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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sobre o drama das princesas corrompidas que me batem à porta

1) Outro dia me apareceu uma cirurgiã dentista, uma profissional liberal - como sempre, se dizendo de "direita" e pró-república. Ela tentou me adicionar.

2) A julgar pelas numerosas fotos de biquini, a criatura é uma autêntica republicana. 

2.1) Na república não há profissionais liberais, mas autênticas profissionais liberadas. A julgar pelas fotos de biquini, ela poderia ser a mais nova musa das novas moedas de 1 Real. E para expôr o que não deve numa foto no face, não custa muito - até porque o real não vale muito. 

2.2) O que essa criatura queria comigo? Levar-me ao pecado, afastar-me da amizade com Deus? Sai dessa, capeta! Da última, e única, vez que cedi aos desejos da carne, foram três anos de inferno. Depois disso, só quero saber de vida santa.

2.3) Se a referida aparecesse como uma autêntica donzela católica, expondo sua beleza e sua inteligência com modéstia e pudor, honrando a profissão que exerce e servindo à Causa Imperial, bem como a Santa Igreja de Deus, eu não demoraria muito para pedi-la em namoro, pois estou precisando mesmo de uma mulher assim. Aliás, necessito mesmo de uma mulher assim como esposa, pois sei que serei muito bem cuidado por ela, do mesmo modo como minha mãe soube cuidar de mim. 

3) Mas o que vejo é o contrário: vivem a vida com liberdade... para o nada. E viver essa vida, desse jeito, não me é preciso.

Comentário sobre os nossos 40 anos no deserto

1) Durante minha catequese, aprendi que uma das maiores preocupações da Igreja hoje é lidar com o fato de que a sabedoria dos mais velhos está sendo substituída pelo Google.

2) Levando a coisa si, isso é terrível, pois agrava a impessoalidade, este problema que tanto aponto e com o qual costumo debater com o Róger Badalum​ sobre isso. Para o Brasil, se levarmos em conta essa geração que foi criada entre 1964 e 1985, isso é bom, pois não precisamos desse repositório de sabedoria apátrida e insincera - e esse tesouro recheado de moedas e valores falsos tem mais é que ser perdido.

3) Tal como se deu com Israel, é preciso que essa geração de apátridas passe para dar lugar a uma geração mais acostumada à presença da Família Imperial entre nós. Foi assim que Deus preparou o seu povo, na volta à Terra Prometida, após 40 anos do deserto.

4) Estamos saindo do Egito - e vamos passar nossos 40 anos no deserto.

O conservantismo não vai durar muito tempo

1) A única coisa que mantém a república, esse eterno muquifo, de pé é que existe uma geração de imbecis, em geral doutrinados em escolas públicas, que viveu ou foi criada durante o período de 1964 a 1985 - e foi essa geração desgraçada de apátridas que CONFIRMOU, em 1993, o golpe que se deu em 1889. Essa geração é uma geração perdida. Ela é a geração economicamente ativa hoje e com certeza levará para o túmulo a sua apatria - não demorará muito para serem velhos decrépitos, que nada acrescentarão aos jovens a não ser aborrecimento e frustração. Não é à toa que o google já está substituindo essa gente, que é em si mesma dispensável. Não precisamos desse repositório de sabedoria apátrida, que deve ser perdido. Essa gente não amou a Deus e não tomou o país como um lar - tomou-o como se fosse religião e poluiu esta nobre terra adorando esses falsos deuses, os militares.

2) Estou bloqueando todos os que fazem dos militares bezerros de ouro - do mesmo modo, quem mostra apreço à bandeira da falsa pátria, representada pela famigerada ordem e progresso, a "jolly roger verde-e-amarela". Bloquearei todos sem exceção e recusarei a amizade de todos aqueles que pegar em flagrante com esse lixo na foto principal, pois isso é atestado de falsidade, de insinceridade. E não preciso de pessoas falsas.

3) O único exército de Caxias em que confio toma o país como um lar, honra o legado de Ourique e serve ao Imperador, que rege o seu povo de modo a mantê-lo na conformidade com o Todo que vem de Deus. Falar em exército de Caxias sem falar em monarquia é profanar a verdade e a Lei Eterna Sagrada. E com eles não discuto - eu os mando para onde devem estar, que é naquele lugar que nenhuma pessoa boa quer estar: o caldeirão do capeta.

4) Estou vendo umas bandeiras desse tipo por aí... e muitos vão rodar hoje. Viva o Imperador! Viva a Monarquia!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Promover livros ruins como se fossem bons é um atentado à própria razão

1) Estou de acordo com Milton: quem destrói um bom livro mata a própria razão.

2) Um bom livro percorre o tempo e as gerações preparando as pessoas de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus. Ele é uma boa razão para termos fé naquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Um outro de tipo bom livro é aquele que nos denuncia o mal edificado num livro ruim. Às vezes, o próprio livro ruim, nas mãos de uma mente sensata, pode ser um bom livro, de modo a este seja evitado de ser lido, por promover a mentira e a maldade, como são os livros de Karl Marx. Se você leu Marx e Lênin, denuncie o que há de mau neles e faça propaganda negativa, de modo a que eles não sejam lidos por todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Era assim que a Igreja fazia, ao adotar o Índice de Livros Proibidos.

4) O que é satânico é promover o livro ruim como se fosse bom. Editar, promover e comercializar livros ruins como se fossem bons é destruir virtualmente um livro bom - e isso é um atentato à própria razão. E o que as editoras no Brasil fazem é desserviço.

Não devemos medir para o nada

1) Galileu dizia que devemos medir o que é mensurável e o que não é.

2) Medir por medir, sob todo e qualquer fundamento ou pretexto, leva ao medir para o nada - e um dos sintomas da sabedoria humana dissociada da divina é querer medir coisas que são impossíveis aos homens, mas que só podem ser medidas por Deus. Exemplo disso é a grandeza de uma alma humana, em termos de santidade - esse tipo de medição é impossível para nós, que somos marcados pelo pecado original; o que podemos fazer é narrar e descrever a história dessa pessoa e de que forma seu legado é um exemplo e um tesouro vivo que, se imitado, pode nos levar a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois descrever e narrar são coisas que podemos fazer, prerrogativas nossas, embora medir seja impossível, pois não somos oniscientes, muito menos onipresentes.

3) A maior prova de que medir por medir leva ao nada é a de que a razão instrumental pode ser tomada como se fosse religião, se isso for levado ao extremo. É justamente porque a razão se tornou religião que temos esse problema permanente do divórcio entre a fé e a razão. 

4) Não creio em ciência fundada a partir do nada - a verdadeira ciência, o verdadeiro método de se investigar as coisas, deve e precisa se fundar na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se Deus ordenou as coisas segundo Sua vontade, então podemos conhecer a Deus a partir do modo como as coisas foram por Ele concebidas. Deus é o autor que dá causa a todas coisas como elas são; Ele é o fundamento de todas as coisas. Sem Ele, nada faz sentido.

O industrialismo nasce do modismo, da liberdade para o nada

1) Aqui no Brasil há uma tara pelo desenvolvimentismo - querem colocar indústrias em todo e qualquer lugar, sem se importar com o fato de que a maioria do país nasceu para a vocação agrícola. E essa vocação agrícola é a realidade deste lugar - e se você quer tomar o país como um lar, o primeiro passo é entender a realidade desta terra e o que ela pode produzir de bom, tanto para nós, que a habitamos, quanto o mundo inteiro.

2) A grande verdade é que, onde a agricultura prospera, todas as demais artes e ciências prosperam, incluindo a própria indústria, que vai beneficiar os produtos da terra.

3) Daniel Webster mencionou uma grande verdade: foram os agricultores os verdadeiros fundadores da civilização. E quem colonizou de fato o território brasileiro, de modo a que o país fosse tomado como um lar, foram de fato os agricultores - se não houvesse núcleos povoadores, cuja edificação coube a Martim Afonso de Souza, dificilmente o trabalho de evangelização do país seria feito, o que confirma o que acabei de mencionar no ponto 1.

4) A verdade é que essa tara desenvolvimentista, essa tara progressista - fundada num abstracionismo, num modismo, numa industrialização voltada para si mesma, fundada numa liberdade para o nada -, têm um apelo quase sexual, coisa que só pode prosperar somente através de meios comunicação em massa. E como tal, imoral e fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Enfim, o industrialismo é o sintoma de país tomado como se fosse religião, fruto da mais pura mentalidade revolucionária. Nada de concreto há - apenas modismo. E isso não é bom para o desenvolvimento da pátria, pois não tem fundamento concreto, com base na realidade da pátria.

A relativização do direito de propriedade nasce a partir da distinção entre direito de superfície e o direito de subsolo

1) Quem toma o país como um lar, tendo por base a pátria no Céu, herdará a terra - não só o principal, que é o solo, mas também o que lhe é acessório, como os direitos minerais.

2) Quando se tira a riqueza do solo, ela é trabalhada e usada de modo a servir a toda a comunidade, dando causa ao distributivismo. E isso é usar a propriedade a serviço do bem comum, subsidiando-o.

3) O começo da abolição da propriedade privada começa a partir do momento em que se toma a riqueza como se fosse religião - o que é direito de superfície permanece propriedade privada, mas como uma concessão do governo, por conta de não haver direitos minerais a serem explorados naquele solo. Se houvesse direitos minerais a serem exercidos, haveria desapropriação - e basta se inventar uma alegação quanto a isso de que esses direitos de superfície serão violados, a ponto de tudo estar nas mãos do Estado e nada estar fora dele.

4) E essa distinção entre direito de superfície e direitos minerais começou a partir do momento em que o país foi tomado como se fosse religião, a ponto de esmagar a primeira, que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de maio de 2015 (data da postagem original).