1) Augusto Nunes disse, n'Os Pingos dos Is de hoje, que Chico Buarque é um grande compositor e, ao mesmo tempo, uma besta quadrada em matéria de política.
2) Eu lembro que alguém, certa ocasião, fez uma postagem aqui no facebook dizendo mais ou menos o seguinte: "Quando Sócrates consultou o Oráculo de Delfos, ele ficou espantado com a afirmação do Oráculo de que ele era realmente um sábio. Intrigado com isso, ele começou a conversar com os artífices. Ele logo percebeu que eles eram muito bons em sua arte, mas eram verdadeiras bestas quadradas em todo tipo de assunto que fugisse à sua competência, como, por exemplo, matéria de política".
3.1) À luz desta postagem exposta, o Chico não passa de um artífice que prepara o caminho para os sofistas, os políticos ligados à mentalidade revolucionária.
3.2) Se falar bem é uma arte, então falar bem sobre qualquer coisa, ainda que conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, pode levar as pessoas a um beco sem saída, quando o assunto é decidir os rumos da polis - eis porque os sofistas eram os alvos das críticas de Sócrates.
3.3) O professor Olavo aponta também que ele não era o autor das músicas que compunha, pois muitas dessas obras foram obras encomendadas (corrijam-me, caso esteja errado). Certa ocasião, já vi alguém dizendo que os livros escritos por Chico são uma bela de uma porcaria. Eu precisaria ler os livros dele para poder ver se essa afirmação procede, mas fica o registro daquilo que ouvi.
4.1) Em todo o caso. se ele usa a arte de bem dizer as coisas em forma de música a serviço da ideologia, então ele é uma forma muito pior de sofista - ele é um intelectual orgânico que fomenta uma cultura revolucionária.
4.2) Não é preciso que as coisas sejam feitas, a ponto de ser um operário em constante construção - tudo o que é preciso é ser um burguês e fazer da riqueza um instrumento a serviço do salvacionismo revolucionário. Basta encomendar uma obra cuja autoria será atribuída a ele, o que é desonestidade intelectual, já que a pessoa não coloca a melhor parte do seu ser em diálogo com o seu ouvinte/leitor onisciente.
4.3) Não é à toa que isso e picaretagem intelectual são quase sempre sinônimos nesta terra.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2018.
2) Eu lembro que alguém, certa ocasião, fez uma postagem aqui no facebook dizendo mais ou menos o seguinte: "Quando Sócrates consultou o Oráculo de Delfos, ele ficou espantado com a afirmação do Oráculo de que ele era realmente um sábio. Intrigado com isso, ele começou a conversar com os artífices. Ele logo percebeu que eles eram muito bons em sua arte, mas eram verdadeiras bestas quadradas em todo tipo de assunto que fugisse à sua competência, como, por exemplo, matéria de política".
3.1) À luz desta postagem exposta, o Chico não passa de um artífice que prepara o caminho para os sofistas, os políticos ligados à mentalidade revolucionária.
3.2) Se falar bem é uma arte, então falar bem sobre qualquer coisa, ainda que conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, pode levar as pessoas a um beco sem saída, quando o assunto é decidir os rumos da polis - eis porque os sofistas eram os alvos das críticas de Sócrates.
3.3) O professor Olavo aponta também que ele não era o autor das músicas que compunha, pois muitas dessas obras foram obras encomendadas (corrijam-me, caso esteja errado). Certa ocasião, já vi alguém dizendo que os livros escritos por Chico são uma bela de uma porcaria. Eu precisaria ler os livros dele para poder ver se essa afirmação procede, mas fica o registro daquilo que ouvi.
4.1) Em todo o caso. se ele usa a arte de bem dizer as coisas em forma de música a serviço da ideologia, então ele é uma forma muito pior de sofista - ele é um intelectual orgânico que fomenta uma cultura revolucionária.
4.2) Não é preciso que as coisas sejam feitas, a ponto de ser um operário em constante construção - tudo o que é preciso é ser um burguês e fazer da riqueza um instrumento a serviço do salvacionismo revolucionário. Basta encomendar uma obra cuja autoria será atribuída a ele, o que é desonestidade intelectual, já que a pessoa não coloca a melhor parte do seu ser em diálogo com o seu ouvinte/leitor onisciente.
4.3) Não é à toa que isso e picaretagem intelectual são quase sempre sinônimos nesta terra.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2018.
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