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domingo, 26 de agosto de 2018

Sobre a necessidade de reformarmos o nosso calendário fiscal, tendo por base a realidade de nossa terra

1) No The Sims 3, as estações duram uma semana. Logo, um ano tem quatro semanas, pois quatro são as estações: primavera, verão, outono e inverno. Como uma semana tem 7 dias, então um ano tem 28 dias.

2) A poupança tem 28 aniversários. No ritmo das quatro estações, você tem tempo para semear (primavera), tempo para crescer (verão), tempo para colher (outono) e tempo para deixar a terra descansando (inverno). Logo, se imaginarmos que um ano pode ser condensado em um mês, então a base salarial tende a ser semanal, uma vez que um mês é um microcosmos do ano laboral, uma vez que podemos falar de primavera ou começo do mês, verão ou meados do mês, outono ou véspera do fim do mês e inverno ou fim do mês. 

3.1) Uma política econômica trinitária leva em conta esse ciclo repetido 3 vezes - o chamado trimestre.

3.2) Se pensarmos que os quatro trimestres correspondem às estações do ano no mundo real, então podemos ver que o trabalho de tomar o país como um lar se funda no fato de servir aos semelhantes ano após ano, observando o ritmo dos quatro trimestres, pois três são as pessoas da trindade que guiam as nossas ações: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, uma vez que as coisas devem se fundar na vida eterna - por isso, a vida necessita de ciclos, de ritmos, tal como são as 4 estações do ano e as 3 pessoas da trindade que nos apontam para a conformidade com o Todo que vem de Deus, pois Ele é uno e trino.

4.1) O Brasil adota um ano calendário positivista que vai de janeiro a dezembro. Esse calendário é indiferente às estações do ano, sejam elas do hemisfério norte, sejam elas do hemisfério sul - ou seja, um calendário deslocado da realidade desta terra. Afinal, como pode haver Estado, se o governo rege as coisas sem levar em conta o território e o povo que nele habita, a ponto de fazer da riqueza que este produz sinal de salvação de si mesmo, que é a falência inexorável, por conta de reger a tudo e a todos indiferente ao que é mais básico, que é a verdade fundada em Deus?
4.2.1) Se o pais é tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, então as leis do governo reduzem o povo a uma máquina que produz riqueza para o governo, na forma de divisas e impostos, sem levar em contra a geografia de cada região do país.

4.2.2) Quando o povo é reduzido a isso, então o governo é totalitário, uma vez que as leis são fundadas em abstrações, sem levar as circunstâncias climáticas e geográficas, uma vez que esse dado não é levado em consideração no tocante a tomar o país como um lar em Cristo. No final de tudo, por conta do princípio da função social da propriedade, somos um povo sem terra, a tal ponto que nosso destino será a diáspora na Lusitânia Dispersa, pois o país, por conta do governo totalitário que nos domina desde 1822, está completamente à margem da missão que decore do milagre de Ourique.

5.1) Se não tivesse havido a secessão, o país adotaria um ano calendário baseado no clima tropical, enquanto Portugal adotaria um ano calendário mais voltado para o hemisfério norte de modo que um complete o outro, uma vez que diferentes regiões climáticas produzem riquezas diferentes, fortalecendo os laços entre a pátria-mãe e as terras de além-mar.
5.2) O começo do ciclo produtivo do nosso calendário começa em abril - o início do outono, uma vez que nosso verão é tão rigoroso que trabalhar nele fica muito difícil - e iria terminar nas águas de março, que fecham o verão. Esta é a ocasião perfeita para se acertar as contas com o governo e colaborar com ele, se houver lucro nas nossas atividades civis organizadas.

5.3) Quando o governo se funda naquilo que decorre de Ourique, ele é nosso aliado, pois o vassalo de Cristo protege o povo do mau governo, composto eventualmente dos maus elementos da alta nobreza civil, militar e eclesiástica que administram a terra de maneira egoísta, uma vez que estes estão a trair o trabalho das gerações anteriores por conta do amor de si exacerbado até o desprezo de Deus, uma vez que é por conta do egoísmo que estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de destruir toda essa nossa razão de ser que nos é conhecida desde o ano 1139 de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, o vassalo de Cristo deve agir, punindo esses traidores. E no lugar dessa gente, é preciso pôr alguém do povo que é honrado e nobre, com histórico de bem servir a nação portuguesa por força dessa missão.

5.4) Afinal, na monarquia republicana portuguesa a aristocracia constitui a base do governo de representação da sociedade, uma vez que um povo inteiro é honrado e representado pelos seus melhores, enquanto este como um todo serve a Cristo em terras distantes, por força dessa sagrada missão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2018.

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