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terça-feira, 28 de novembro de 2023

O satânico Halloween da América do Norte deve dar lugar ao dia de São Cosme e São Damião, pois só se destrói o que não presta colocando algo bom no lugar

1) Através da internet, eu encontrei os famosos saquinhos de São Cosme e São Damião - se fosse para os EUA, eu iria mandar traduzir os textos do português para o inglês e espanhol e distribuir os doces nas paróquias no dia desses santos.

2) Pela minha experiência, esta é única maneira que eu vejo para se combater o Halloween a partir da matriz, uma vez que devemos substituir o satanismo desse dia por algo realmente católico. Com o tempo, coloco saquinhos de doce com outros santos para se reforçar ainda mais a tradição católica - como os saquinhos de São Nicolau, no dia 6 de dezembro. A figura nefasta do Papai Noel deve ser substituída pelo verdadeiro santo benfeitor da Igreja Católica.

3.1) Se embalagem é apresentação e se os santos mostram o exemplo de como devemos viver a fé que nos foi transmitida através dos Santos Apóstolos, então eu vou estender a tradição carioca de São Cosme e São Damião a todos os lugares onde a fé católica é dominante e até expandi-la, através do empreendedorismo.

3.2) A maior prova disso é o que vi na expansão The Sims 4 Parenthood - uma das melhores sacadas dessa expansão foi a possibilidade de se embalar lanche caseiro para se comer mais tarde em casa. Considerando que posso embalar os doces de modo a promover a verdadeira fé católica, então o processo de se santificar através do trabalho de fazer comercialmente doces e balas é consolidado ao se embalar os doces através desses saquinhos que promovem a verdade, através das imagens dos santos da Igreja Católica. E ao se dar sistematicamente esses saquinhos cheios de doces a essas pequenas vias em formação nas paróquias americanas, que são as crianças, eu faço da verdade fundamento da liberdade - um verdadeiro gesto concreto de evangelização nos méritos de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de novembro de 2023 (data da postagem original).

sábado, 25 de novembro de 2023

Como um particular pode colaborar com o poder público - o caso da cultura de cashback implementada pela Méliuz, que favorece uma cultura de demanda da nota fiscal, a ponto de se combater a sonegação fiscal

1) Eu agora instalei o aplicativo da Méliuz no meu celular e agora estou escaneando as notas fiscais das compras que meu pais fazem em farmácias e supermercados de modo a ter mais cashback ainda.

2) Antigamente, eu não dava muita importância à nota fiscal. Graças ao Méliuz, eu agora eu peço nota fiscal, de modo a conseguir o benefício do cashback. Eis aí uma boa medida que uma empresa particular pode fazer de modo a colaborar com o poder público e assim criar uma cultura de combate à sonegação fiscal.

3.1) Enquanto estava explorando o aplicativo do Méliuz para celular, eu descobri que eles pagam cashback via bitcoin - o que me permite comprar produtos através da Slysoft, como o clone CD e o Clone DVD, que aceitam Bitcoin como pagamento. 

3.2) Esta é, sem dúvida, uma excelente solução de pagamento, pois posso trocar bitcoin por qualquer moeda nacional, já que a criptomoeda pode ser usada como uma moeda-curinga, sobretudo quando o Estado está totalitário demais a ponto de desvalorizar e manipular a moeda nacional de modo a se criar um verdadeiro imposto indireto na forma de imposto inflacionário.

3.3) Uma vez que já me é possível receber criptomoedas como pagamento no lugar de moeda corrente, isto vai me permitir proteger as transações econômicas, sobretudo quando eu mudo a sede das minhas operações econômicas de um país que me dá menos liberdade econômica para um país que me dá mais liberdade econômica, a ponto de eu ser mais livre para me satificar através do trabalho e tomar o novo país que me acolhe como meu lar em Cristo, enquanto o país do qual sou originário luta para se livrar do comunismo e da tirania de ocasião, sobretudo a do Poder Judicário, como esta que estamos a passar neste momento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2023 (data da postagem atualizada).

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Sobrevivendo à mediocridade: notas sobre as muitas coisas que eu já fui de modo a sobreviver à indigência cultural pela qual meu país passava (1992-2023)

1) Durante a década de 90, mais precisamente em 1992, eu pude perceber a degradação cultural e espiritual do povo brasileiro. Como sou dos anos 80, oriundo de um cenário de excelência cultural, seja esportiva, seja musical, eu tive que aprender a ser muitas coisas, caso não quisesse ser engolido pela mediocridade que engoliu a muitos de minha geração.

2.1) No começo da década de 1990, eu fui jogador de videogame. Tive os principais videogames da terceira e quarta geração. A partir de 1992, eu migrei para o PC. Desse ano até 2004, eu joguei muitos jogos de estratégia, tive que aprender inglês na marra, sem a tecnologia que temos hoje, e desenvolvi o hábito de fazer anotações, enquanto jogava o jogo Sid Meier's Colonization, na sua versão mais clássica.

2.2) Décadas mais tarde, o hábito de jogar anotando acabou evoluindo no estilo de fazer playbooks do The Sims, coisa que comecei a fazer a partir do The Sims 4, quando retomei o hábito de jogar videogame, em 2015, tal como eu jogava na década de 1990: como parte da minha atividade intelectual.

3) Entre 2004 e 2012, eu passei muito tempo estudando, seja para me formar, seja para passar em concurso público. Durante essa época, meu alento era escutar música boa na JB FM e na Antena 1, rádios essas que descobri nos ônibos, enquanto observava tudo a minha volta. Boa parte dessa música era da minha época, a década de 1980. No intervalo das aulas e dos estágios, ia sempre aos sebos, sobretudo à Livraria Imperial, que ficava no Paço Imperial, e ao tradicional Sebo São José, da Rua São José, que foi fechado recentemente, por conta da nova tendência de mercado de muitos preferirem fazer compras na Estante Virtual a irem aos sebos tradicionais. Já em 2005, eu havia descoberto a Estante Virtual e passei a comprar muito do que precisava nesse novo sebo digital - com o tempo, os sebos, enquanto lojas, foram desaparecendo, pois comprar online era bem melhor do que bater perna nas ruas desse Rio de Janeiro tenebroso em que se dá a minha vida.

4) Entre 2008 e 2012, enquanto me preparava para concurso público eu comecei a trocar as moedas acumuladas dos meus pais nas idas que fazia ao restaurante para almoçar - e converti esse capital morto numa boa quantia em dinheiro. Por volta de 2012, quando comecei a namorar Cecília Botafogo, eu abri minha poupança, num banco Itaú próximo à rua onde moro. Quando comecei a receber a doações dos meus leitores, a partir de 2015, eu comecei a montar a estrutura financeira da minha organização, o Dettbank.

5) Em 2012, eu me aposentei dos estudos e em 2013 veio a revolução online que mudaria a face do Brasil para sempre. Em 2014, passei a ser escritor profissional. Escrevi muitas postagens e desenvolvi muito conhecimento, durante meus muitos anos de atividade online, sobretudo no Facebook, rede social onde fui mais ativo.

6) Quando Dilma caiu, houve um periodo de transição entre 2016 e 2019, marcado pelos governos Temer e Bolsonaro. Nesta época, além de voltar a jogar videogame, com parte da minha atividade intelectual, eu digitalizei muitos livros. Pouco após a pandemia, eu comecei a vender muitos dos livros que digitalizei para meus contatos. Felipe Lamoglia foi meu principal cliente e comprou muitos deles. A Livraria Caboclo começou a nascer de fato a partir daí.

7) Da década de 1990 até a primavera brasileira, em 2013, eu fui muitas coisas, de modo a sobreviver à cultura da mediocridade que assolava a minha terra. Eu encontrei a salvação através dos excelentes livros que comprava nos sebos e através das aulas que o Olavo proferia quando ele era vivo. Foi nessa mesma época que me tornei católico e a viver a vida que sempre quis viver, apesar de todas as dificuldades, porque comecei a ver um sentido nessas coisas todas que vivi, pois durante esse tempo todo eu fui um náufrago; por conta do meu vasto conhecimento em História do Brasil, aprendi a sobreviver aos constantes naufrágios do Brasil durante a Era Republicana, a tal ponto que eu já vi os elefantes de Aníbal - nada mais me surpreende e eu não tenho nada a temer. Conforme fui adquirindo cultura e achando diferentes caminhos de modo a sobreviver à mediocridade reinante que contaminou aos que tinham a minha idade, eu aprendi reabsorver as circunstâncias em que se davam a minha vida e dar um novo sentido a elas - ao dar um novo sentido a essas coisas, no sentido de responder ao vazio reinante, eu aprendi a empreender e a criar.

8.1) Hoje. em 2023, eu sou a confluência dessas coisas que me ocorreram ao longo dessas últimas três décadas que mrcaram a minha formação como pessoa.

8.2) Nestes tempos de hoje, ainda aprendi hábitos novos de modo a melhorar meu jeito de ser, como, por exemplo, o hábito de comprar meus livros e jogos com cashback. Outor hábito que adquiri foi o uso de monetizadores de modo a marcar a minha atividade e o tempo do meu dia. Quando vou jogar, escrever ou assistir a algum vídeo relevante, eu me monetizo pelo Honeygain - o que torna produtivo meu tempo, que é ocupado com coisas extremamente úteis à alma e ao senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de novembro 2023 (data da postagem original).

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Experimentando as lições de Stefan Zweig - como livros criam conexões entre histórias e pessoas no âmbito das relações pessoais - lições da minha experiência pessoal

1) Recentemente, uma catequista me adicionou no Linked in. Quando eu percebi que ela era catequista, dei-lhe como cortesia o livro A verdade como fundamento da liberdade, do Cardeal Avery Dulles. Quando ela viu que o texto era comentado por D. Rafael Llano Cifuentes, ela ficou toda feliz e me agradeceu pela oferta.

2) Depois da conversa, fui na Wikipedia pesquisar sobre quem era ele - e vi que ele foi um dos primeiros pregadores da Opus Dei no Brasil - e a Opus Dei é uma das minhas ordens religiosas favoritas, pois muito do que falam sobre santificação através do trabalho me serviu de base para os meus textos sobre economia católica e sobre nacionidade.

3) Ao tomar conhecimento de quem era realmente D. Rafael, eu tratei de ficar de olho nas obras dele, já que estou no processo de adquirir todas as obras de São Josemaría Escrivá, o fundador da ordem.

4) Esta história me fez me lembrar do que Stefan Zweig dizia sobre a importância dos livros no sentido de conectar histórias e pessoas. Ao oferecer um livro católico a uma catequista, ela jogou luz sobre algo que não estava vendo e que me gerou mais conexão com a minha ordem favorita, a Opus Dei -  o que me gerou um verdadeiro ganho sobre a incerteza em matéria de experiência pessoal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2023 (data da postagem original).

Nota sobre o renascimento da indústria de fliperama como um possível marco histórico que aponte para a existência de uma segunda era de ouro do videogame - notas sobre isto

1) Uma máquina de fliperama é composta de dois componentes: o hardware e o software.

2) A parte de hardware, o engenho industrial, tem um prazo de proteção extremamente curto: em vinte anos, o direito exclusivo de se explorar a patente daquele invento industrial decairá e você pode fazer engenharia reversa dessa máquina de modo a fazer um emulador a partir dela.

3) Essa parte de hardware é um acessório que segue a sorte do seu principal: o jogo, o software. Quando o jogo entrar em domínio público em 50 anos, toda uma nova indústria poderá nascer, pois essas empresas todas lucrarão a partir da nostalgia dos jogadores mais velhos - o que servirá de base para a criação de novos jogos de fliperama tendo por base a era de ouro dessas máquinas, quando elas ditavam o curso do desenvolvimento tecnológico, no final dos anos 80 e início dos anos 90.

4) Quando esses produtos mais clássicos entrarem em domínio público, um verdadeiro cenário de cultura livre e de liberdade criativa será uma realidade sem precedentes - e é nesse cenário que as pequenas empresas crescerão e desenvolverão colaborando umas com as outras de modo a crescerem juntas, muito ao contrário do passado, onde grandes e centenárias empresas, como a Sega e a Nintendo, tiveram que competir umas com as outras de modo a fazer a tecnologia avançar, o que levou ao surgimento da primeira era de ouro do videogame.

5) Tal como a primeira era do videogame, a segunda era passa necessariamente pelo renascimento da indústria do fliperama enquanto uma cultura de entrenimento popular, tal como era naquela época. Se estes jogos ditarem o desenvolvimento tecnológico como no passado, com máquinas dedicadas a rodar jogos da melhor qualidade gráfica possível, então esta indústria acabará renascendo das cinzas, a partir do momento que esses jogos que fizeram a indústria no passado entrarem em domínio público.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2023 (data da postagem original).

domingo, 19 de novembro de 2023

Notas sobre retrogaming e sobre a possível segunda era de ouro do videogame por conta do fato de os videogames clássicos já estarem entrando em domínio público

1) Lá pelos anos 2000, quando estava na faculdade, começaram a surgir os primeiros emuladores de videogame clássicos, os videogames que marcaram a minha infãncia nos anos 80 e começo dos anos 90.

2) Um bom exemplo disso é o Nintendo 8 bits - ele foi lançado em 1983 e o privilégio temporário de sua fabricação expirou em 2003. Agora, qualquer empresa pode fabricar um console portátil para rodar jogos do Nintendo 8 bits para efeito de retrogaming ou fazer emuladores de seus jogos mais clássicos.

3) Com relação aos jogos de sua biblioteca, o direito autoral dos primeiros jogos vai começar a expirar por volta de 2033, quando eles completarem 50 anos de idade, segundo a legislação brasileira. Quando eles atingirem essa idade, muitos poderão hackear a ROM desses jogos, traduzi-la para outros idiomas que não inglês ou japonês, continuar as histórias dos jogos clássicos a partir do enredo original, ou mesmo criar histórias paralelas à trama original, sem a necessidade de pagar licença aos criadores do software ou mesmo à Nintendo, que fabricou o console.

4.1) Conforme sistemas mais avançados vão entrando em domínio público, é provável haver tanto remakes quanto demakes de modo que esses jogos possam ser jogados em consoles mais recentes ou mais antigos, o que aumenta ainda mais a criatividade e a flexibilidade.

4.2) Uma nova era de ouro para o videogame pode surgir a partir daí, por conta dessa ampla liberdade criativa que pode ser desenvolvida a partir do que está disponível, agora destinada a atender necessidades de pequena escala, pois muitos farão dessa necessidade de pessoal se divertir liberdade - e nessa descobrirão um mercado de nicho onde poderão obter ganhos sobre a incerteza neste vale de lágrimas. 

4.3) Se tivesse filhos, eu iria prepará-los para essa cultura de fabricação de jogos de videogame e retrogame tão logo eu possa. Este será o futuro dos jogos daqui pra frente, pois esse será o espaço onde muitos arriscarão e criarão sem o medo de fracassar - e a sorte neste ponto favorecerá os mais audazes, coisa que não veremos nas empresas que trabalham com tecnologia mais moderna, onde o fracasso leva ao prejuízo financeiro, o que os leva necessariamente a apostarem em fórmulas conhecidas e muito demandadas pelo público - o que mata a criatividade, pois videogame é também uma forma de expressão artística. E não é à toa que que faz jogos de videogame é chamado de artista eletrônico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2023 (data da postagem original).

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Notas sobre digitalização de livros e sua relação análoga com o processo de fabricação de vinhos

1) Pela minha experiência com digitalização, eu posso dizer que um livro com pelos cinqûenta ou sessenta anos contados desde a sua publicação é como se fosse vinho envelhecido em um tonel de carvalho durante pelo menos 12 anos - as folhas ficam retinhas com o passar das páginas e estas, por conta de estarem amarelecidas com o passar da idade, tendem a ser mais amigáveis para o trabalho da digitalização, uma vez que tendem a rebater menos luz, já que o papel já não está mais branco.

2) Não é à toa que um dos meus planos é comprar livros novos e deixar que estes envelheçam no armário - isto vai favorecer o trabalho de digitalização que eu faço.

3) Quanto aos livros mais antigos que eu costumo comprar ma Estante Virtual, eu já começo o trabalho imediatamente. Tudo o que preciso fazer é ficar atento a uma só coisa: o prazo do direito autoral, pois, em muitos casos, este está prestes a expirar. Uma vez expirado o prazo do privilégio temporário concedido pela constituição, eu já começo a vender os e-books na minha lojinha no Payhip, sem a necessidade de pagar royalties aos autores e a seus herdeiros, por conta de seus direitos haverem decaído.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de outubro de 2023 (data da postagem original).