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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tomar o país como se fosse religião decorre da liberdade para o nada


1) Libertar-se da ordem fundada em Cristo, que nos leva à liberdade, é libertar-se para o nada. É do nada para o nada que se toma o país como se fosse religiião. Nele, o Estado se confunde com a nação e esse bezerro de ouro será adorado, em oposição ao Deus verdadeiro. É daí que nasce o comunismo e o fascismo - ele nasce da liberdade para o nada, fundada no liberalismo.

2) Quando tomo meu país como um lar, eu me baseio no fato de que Cristo enviou meus ancestrais para cá, de modo a servi-Lo em terras distantes. E foi Cristo, ao enviar os portugueses, que fundou esta nação. Então, ser missionário é necessariamente o fundamento pelo qual devo tomar meu país como um lar.

3) Quando as cruzes dos tribunais são retiradas, o que está se buscando é uma justiça fora de Cristo - e fora de Cristo o que há é injustiça. Além do mais, quando as cruzes são retiradas, junto com elas vai-se a lembrança de que um inocente morreu por conta da justiça fundada na sabedoria humana, dissociada da divina. E ainda que se lave bem lavadas as mãos, o sangue das vítimas permanece - ainda que ele não esteja visível para nós, para Deus, autor das coisas visíveis e invisíveis, esse sangue é visível.

4) É contra essa cultura que devemos lutar - ela dá causa ao marxismo cultural.

O mundo inteiro cabe no Brasil por forças naturais


Há quem diga que o Brasil é português e americano. Na verdade, ele é mais do que isso:

1) Em circunstância geográfica, o Brasil é americano

2) Em circunstância vocacional e imperial, o Brasil é europeu.

3) Em circunstância cultural, o Brasil é ibero-americano, cristão e ocidental.

4) Por conta da herança cultural africana, o Brasil é africano.

5) Por conta da imigração japonesa, o Brasil é asiático.

6) Por conta da lusitânia dispersa, e por conta da associação com Portugal, o Brasil é parte da Oceania.

7) Todas as circunstâncias estão legitimamente representadas no Brasil - o que se deve fazer é tomá-lo como se fosse um lar, em Cristo.

8) Por isso, esqueçam o nacionalismo, pois o mundo inteiro cabe no Brasil, por forças naturais.

Fundamentos da política após a restauração do Império


1) Se levarmos em conta as questões políticas imperiais do Brasil, o pensamento nacionista ficaria provavelmente à esquerda do entendimento tradicional, esposado pela Casa Imperial. Enquanto muitos conservarão por conveniência, fundada no nacionalismo e no liberalismo, a independência do Brasil, fundada na revolução liberal do Porto, os nacionistas, fundados na aliança do altar com o trono e fundados no legado de se servir a Cristo em terras distantes - causa para se tomar o país como um lar -, defenderão a restauração da unidade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, estabelecido por el-rei D. João VI, que é a consolidação política daquilo que se transmitiu a el-rei D. Afonso Henriques, por força do Cristo Crucificado.

2) Estar à esquerda num ambiente onde a aliança entre o altar e o trono prevalece é até saudável - nele, situação (Brasil independente) e oposição (nacionistas reunificadores) colaborarão uns com os outros, de modo a que o Brasil cresça e seja tomado como se fosse um lar, em Cristo. Ser de esquerda, neste fundamento, é ser também conforme o todo, mas num sentido mais qualificado do que o que se estabeleceu por sabedoria humana, dissociada da divina.

3) Se o brasileiro foi preterido no passado, então é justo e necessário que se restabeleça a concórdia entre em portugueses e brasileiros, de tal modo a que o Reino Unido seja tomado como um lar em Cristo. Se nacionalismo pressupõe luta de classes entre portugueses e brasileiros, de tal sorte a gerar um país independente e um barco que logo ficará à deriva no oceano, então o nacionismo é conforme o todo, pois defende a concórdia entre os povos, pois é da concórdia que nasce a sensata renovação das coisas.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A democratização da leitura é uma ilusão


1) Muitos falam em democratização da leitura, mas sempre fecham o mercado para quem é realmente bom e que pode acrescentar alguma coisa, de tal modo a que o país seja tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião, como está a acontecer hoje em dia. Pois quem escreve bem instiga ou estimula a imaginação das pessoas, de modo a mostrar que o caminho da excelência é possível e em Cristo isso bem se funda - eis aí porque fomentar a imaginação é essencial para se tomar o país como um lar, em Cristo, coisa que leva ao nacionismo.

2) Se o mercado fosse aberto para quem tem talento e qualidade, certamente o povo capaz de ler seria educado no bom gosto e no bom senso.

3) Se democratização da leitura pressupõe economia de massa, então ler Paulo Coelho é um atestado evidente de tirania da maioria, algo extremamente antidemocrático, pois outras opções nos são negadas, por conta da canalhice editorial. E quando se tem medíocre escrevendo lixo ou lavagem, que está sendo vendida por aí como se fosse caviar, então isso não é livre mercado, mas estelionato econômico e cultural puro e simples, além de ser crime contra os direitos do consumidor. Pois idolatrar medíocre é um dos fundamentos culturais para se tomar o país como se fosse religião, causa de toda a apatria.

4) Nosso país é nulo culturalmente justamente por causa disso. Eu sei o valor do meu trabalho e sei que posso dar uma excelente contribuição ao país, se eu tivesse a honra de ser publicado. Mas a coisa está longe de mudar - e isso precisa de um basta. Ou se pára de vez com essa nefasta cultura de se tomar o país como se fosse religião ou o Brasil acaba. É urgente - essa imbecilidade precisa acabar.

5) Por isso eu peço às editoras ao menos a chance de ser publicado. Meus leitores gostam do trabalho que faço e há um público por aí, disperso por este país, disposto a ler coisa séria. 

6) Enfim, eu chego à seguinte conclusão: o comunismo, para prosperar, necessita do capitalismo, de tal modo a se alimentar de dinheiro e negar a liberdade a quem necessita dela, que é capaz de fomentar sensatez e sensibilidade, coisas de que muito necessitamos hoje em dia. As editoras aqui são todas pró-comunismo - e essas, sim, precisam ser fechadas, pois inviabilizam o livre mercado no país, assim como a livre concorrência.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A eucaristia é um santo remédio


1) Há quem não goste de comungar da mesma forma como aquele que não gosta de comer brócolis - para esse tipo de pessoa, o gosto da comunhão é o mesmo de um remédio. Quem pensa assim ainda está no estágio de criança.

2) Se ela tem gosto de remédio, então ela é um santo remédio pra alma. Pois ele é a força na caminhada pra Deus. 

3) Os melhores remédios são os alimentos de proteção, que nos protegem das doenças. Se a comunhão é alimento, então ele é um santo alimento de proteção para a alma, pois evita que fiquemos doentes, por conta dos pecados. Por isso, a comunhão diária se faz necessária.

4) Se as pessoas pensassem dessa forma, elas dariam valor à comunhão diária e freqüente.

Fui crismado!



2º Domingo do Advento, Ano 2014 de Nosso Senhor:

1) Esta noite de sábado fui crismado na paróquia Nossa Senhora de Fátima. Além de crismado, recebi a primeira comunhão.

2.1) Monsenhor Jan Kaleta, meu confessor e pároco da minha paróquia, foi meu padrinho de crisma. 

2.2) O mais legal de tudo é que meu padrinho foi ordenado padre por São João Paulo II, quando era bispo em Cracóvia. Como minha missão abrange luta contra o comunismo também, escolhi um padrinho de peso, que viveu o comunismo na Polônia, sua terra natal. 

2.3) Há quem me fale que São João Paulo II é meu "padrinho" - no sentido indireto do termo, ele é sim. E posso falar que meu padrinho é um santo duplamente, pois além de ser um bom padre ele foi ordenado por um santo. E isso é um tremendo privilégio.

3) Infelizmente a bateria da minha câmera foi para o espaço. A única foto que pude tirar foi a da estátua do Papa São João Paulo II na minha paróquia, além de um afresco de São Paulo. Lá no interior da Igreja há o brasão do papa João Paulo II.

4) Pelo menos, meus colegas de Igreja vão me mandar as fotos em que recebo o santo óleo da crisma, eu recebendo a primeira comunhão, eu fazendo a leitura da carta de São Paulo aos coríntios, além de uma foto com o meu padrinho.

5) Uma das minhas catequistas gosta de tanto de ler meus artigos que vai mandá-lo para um jornal de bairro, aqui nas imediações da paróquia.

6) Já fotografei as minhas lembranças de crisma e primeira comunhão, além do folheto usado na crisma. E vou publicá-las, numa próxima ocasião.

7.1) Minha crisma tem mais valor que mestrado ou doutorado no Brasil - além disso, vale como uma autêntica certidão de nascimento, como diria meu bom amigo Heitor Buchaul.

7.2) Que o nacionismo faça muitos tomarem o Brasil como um lar, da forma como tem que ser: servir a Cristo em terras distantes, tal como o próprio crucificado nos disse junto a el-rei D. Afonso Henriques, na batalha de Ourique. Infelizmente, poucos são os crismados - e por isso digo que brasileiros mesmo somos poucos. E agora me sinto realmente parte de ser um desses poucos. De fato estava certo, quando disse isso.

Por fim, é isso! Dominus vobiscum! Viva ao Nosso Senhor Jesus Cristo. Viva à Nossa Senhora, a virgem Maria, mãe de Deus! Viva à Igreja Católica e Viva ao Papa! 

A verdade sobre o instituto do negócio jurídico


1) Negócio jurídico é toda a sorte de atos jurídicos em que a pessoa sai de uma determinada situação jurídica e passa para uma outra, havendo repercussão patrimonial, de modo a ficar mais rica.

2) Maior exemplo disso é o casamento civil: quando eu me caso com alguém, eu certamente me torno sócio dessa pessoa e meus atos passam a influir no patrimônio daquela pessoa. 

3) Como a lei mais protege os bens do que as pessoas, o casamento acaba sendo uma espécie de exploração - nele, eu sou usado para o enriquecimento de outra pessoa, já que a união civil já nasce com a separação parcial dos bens e que pode se tornar total, ao longo da constância do casamento, pois não há amor verdadeiro aí. 

4) O casamento civil, pela sua forma, já nasceu para se encerrar em divórcio. Enfim, o sistema civil favorece realmente a abolição da família, dentro da tradição da Igreja.

5) Por isso que considerar casamento civil como negócio jurídico é uma aberração. Melhor que fosse tomado como um ato jurídico.

6.1) Negócio jurídico lícito é quando você compra um imóvel. Se você tem um, você passa a ter dois. E tendo dois imóveis, isso é um indício de que sua situação econômica é melhor do que a anterior. 

6.2) E é justamente porque você tem uma situação econômica melhor que você será chamado a contribuir financeiramente, de modo a manter o governo funcionando, pois quanto mais você tem, mais você será cobrado, dado que você será chamado às suas responsabilidades de cidadão.