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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Tomar o país como um lar implica criar sua própria profissão


1) Ortega y Gasset dizia que gênio é quem inventa a sua própria profissão.

2) Cada pessoa tem uma circunstância de vida - e para se viver uma vida em conformidade com o Todo, Deus pede que respondamos às nossas circunstâncias de modo a servir a Ele, ao tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

3) Dessa forma, quem responde ao chamado de Deus, que é servir a Ele tomando o País como um lar dentro de sua circunstância particular, acaba criando meios de ganhar a vida que ficam fora daquilo que foi padronizado ou estatuído pelo modernismo, pela sabedoria humana dissociada da divina.

4) Ao tomar o país como um lar e ao responder às circunstâncias da vida, de modo tomar a pátria em que nasceu como um lar,  de modo a servir a Deus, o nacionista cria a sua própria profissão - e seu apostolado distribui o seu exemplo a quem busca viver a vida em santidade, que é o modo de viver em excelência.

5) De um gênio surgem milhares de gênios, que são verdadeiros imitadores neste estilo de vida.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novas idéias estão a surgir agora, a partir dos arranjos textuais


1) Hoje resolvi fazer algo que me aconteceu certa ocasião, num dia em que fiquei sem internet: juntar meus escritos uns com os outros, só para ver uma nova idéia surgir e se desenvolver.

2) Trabalhando as idéias de nação tomada como se fosse um lar, de servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo, e a noção de viagem no tempo, descobri que não é só o meu lugar que deve ser tomado como um lar: o tempo de onde eu vim pode ser tomado como um lar.

3) Se a viagem no tempo fosse possível, não bastaria só dizer que minha casa é também sua casa; o meu tempo é também o seu também. A viagem no tempo se torna uma experiência de intercâmbio e história deixa de virar registro e se torna uma literatura de viagem, dando causa a um verdadeiro estudo de sociologia humana, já que passado e presente estariam dialogando de tal maneira a produzir uma ferida de morte no modernismo e no modismo. Pois o diálogo estaria em Deus fundado.

Implicações éticas e morais de uma viagem no tempo


01) Se pudesse viajar no tempo, para frente e para trás, dentro do meu limite conhecido, poderia conseguir muita coisa interessante.

02) Se eu aplicasse nas minhas idas ao passado os mesmos hábitos que aplico hoje no presente, que é servir às pessoas de modo a que sejam bem atendidas, de modo a que possam tomar o meu lugar e o meu tempo como se fossem também delas em Cristo, certamente eu poderia adquirir um bom número de moedas, em razão dos bons serviços prestados aos amigos, esses que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, não importando o tempo, o lugar ou a circunstância.

03) Diante de todo o meu bom trabalho, poderia abrir uma maleta, que nem aquela do Dr. Brown, para fazer frente a pequenas emergências - tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro - e retirar dela o que necessito para comprar algo específico em alguma época ou lugar específico e que poderia ser útil no meu tempo, quando regressar ao meu tempo, meu lugar de origem, o que seria um tremendo tapa na cara dos modistas e dos progressistas, que ignoram o fato de que coisas antigas também têm o seu valor no presente, quando se conhece bem a utilidade das coisas.

04) A maleta do Dr. Brown seria como a minha carteira: uma verdadeira dádiva. Se eu acumulasse mais um pouco, poderia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto para o país.

05) Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim. Poderia supervisionar o progresso do trabalho com base no conhecimento que tenho das duas pontas, só para ver como o dinheiro está sendo empregado. E é pela amizade que sempre ajudarei a edificar algo produtivo para a nação, e em troca recebo ações e juros sobre o capital emprestado, pois mereço uma recompensa por isso, já que o ajudei.

06) Só não atuaria no futuro que não me é conhecido, que não me foi vivido, porque esse futuro a Deus pertence - e seria insensato se quisesse agir como se fosse um Deus. E não poderia antecipar esse futuro desconhecido, a não ser agindo hoje, no meu tempo, e de maneira organizada, de modo a trazer o futuro para o presente, através da ação dos juros.

07) Se tivesse filhos, eles poderiam viajar para a minha época, para a época dos meus pais, dos meus avós e assim sucessivamente. O tempo máximo no futuro até onde eles poderiam ir é até onde é conhecido: o dia de hoje onde eles se encontram, que foi o ponto de partida da viagem. Os amigos do passado, se forem convidados, podem ir àquela época, tal como se visita à casa de alguém.

08) Antevendo melhor o futuro conhecido, a partir da prática, estes se tornarão mais sábios e voltarão para o passado sem cometer as mesmas injustiças, o que levará as coisas no presente a serem mudadas para melhor, a partir do passado

09) O limite da viagem no tempo deve ser feito naquilo que já alertava Platão: verdade conhecida é verdade obedecida. Como o amanhã não me é conhecido, até porque não me foi vivido, então eu não posso viajar para ele, pois este pertence a Deus. Se meus filhos conhecem o meu erro, eles devem vir e me alertar - e esse tipo de evangelização seria algo muito bom para mim, pois me sentiria mais sábio e mais humilde, de modo a servir a quem interessar possa.

10) Como posso conhecer o passado através da experiência pregressa e através da experiência no presente, então a viagem no tempo seria um ótimo intercâmbio. Se eu pudesse dialogar com os meus ancestrais, aprenderia muita coisa que se perdeu nestes tempos modernos, que renegam a tradição. Da mesma forma que aprendo com eles, eles aprenderiam comigo e se tornariam pessoas melhores.

11) Dentro desse limite ético, a viagem no tempo pode ser nobre e edificante e em Deus fundada, pois não estou invadindo a prerrogativa d'Ele, mas estaria fazendo coisas fundadas naquilo que conheço e que posso conhecer, que é prerrogativa humana. E é por conhecer o presente que empresto meu saber aos amigos e parentes que estão no passado, que se tornam mais preparados e mais prudentes, corrigindo erros cujos efeitos não serão mais vistos no futuro, que é o meu presente. Isso não é interferência - isso é correção fraterna, pois Deus aceita isso.

12) Diria sempre a esses amigos e ancestrais do passado: "Não é porque venho do futuro que posso tudo: é Jesus quem pode, pois ele têm onipotência, onipresença e onisciência. Existe uma parte do futuro de onde eu vim que pertence a Deus: o dia de amanhã, dia esse que não posso conhecer, a não ser os meus filhos, no tempo presente deles. Eu vim para o passado, partindo do 18/02/2015 - desse dia para trás eu posso conhecer e posso trazer comigo gente do passado, de modo a que possa sentir o que de fato vai acontecer, desde que eu a leve de volta à época em que ela se encontra. O dia 19/02/2015, esse eu não conheço - só Deus conhece. E nesta prerrogativa eu não posso interferir". São esses os limites a que me refiro.

Relação entre numismática, cambismo e atividade bancária


1) Adoro colecionar moedas. Sempre que posso, sempre tento coletar o maior número de moedas possíveis, de todos os países, de todos os tempos.

2) O modo mais sensato de colecionar é sempre entesourando as moedas em circulação que você recebe hoje e que estão num bom estado ou guardando aquelas que você compra no banco do Brasil a preço baixo hoje.

3) Se eu viajasse no tempo, para épocas mais remotas, eu iria adquirir muitas moedas interessantes dessa forma, ainda no tempo da circulação ou no tempo em que uma moeda é trocada por outra, como já ocorreu tantas vezes na nossa história, como aconteceu nos tempos anteriores ao Real.

4) Se eu acumulasse um bom número de moedas, poderia abrir uma maleta que nem aquela do Dr. Brown para fazer frente a pequenas emergências, tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro. Minha maleta seria minha carteira.

5) Se eu acumulasse mais um pouco, podia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto. Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim.

6) Só não atuo no futuro porque o futuro a Deus pertence. E não poderia antecipar o futuro, a não ser agindo hoje, no presente, e de maneira organizada.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Relato do meu primeiro jejum


01) Meu primeiro jejum começou antes mesmo da minha conversão à fé católica. Começou na faculdade, quando as dificuldades começaram a ficar maiores, com o passar dos períodos.

02) Para fazer frente a isso, tive de parar de jogar. No começo, senti crise de abstinência, pois costumava jogar todos os dias, dos 16 aos 23 anos. Mas era um sacrifício em prol de um bem maior: ver-me livre da UFF.

03) Depois que me vi livre da UFF, resolvi voltar a jogar, mas via que isso não me dava o mesmo prazer que me dava no passado. Vi que pôr-me a serviço da nação era mais interessante.

04) Desde 2007 estou a serviço da pátria, desde que passei a ter tempo para poder estar na rede social. Entre 2004 e 2007, quando o orkut era febre aqui, todo mundo na faculdade usava - eu não tinha tempo para isso, em razão da distância e da necessidade de me formar. Naquelas circunstâncias, a rede social seria uma distração para mim - por isso que nunca a usei do modo como o mundo sempre usou.

05) Hoje, a rede social me é necessária para o trabalho que faço. Só assumirei um novo compromisso se isso não me impedir a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como faço aqui. 

06) Qualquer compromisso que me leve ao nada será recusado. A UFF foi um compromisso para o nada - saí de lá com um diploma, em razão de haver entre nós uma cultura de diploma que leva a uma marcha para o nada, e é essa vida universitária se mostrou sem sentido que ainda estou tomando risperidona e venlift por conta da depressão e da ansiedade que desenvolvi, em razão da vida infernal que vivi lá e que há em toda e qualquer universidade pública brasileira. 

07) Estar lá dentro é pra quem é capaz de segurar uma cruz cujo madeiro é de chumbo - e não estou brincando, pois é isso mesmo que acontece. Se você não é capaz de suportar o martírio do tempo moderno, então não busque o jejum santificador.

A vida é feita de jejuns


1) A vida é feita de jejuns, é verdade.

2) Quando era adolescente, eu jogava bastante. Hoje eu quase não jogo, apesar de gostar de jogar videogame e jogos de computador. Só paro pra jogar quando estou cansado, depois de tanto trabalhar, mas isso só acontece quando tenho necessidade.

3) Desde que assumi meu compromisso de servir a Cristo em terras distantes, abrir mão do que gosto, de modo a servir para o bem do Brasil e de todos aqueles que bem me ouvem, tem sido um ofício permanente. Se não fosse esse jejum permanente e necessário, jamais fortaleceria meu caráter de modo a enfrentar meus inimigos.

4) De nada adianta um sincero jejum quaresmal se você não é capaz de abrir mão do que você gosta, de modo permanente e de modo eterno, por algo maior do que você mesmo, como é servir à pátria em que você nasceu usando o seu maior dom: escrever coisas edificantes a quem interessar possa. Se eu parei de jogar para servir a Cristo de forma permanente, então ficar 40 dias sem jogar é a coisa mais fácil do mundo pra mim. Eu já passei bem mais do que 40 dias sem jogar e não senti falta do videogame. Já passei anos inteiros sem jogar videogame e não morri por isso.

5) Não posso fazer jejum de face porque meu ofício é necessário ao país. O que faço no face é trabalho e é causa de santidade. Se eu usasse o face para fins vazios ou meramente recreativos, como a maioria, o jejum me seria necessário, pois a conformidade com o todo me levaria a ser um ser mais humilde e centrado.

6) Quem puder fazer jejum de face, faça - eu não posso, pois minha missão pede isso.

Fundamentos de uma boa literatura realista


1) Se a literatura deve ser usada para se estabelecer o imaginário, então a melhor literatura realista que se pode escrever é a literatura de diário. Nela posso descrever e argumentar com base no suporte concreto da realidade. 

2) Estando na rede social, e tendo conversas com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, você tem material perfeito para compor bons diálogos e bons personagens a partir da impressão que você tem dos seus contatos. Isso, em particular, sempre foi meu ponto fraco, pois não encontrava pessoas que fossem capazes de me melhorar como pessoa, mas só lixo nas cercanias. Mesmo que eu não conheça a pessoa pessoalmente, muitas são mais complexas do que o repertório literário conhecido, na literatura nacional.

3) Um bom control c + control v, além de muita paciência e muito senso de organização, tal qual o Felipe Moura Brasil teve, e teremos diálogos tão bons quanto aqueles que só os grandes mestres da literatura universal foram capazes de fazer, além de um bom suporte na argumentação e descrição, o que tornaria o texto perfeito nas duas partes.

4) Para dar um upgrade na cultura nacional, basta ser bom no que você faz - basta ser sincero, honesto, falar a verdade de maneira caridosa e não tentar ser o que não é. Pois há muita obra conhecida, lida em massa, que é uma verdadeira merda.