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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Notas sobre a relação desses livros de auto-ajuda, que todo mundo no mundo corporativo lê, com a maçonaria

1) Eu estou seriamente desconfiado de que esses livros de auto-ajuda tem um quê de maçônicos. 
 
2) Se a maçonaria propõe ao homem uma forma de lapidar a si mesmo sem a intermediação do Santo Espírito de Deus - de achar que a verdade está nele, por conta de seus próprios méritos -, então os livros de auto-ajuda são uma forma de promover a insuflação dos egos de tal maneira que fiquem ricos no amor de si até o desprezo de Deus. Eles têm profunda relação com a cultura de riqueza tomada como sinal de salvação.

3) Eles são a negação da filosofia, uma vez que o filósofo reconhece que a verdade não está nele, a ponto de movê-lo para ir buscá-la. Se aquilo que é conservado conveniente e dissociado da verdade é chamado de "verdade", então ele vai agir como um revolucionário - viverá uma mentira em nome dessa "verdade". E nesse ponto servirá liberdade com fins vazios, a ponto de reduzir o homem a um átomo, liqüefazendo o que é sólido de modo que de um dia esses valores, fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, se desmanchem no ar.

4) Por isso que não levo esses livros a sério.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de maio de 2019.

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