Pesquisar este blog

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O sabelianismo pode se tornar ateísmo sistemático e militante


1) Um modo é uma forma. É forma pela qual determinado ato é praticado.

2) Atos são praticados por pessoas. E isso decorre de uma vontade - e essa vontade é executada através de um modo adequado e conforme o todo.

3) Se as três pessoas fossem três modos, como poderia o verbo divino falar, já que não há pessoa com vontade soberana para proclamar a verdade e modos adequados de como se mostrar essa verdade, como através da exposição de parábolas, feita por Jesus Cristo?

4) Se não há pessoa, então não há Deus. E a essência divina é manifestada em três pessoas: o pai, o filho e o espírito santo.

5) Enfim, o sabelianismo é uma forma engenhosa e sofisticada de ateísmo. E ele pode se tornar ateísmo militante. E isso é altamente destrutivo para a pátria do Céu.

Como funciona um cofre - introdução ao estudo da hermenêutica


1) Se hermenêutica é um cofre, então que ele sirva tal como são os cofres: eles devem ser abertos à verdade, que é um tesouro do céu, e fechados, de modo a proteger esse tesouro maravilhoso que está depositado nele.

2) Com o passar do tempo, esses tesouros se tornam dogmas, dada a tradição de segurança desse cofre.

3) A Igreja é o melhor banco que há. Não há dinamite que destrua esse cofre, pois Cristo disse que o mal não vai prevalecer sobre ela.

4) Quando se usa o cofre de maneira indevida, de modo a se guardar mentira, então toda tradição de conhecimento fundada na falsidade, ou no diabo tomado como se fosse um Deus, dará causa à gnose.

5) O direito positivista hoje é um dos maiores exemplos desse tipo de gnose. E ao invés de haver segurança jurídica, o que haverá é vulnerabilidade permanente, em função da constante passagem de várias cabeças legislantes nos três poderes: executivo, legislativo e judiciário. Basta que haja um ativismo judicial que tudo cai, pois todos eles têm sua própria verdade, seus próprios tesouros, seus próprios segredos e mistérios. Enfim, uma loucura, pois não haverá bem comum a ser compartilhado, gerido e administrado. O que haverá será rapinagem sistemática.

6) O estudo sistemático da teleologia do cofre é que dará margem ao bom entendimento da hermenêutica, de modo a se estar em conformidade com o todo de Cristo.

Rad-trads como os novos montanistas

1) Quem faz da tradição crença hermética do mesmo modo que a sola scriptura certamente tende a seguir as idéias de Hermes.

2) Hermes é uma das entidades mais cabalísticas que há - e é a causa da gnose.

3) Eu já tive aula sobre cabala e sobre Hermes antes - e todo esse conhecimento se funda em sabedoria humana, dissociada da divina. Hermenêutica para todo e qualquer fim que não seja a serviço da verdade, que se dá em Cristo, sempre produzirá gnose.

4) A Hermenêutica cristã é aberta do ponto de vista cognitivo para Deus e fechada de modo a que a sabedoria humana dissociada da divina não a perverta.

5) A hermenêutica cristã é como um cofre: é aberto, para receber os tesouros do céu. Quando o tesouro está depositado nele, ele fica fechado e lacrado, de modo a não ser dilapidado.

6) Quando se faz sola traditio, o sentido da tradição corretamente interpretado fica pervertido. Do mesmo modo, o sentido do martírio, da morte fundada na fé cristã, fica pervertido.

7) A sola traditio, a sola fide, a sola scriptura produzem novos tipos de montanistas.

8) Esses novos montanistas serão pessoas que se jogarão aos leões de propósito ou que se deixarão ser crucificadas de propósito (e isso inclui o martírio moral). É por tratarem o corpo como uma propriedade a ser destruída que eles acham que podem dispor da própria morte de modo a estar o mais rápido possível na Casa do Pai Celeste. Isso é um tipo de suicídio.

9) Se eles fossem mais inteligentes saberiam que o pensamento cristão sério e conforme o todo é perseguido pelos seus opositores porque ele tem valor em combate. E esse valor, que é bom, combate o mau, através do bom combate.

10) Os perseguidores de Cristo, pela sua sabedoria humana dissociada da divina, acham que é se matando os bons soldados é que se acaba com a mensagem de Jesus e nisso eles estão errados.

11) Os novos montanistas colaboram com os perseguidores de Jesus porque eles relativizam o valor da mensagem de Cristo, que deve ser perseguida. Ou seja, eles reduzem, pelo seu mau exemplo, o valor divino do bom combate, cujo valor se dá em Deus e que se prova através do teste do tempo e da constante sucessão das pessoas no tempo e no lugar.

12) O cristianismo, através desse teste, sobrevive a toda e qualquer perseguição. Isso sem contar que cresce, toda vez que ele é perseguido e testado.

13) É através da gnose do montanismo que todos os outros três conservantismos morrerão junto com ele. É como juntar todo o lixo no mesmo saco, de modo a que este seja jogado no latão apropriado.

José Octavio Dettmnn

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2014 (data da postagem original).

O debate entre monismo e dualismo está superado

1) Com relação à estrutura do Direito Internacional, o monismo é a linha dos que são partidários da ideologia cosmopolitana. Seus partidários acreditam que a norma emitida por organizações internacionais supra-nacionais está acima de toda e qualquer legislação nacional e que deve ser aceita automaticamente. Enfim, são os partidários da nova ordem mundial, fundada na centralização de toda a política internacional nas mãos da ONU.

2) Em oposição a isso há os dualistas, que só aceitam as normas de direito internacional se elas não contrariarem o interesse nacional. Seus partidários tendem a tomar o país como religião. São quase todos adeptos de ideologias totalitárias.

3) O debate entre monistas e dualistas está mais parecendo torcida de futebol. Quando me perguntam sobre esse assunto, eu digo que não me meto nessas coisas, tal como não devemos nos meter com coisas republicanas, que são totalitárias.

4) Qualquer tentativa de centralização da política internacional fundada em sabedoria humana dissociada da divina, de modo a se matar a soberania das nações, é algo inaceitável.

5) Por outro lado, o fundamento da verdadeira soberania das nações se dá em Cristo.

6) Cristo, em um momento propício da História, aparece para um povo específico e lhe dá uma tarefa de modo a servir a Ele, de modo a que esta missão civilizatória particular acabe ficando em conformidade com o Todo, assumindo feições universais. Se Cristo dá esta missão civilizatória, então a chefia de Estado é eleita por Cristo e deve dizer sim a Ele o tempo todo. Por isso, Cristo faz um rei para ser o servo dos servos de Cristo, sendo o senhor que rege o seu povo.

7) Como soberania implica servir ordem de modo a que sejamos capazes de dizer sim a ordem em Cristo e bem servi-Lo, então isso leva à caridade sistemática. Isso é nacionidade, pois o país que funda o seu destino de pátria em Cristo pode e deve ser tomado como um lar. E uma política organizada nesse sentido promove a caridade sistemática

8) Não é à toa que todos os conflitos que envolvem países que servem a Cristo no contexto da Cristandade têm suas relações regidas pela Igreja. Ela é o corpo intermediário por meio do qual os conflitos eventuais entre irmãos terminam sempre na paz e na constância de Cristo.

9) A lei natural se dirige a todas as nações, não importando o tempo e o lugar. A lei natural é a ordem que constitui o tudo. É a constituição internacional por excelência.

10) A lei natural, combinada com a missão particular que Cristo dá a cada civilização, gera o constitucionalismo particular conforme o todo, que é universal.

11) Se você está em Cristo, você serve à Cristandade, dentro das suas circunstâncias particulares.

12) Por essas razões, ao meu ver, o debate entre monismo e dualismo é uma conversa sem sentido e superada. Da mesma forma como ocorre entre os partidários do livre arbítrio e do determinismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2014 (data da postagem original).

Todo intelectual deve se portar como um cavaleiro cristão nesta cruzada cultural


1) Se debate é que nem briga de hóquei, então você deve entrar nele pra vencer. Se você for um sujeito fora de serie e disposto a pregar as coisas de Cristo de modo a se promover a caridade cristã , então só gente do mais alto calibre pode te desafiar, no sentido de isso ser uma oportunidade perfeita de melhor servir à caridade, em Cristo fundada.

2) Quando alguém me desafia para isso, geralmente quem me desafia é um esquerdista, um conservantista ou um republicano. Esses três tipos de sujeito quase sempre acham que a sabedoria humana é melhor do que a divina e que isso basta para se reger os negócios da pátria.

3) É por isso que não participo de debates, pois não encontrei um desafiante com honra o bastante para dizer sim a ele, em Cristo.

4) Se eu discutir com imbecis do nível descrito no ponto 2, eles já terão uma vantagem moral e psicológica sobre mim e usarão o populismo e toda a sorte de truques psicológicos, de modo a que a platéia fique toda contra mim, ainda que eu defenda honestamente as minhas idéias. E isso não é debate, mas tentativa de assassinato de reputação. Só seria martírio moral se eu fosse caçado por minhas idéias - e para que o meu discurso tenha valor de incômodo, então eles é que devem me caçar e não eu que devo me entregar voluntariamente à humilhação pública, achando que um milagre do céu venha me salvar. Dizer sim a essa gente é um tipo de montanismo cultural[1].

5) Existe uma outra via para se equilibrar com o jogo com os esquerdistas: a guerra civil e a desobediência civil a toda e qualquer legislação esquerdopata.

6) Os esquerdistas só conhecem a linguagem da violência e eles devem combatidos em todos os campos de batalha, seja na terra, no mar, no céu, no ciberespaço e na cultura.

7) Use a pena para desmascarar os esquerdistas. Ela será sua espada contra o mal. Cristo será o seu escudo. E os amigos que te seguirem nesta tarefa serão o seu séquito.

8) Todo intelectual que serve à Casa de Bragança é condestável cultural nesta luta contra os mouros de nossos tempos.



[1]  Notas explicativas 1:

1) O montanismo é uma heresia.

2) No tempo em que havia as perseguições aos cristãos em Roma, os seguidores de Montanus se entregavam de propósito ao martírio, achando que isso, fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, os salvaria.

3) Se eles se entregavam de propósito ao martírio, então eles agiam tal qual os cátaros, que se matavam e matavam mulheres grávidas, de modo a libertar seus corpos da miséria espiritual que há nesse mundo. É um tipo de gnose diabólica.

4) Quem se entrega ao inimigo, à humilhação pública de propósito, nos nossos tempos, comete a heresia montanista, qualificada na sua forma cultural.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nacionalidade é neopaganismo sistemático


1) Se nacionalidade é tomar o país como se fosse religião, então cada vertente que toma o estado como religião (nacionalismo, comunismo, ambientalismo, federalismo, republicanismo, laicismo) tem sua própria nacionalidade.

2) Desse panteão onde se reúnem todos esses deuses, poder-se-ia pensar que seríamos todos polipátridas, por termos várias nacionalidades, já que são muitas as vertentes que tomam o estado como religião e cada vertente tem seu próprio Deus.

3) Mas não se enganem: esses deuses eram que nem os deuses do Olímpio: eles se odeiam e fazem intrigas uns contra os outros. São deuses de barro, bezerros de ouro.

4) Toda idolatria a qualquer um desses falsos deuses ou a todos esses deuses vai resultar em apatria sistemática. Pois não dá para se tomar um país como lar sem se ter por referência a pátria do Céu, que se dá em Cristo Jesus, na aliança entre o altar e o trono.

5) São tantas as vertentes para se tomar o estado como religião que daqui a pouco teremos um politeísmo laico. É ambientalismo, é republicanismo, é federalismo, é comunismo, é perseguição sistemática às cruzes que estão nos tribunais. Enfim, a coisa tá preta!

Da relação entre federalismo e nacionismo


1) Uma cidade é uma federação de colônias, bairros.

2) Um estado é uma federação de cidades.


3) Uma região é uma federação de estados próximos com problemas em comum, cujas dificuldades transcendem as fronteiras, de modo a afetar uns aos outros.


4) O Brasil é uma federação das 5 regiões que constituem o país. E cada região tem suas próprias peculiaridades, onde o mero centralismo não é capaz de responder a estas graves demandas.



5) Para se tomar o país como um lar, a primeira coisa a se fazer é tomar a cidade como um lar e esta servir-se de modelo para que o estado seja tomado com um lar. E o estado deve servir-se de modelo para inspirar os outros estados a que tomem a região como um lar e essa região, por sua vez, deve servir-se de modelo para que o país como um todo seja tomado com um lar, através do sim das outras regiões à pátria fundada em Cristo, tendo por base a pátria no céu. É só através desse compartilhamento e comparação dos exemplos que aprendemos a tomar o país como se fosse um lar, no sentido natural do termo.


6) A necessidade de se tomar como um lar desde o pequeno ao grande lugar da pátria exige uma chefia de estado permanente. Tomando-se por referência o passado do País, temos a figura do Imperador, que em aliança do altar com o trono rege seu povo, sendo o servo dos servos de Deus, ao agir como o senhor ou o pai de muitos de seu povo.

7) Não dá para se pensar em federação sem se ter uma figura de referência, ao se tomar o país como um lar - e essa figura deve olhar sempre para o céu e servir a Cristo, dizendo sim de modo permanente a Ele, para o bem de seu povo. E ser Chefe de Estado implica dizer sim a Cristo o tempo todo sempre e nunca eventualmente, de 4 em 4 anos.

8) O verdadeiro federalismo decorre da reunião dos vários povos dispersos em suas localidades que, de maneira associada em torno do imperador - senhor comum a todas as províncias -, aprendem a dizer sim a Cristo, através do exemplo dele - e é com base nesse sim que aprendem a tomar sua localidade como um seu lar (e como um modelo para inspirar os outros estados a tomarem o país como um todo como um lar, quando houver novos territórios associados). Pois o modelo distribui a idéia de se tomar o país como um lar, ao se dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

9) Sem Cristo, não há subsídio para se gerir o bem comum local, muito menos distribuição de competência, de modo a bem responder a esse encargo.

10) Quem toma o país como um lar sabe que a constituição está na carne - e é dizendo-se sim sistematicamente a Cristo que as competências são repartidas, de modo a que as localidades prosperem, tendo na figura do Imperador o modelo perfeito de pai que rege seus filhos, com base no pai do céu. Pois antes de sermos brasileiros somos cidadãos da pátria do céu.

11) Levantar a bandeira do federalismo sem nacionidade é levantar a bandeira do federalismo elevado à figura de religião de Estado. O federalismo será falso, pois a sabedoria humana dissociada da divina, estabelecida na constituição escrita pelo homem, é quem discriminará as competências dos estados, da União, do distrito federal e dos municípios. E isso leva a conflitos e ao centralismo.

12) Nunca devemos colocar no altar da consagração uma constituição que está de costas para Deus, ainda mais escrita pelo homem.

13) A verdadeira constituição se dá na carne e se dá na lei natural, que é ditada da boca de Deus-Pai Todo-Poderoso, mestre de toda e incorruptível verdade. Quando se respeita a religião que nos liga à conformidade com o todo de Deus, não é preciso constituições escritas para se reger a terra. Basta que haja o juramento real e o sincero compromisso de que o Imperador não traia a Deus, na sua missão de servir seu povo regendo-o bem, em Cristo. 

14) A única coisa de que se necessita é legislar de modo a que irmão não brigue contra irmão. E legislar é dizer o direito de modo a que este seja bem aplicado em Cristo Jesus.