende 0 e 1 ao mesmo tempo, sem perder a sua essência autoritária e tirânica.

5.1) Uma das finalidades dos polímeros é servir de duto para os líqüidos, de modo a que sejam depois aquecidos e virarem gases.

5.2) Se no comunismo tudo o que é sólido se desmancha no ar, então o verdadeiro fundamento da modernidade é relativizar tudo aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, que é sólido, a ponto de tudo se tornar líqüido, que é estágio intermediário entre o sólido e o gasoso. Se os dutos servem para conduzir os líqüidos até o aquecimento, então os dutos são a demagogia e o populismo - e a caldeira que aquece os líqüidos até a ebulição são os fornos crematórios que exterminam milhões, seja por conta da guerra ou por conta do extermínio de dissidentes.

6) Se tudo vira gás e se dissipa, então outra ordem é criada no lugar. E naturalmente o islamismo acaba ocupando esse espaço, já que o comunismo, por ser filho da liberdade para o nada, não subsiste por si mesmo - e isso é fato historicamente comprovado.