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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O debate entre monismo e dualismo está superado

1) Com relação à estrutura do Direito Internacional, o monismo é a linha dos que são partidários da ideologia cosmopolitana. Seus partidários acreditam que a norma emitida por organizações internacionais supra-nacionais está acima de toda e qualquer legislação nacional e que deve ser aceita automaticamente. Enfim, são os partidários da nova ordem mundial, fundada na centralização de toda a política internacional nas mãos da ONU.

2) Em oposição a isso há os dualistas, que só aceitam as normas de direito internacional se elas não contrariarem o interesse nacional. Seus partidários tendem a tomar o país como religião. São quase todos adeptos de ideologias totalitárias.

3) O debate entre monistas e dualistas está mais parecendo torcida de futebol. Quando me perguntam sobre esse assunto, eu digo que não me meto nessas coisas, tal como não devemos nos meter com coisas republicanas, que são totalitárias.

4) Qualquer tentativa de centralização da política internacional fundada em sabedoria humana dissociada da divina, de modo a se matar a soberania das nações, é algo inaceitável.

5) Por outro lado, o fundamento da verdadeira soberania das nações se dá em Cristo.

6) Cristo, em um momento propício da História, aparece para um povo específico e lhe dá uma tarefa de modo a servir a Ele, de modo a que esta missão civilizatória particular acabe ficando em conformidade com o Todo, assumindo feições universais. Se Cristo dá esta missão civilizatória, então a chefia de Estado é eleita por Cristo e deve dizer sim a Ele o tempo todo. Por isso, Cristo faz um rei para ser o servo dos servos de Cristo, sendo o senhor que rege o seu povo.

7) Como soberania implica servir ordem de modo a que sejamos capazes de dizer sim a ordem em Cristo e bem servi-Lo, então isso leva à caridade sistemática. Isso é nacionidade, pois o país que funda o seu destino de pátria em Cristo pode e deve ser tomado como um lar. E uma política organizada nesse sentido promove a caridade sistemática

8) Não é à toa que todos os conflitos que envolvem países que servem a Cristo no contexto da Cristandade têm suas relações regidas pela Igreja. Ela é o corpo intermediário por meio do qual os conflitos eventuais entre irmãos terminam sempre na paz e na constância de Cristo.

9) A lei natural se dirige a todas as nações, não importando o tempo e o lugar. A lei natural é a ordem que constitui o tudo. É a constituição internacional por excelência.

10) A lei natural, combinada com a missão particular que Cristo dá a cada civilização, gera o constitucionalismo particular conforme o todo, que é universal.

11) Se você está em Cristo, você serve à Cristandade, dentro das suas circunstâncias particulares.

12) Por essas razões, ao meu ver, o debate entre monismo e dualismo é uma conversa sem sentido e superada. Da mesma forma como ocorre entre os partidários do livre arbítrio e do determinismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 3 de setembro de 2014 (data da postagem original).

Todo intelectual deve se portar como um cavaleiro cristão nesta cruzada cultural


1) Se debate é que nem briga de hóquei, então você deve entrar nele pra vencer. Se você for um sujeito fora de serie e disposto a pregar as coisas de Cristo de modo a se promover a caridade cristã , então só gente do mais alto calibre pode te desafiar, no sentido de isso ser uma oportunidade perfeita de melhor servir à caridade, em Cristo fundada.

2) Quando alguém me desafia para isso, geralmente quem me desafia é um esquerdista, um conservantista ou um republicano. Esses três tipos de sujeito quase sempre acham que a sabedoria humana é melhor do que a divina e que isso basta para se reger os negócios da pátria.

3) É por isso que não participo de debates, pois não encontrei um desafiante com honra o bastante para dizer sim a ele, em Cristo.

4) Se eu discutir com imbecis do nível descrito no ponto 2, eles já terão uma vantagem moral e psicológica sobre mim e usarão o populismo e toda a sorte de truques psicológicos, de modo a que a platéia fique toda contra mim, ainda que eu defenda honestamente as minhas idéias. E isso não é debate, mas tentativa de assassinato de reputação. Só seria martírio moral se eu fosse caçado por minhas idéias - e para que o meu discurso tenha valor de incômodo, então eles é que devem me caçar e não eu que devo me entregar voluntariamente à humilhação pública, achando que um milagre do céu venha me salvar. Dizer sim a essa gente é um tipo de montanismo cultural[1].

5) Existe uma outra via para se equilibrar com o jogo com os esquerdistas: a guerra civil e a desobediência civil a toda e qualquer legislação esquerdopata.

6) Os esquerdistas só conhecem a linguagem da violência e eles devem combatidos em todos os campos de batalha, seja na terra, no mar, no céu, no ciberespaço e na cultura.

7) Use a pena para desmascarar os esquerdistas. Ela será sua espada contra o mal. Cristo será o seu escudo. E os amigos que te seguirem nesta tarefa serão o seu séquito.

8) Todo intelectual que serve à Casa de Bragança é condestável cultural nesta luta contra os mouros de nossos tempos.



[1]  Notas explicativas 1:

1) O montanismo é uma heresia.

2) No tempo em que havia as perseguições aos cristãos em Roma, os seguidores de Montanus se entregavam de propósito ao martírio, achando que isso, fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, os salvaria.

3) Se eles se entregavam de propósito ao martírio, então eles agiam tal qual os cátaros, que se matavam e matavam mulheres grávidas, de modo a libertar seus corpos da miséria espiritual que há nesse mundo. É um tipo de gnose diabólica.

4) Quem se entrega ao inimigo, à humilhação pública de propósito, nos nossos tempos, comete a heresia montanista, qualificada na sua forma cultural.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Nacionalidade é neopaganismo sistemático


1) Se nacionalidade é tomar o país como se fosse religião, então cada vertente que toma o estado como religião (nacionalismo, comunismo, ambientalismo, federalismo, republicanismo, laicismo) tem sua própria nacionalidade.

2) Desse panteão onde se reúnem todos esses deuses, poder-se-ia pensar que seríamos todos polipátridas, por termos várias nacionalidades, já que são muitas as vertentes que tomam o estado como religião e cada vertente tem seu próprio Deus.

3) Mas não se enganem: esses deuses eram que nem os deuses do Olímpio: eles se odeiam e fazem intrigas uns contra os outros. São deuses de barro, bezerros de ouro.

4) Toda idolatria a qualquer um desses falsos deuses ou a todos esses deuses vai resultar em apatria sistemática. Pois não dá para se tomar um país como lar sem se ter por referência a pátria do Céu, que se dá em Cristo Jesus, na aliança entre o altar e o trono.

5) São tantas as vertentes para se tomar o estado como religião que daqui a pouco teremos um politeísmo laico. É ambientalismo, é republicanismo, é federalismo, é comunismo, é perseguição sistemática às cruzes que estão nos tribunais. Enfim, a coisa tá preta!

Da relação entre federalismo e nacionismo


1) Uma cidade é uma federação de colônias, bairros.

2) Um estado é uma federação de cidades.


3) Uma região é uma federação de estados próximos com problemas em comum, cujas dificuldades transcendem as fronteiras, de modo a afetar uns aos outros.


4) O Brasil é uma federação das 5 regiões que constituem o país. E cada região tem suas próprias peculiaridades, onde o mero centralismo não é capaz de responder a estas graves demandas.



5) Para se tomar o país como um lar, a primeira coisa a se fazer é tomar a cidade como um lar e esta servir-se de modelo para que o estado seja tomado com um lar. E o estado deve servir-se de modelo para inspirar os outros estados a que tomem a região como um lar e essa região, por sua vez, deve servir-se de modelo para que o país como um todo seja tomado com um lar, através do sim das outras regiões à pátria fundada em Cristo, tendo por base a pátria no céu. É só através desse compartilhamento e comparação dos exemplos que aprendemos a tomar o país como se fosse um lar, no sentido natural do termo.


6) A necessidade de se tomar como um lar desde o pequeno ao grande lugar da pátria exige uma chefia de estado permanente. Tomando-se por referência o passado do País, temos a figura do Imperador, que em aliança do altar com o trono rege seu povo, sendo o servo dos servos de Deus, ao agir como o senhor ou o pai de muitos de seu povo.

7) Não dá para se pensar em federação sem se ter uma figura de referência, ao se tomar o país como um lar - e essa figura deve olhar sempre para o céu e servir a Cristo, dizendo sim de modo permanente a Ele, para o bem de seu povo. E ser Chefe de Estado implica dizer sim a Cristo o tempo todo sempre e nunca eventualmente, de 4 em 4 anos.

8) O verdadeiro federalismo decorre da reunião dos vários povos dispersos em suas localidades que, de maneira associada em torno do imperador - senhor comum a todas as províncias -, aprendem a dizer sim a Cristo, através do exemplo dele - e é com base nesse sim que aprendem a tomar sua localidade como um seu lar (e como um modelo para inspirar os outros estados a tomarem o país como um todo como um lar, quando houver novos territórios associados). Pois o modelo distribui a idéia de se tomar o país como um lar, ao se dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

9) Sem Cristo, não há subsídio para se gerir o bem comum local, muito menos distribuição de competência, de modo a bem responder a esse encargo.

10) Quem toma o país como um lar sabe que a constituição está na carne - e é dizendo-se sim sistematicamente a Cristo que as competências são repartidas, de modo a que as localidades prosperem, tendo na figura do Imperador o modelo perfeito de pai que rege seus filhos, com base no pai do céu. Pois antes de sermos brasileiros somos cidadãos da pátria do céu.

11) Levantar a bandeira do federalismo sem nacionidade é levantar a bandeira do federalismo elevado à figura de religião de Estado. O federalismo será falso, pois a sabedoria humana dissociada da divina, estabelecida na constituição escrita pelo homem, é quem discriminará as competências dos estados, da União, do distrito federal e dos municípios. E isso leva a conflitos e ao centralismo.

12) Nunca devemos colocar no altar da consagração uma constituição que está de costas para Deus, ainda mais escrita pelo homem.

13) A verdadeira constituição se dá na carne e se dá na lei natural, que é ditada da boca de Deus-Pai Todo-Poderoso, mestre de toda e incorruptível verdade. Quando se respeita a religião que nos liga à conformidade com o todo de Deus, não é preciso constituições escritas para se reger a terra. Basta que haja o juramento real e o sincero compromisso de que o Imperador não traia a Deus, na sua missão de servir seu povo regendo-o bem, em Cristo. 

14) A única coisa de que se necessita é legislar de modo a que irmão não brigue contra irmão. E legislar é dizer o direito de modo a que este seja bem aplicado em Cristo Jesus.

sábado, 30 de agosto de 2014

A fortaleza está na vigésima primeira província


Há quem me pergunte:

Como podemos ter esperança no Brasil?

Eu respondo:

1) Se você se refere ao Brasil de hoje, dominado por esta república, então você está tendo esperança num espectro de Brasil que não é o Brasil de verdade, que está nos livros sérios de História, escritos pelos monarquistas. Se você tem esperança num falso país, produto da falsidade republicana, a esperança é vã. E conservar isso é conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

2) Se você se refere ao Brasil Imperial, que está invisível para nós hoje, então você terá esperanças, pois ele se funda na aliança do Altar do Trono, que vem de Deus. Deus é o criador das coisas visíveis e invisíveis. E para isso se tornar visível, precisamos ser a vigésima primeira província do Império; se a lei de Deus e a aliança do Altar com o Trono estão na nossa carne, então nossa província, nossa fortaleza espiritual, se dará na nossa carne. 

3) Onde quer que estejamos ali estará o Brasil Imperial, ali estará a vigésima primeira província. E não desistiremos de nosso verdadeiro país. Pois é em Deus e na Aliança do Altar com o Trono que restauraremos as outras 20 províncias e as 7 que foram criadas por conta do falso direito republicano.

Conto da vigésima primeira província do Império do Brazil

1) No tempo do Império, nós eramos 20 províncias.

2) Hoje somos 26 estados e 1 distrito federal

3) Estes sete territórios que surgiram ao longo da república não tiveram a oportunidade de dizer sim a Cristo, a partir da aliança entre o altar e o trono, que se remonta à Ourique. Eles necessitam de uma missa como parte do rito de serem parte da nação histórica imperial. Pois tudo que decorre da república não tem valor nenhum, exceto a missa de fundação do Estado de Tocantins, que é fato conhecido.

4) É parte da tradição pseikone dizer que somos a 21º província. Enquanto as outras foram dominadas pela república, esta província, que é imaginária, se recusou e ainda se recusa a jurar fidelidade a esses proto-ditadores que são os presidentes da república.

5) Esta 21º Província está dispersa pelo mundo, esteja ela dentro ou fora do Brasil físico. Ela é composta de brasileiros que tomam por seu lar o Brasil Imperial, que é o verdadeiro herdeiro da missão histórica que recebemos de Cristo desde Ourique de servir a Ele em terras distantes.

6) Estes brasileiros são poucos - e estão no mesmo nível dos poucos de Israel que se mantiveram fiéis à promessa da vinda do Salvador. E estes poucos se mantiveram fiéis à Casa de Bragança e ao dever de servir a Cristo em terras distantes.

7) Por isso, vocês podem dizer com orgulho que são o último bastião do Império. Vocês são a vigésima primeira província - e esta província se dá na carne e não nas letras frias da lei.

8) É por esta vigésima primeira província que restauraremos as outras 20 e conduziremos as outras 7 que surgiram depois, por conta do falso direito republicano.

9) Enfim, o nacionismo brasileiro moderno deriva do conto da vigésima primeira província, que se deriva da cultura de diáspora que a república promoveu entre nós.

Não transforme o meio virtual num lixão a céu aberto


1) O meio virtual é também espaço público.


2) Então não façam do espaço público virtual o que se costuma se fazer no espaço público real: um lixão a céu aberto.



3) Os populistas possuem a agressividade psicológica necessária, de modo a te adicionar por adicionar.



4) Como muitos são desmiolados que não se lembram em quem votaram na última eleição, então estas acabam associando que quem está no círculo de amigos virtuais é seu amigo e você tolamente vota no esquerdista porque é seu amigo virtual.



5) É isso que vai ditar as eleições futuras. Então, é preciso que se repense o modo como você trabalha a rede social, sobretudo quando adiciona novas pessoas ao seu círculo de amizades.