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sábado, 29 de agosto de 2020

Notas sobre Brasília, enquanto capital que resume a mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal

1) Quando a capital foi deslocada para Brasília, foi-se quebrado o elo entre a classe política e seu povo. A capital foi fundada no meio do nada, inacessível a qualquer pessoa do povo. Até hoje, Brasília é única capital do planeta que não é cortada por ferrovias. 

2.1) Se o Brasil foi separado de Portugal sob alegação de que era colônia de Portugal, então Brasília foi construída sob a estética da não-sujeição ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, negando o real propósito para o qual o Brasil foi fundado; para servir a Cristo em terras distantes.  

2.2) Essa cidade resume toda essa comunidade imaginada pela maçonaria,  esses animais que mentem e que rejeitaram a pedra que é hoje a pedra angular, pedra esta que nos deu um sentido de vida em Ourique. Como o animal que mente tem a alma feia, então a alma da cidade é feia e vazia. 

2.3) Ela é a síntese do processo de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade na forma de cidade - um verdadeiro horror metafísico. Ela é tudo menos uma capital - ela não passa de um posto avançado de modo a incentivar o povoamento do interior - uma das razões pelas quais ela foi concebida.

3.1) A restauração do sentido de ser Brasil tomado como um lar em Cristo precisará e necessitará do Rio como capital novamente, ainda que como segunda capital. 

3.2) Na verdade, o Rio é a capital verdadeira, pois o povo vai ter-se com seus governantes e representantes legítimos de modo a serem ouvidos e terem seus desejos atendidos.  Esta cidade resume a essência da verdadeira democracia, enquanto Brasília personifica o autoritarismo.

3.3.1) Brasília será um posto avançado, quando muito a sede do Poder Executivo. E a função desta cidade será executar os grandes projetos de desenvolvimento econômico e social essenciais ao progresso da nação. Se a cidade foi concebida para incentivar a ocupação do interior, então que ela mantenha o seu sentido neste aspecto. 

3.3.2) Com o tempo, a cidade vai sendo remodelada de modo a perder este horror metafísico para o qual ela foi concebida, visto que ela nega aquilo que decorre de Ourique. Esta cidade terá sua beleza, em função da razão daquilo para a qual foi projetada - e esta beleza não é própria de capital, mas de ser posto avançado visando a integração nacional. Por isso, Brasília é, na verdade, a capital secundária - ela nunca será a capital principal, pois ela acessório que a sorte do principal: a mentira de que o Brasil era colônia de Portugal.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2020 (data da postagem original).

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Nota sobre uma importante característica das capitais

1) A capital é mais do que a cidade que serve de residência para o primeiro cidadão da república, o príncipe. Ela resume o país em todas as suas qualidades: o que é Buenos Aires senão um belo resumo do que há de bom na Argentina, de modo a ser tomada como um lar em Cristo? E o Rio de Janeiro, em relação ao resto do Brasil, por ser o seu coração? 

2) O segredo para se descobrir o país em toda a sua essência ou beleza é visitando sua capital ou morando nela por alguns anos. Todo um cenário de exuberância se revela quando conhecemos a vida interna de uma nação a partir da sua capital, uma vez lá é o lugar onde o povo vai ter-se com os políticos de modo a buscar a justiça. 

3.1) Na monarquia, as cortes de relação funcionavam sempre na capital - o soberano tirava um dia da sua agenda escutando o povo pessoalmente, em audiência no palácio - e todos os problemas eram resolvidos. A maior prova disso eram as audiências de D. Pedro II aos sábados na Quinta da Boa Vista durante seu tempo de Reinado. 

3.2) O segredo do poder moderador da monarquia estava justamente no fato de o imperador em pessoa escutar as queixas de seu povo. Por isso que a monarquia funcionava, já que nenhum presidente, com exceção de Bolsonaro, tinha o costume de escutar o povo de modo a tomar providências.

José Octavio Dettmann

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Todo começo é difícil - notas sobre esta importante lição de maiêutica

1) Recentemente, eu comecei a me dedicar a aprender programação em lua, uma vez que pretendo a fazer modificações para o Civilization V.

2.1) Quando comecei, disseram-me que este trabalho era bem difícil, principalmente para quem está começando na arte de programar. 

2.2) O lado bom de todo começo ser difícil é que ela gera um parto na sua alma, a ponto de gerar uma nova faceta na personalidade de quem mete a mão na massa, de modo a dominar a nova arte. Como esse parto da alma aponta para missão de que devo servir a Cristo em terras distantes usando esta nova habilidade, então eu devo me santificar através deste trabalho de fazer modificações para o Civilization V de modo a beneficiar outros jogadores. 

2.3) A maior prova disso é que passei o dia inteiro tentando modificar a Guilda dos Mercadores da Civilização de Gênova, de modo a esta construção única ser conquistada pelos Qin. Esta conquista implicará a conquista da mecânica dessa construção única a ponto de mudar o jeito de ser de sua civilização, tal como ocorrem com as verdadeiras conquistas. 

3) Além de escritor, digitalizador, tradutor e revisor ortográfico, estou fazendo modificações para o Civilization V, embora esteja ainda longe da perfeição. Este não é o único jogo onde vou fazer modificações, mas é o começo. Farei modificações para outros jogos também, já que me especializarei na programação em lua e em XML.

4.1) Para servir a Cristo melhor, devo aprender novas habilidades, sobretudo aquelas onde não me sinto vocacionado.

4.2) A expansão desse estado de coisas, desse império de cultura, depende muito do ser em constante expansão. Mas esse ser não pode estar cheio de si até o desprezo de Deus - é preciso que a pessoa morra para si mesma de que modo essa expansão produza efeitos salvíficos em todos, a ponto de gerar fé reta, vida reta e consciência reta no maior número possível de pessoas. Por isso mesmo, o império de Cristo estabelecido em Ourique é o império do humildes, não dos ambiciosos, a ponto de forjar domínio sobre o que é inferior.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de agosto de 2020.

domingo, 23 de agosto de 2020

Notas sobre uma situação engraçada que já me aconteceu

1) Certa ocasião, meus pais chamaram o veterinário para aplicar vacina no Dave, nosso border collie.

2) O veterinário, em vez de escrever Dave, escreveu Dove (pomba em inglês, paloma em espanhol).

3) Além de o meu cachorro sofrer de ideologia de espécie, pois às vezes pensa que é tatu, agora ele tem nome social: ele se chama Paloma. Parece que o veterinário duvidou do fato de meu cachorro ser macho.

4.1) Cachorro trans? Daqui a pouco isso vira moda. Mas o objeto não será o cachorro, mas o ser humano mesmo. Outro dia, eu vi uma maluca se autodeclarar gato. Agora, imagina um jovem rapaz se enquadrando nessa situação pela qual meu cachorro acabou de passar?

4.2) Se a situação já está ruim hoje, vai ficar mil vezes pior num futuro não muito distante.

sábado, 22 de agosto de 2020

Administração e teoria do sigilo - razões históricas e cristológicas

1) Todo nobre - quando é elevado por Deus a fazer um trabalho em prol do bem comum, ainda que em terras distantes - ele passa a ser chamado de administrador, pois age mediante o chamado de Deus ou do vassalo de Deus na terra, os reis das nações cristãs. 

2.1) As razões pelas quais ele é chamado se fundam em Deus - e Cristo, enquanto verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, tem sempre boas razões para chamar alguém, uma vez que conhece o homem por dentro, uma vez que foi igual a nós em tudo, exceto no pecado. 

2.2) Por isso, não nos cabe entrar na mente de Cristo, mas dizer sim ao seu chamado e executar o que ele nos pede para fazer, uma vez que isso visa à salvação de todos os que crêem n'Ele.

2.3.1) Enquanto Portugal serviu a Cristo em terras distantes, os que administraram a expansão portuguesa fizeram sigilo das coisas de tal maneira a evitar atiçar a cobiça dos invejosos, dos que seriam capazes de lançar aos mares em busca de si mesmos, em busca de glória pessoal. Por isso, destruíam documentos, preservando um certo senso de mistério, como se tivessem imaginado o materialismo histórico que viria a nos dominar um dia.

2.3.2) É em busca dessa vanglória que muitos acabaram fundando impérios de domínio em terras distantes e esses povos recém-libertos dessa má influência são a personificação da má consciência coletiva, uma vez que tendem a ser uma imagem distorcida do espelho do colonizador diante do espelho da eternidade. 

2.3.3) A má obra desses impérios de domínio que surfaram na onda da expansão portuguesa constitui uma porta de abertura para uma nova expansão. Vários países serão povoados de tal forma de modo a abrigar a Lusitânia Dispersa, que tomará os dois lugares como um mesmo lar em Cristo. Assim, países como os EUA trocarão a nefasta obra maçônica pela herança portuguesa, sem renunciarem a sua origem inglesa.

3.1) Um dia, cedo ou tarde, os americanos serão chamados a servirem a Cristo em terras distantes, de modo a converter o mundo inglês, desfazendo a nefasta obra do Rei Henrique VIII.

3.2) Quando estou falando em vasos comunicantes, eu me refiro justamente a isto. A ação dos missionários protestantes aqui se funda não em Cristo, mas na busca de si mesmos, tal como fez a Espanha. E essa ação será anulada quando a América for convertida à verdadeira, religião, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2020 (data da postagem original).

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Notas para uma Teoria Cristológica do Império, fundadas a partir da história da expansão do mundo português

1) Em razão do esvaziamento da linguagem que se deu ao longo destes últimos anos, hoje eu concebo a palavra rico como algo ou alguém pleno ou cheio de alguma coisa, enquanto o pobre é algo ou alguém vazio de alguma coisa. Por esta razão, a relação do rico com o pobre é a mesma dos vasos comunicantes - por osmose, as virtudes saem dos meios de maior concentração para irem preencher os meios de menor concentração, até se igualarem.

2.1) Por essa razão o pobre (ubogi), o portador da pobreza evangélica, sempre é rico em humildade, de virtude. 

2.2) Conforme vai se santificando através do trabalho e ganhando o respeito dos que habitam a mesma cidade que ele, a ponto de amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, mais ele é elevado por Deus de modo a promover o bem comum, a ponto de ser tornar um nobre (bogaty).

3.1) Por essa razão, o nobre é a personificação do pobre que há em nós, a ponto de ser capaz de dizer sim a Deus e servir a Ele dentro dos dons e talentos que foram a ele reservados. Ele é o perfeito representante dos cristos-mendigos, a ponto de a política na terra ser a continuação da trindade, a ponto de a cidade refletir o espelho de justiça no Céu, a Jerusalém Celeste.

3.2) Se o nobre é chamado para servir a Cristo em terras distantes, então ele se torna pobrador (povoador). Ele tem a missão em Cristo fundada de semear a terra recém-descoberta de gente portadora da pobreza evangélica de tal modo que o país seja livre em Cristo, por Cristo e para Cristo. Esses pobres darão testemunho da verdade, convertendo os povos que se encontram em terras distantes ao que ensina o Evangelho.

3.3) Um verdadeiro império de cultura será criado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - e esse império nunca estará sujeito à tirania e à dominação dos animais que mentem e que vivem a conservar o que é conveniente da verdade, ainda que tentem perverter a ordem das coisas com a odiosa mentira de que o Brasil foi colônia de Portugal, a ponto de trair tudo o que foi sagrado, estabelecido em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2020.

Do cristão médio como verdadeiro homem médio, enquanto medida de justiça

1) Quando cursei Direito na UFF, em uma das aulas eu ouvi falar do critério do homem médio como medida de justiça. Para eles, o homem médio é o bom pai de família.

2.1) Esta não me parece a melhor medida, já que ela foi pensada no homem como a medida de todas as coisas, pois o homem, por conta de sua natureza decaída, é animal que erra e pode se desdobrar num animal que mente, se for separado do direito e da justiça.

2.2.1) O melhor critério é Deus como a medida de todas as coisas, sobretudo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que é Nosso Senhor Jesus Cristo.

2.2.2) Cristo foi-nos igual a tudo, exceto no pecado - por isso, ele está livre do critério do homem como animal que erra ou do homem como animal que mente. Ele tem duas naturezas: ele é rosto divino no homem e rosto humano de Deus - por isso, o melhor critério de justiça. 

3.1) Não é à toa que afirmei que cristologia é antropologia aperfeiçoada, uma vez que Ele é a mônada, a menor unidade para se fazer ciência - o dado irredutível, por ser a verdade em pessoa. Cristo trabalhou durante a juventude, Cristo é Rei, Cristo é sacerdote e amou tanto sua esposa, a Igreja Cattólica, que eu, enquanto homem, devo amar minha esposa neste fundamento, uma vez que isso convém no Senhor.

3.2) Por ser a medida de excelência, devo julgar o cristão médio tendo por base os melhores que souberam imitar ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem sem medida - os santos. O bom cristão é bom pai de família, ama sua igreja e se santifica através do estudo e do trabalho - por isso, ele é o verdadeiro homem médio, a ponto de nos dar a verdadeira noção de justiça: capacidade de enxergar a justiça através da ação dos homens, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

3.3) Qualquer definição de justiça que não passe por Cristo implica servir ordem com fins vazios, a ponto de estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2020 (data da postagem original).