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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Como a desnacionalização da moeda fomenta a apatria de muitos?

1) A moeda é símbolo de justiça e de confiança. Como ela é emitida por autoridade cuja competência é aprimorar a liberdade de muitos, ela acaba virando um bastião do senso de se tomar o país como um lar. E quanto mais próximo de Cristo for esse senso, mais essa moeda se torna valiosa enquanto símbolo de confiança, a tal ponto que ela passa a ter cada vez mais valor de troca - quanto maior for o grau de lealdade de seu emissor para com o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, mais ele é capaz de aperfeiçoar a liberdade de muitos a ponto de conciliar os interesses políticos e econômicos de povos inteiros, o que certamente fará dele uma pessoa poderosa.

2) Uma vez desnacionalizada a moeda, perde-se o senso de nacionidade. Uma grande unidade, artificalmente constituída, é construída no lugar dela e ela é tomada como se fosse religião, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele.  E a moeda, que antes era símbolo de liberdade, passa a ser símbolo de controle, do império da técnica, uma das conseqüências da riqueza tomada como sinal de salvação. E o que é sujeito a esse controle vive numa condição de apátrida - eis o novo homem sujeito às nefastas regras da União Européia.

3) A União Européia aprendeu isso a partir do exemplo da China e lendo as lições de Hayek - e o Partido Comunista Chinês, olhando para o exemplo da China Histórica e da utopia européia, aperfeiçoou esse processo criando créditos sociais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020 (data da postagem original).

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Da União Européia como uma comunidade imaginada

1) A União Européia não passa de uma grande utopia, de uma comunidade imaginada fundada na moeda única, na riqueza tomada como um sinal de salvação.

2) Trata-se de uma grande unidade voltada para o vazio. Afinal, não  dá para fazer uma união européia sem falar em civilização européia, sem um processo de nacionidade feito de tal modo a tomar todas das nações da Europa como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. E a fonte dessa nacionidade só é possível através da ação evangelizadora da Santa Madre Igreja Católica. 

3.1) É na Igreja que podemos falar em multiculturalidade sem falar de multiculturalismo. O filho havido de um descendente de portugueses com uma polonesa poderá tomar ambos os países como um mesmo lar em Cristo e criar as pontes de modo que os dois povos possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, criando assim um Império de Cultura.

3.2.1) É assim que se renova o senso de servir a Cristo em terras distantes dentro do continente. Se várias gerações de europeus forem criados nesses casamentos mistos, pautados na verdadeira fé que devemos depositar no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então uma verdadeira civilização européia poderá surgir. 

3.2) Essa comunidade se revela através da verdadeira fé, não na imaginação torta, fundada na utopia materialista dos governantes revolucionários. Esse novo mundo que eles concebem não é possível, por não ser verdadeiro - e por não ser verdadeiro, ele não é bom.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020 (data da postagem original).

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O antiglobalismo europeu e a crise do Euro: http://beteshis.com/1eRB

Tornar-se homem - notas sobre este parto da alma

"Homens não têm valor inerente apenas por serem homens. 

Mulheres e crianças são valorizadas simplesmente pelo que são, pela sua natureza.

É por isso que a passagem da infância para a maturidade é uma transição especialmente difícil para os homens. Porque eles não são mais amados simplesmente por existirem. 

Seu valor deve ser provado, ou eles não são nada. 

E ninguém se importa.

Conte isso para seu filho."  @tellyoursonthis

Pintura: Jefrey T. Larsson.

Fonte da postagem: http://vismuene.com/5o2B

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Notas sobre o processo de enobrecimento do homem

1) Mulheres e crianças têm o seu valor por si mesmo porque são ubogis, uma vez que são pessoas necessitadas da proteção de alguém. O homem, feito à imagem e semelhança de Deus, precisa provar seu valor de modo a ser digno de ter uma esposa e filhos - e quando prova o seu valor, ele se torna um bogaty, um nobre capaz de proteger os pobres que Deus coloca sob sua autoridade e proteção - seu pequeno pelotão, que é a família.

2) Aquele que se se santifica através do trabalho, que tem uma boa esposa e filhos virtuosos, pode se considerar uma pessoa de sorte, uma pessoa rica, pois nada lhe falta. E por nada lhe faltar, as demais coisas lhe são dadas por acréscimo, a ponto de servir a uma família cada vez mais ampliada: a comunidade onde habita, depois a província, para só depois servir à nação, o conjunto das províncias unidas. E de tanto ser o servo dos servos de Deus, o bom servo se torna o senhor dos senhores - sinal de que provou seu valor a ponto de receber uma coroa e ser chamado de rei de seu povo, de vassalo de Cristo, pois semeou consciência em seu país a ponto de todos amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) Se o homem tem a propensão para o heroísmo, então não há heroísmo maior do que fundar uma família e ensinar aos seus filhos o valor da honra, do trabalho e da livre inciativa em servir ao próximo, aos necessitados de Cristo, a ponto de se santificar através do trabalho. É assim que se toma um país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, ainda que em terras distantes.

4) Um reino sempre se emerge através da santidade e do exemplo. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2020. 

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Sinopse do livro A Constituinte Burguesa, de Emmanuel Joseph Sieyès

A Constituinte Burguesa (ou O que é o Terceiro Estado?, no seu original em francês) é uma obra clássica do pensamento constitucional francês, escrita pelo revolucionário Emmanuel Joseph Sieyès. Foi daqui que veio a noção de que todo poder emana do povo, enquanto titular do poder constituinte. 

Alegando o Terceiro Estado ser uma nação completa, Sieyès reduziu a nação ao Terceiro Estado, criando todo o ambiente necessário para a proletarização geral da sociedade. Isso fez com que os privilégios da nobreza e do clero fossem abolidos, quebrando de vez a sujeição que toda nação deve fazer ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a ser tomada como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Eis aí a gênese da maior crise civilizacional que estamos a enfrentar: a era do governo dos biednys (ou o mundo contemporâneo, tal como conhecemos hoje). 

O crime de Sieyès na doutrina política equivale ao monarquianismo religioso, que nega a doutrina da Santíssima Trindade na esfera religiosa. Como a política é a continuação da trindade, reduzir o governo das três classes a uma, a do Terceiro Estado, é uma heresia política das mais sérias. Ela imita muito bem a heresia religiosa. Livro indispensável para se entender a mentalidade revolucionária que nos domina hoje em dia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de outubro de 2020

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Resenhas relacionadas:

Sobre a visão míope dos economistas liberais acerca da moeda

 1) Uma moeda não representa somente a força econômica de uma nação - por trás dela podemos ver os seus valores culturais e espirituais. As cédulas e moedas de um país carregam toda uma simbólica que enseja justiça e confiança, o que é essencial para se tomar o país como um lar.

2) Quanto mais próximo dos valores de Cristo for o país emissor desta moeda, mais valiosa ela se torna como moeda a ser dada como sacrifício na Igreja, a ponto de imitarmos a oferta de Abel - o valor comercial dessa moeda será dado por acréscimo, visto que nenhuma sociedade fica rica se não der justas honras ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que nos libertou da escravidão do pecado. 

3) O dinheiro eletrônico tira essa dimensão espiritual do mundo físico, enquanto vontade e representação simbólica. E por tirar essa dimensão espiritual, que nos dá a liberdade, ele acaba sendo usado como uma técnica de controle e de manipulação de massa. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020 (data da postagem original).

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Quando se toma vários países como um mesmo lar, prefira moedas de países muito fiéis a Cristo para pagar o dízimo

1) Um menino tem valor por ser um menino. A partir do momento em que ele se torna um homem, ele precisa provar seu valor perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a ser digno da palavra homem. O primeiro passo para deixar a casa paterna é trocar a dependência dos pais pela dependência de Deus.

2.1) A partir do momento em que nos pomos sob a dependência de Deus, passamos a ter o dom da profecia - passamos a ser agentes do império na missão de servir a Cristo em terras distantes. 

2.2) Podemos ser filósofos - profetas especulativos - ou artistas e artesãos - profetas operativos. Não importa qual seja o ramo - Deus faz as coisas acontecerem em todos na medida de seus dons, de suas desigualdades naturais de modo que elas contribuam para o bem comum, fazendo com que o país seja tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de ver um compatriota como um irmão de fé. É dessa forma, servindo ao próximo, que ganhamos dinheiro para pagar o dízimo, a nossa primeira liberdade, pois a honra de sermos livres devemos ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e Ele merece o melhor.

2.3.1) Quando atuamos em múltiplos países a ponto de tomá-los como um mesmo lar em Cristo, nós podemos conseguir dólares, euros, złotys e reais. Qual dessas moedas pode ser usada como oferta para melhor agradar a Deus, na hora em que formos pagar o dízimo? 

2.3.2) Se tivermos que nos pautar pelo valor, pelo império da quantidade de ouro e prata, o dólar seria a moeda preferida, mas a oferta rejeitada, pois o metal não se reproduz - por trás do dólar, há os valores da América protestante, que faz da riqueza sinal de salvação, além dos valores do liberalismo e da maçonaria. 

2.3.3) A melhor oferta seria o złoty, a moeda da Polônia - por trás dessa moeda há os valores da nação polonesa fundados na fé católica, fé essa que fundou o país, além de toda a doutrina da Igreja relativa à autoridade que aperfeiçoa a liberdade de muitos e a noção de que a moeda é um símbolo de justiça e de verdade - sinal de que servi ao Cristo necessitado aquilo de que ele tanto necessitava, a ponto de ter ganho sobre a incerteza por conta disso, o que me enseja a me santificar através do trabalho de nacionista. 

2.3.4) Só por conta de toda essa força simbólica, o dinheiro que posso arrecadar em złoty deve ser dado como dízimo, pois nele há o lastro de Cristo, que é o Rei da Polônia. Como o złoty está se tornando cada vez mais valioso comercialmente, então isto torna a oferta ainda mais valiosa, pois fará a obra da Igreja se tornar ainda mais produtiva.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de outubro de 2020.

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Comentários adicionais:

Gregório Dettmann:

Tenho um comentário sobre as notas que você escreveu sobre o significado da moeda:

1) Do ponto de vista simbólico, você tem toda razão sobre os valores da moeda e considerar o złoty como o mais valioso. Porém do ponto de vista financeiro, pense que o polonês que doou o złoty para a igreja trabalhou para uma empresa americana que o paga em dólares? Os mesmo o dinheiro sujo chinês? Ou até mesmo meu salário em peso chileno quando eu estava por lá em 2017? Nas trocas internacionais pelo trabalho, e pelas agências de câmbio, qualquer moeda é trocada por outro sem nenhum símbolo atrelado e a origem é sempre indeterminada.

2) O problema é que o protestante ignora completamente os valores subjetivos e se concentra no valor,  o que é errado, mas  também você não pode ignorar o domínio da finança.

José Octavio Dettmann: Excelente comentário, meu irmão. Vou escrever uma reflexão sobre isso num próximo artigo.

Marysia Kłoczko: Olhando para o símbolo, o złoty tem o valor de nacionalidade e identidade de um polonês - por isso, é bom que você olhe para ele com mais profundidade, em comparação com as outras moedas. É verdade que o valor de troca tem peso na conversa, mas o valor real, fundado nas circunstâncias de uma pessoa, é desconhecido. Você também deve olhar para a obra de um homem que dá tudo de si no seu trabalho, quando cumpre seus deveres, pois os poloneses no exterior são trabalhadores e diligentes - por isso, eles são elogiados porque são versáteis. Por outro lado, grandes subsídios saem do Estado de modo a fomentar uma política de campeões nacionais. Eu gostaria que houvesse mais empresas nacionais que vencessem nos mercados locais pela competência e também ajudassem a economia dessa forma, mas esses investimentos levam tempo e pessoas inteligentes na posição. Infelizmente temos muitas empresas transnacionais no ramo de supermercado, aqui na Polônia.