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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Onde um nacionista pode bem servir aos seus semelhantes?

1) Uma das melhores coisas que se pode fazer é preparar os futuros historiadores a melhor servirem aos jovens que necessitam tanto da verdade em Cristo, de modo a tomarem este país em que nasceram como se fosse um lar - e não como religião de Estado, da forma como está sendo feito até agora.

2) O trabalho do historiador não é muito diferente do trabalho do catequista. Se o jovem historiador tem experiência como catequista de crianças, ele amplia sua competência e ensina mais coisas para os jovens.

3) É da catequese ampliada que nascem as verdadeiras escolas e as verdadeiras universidades. 

4) Os jovens que aprendem a verdade em Cristo passam a aprender coisas mais essenciais, como dominar a linguagem, a lógica e até como saber se expressar do modo mais adequado possível, de modo a servir à caridade em Cristo. E isso é trivial.

5) Com o tempo, eles aprendem as outras coisas, como a geometria, o desenho, a arquitetura, a astronomia, a física, a biologia, a química. 

6) Quanto mais conforme o todo os jovens estiverem, mais estarão investigando a obra de Deus, que é a natureza, e mais passarão a estar em conformidade com o todo dessa obra, ao glorificar, com mais fundamento, as maravilhas do senhor. E é assim que se começa o retorno da tradição de aliança do altar com o trono - ela nasce da Igreja, do ensino catequético, que necessita ser fortalecido da melhor maneira possível.

7) Para se reedificar a noção de país tomado como se fosse um lar, a primeira coisa que se deve fazer é servir conhecimento a quem serve na catequese, de modo a que se incentive a busca sincera pelo conhecimento, que se dá na verdade em Cristo. Por isso, o meu trabalho de suporte à catequese é 
importante, pois aprimoro os catequistas em história, política, filosofia e outras coisas - e isso ajuda e muito.

8) Se o trabalho for bem feito, muitos dos que passarem pelas mãos dos catequistas, para os quais passarei todo o pouco que sei, aprenderão mais alguma coisa, seja indiretamente ou diretamente, quando o autor do bom trabalho for bem indicado como a verdadeira autoridade por trás de tudo isso.

9) Eis aí um campo onde me sinto confortável em bem atuar.

domingo, 7 de setembro de 2014

Todo republicano é réu e publicano


1) Todo republicano é réu de um crime (pois derrubou a monarquia) e um publicano (pecador público, pois cometeu o sacrilégio de separar a Igreja do Estado). 

2) Como ele só ouve a sua própria verdade, ele não vai me ouvir, não vai ouvir os meus irmãos, que me são testemunhas, muito menos a Igreja, a esposa de Cristo.

3) Só por essa razão, ele é um apátrida.

O sentido de independência do Brasil não deve ser interpretado de maneira absoluta

01) Estou digitalizando a História Constitucional do Brasil, do Aurelino Leal.

02) Logo na primeira página encontro algo que me remete a algo que escrevi, quando disse que não devemos pensar em independência do Brasil, mas em verdadeira secessão do Reino Unido (link pra postagem será postado mais tarde).

03) O sentido de independência do Brasil não pode ser interpretado à luz de um sentido absoluto, tal como os positivistas fizeram, pois esta interpretação radical pressupõe o risco, e a pretensão, de se criar algo a partir do zero, tal como se deu com a famigerada cultura de quinhentismo (de Brasil nascido em 1500, tal como encontramos em Oliveira Viana).  É como vemos aqui: https://bncon.files.wordpress.com/2014/06/a-independc3aancia-nc3a3o-pode-ser-tomada-no-sentido-absoluto.pdf

04) Quanto mais se valoriza, de maneira aferrada, a idéia de um Brasil independente, mais o país é tomado como se fosse religião, a tal ponto que este se atrasa culturalmente e moralmente, dado que não incorpora os valores edificantes de outros povos, mas sim o que há de pior. E é o que acontece conosco.

05) Se observarmos bem, nós pensamos mais a política em termos franceses do que em termos propriamente brasileiros. Enfim, o fato é que a realidade política brasileira em nada lembra a circunstância que deu causa à fundação e à formação da pátria livre que queremos ser (e que muitos não conhecem, infelizmente)

06) Se estas circunstâncias fossem realmente observadas, só haveria de fato dois partidos: um partido brasileiro e um partido português, tal como se deu no Primeiro Reinado.

07) Os partidos teriam mais ou menos a estrutura do que são os partidos democrata e republicano nos EUA, mas a diferença é que não haveria uma guerra de facção, tão característica dos regimes republicanos e liberais.

08) Dada a nossa tradição de sermos um país católico, parlamentarista e monárquico, esses grupos colaborariam uns com os outros de modo a que o país fosse tomado como um lar, seja sendo um país independente mesmo ou como parte do reino unido a Portugal. A escolha de um ou outro caminho dependeria da forma como o país reagiria às circunstâncias que surgem ao longo da realidade internacional, mas todos eles passariam pelo crivo de que o país deve ser governado à luz da Aliança entre o Altar e o Trono.

09) A guerra de facção de uma república liberal é que dá causa à corrupção social, através do marxismo cultural. E não é à toa que o partido democrata optou pela tática marxista cultural de modo a ganhar o poder de maneira permanente lá nos EUA.

10) É graças ao poder moderador que os partidos não buscarão táticas desonestas de modo a tomar o poder de forma permanente, de modo a uns grupos terem poder sobre os outros e assim promover uma espoliação sistemática da pátria.

11) Estas são algumas ponderações que estive a fazer sobre uma das passagens do livro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2014.

A aliança do altar e do trono deve estar na mente e no coração

Há certos monarquistas que alegam o seguinte:

"Os EUA é o terceiro país mais populoso do mundo. O Brasil é o quinto. Se retirarmos o Alasca, o Brasil é maior que os EUA.

A mentalidade de independência e descentralização americana faz esse país ser forte e por esta razão que ele é conhecido como o país da oportunidade. Sabemos dos problemas que existem na república e na liberal constituição americana; entretanto, é impossível negar que a PROPRIEDADE PRIVADA é ainda muito respeitada nos EUA e não há outro país que compare aos EUA neste quesito. 

O Brasil monárquico provavelmente faria o Brasil ser mais forte e descentralizado, sem depender do Sudeste para existir.

Amo meu país, mas, como ele não existe mais (depois de ter sido prostituído pela república e assassinado pelo comunismo), farei de tudo para que meus futuros filhos sejam americanos. Ponto final."

Minha resposta para criaturas desta natureza:

1) Você é monarquista e acha que a pátria morreu, quando os republicanos tomaram o poder? Se o seu caso for afirmativo, então eu posso afirmar peremptoriamente que você é um católico que não crê realmente na ressurreição dos mortos, coisa que não existe. Enfim, você não é católico, nem monarquista.

2) Se você acha que a pátria morreu e acabou, é porque você não tomou a pátria imperial como sendo o seu lar; na verdade, você toma como religião as políticas convenientes de Estado, a ponto de se ter uma postura indiferente quanto à mudança de regime, se os seus privilégios forem assim mantidos - se isso for o seu caso, você está se qualificando como um infame conservantista, pois não quer lutar para fazer a pátria, fundada na aliança entre o altar e o trono, ser revivida dos mortos - este milagre necessita de mãos humanas para ser executado; quero dizer, de mãos humanas em conformidade com o todo divino.

3) Você é tão covarde que prefere deixar o cadáver do país morto, convenientemente morto, matando a esperança de quem virá depois querer lutar por ele. Você, pela sua sabedoria humana, acha que há países melhores - e se há países melhores, você certamente pulará fora, como todos os outros. Que belo exemplo de soldado você é! Você é tão nocivo quanto um abortista.

4) Se a aliança entre o altar e o trono estivesse em seu coração, você faria da sua alma uma espada afiadíssima, a ponto de dilacerar toda a sorte de revolucionários que pudesse encontrar. Mas isso não ocorreu, pois a preguiça lhe foi mais forte que a coragem necessária para o necessário exercício do dever, que é em Deus fundado. Se isso aconteceu, é porque você é uma vergonha. 

5) Acredito que a boa vida nos EUA deve ter comprado a sua consciência. Será que você se esqueceu que foi esse republicu maldito que matou o nosso Império? Será que você se esqueceu que foram certos idólatras americanistas metidos a sebo que mataram a pátria, dando a ela o nome de Estados Unidos do Brasil? Foi da maldita mania de se imitar uma pátria fundada na sabedoria humana protestante que se matou uma pátria fundada por Cristo, em Ourique, e confirmada numa missa, em 1500. Isso que se faz é sintoma de má consciência, sabia?

6) Que pena que você não tem a fibra do povo judeu - eles mantiveram a pátria viva em seus corações a tal ponto que a refundaram, no mesmo lugar, em 1949, quase dois mil anos depois que os romanos destruíram o Segundo Templo de Jerusalém, causa da longa diáspora. Se certos monarquistas tivessem essa fibra tal qual eu tenho, a monarquia já teria sido restaurada.

7) A covardia não pega bem para o católico - o mesmo se aplica a quem se declara monarquista.

8) Que os covardões saiam do meu mural e da minha vida para todo o sempre.

(nota importante: não brigo com pessoas, mas com o diabo que se apossa das pessoas. Se alguém se sentir ofendido, então eu peço perdão. Meu dever é servir à verdade - e não posso permitir que irmãos de fé e de pátria fraquejem, sobretudo numa hora importante como esta).

Cristo foi a base da nossa secessão


01) Quem confia demais na sabedoria humana tende a acreditar no fato de que cada um tem a sua verdade.

02) E se cada um tem a sua verdade, então não haverá mistérios, dado que não existe algo que nos remeta ao céu.

03) Se não existe algo que remeta o céu, o conhecimento será direcionado a todo e qualquer fim, seja para o bem, seja para o bizarro.

04) O ocultismo é a sabedoria humana aplicada ao bizarro. E se você confia demais na sabedoria humana, você vai ter fé no bizarro. O que é isso senão uma gnose?

05) Sete de setembro, oito de outubro, nove de novembro e dez de dezembro soam cabalísticos demais para uma mente ocultista. Se o bizarro é fruto de uma sabedoria humana dissociada da sabedoria divina, não é à toa que tradições serão inventadas de modo a se criar uma falsa realidade, se houver um grupo de gnósticos no poder dominando uma nação.

06) Fatos históricos verdadeiros que dão causa para que o seu país seja tomado como se fosse um lar têm o seu verdadeiro poder na forma como se responde às circunstâncias. A forma como se responde à circunstância é que dá causa à liderança, pois isso é uma forma que nos leva a verdade em Cristo.

07) Ao dizer "independência ou morte" no Ipiranga, D. Pedro deu uma resposta à altura aos liberais revolucionários vintistas que estavam querendo desfazer a unidade do Império português, reduzindo Estados históricos associados ao reino português, como o do Brasil, a meras colônias onde só se praticaria o mais puro monopólio comercial, coisa que vai beneficiar e muito a quem toma como Deus o dinheiro, coisa que dá causa a que se tome o país como se fosse religião.

08) Um grito não é prova cabal de independência. Era preciso organizar o exército e toda a estrutura jurídica e política, de modo a que o país rompesse com essa associação, que estava sendo usada para fins macabros.

09) Como a causa era justa, D. Pedro mandou consagrar Nossa Senhora de Aparecida como padroeira de nossa terra. O dia da aparição dela é o marco em que nosso país deve ser tomado como se fosse nosso lar. Obviamente, quando se toma o país como sendo o nosso lar, um líder precisa ser aclamado como decorrência disto. E isto se fez em 12 de outubro de 1822, dia da aparição dela. Esta é a data em que nasceu de fato o Brasil.

10) Quando se busca preservar o que se fundou em Ourique, o que se busca não é independência, mas uma verdadeira secessão, fundada naquilo que é conforme o todo, quando a terra-mãe passa a ser governada por forças revolucionárias, que pervertem as coisas e dão causa para que Portugal traia aquele compromisso que decorreu daquela visão do crucificado. Com a secessão do Brasil o Reino Unido foi desfeito, pois esta era a reposta à altura que precisava ser feita. E a partir daí começou-se a nossa história propriamente dita.

Não tome por compatriota quem é apátrida


Há quem diga, nestas circunstâncias atuais: "Tenho vergonha dos meus patrícios. A situação que se encontra por agora no Brasil já passou do limite do aceitável"

Eu digo:

1) Quem conserva este mal por conveniência não pode ser chamado de compatriota. Ele deve ser chamado pelo seu verdadeiro nome: apátrida.

2) Se você chama esses elementos perniciosos de "compatriotas", você na verdade está legitimando a atitude deles de conservar esse mal, pois indiretamente este mal também lhe é conveniente.

3) O foro de São Paulo é conseqüência terminal e extrema de outro mal: os 125 anos de república no Brasil.

4) Se você vota em Aécio por malminorismo, você está sendo conservantista. Logo, você está sendo apátrida.

5) O correto seria que nem fôssemos votar, dado que a eleição virou teatro, engodo: o correto seria praticar desobediência civil e combater o PT pela via cultural. Pois pessoas sensatas e honestas não podem e não devem se meter com coisas republicanas, que são imundas.

6) Se for pra votar, que seja em deputados federais e estaduais que estejam em conformidade com o todo de Deus. Este voto é útil por excelência, por ser bom e necessário.

7) Votar em Aécio não é voto útil - é desutilidade do voto, pois o PSDB colabora com o PT na técnica das tesouras, pois o moderado serve para o bem do radical, que não vai largar o osso, quando chegar o poder.

8) Se tivéssemos uma bancada forte e conforme o todo, o presidente não poderia governar sem o apoio do Congresso. 

9) O grande erro desta eleição é que se deu atenção demais aos candidatos da presidência da República. 

10)) Isso é um indício subliminar de que nós confiamos demais em homens fortes, em salvadores da pátria, que tomamos o nosso país como se fosse religião, posto que achamos que a nação se confunde na figura do Estado e que tudo está e nada fora dele. E neste ponto, nós convertemos em dado cultural um elemento do pensamento de Castilhos, coisa da qual a esquerda se aproveitou, pois tomou como coisa um fato da nossa realidade que é dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

sábado, 6 de setembro de 2014

A falsa trindade leva à instabilidade e à crise

1) Na trindade cristã, os papéis estão definidos em função da lei natural, e nele as pessoas agem de boa vontade e e conformidade com o todo porque a essência divina assim o quer, posto que agrada a Deus. E isso não muda, por se fundar no amor verdadeiro à verdade de Deus. Os motivos pelos quais isso existe se fundam na bondade de Deus - e cabe a nós aceitá-los, não entendê-los, posto que nossa sabedoria humana é imperfeita e estamos marcados pela sombra do pecado original.

2) Na trindade moderna, que dá causa ao coletivismo, os papéis não estão definidos. Cabe a sabedoria humana dissociada da divina criá-los. 

3) Como os critérios humanos dissociados de Deus são falhos, tudo muda e a constante mudança leva a traumas e a instabilidade. Isso leva à impessoalidade - e a impessoalidade é a causa da indiferença sistemática a Deus.