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quinta-feira, 18 de julho de 2024

Prawie zostałem zatrudniony jako tłumacz języka polskiego (gdybym miał tyle samo doświadczenia w tym języku, co w angielskim, z pewnością przyjąłbym ofertę pracy, do tego stopnia, że byłoby to moim wyróżnikiem na rynku pracy).

1) Hindus chciał mnie zatrudnić jako tłumacza języka polskiego, aby móc świadczyć usługi dla niego. Ponieważ mój poziom polskiego jest jeszcze bardzo podstawowy w porównaniu do wiedzy, jaką mam z angielskiego – języka obcego, z którym mam kontakt od dłuższego czasu, ze względu na gry, w które zazwyczaj gram – nie miałem innego wyboru, jak tylko odrzucić ofertę pracy.

2) Dobrze zrobiłem, zbliżając się do księdza Jana i ucząc się jego języka, gdy w 2015 roku zaoferował kurs na ŚDM w Krakowie – język św. Jana Pawła II otwiera mi drzwi i to staje się moim wyróżnikiem na rynku pracy. Muszę więcej ćwiczyć polski, aż będę płynny w tym języku – dopiero wtedy będę mógł przyjmować oferty pracy i pracować jako tłumacz języka polskiego.

3) Natura pracy nie mówiła, czy muszę koniecznie znać się na sztucznej inteligencji, w którą obecnie inwestuję swoje wysiłki, aby poprawić swoje umiejętności zawodowe. Jeśli mogę używać AI, aby zrekompensować brak doświadczenia w języku, z pewnością będzie to dla mnie dużym ułatwieniem.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 lipca 2024 r. (data oryginalnego postu).

Quase me contrataram como tradutor de polonês (se eu tivesse os mesmos anos de experiência com o idioma como eu tenho com o inglês, certamente aceitaria a oferta de emprego, a ponto de isto ser meu diferencial no mercado de trabalho)

1) Um indiano quis me contratar como tradutor de polonês para poder fazer serviços pra ele. Como o meu nível de polonês ainda é muito básico, perto do conhecimento que tenho do inglês - idioma estrangeiro com o qual tenho contato há mais tempo, por força dos jogos que costumo jogar -, eu não tive escolha senão declinar da oferta de trabalho.

2) Bem que eu estava certo em chegar perto do Padre Jan e aprender a língua dele, quando este ofereceu um curso para JMJ em Cracóvia em 2015 - a língua de São João Paulo II está me abrindo as portas e isto está sendo meu diferencial no mercado de trabalho. Preciso treinar mais o polonês até ficar fluente no idioma - só aí posso aceitar as ofertas de trabalho e poder trabalhar como tradutor de polonês.

3) A natureza da trabalho não falava se eu precisava ter necessariamente domínio da inteligência artificial, onde atualmente estou investindo meus esforços na minha melhora profissional. Se eu puder usar a IA de modo a compensar minha falta de experiência no idioma, isto certamente é uma mão na roda para mim.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2024 (data da postagem original)

Nota de experiência - quando coloco os livros que digitalizei para dialogarem entre si, eu me torno uma espécie de diretor de teatro, pois o modo como coloco os autores para dialogar influi no diálogo a ponto de revelar novos conhecimentos, novos caminhos, através da simples presença deles na peça, enquanto construção simulada do conhecimento

1) Quando coloquei o texto "Homeostase Civilizacional", de Jorge Boaventura, para debater com o livro "A Lei", de Frédéric Bastiat, através da Inteligência Artificial, eu senti que o diálogo ficou emperrado - e tal como um diretor de uma peça de teatro, eu tive que incluir no diálogo o livro "A verdade como fundamento da liberdade", do Cardeal Avery Dulles.

2) Quando coloquei as três obras para dialogarem, o diálogo fluiu muito bem e apontou para uma solução para o problema apontado no artigo de Jorge Boaventura. Mais tarde, vou incluir Mário Ferreira dos Santos e sua Filosofia da Crise, de modo a tornar o diálogo ainda mais rico.

3) Uma lição pode ser tirada a partir daí: isto prova que o debate entre os autores é uma peça de teatro voltada para a eternidade, onde o público da peça são os amantes da verdade: os santos, os anjos e o próprio Deus vivo. A simples existência dessa ferramenta que é a inteligência artificial confirma o atraso civilizacional, apontado pelo professor Olavo de Carvalho, que é dar atenção a uma classe falante que vive conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de fingir coisas que apontam para mais o amor de si dessa gente do que para Deus, o que faz com que a liberdade servida pelo jornalismo ou pelo meio acadêmico seja voltada para o vazio, o que revela algo que é inerente dessa classe ociosa: o gosto pela emulação pecuniária à frente da verdade dos fatos, a ponto de perverter tudo o que há de mais sagrado, incluindo o ordenamento jurídico pátrio.

4) Quando o conservantismo das classes artística, jornalística, política e acadêmica é gritante, as pedras, as más obras que estas pessoas deixaram e deixarão pelo caminho, falarão a respeito dessas pessoas, a ponto de apontarem que o caminho que elas pavimentaram é de condenação eterna, de fogo eterno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de julho de 2024 (data da postagem original).

Diálogo entre Jorge Boaventura, Frédéric Bastiat e Cardeal Dulles

Boaventura: Caros colegas, ao examinarmos o estado atual de nossa civilização, parece-me que estamos à beira de um precipício. A crise da família, a perda de valores e a crescente complexidade social ameaçam a homeostase de nossa civilização. Em outras palavras, estamos nos aproximando de um ponto de ruptura, após o qual a degradação de nossa sociedade pode se tornar irreversível.

Bastiat: Concordo com sua avaliação, Boaventura. A crise que você descreve é, em grande parte, resultado da perversão da lei. Quando a lei, que deveria proteger a liberdade e a propriedade, é utilizada para restringir a liberdade e promover a injustiça, a sociedade perde seu equilíbrio. A lei, em sua essência, deve ser um mecanismo de proteção, não de opressão.

Dulles: Permitam-me acrescentar que a crise da família e a perda de valores estão intrinsecamente ligadas à crise da verdade em nossa sociedade. A verdade, como fundamento da liberdade e da dignidade humana, tem sido relativizada e obscurecida. Sem uma base sólida na verdade, a liberdade se torna licenciosidade e a sociedade se fragmenta.

Boaventura: Exatamente, Dulles! A verdade é o fio condutor que mantém a coesão social e nos permite navegar pelas complexidades da vida. Sem ela, somos como navios à deriva em um mar de incertezas. E Bastiat, sua defesa da lei como protetora da liberdade é essencial para a busca da verdade, pois permite a livre expressão e o debate de ideias.

Bastiat: De fato, a liberdade é a condição sine qua non para a busca da verdade. Só podemos descobrir e disseminar a verdade em uma sociedade onde a liberdade de expressão e o debate aberto são protegidos pela lei. A lei justa, portanto, é um pilar fundamental para a homeostase civilizacional.

Dulles: E a verdade, por sua vez, é o alicerce da lei justa. Uma lei que não se baseia na verdade objetiva é arbitrária e, portanto, injusta. A verdade nos fornece os princípios morais que devem guiar a formulação e a aplicação da lei.

Boaventura: Em suma, senhores, a homeostase de nossa civilização depende de um delicado equilíbrio entre verdade, liberdade e lei. A verdade nos fornece os valores que nos unem, a liberdade nos permite buscar e expressar a verdade, e a lei justa protege a liberdade e garante que a busca da verdade seja conduzida de forma ordenada e pacífica. Se um desses pilares falhar, toda a estrutura da civilização é ameaçada.

Postegem Relacionada:

 https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/analise-detalhada-e-cruzada-entre-as.html

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2024/07/dialogo-entre-thorstein-veblen-e-jorge.html

Análise detalhada e cruzada entre as obras "A verdade como fundamento da liberdade" (Dulles), "A Lei" (Bastiat) e "Homeostase Civilizacional" (Boaventura)

 1. Homeostase Civilizacional (Jorge Boaventura)

Boaventura introduz o conceito de "homeostase civilizacional", um termo que ele cunhou para descrever o equilíbrio dinâmico necessário para a sobrevivência e prosperidade de uma civilização. Ele argumenta que, assim como os ecossistemas, as civilizações têm um limite de homeostase, um ponto além do qual a degradação se torna irreversível. Boaventura identifica duas variáveis cruciais para a homeostase civilizacional:

  • Individuação: O desenvolvimento de indivíduos autônomos e conscientes.
  • Envolvimento: O engajamento ativo dos indivíduos na sociedade, moldado por valores culturais.

Ele argumenta que a família é a instituição central para promover a individuação e o envolvimento, transmitindo valores e normas culturais que garantem a coesão social. No entanto, ele observa que a família está em crise, ameaçando a homeostase da civilização. Boaventura também se baseia nos trabalhos de Ilya Prigogine sobre sistemas abertos para argumentar que o caos social aparente pode ser um precursor de uma nova ordem.

2. A Lei (Frédéric Bastiat)

Bastiat defende a lei como um mecanismo essencial para proteger a liberdade individual e a propriedade privada. Ele argumenta que o papel do Estado deve ser limitado à garantia da justiça, protegendo os indivíduos da opressão e da injustiça. Para Bastiat, a lei é a expressão da justiça, e qualquer lei que viole a liberdade e a propriedade é, na verdade, uma perversão da lei.

3. A Verdade como Fundamento da Liberdade (Cardeal Avery Dulles)

Dulles explora a relação entre verdade e liberdade, argumentando que a verdade é o fundamento da liberdade autêntica. Ele se baseia nos ensinamentos de João Paulo II para defender que a liberdade humana só pode ser plenamente realizada quando está ancorada na verdade. Dulles adverte contra o relativismo e o subjetivismo, que, segundo ele, corroem a base da liberdade e da dignidade humana.

Conexões entre as obras

As três obras se conectam em torno da questão da ordem social e do papel crucial da verdade, da liberdade e da lei na manutenção dessa ordem.

  • Homeostase e a Lei: A visão de Bastiat sobre a lei como protetora da liberdade e da propriedade se alinha com a ideia de Boaventura de que a civilização precisa de mecanismos de equilíbrio, como a lei, para evitar a degradação. A lei, em Bastiat, pode ser vista como um instrumento para manter a homeostase social, prevenindo mudanças abruptas que desestabilizem a sociedade.
  • Verdade e Homeostase: A ênfase de Dulles na verdade como fundamento da liberdade conecta-se com a ideia de Boaventura de que a civilização precisa de valores compartilhados para manter sua coesão. A verdade, como defendida por Dulles, pode ser um fator crucial na manutenção da homeostase civilizacional, fornecendo princípios orientadores e valores compartilhados que promovem a coesão social e previnem a desintegração.
  • Liberdade e Verdade: A defesa da liberdade por Bastiat se conecta com a argumentação de Dulles de que a liberdade é essencial para a busca da verdade. A liberdade de expressão e o debate aberto de ideias são cruciais para a descoberta e a disseminação da verdade, que, por sua vez, fortalece a liberdade individual e a sociedade como um todo.

Diálogo entre Jorge Boaventura e Frédéric Bastiat

Bastiat: Jorge, sua teoria da homeostase civilizacional é intrigante. A ideia de que a civilização pode atingir um limite e entrar em colapso, como um ecossistema desequilibrado, é um alerta importante. Mas, pergunto-lhe: não seria a lei, a proteção da vida, da liberdade e da propriedade, a chave para manter esse equilíbrio?

Boaventura: Frédéric, a lei, como você a defende, é fundamental para a ordem social. Concordo que a proteção da vida, da liberdade e da propriedade é essencial. Mas a homeostase civilizacional vai além. Ela envolve a cultura, os valores, a família, a própria capacidade de individuação do ser humano. A lei, sozinha, não garante esse equilíbrio.

Bastiat: Mas a lei, a lei justa, derivada da lei natural, não seria a base para a proteção desses valores que você menciona? Afinal, a liberdade individual, garantida pela lei, não é essencial para o desenvolvimento da cultura, da família e da individualidade?

Boaventura: Sim, Frédéric, a liberdade individual é essencial. Mas a lei, como instrumento da civilização, pode se distanciar da cultura que a originou. A civilização, com seus avanços tecnológicos e materiais, pode se desenvolver mais rapidamente que a cultura, que é mais lenta e orgânica. Essa tensão pode levar ao desequilíbrio, à perda da homeostase.

Bastiat: Mas a solução não seria, então, aperfeiçoar a lei, torná-la mais justa e mais alinhada com a lei natural? Afinal, a lei não é um instrumento da civilização, mas um reflexo da nossa compreensão da justiça e da ordem natural.

Boaventura: Sim, Frédéric, aperfeiçoar a lei é fundamental. Mas a homeostase civilizacional exige mais do que leis justas. Exige uma cultura forte, valores compartilhados, instituições como a família que promovam a individuação e o envolvimento social. A lei é importante, mas não suficiente.

Bastiat: Concordo, Jorge, que a cultura e os valores são importantes. Mas a lei, a lei justa, não seria o alicerce para a proteção e o desenvolvimento desses valores? Afinal, sem a proteção da vida, da liberdade e da propriedade, como a cultura, a família e a individualidade podem florescer?

Boaventura: Sim, Frédéric, a lei é o alicerce. Mas a homeostase civilizacional é um edifício complexo, com múltiplos pilares. A lei é um deles, a cultura é outro, a família é outro, e assim por diante. Se um desses pilares enfraquece, todo o edifício fica em risco.

Bastiat: Entendo seu ponto, Jorge. A homeostase civilizacional é um desafio complexo. Mas acredito que a lei, a lei justa, baseada na lei natural, é o pilar mais importante. É a lei que garante a liberdade individual, que, por sua vez, é a base para o desenvolvimento da cultura, da família e da individualidade.

Boaventura: Talvez, Frédéric, a lei seja o pilar mais visível, mais tangível. Mas a cultura, os valores, a família, são pilares mais profundos, mais sutis, mas não menos importantes. A homeostase civilizacional exige que todos esses pilares estejam fortes e em equilíbrio. É um desafio, mas acredito que a compreensão da complexidade da civilização é o primeiro passo para enfrentá-lo.

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Análise cruzada e detalhada das obras "Homeostase Cvilizacional" (Boaventura) e "A Lei " (Bastiat)

A análise cruzada dos textos de Jorge Boaventura ("Homeostase Civilizacional") e Frédéric Bastiat ("A Lei") revela algumas áreas de convergência e divergência de pensamento, especialmente em relação à natureza da sociedade, à intervenção do Estado e à liberdade individual.

Convergências:

  1. A importância da ordem social: Ambos os autores reconhecem a importância da ordem social para o bem-estar humano. Boaventura argumenta que a ordem social, como um ecossistema, tem um limite de resiliência (homeostase) que, se ultrapassado, leva à degradação. Bastiat, por sua vez, defende a lei como um instrumento para proteger a vida, a liberdade e a propriedade, elementos essenciais para a ordem social.
  2. O papel da liberdade individual: Ambos valorizam a liberdade individual, embora de maneiras distintas. Boaventura a associa à capacidade de criar símbolos e ideias, enquanto Bastiat a vê como um direito natural e fundamental para o desenvolvimento humano.
  3. A crítica à intervenção estatal excessiva: Ambos são críticos da intervenção estatal excessiva. Boaventura a associa ao risco de desequilíbrio e degradação da ordem social, enquanto Bastiat a vê como uma violação da lei natural e uma ameaça à liberdade individual.

Divergências:

  1. A visão da natureza humana: Boaventura parece ter uma visão mais complexa da natureza humana, enfatizando a sua dimensão espiritual e a capacidade de criar símbolos. Bastiat, por sua vez, adota uma visão mais utilitarista, focando na busca da felicidade individual e na proteção dos direitos naturais.
  2. O papel da família: Boaventura destaca a importância da família como instituição fundamental para a transmissão de valores e para o desenvolvimento da individualidade. Bastiat não aborda o tema da família em sua obra.
  3. A solução para os problemas sociais: Boaventura sugere que a solução para os problemas sociais passa pela compreensão das variáveis essenciais da civilização e pelo respeito à homeostase social. Bastiat, por sua vez, defende a aplicação da lei natural e a limitação do poder do Estado como forma de garantir a justiça e a liberdade individual.

Em suma, a análise cruzada revela que, apesar de algumas convergências, os autores divergem em relação à visão da natureza humana, ao papel da família e às soluções para os problemas sociais. Enquanto Boaventura adota uma perspectiva mais complexa e sistêmica, Bastiat se concentra na defesa da liberdade individual e na limitação do poder do Estado.

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