1) Quer ver um conservador de verdade? Vá até a Zona Oeste do Rio de Janeiro, sobretudo em Bangu ou mesmo Padre Miguel, e olhe ao seu redor. Veja os churrascos e as peladas de fim de semana que as pessoas organizam com a família e amigos, regadas a muita cerveja e a muito samba e pagode. Perceba as igrejas cheias no domingo. Se essas pessoas tivessem um pouco de cultura, seriam lugares excelentes para se conversar sobre política e história.
2) O suburbano comum sabe muito mais sobre conservadorismo do que os Catharinos e os Bernardos da vida, que ficam tomando suas cervejas artesanais e fumando seus cachimbos, a ponto de serem uma caricatura daquilo que não são: brasileiros que tomam o país como um lar em Cristo, apesar desta República.
3) Eles não passam de conservantistas - conservam o rótulo do conservadorismo inglês de maneira conveniente e dissociada da verdade, uma vez que isso não tem nada a ver com a realidade brasileira.
4) É preciso menos terno e gravata e mais bermuda e chinelo de dedo. É preciso que haja mais churrascos na região suburbana e menos colóquios na Zona Sul da cidade, rodeada por favelas conflagradas a tal ponto que faz qualquer programa sofisticado ser um verdadeiro programa de índio, por conta dos constantes tiroteios.
4) É preciso menos terno e gravata e mais bermuda e chinelo de dedo. É preciso que haja mais churrascos na região suburbana e menos colóquios na Zona Sul da cidade, rodeada por favelas conflagradas a tal ponto que faz qualquer programa sofisticado ser um verdadeiro programa de índio, por conta dos constantes tiroteios.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2018.
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