1) Sinto-me alimentado culturalmente hoje, por conta de haver percebido que o nacionismo pode ser, sim, uma cultura que pode ser exportada. Dou graças a Deus por isso.
2) O conhecimento que tenho da experiência brasileira vai permitir que eu forme brasileiros de verdade, ainda que estes não tenham nascido no Brasil e que nunca tenham sido brasileiros na vida pregressa, na vida ancestral. Basta que se diga sim ao Cristo Crucificado de Ourique e que se sirva à Casa Imperial de Bragança que o brasileiro formado já é um brasileiro de verdade, estando ou não dentro do território político do Brasil, pois para tomar o país como um lar, você precisa de formação - e isso deve vir de berço e não da escola.
3) Certa ocasião, mencionei que o mundo cabe no Brasil, posto que este país herdou de Portugal o senso de casar o senso nacional com o senso de servir a Cristo em terras distantes, que é universal - e essa dimensão espiritual, que se perdeu no quinhentismo, é crucial para a formação do nosso eu-nacional.
4) Se o nacionismo atingir esses centros cruciais de produção cultural de que tanto falo, isso vai atingir aqueles brasileiros que vão estudar no exterior - e os nacionais vão ser chamados a colaborar da mesma forma que os estrangeiros convertidos em brasileiros, com base nos ensinamentos que estou a desenvolver, nestes três anos e meio de pesquisa e árduo trabalho. Dito dessa forma, isso dinamita a diferença entre brasileiros natos e estrangeiros, pois todos são brasileiros, por força da lei natural, por força de servir a Cristo Crucificado em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E isso é mais forte que a declaração escrita de que todos são iguais perante a constituição, pois isso se dá na carne.
5) Com essa formação vinda de fora, somada à formação que estou semeando desde de dentro, isso acaba criando um cerco duplo que destrói a apatria. Uma vitória cultural, usando alguns elementos militares clássicos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 9 de julho de 20215 (data da postagem original).