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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Uma reflexão sobre o distributivismo

1) As coisas são naturalmente divididas segundo o gênero e a espécie.

2) Para uma espécie se tornar gênero, é preciso que se faça imitações sistemáticas - assim, a presença de um indivíduo dessa espécie vai ser notória em todos os lugares do mundo e em todos os povos e nações.

3) Para que essa imitação seja feita em todos os seus detalhes e matizes, esse indivíduo deve ser especial, pois deve se declarar o caminho, a verdade e a vida, assim como deve haver a garantia, dada pelo próprio Deus, de que Este indivíduo é o filho muito amado, de modo a nos salvar do pecado. E depois de ouvi-lo muito, chega-se o momento derradeiro em que Ele parte o pão para nós - pois este é o corpo d'Ele -, e o vinho, que é o sangue d'Ele que será derramado por muitos - e que isso deve ser feito em memória d'Ele.

4) Para quem se lembra de tudo isso e que foi testemunha de todo esse maravilhoso projeto salvífico, tudo o que será lido e escrito deve e precisa ser reconhecido de ouvido - e os que reconhecem de ouvido são sucedidos por seus discípulos, ao longo das gerações. Eis aí a tradição apostólica garantindo a perpetuação da autoridade, própria desta espécie, já que Ele é a verdade, pois Ele é Deus.

5) É no Cristianismo em que o indivíduo vira espécie e se torna gênero por excelência, com o passar do tempo. Pois os cristãos são uma parte da humanidade, uma vez que seguem os valores de um indivíduo que é Deus, que viveu entre nós e foi feito homem, pois o verbo milagrosamente se fez carne. E à medida que os cristianismo se expande, ele se torna a verdadeira religião da humanidade, de modo a que esta fique em conformidade com o Todo que vem de Deus.

6) Onde se imita Cristo, Cristo é distribuído. E o distributivismo é mais do que um sistema econômico - é um sistema de crenças baseado numa fé verdadeira e em algo verdadeiro, coisas essas que se renovam no tempo e que nos levam à conformidade com o Todo que vem de Deus. 

7) Essa verdade é una e se dá em todos os aspectos, por ser universal e totalitária. As manifestações dessa distribuição ocorrem nestes modos:

7.1) Tomando o país como se fosse um lar; 

7.2) Organizando a vida da cidade politicamente, de modo a que esta seja um espelho da cidade de Deus na Terra; 

7.3) Na justiça, ao se dizer e aplicar o direito de modo a se descobrir a verdade nas ações humanas.

7.4) Na ordem econômica da nação, de modo a que riqueza seja repartida entre os irmãos, já que a fraternidade universal pressupõe que as classes colaborem umas com as outras naquilo que elas têm de melhor: os seus dons. 

8) Tudo isso se opera numa só verdade, pois Deus sabe tudo e pode tudo, pois opera tudo em todas as coisas.

9) Não é totalitário naquilo em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele; o distributivismo é totalitário porque tudo está na verdade, pois Cristo é a verdade, e que isso nos leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Quanto mais dignas são as mulheres, mais o país que as gerou é tomado como se fosse um lar

1) Quanto mais modesta uma mulher, mais respeitável e digna de casamento ela se torna. 

2) Acho que tinha que haver mais divulgação da moda feminina cristã, mais ou menos como a Cristina Froes​ faz. Se eu tivesse habilidade com alta costura, eu cobriria essa parte, pois isso é crucial para que o país seja tomado como se fosse um lar. Um país que tem mulheres modestas é digno de ser tomado como se fosse um lar - eu vejo isso hoje nas russas e polonesas.

3) É preciso acabar com a imagem que temos da mulher brasileira: de arquétipo dos valores de Mariane, a mãe de todas as prostitutas, musa da Revolução Francesa, a mãe de todas as desgraças revolucionárias. Do jeito que nos encontramos, quando eu chamo uma mulher de "republicana", é como se chamasse a mulher de vadia! Pois é isso que ocorre.

domingo, 16 de agosto de 2015

Meditação sobre a relação entre modéstia e sensualidade

1) Quando eu gosto de uma mulher, e essa mulher é modesta, uma das coisas que imagino é ver como deve ser essa mulher nua, na intimidade, sendo a minha esposa. Esse processo de imaginação, eu guardo em segredo na minha memória, pois isso eu não revelo. Só Deus sabe.

2) Para que essa dama se torne minha esposa, eu preciso ser gentil e carinhoso com ela. E praticar a castidade, de modo a que essa imaginação não fique fora do controle e passe do limite. Para cada ato em que a imagino a mulher que amo nua, só pra mim, faço um exame de consciência: eu me pergunto se a amo como uma esposa e ou se a trato como se fosse um objeto. Se a amo, sigo em frente; se a trato como objeto, então sou um canalha e preciso me confessar, pois não estou sendo sincero com ela - e se a ofendo, eu ofendo a Deus.

3) Ver sua esposa nua, só pra você, é estar no Éden, pois é o arquétipo de Eva e você a conquistou sem cometer pecado. É neste ponto que a imagem de Maria, fundada na santidade e na modéstia, restaura a imagem da Eva corrompida, que se tornou Mariane.

4) Esse negócio que o liberal prega, de que o corpo belo da mulher deve ser visto, é um atentado à imaginação. Se a carne é exposta sistematicamente, então ocorre uma desvalorização da mulher, por conta da inflação da sensualidade. 

5) Se a sensualidade é tão valiosa quanto o ouro, então a castidade deve ser praticada. Se exposta ao Deus-dará, não terá valor nenhum - e aí não terá mais graça se encantar ou se apaixonar por alguém interessante.

Família Imperial x Presidentes - Quem está mais presente?

1) A Família Imperial esteve presente nos protestos e sempre os apoiou, desde o começo. Aécio, que foi virtualmente o presidente eleito, se não fosse a fraude, não esteve no momento em que era mais necessário - o dia 15 de março.

2) A Família Imperial esteve no desastre que houve na região serrana, em 2011. Nenhum presidente da república esteve por lá.

3) Nos momentos mais importantes da nação, Nossa Família Imperial esteve sempre presente. Presidente da República que é bom, nada - sempre estiveram ausentes, omissos.

Um mapa do conservantismo no Brasil

1) Pedro Sette-Câmara é um dos sujeitos mais imbecis, afetados, arrogantes, covardes e desprovidos de senso de humor (o que, desculpem, é um sinal evidente de burrice) que tive o desprazer de conhecer.

2) O sujeitinho faz um post dizendo que a universidade brasileira não é tão ruim assim, que não está tomada por marxismo - aí, eu vou lá e faço uns comentários mostrando a bizarrice marxista e pós-marxista (pós-estruturalista, pós-moderna) que predomina na produção acadêmica de teses de mestrado e doutorado etc. Eu não xinguei o sujeito nenhuma vez e nem deixei de concordar parcialmente com algumas ideias. E sabe o que ele faz? ME EXCLUI DE SUAS AMIZADES! Ora, seu Pedro Zé-Ruela, vá tomar no seu cu, tá bom, boneca?

3) Para mim, de todos esses micróbios que andam por aí, só há uma figura pior que a do militante esquerdista: é a do intelectualóide afetado. Prefiro mil vezes um comunista brucutu, mas que seja realmente o que é, a do sujeitinho metido à besta, totalmente montado, que posa de grande pensador e que se leva extremamente a sério, quando, na verdade, é só um zé-ninguém que teve a sorte de escapar da ignorância e da doutrinação comunista (nem preciso dizer graças a quem) mas que se jogou como uma ratazana na armadilha da própria vaidade.

4) Por que alguns alunos inteligentes do Olavo acabam virando "ex-alunos"? Por que eles se negam a reconhecer que aprenderam com o mestre e ainda fazem questão de posar de livre-pensadores independentes e anti-olavistas? A resposta que diz "porque na verdade são tudo um bando de filho da puta" é, sem dúvida, verdadeira, mas isso não basta para explicar o processo interno dessa filha-da-putice (ou seria putisse?).

5) A questão, a meu ver, é a seguinte: durante um bom tempo o sujeito permanece fiel ao professor porque aquilo o salva da ignorância, pois lhe fornece um grande volume de informação, uma ampla bibliografia etc. O cara deixa de ser um zé-ruela, semianalfabeto, para se tornar um zé-ruela minimamente informado, o que no Brasil equivale a tornar-se um semi-Deus.

6) Depois que esse conhecimento foi adquirido, ele se confronta com a norma fundamental dos ensinamentos de Olavo de Carvalho: a norma da "confissão", que exige que você dê um testemunho verdadeiro perante si mesmo e, mais do que tudo, perante Deus. Enfim, isso pede que você seja um ser humano verdadeiro, e não um boneco intelectualóide e afetado. E é aí que o bicho pega.

7) Depois de adquirir aquele conhecimento todo, como é que o sujeitinho brás-cúbico vai resistir à tentação de posar de gostosão intelectual, tirar fotinhos com estantes de livros ao fundo, com cachimbos ou charutos e carinha de pensador francês? A troco de quê? De ser um sujeito íntegro, verdadeiro, um spoudaios? É ruim, hein! Como ele vai abrir mão das entrevistas em blogs (sobre sua obra futura) e dos milhares de puxa-sacos do facebook? É nessas horas que a figura do Olavo se torna um estorvo, uma criptonita, uma denúncia constante de que aquele livre-pensador é, na verdade, um impostor que não sabe nem limpar a bunda.

8) O ex-aluno precisa, então, dar mais um passo e tornar-se um anti-Olavo. É nessa hora que surge a universidade (e o diprooomaaaa!!) como o último refúgio do canalha.

(Rubens Enderle)

O Alex Catharino faz a mesma coisa que o Sette-Câmara faz. Ele acha que é a redenção na cultura se dá na academia. Se isso fosse verdade, todos os apóstolos deveriam ter sido PhD em Yale.

(Tiago Barreira)

1) Catharinos, Razzos e Sette-Câmaras - todos são crias do Brasil dos Bruzundangas. Fazem da academia, da forma como a conhecemos, a tábua da salvação de pelo menos suas medíocres carreiras. Estabelecem liberdade para o nada, pois conservam o que lhes é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade.

2) Esse conservantismo acadêmico é a tragédia de todo pretenso movimento coservador no Brasil - eles são a ridicularização do conservadorismo verdadeiro, que conserva a dor de Cristo, posto que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Esse conservantismo, por conta da canalhice, é a pior das heresias políticas e culturais que se pode edificar nesta pátria.

3) Eles são a síntese do quinhentismo que deve ser destruído. O que sinto por essa gente não é pena - é nojo, repulsa. Nada mais me enfurece do que canalhice, fundada em vaidade e pose. O lugar mais quente do inferno está reservado a eles, pois eles preferiram conservar o que é conveniente e dissociado da verdade em tempos de crise - a boa, velha e estúpida neutralidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2020 (data da postagem original).

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Nota 2 de minha biografia

1) Ver o que meus alunos fazem, em prol deste país, é o que me deixa mais contente, como professor.

2) Hoje descobri que um dos meus alunos é organizador do Movimento Brasil Livre, em Campina Grande, lá na Paraíba. 

3) Eu, como professor, me sinto honrado em ensinar tudo o que sei para pessoas assim.

4) Uma das minhas alunas foi uma das líderes do movimento que combateu o Plano Municipal de Educação, que queria introduzir goela abaixo da população, essa maldita questão de gênero em Governador Valadares.

5) Enfim, vocês, Sabryne Amaral Martins​ e Luís Felipe Nunes​, me deixam muito orgulhoso.

6) Eis aí mais uma razão para continuar aqui na rede social, ensinando tudo o que sei. Pois por trás dos movimentos de rua, como veremos agora no dia 16, sempre haverá a figura de professores online, atuando nas rede sociais, como eu e o Olavo.

Nota 1 de minha biografia

1) Tempos depois de ajudar a Sabryne Amaral Martins​, na sua monografia de Direito Natural, me aparece outro que pede minha ajuda, para uma monografia sobre a Diplomacia Perene do Império. E este é do Recife - seu nome é Flavio Wagner​.

2) Embora não seja professor universitário, posso me orgulhar de haver colaborado em dois projetos de monografia sobre assuntos que são da minha competência. Além disso, já tive a oportunidade de ver meu amigo Vito Pascaretta​ me desejar um feliz dia dos professores (dia 15 de outubro). 

Estes são verdadeiros momentos inesquecíveis, por conta da vida intelectual, vida essa que pedi a Deus - e que graças ao bom Deus me sinto realizado. Algum dia, espero ter 600 alunos voluntários.

Quem precisar de minha ajuda pode falar comigo. Claro, se for dentro da minha competência, terei o prazer em ajudar.