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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Dos símbolos nacionais como símbolos bolsonaristas - notas sobre isso

1) Os comunistas estão falando que os símbolos nacionais são símbolos bolsonaristas, uma vez que esses mesmos símbolos, que outrora eram servidos de maneira vazia, passaram a ter sentido agora, uma vez que emergiu uma liderança verdadeira que representa realmente o que pensa o povo. 

2.1) A ascensão de lideranças autênticas como Bolsonaro faz com que a comunidade outrora imaginada, feita de modo a justificar uma narrativa revolucionária, passe a atualizar estes signos de modo que uma comunidade verdadeira acabe se revelando, uma vez que o espírito de verdade não destruiu os signos, como os revolucionários fazem, mas deu um sentido de verdade a eles, que antes não existia. A operação é semelhante ao complemento nominal, quando lida com um objeto direto cuja classe gramatical seja a do substantivo abstrato.

2.2.1) Ao contrário do revolucionário, o conservador não é iconoclasta - ele apenas atualiza o símbolo de tal maneira que um símbolo outrora revolucionário passe a servir a Cristo, uma vez que houve uma mudança de paradigma da história de um povo de dentro pra fora, fazendo com que as coisas tenham o seu real sentido restaurado.

2.2.2) Conforme esse povo vai conhecendo sua verdadeira história, esses símbolos vão sendo substituídos gradativamente pelos símbolos originais, a ponto de a república maçônica universal se transmutar numa república aristocrática. Só mesmo com muito senso de aperfeiçoamento das instituições fundadas na verdade é que a república dá lugar à monarquia novamente. 

3.1) Como diz Fernando Melo, do Comunicação & Política, a monarquia de 1889 não voltará - e como bem apontou Loryel Rocha, ela tinha o DNA que preparou o caminho para a República. A ruptura institucional alcançará a ambos, a tudo o que remonta a 1822, a tudo o que se fundou na mentira de que éramos colônia de Portugal.

3.2) Para a monarquia voltar, é preciso que a república, a nossa atual circunstância, se transmute em monarquia, de modo a ser melhor absorvida. E isso pede uma cultura de sólido cristianismo, uma sólida cultura católica. 

3.3) Para que o regime seja mudado de modo a melhor atender os anseios do povo, você deve cultivar o povo na verdade, amando a Deus sobre todas as coisas. Se isso for feito, o regime mudará de modo a melhor atendê-lo, fazendo com que o Brasil como comunidade se revele como nação de verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020 (data da postagem original).

Se o Brasil precisa ser refundado, então o Brasil precisa ser repovoado com base no princípio do idem velle idem nolle

1) Durante o processo de povoamento de uma terra, você troca o fruto do trabalho da população economicamente ativa por sementes que serão usadas de modo a expandir a comunidade que está sendo organizada. E essas sementes se dão na forma de capital humano, de pessoas que anseiam em vir para o Novo Mundo em busca de uma nova vida, de um novo começo.

2.1) Se durante o processo de formação das nações do Novo Mundo isso se tornou uma verdade conhecida, então no mundo moderno isto se tornou uma verdade obedecida. 

2.2) Você deve oferecer os produtos de uma verdadeira fé fundada na santificação através do trabalho, que se tornou causa nacional, a todos os países que estão interessados em se comprometer com a política de se promover os valores cristãos, a ponto de servir a Cristo em terras distantes através do trabalho, a ponto de preparar um bem comum que nos prepare para a pátria definitiva, que se dá no Céu. E uma vez obtidos esses recursos a partir da troca, você poderá ajudar a pagar a bolsa de jovens brasileiros para que possam estudar na Europa e assim ajudar no desenvolvimento do país ou recrutar famílias católicas européias que queiram vir morar ou trabalhar aqui e deixar um legado nesta terra. 

3.1) A cultura que cada família deixar nesta terra ajudará no aperfeiçoamento local, pois família é fábrica de gente. A interação de diferentes culturas fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento fará com que o país seja melhor a cada dia, fazendo com que a liberdade não seja servida com fins vazios. 

3.2.1) Enquanto no país tomado como se fosse religião ocorre um mare clausum, - a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele, o que faz com que o nacionalismo não passe de um sintoma de um socialismo de nação cuja fé já entrou em metástase -, o nacionismo é a liberdade de se navegar nos mares oceanos da misericórdia. 

3.2.2) Você pode navegar nesses mares, sob a licença de servir a Cristo em terras distantes. E esta licença estende a outros povos através do exemplo distribuído - e assim, por costume, os outros povos adquirem a mesma licença, a ponto de colaborarem com Cristo nessa missão, fortalecendo ainda o Reinado Social de Cristo-Rei. 

3.2.3) Por isso, é crucial que você assimile o legado e a cultura de diferentes famílias, sobretudo das melhores famílias da cristandade, de modo a desenvolver uma verdade potência cristã que seja capaz de lutar contra as três globalizações: a tecnocrática, a islâmica e a comunista. 

4.1) É na unidade da diversidade, fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que se constrói a verdadeira federação. 

4.2) Esta é a gênese do verdadeiro e admirável Novo Mundo que se abre em toda a sua plenitude a partir da América Portuguesa, num cenário de Nova Ordem Mundial.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020.

Do papel de uma empresa transnacional numa cultura que toma múltiplos países como um mesmo lar em Cristo

1.1) Estava assistindo a um vídeo do Loryel Rocha onde as empresas transnacionais, quando vêm para o Brasil, elas conseguem privilégio temporário, no sentido de reserva de mercado de por 30 a 70 anos e não fazem transferência de tecnologia. 

1.2) Como a visão de mundo delas é ver a riqueza como sinal de salvação, elas fazem de tudo para explorar os recursos dos condenados de modo a ficarem ainda mais ricas, inviabilizando os outros de crescerem - e durante o processo de exploração acabam desenvolvendo ainda mais seu poderio tecnológico aumentando sua dominação. 

1.3) Eis o segredo dessa aliança dessas grandes corporações transnacionais com os nossos políticos, que são sustentados com o dinheiro de propina que essa gente repassa, uma vez explorado o mercado. Trata-se de um problema ético e moral, que transcende a própria lei. Será preciso cultivar novos homens desde o berço de modo que não imitem o mau exemplo existente. 

2.1) Quando há uma cultura onde são tomados vários países como um mesmo lar em Cristo, quem estabelece uma atividade econômica organizada é convidado a oferecer o seu serviço numa terra onde as pessoas estão necessitadas dele - e essas pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento ou estão dispostas a viver a vida dessa forma. 

2.2) Se você é o prestador do serviço, você presta o seu serviço, você recruta os trabalhadores locais, trata-os como se fossem filhos de sua própria terra e ensina tudo o que você sabe de modo a progredir com suas próprias pernas e terem sua própria missão de servir a Cristo dentro do contexto da Cristandade. E você será tomado como um dos melhores dessa terra que te acolheu, a ponto de ser tomado como um nacional dessa terra - e assim você tomou dois lugares como um lar em Cristo, a ponto de ser um diplomata perfeito neste aspecto.

3.1) O segredo para uma economia transnacional nacionista é a santificação através do trabalho - a missão de servir a Cristo em terras distantes deve ser compartilhada, a ponto de estimular outros povos a serem livres em Cristo e poderem agir tal como Portugal sempre agiu. 

3.2) Quanto mais a Lusitânia se dispersar, mais os países passam a ter uma nova razão de ser como nação em Cristo, por conta de terem dentro de si um germe da Lusitânia, fundada nessa reta missão. Esta é a verdadeira ordem mundial que precisa ser edificada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de maio de 2020 (data da postagem original).  

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sexta-feira, 22 de maio de 2020

We love the president day em Brasília

1) No Civilization, quando você cuida bem das suas cidades, elas espontaneamente celebram um feriado especial chamado "we love the king" day.

2) Pelo que vejo das reações à gravação da reunião ministerial, vai haver um "we love the president day" pela primeira vez na história da República. 

3) Do jeito como andam as coisas, Bolsonaro se reelege. Game over para os revolucionários! Agora, o próximo passo é chutar a bunda maçonaria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2020.

Notas sobre a relação entre teologia e filosofia


1) O que é a teologia senão amor à sabedoria a serviço da verdade, coisa que decorre do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem? O teólogo nada mais é do que um filósofo que se esvaziou de si mesmo de modo que Cristo reinasse em todas as suas reflexões e pensamentos, a ponto de apontar novos caminhos fundados na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Novas verdades vão sendo reveladas, permitindo-se que se aprimore a ainda mais o senso de obediência, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida. Eis o princípio pelo qual a autoridade desses pensadores aprimora a liberdade de muitos, posto que a verdade é o fundamento da liberdade.

3.1) Eles são os verdadeiros cavaleiros que manejam um outro tipo de espada, a pena - e nos tempos atuais, o teclado. E a partir da pena, do teclado, produtos como os livros vão sendo desenvolvidos de modo a livrar povos inteiros da ignorância, do senso de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, uma vez que a pena é tanto arma de luta quanto instrumento de trabalho, de modo a se cultivar a alma de muitos, a ponto de produzir cultura.

3.2.1) Não é à toa que são padres, pais de muitos. Esses fabricantes de livros são o escudo pelo qual se protege uma nação inteira da mentalidade revolucionária. A palavra em polonês para padre (ksiądz) lembra muito a palavra inglesa para escudo (shield), neste aspecto. Eles são os verdadeiros guerreiros de uma guerra cultural enquanto guerra justa, pois lutam na esfera espiritual, contra forças que não são deste mundo, mas que influem neste mundo em que vivemos.

3.2.2) Um bom teólogo é um necessariamente um bom filósofo - por isso, uma reserva moral não só para uma nação inteira, mas também para toda a Cristandade, que é a verdadeira ordem mundial. Afinal, ele serve a Cristo em terras distantes. 

3.2.3) É exatamente este tipo de pessoa que Cristo quis fosse fabricada na Terra de Santa Cruz, mas que maçonaria tratou de perverter, a ponto de converter esta árvore nova e promissora (ibirarama) em uma árvore velha e superada (ibirapuera) em muito pouco tempo.

José Octavo Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2020.

Notas sobre a guerra justa

1) Três eram os requisitos de uma guerra justa:

A) Que a guerra fosse de caráter defensivo.

B) Que fosse conduzida por autoridade legítima, a ponto de vermos Cristo na figura do governante (no caso um príncipe ou um monarca)

C) Que não produzisse mortes além do necessário. Não se podia matar pessoas inocentes (homens desarmados e indefesos) nem mulheres ou crianças, muito menos tomar os bens desses pessoas, na forma de pilhagem. 

2) A doutrina da guerra justa não via a res hostilium, a coisa do inimigo, como res derelictae, coisa abandonada. O inimigo pode ser algum povo cristão que esteja sendo governado por um tirano - por isso, a guerra se faz contra o tirano, não contra o povo, que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. E neste ponto, devemos amar os inimigos, a ponto de libertar o povo que é vítima da de um mau rei.

3) No caso de pessoas de outras religiões, devemos servir ordem no tocante a converter esses povos. E o verdadeiro ecumenismo implica levar todos a discutir os postulados da verdadeira fé de modo que todos amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4) A doutrina da guerra justa foi o que motivou as cruzadas e foi o que motivou a revelação de novas comunidades, como o Reino Latino de Jerusalém ou O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a partir do milagre de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2020.

Da guerra permanente dos protestantes à paz perpétua iluminista - notas sobre isso

1) É fato verdadeiro que o liberalismo decorreu de uma ordem protestante, principalmente de uma ordem calvinista, puritana.

2) A maior prova disso é não se pode falar em paz em perpétua sem antes falar da concepção de guerra permanente dos puritanos, visto que eles não acreditavam em fraternidade universal. Para eles, Jesus, por conta de vir ao mundo trazer a espada, era capitão de um exército, de uma milícia de anjos e arcanjos. Isso remonta ao Deus do Antigo Testamento, que era um Deus da guerra. Por conta dessa concepção, Deus amava a figura dos soldados.

3.1) Por conta da natureza corrompida do homem, essa guerra tinha natureza permanente e duraria até o fim dos tempos - e essa guerra não podia ficar nas mãos de um rei, enquanto homem - eis a gênese do republicanismo moderno que deu origem aos EUA. 

3.2.1) Eles ignoravam completamente a concepção aristotélica do homem como um animal que erra. Todo homem tem dentro de si o desejo de conhecer a verdade - e ao conhecer a verdade, o homem tende a se emendar e a se arrepender, a ponto de criar obras que atestem a sua conversão, criando um legado para as gerações futuras que servem como prova de seu testemunho. Por conta disso, por conta de rejeitarem as boas obras, os puritanos se tornaram os inimigos da antiga ordem fundada no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de serem os primeiros agentes da Nova Ordem da História, os primeiros revolucionários. 

3.2.2) O professor Olavo de Carvalho já falou que até mesmo uma má filosofia ou uma má teologia serve de pontapé inicial para projetos ainda mais nefastos - a maior prova disso é que os iluministas se valeram da concepção de guerra permanente dos puritanos e criaram a paz perpétua. E para isso precisavam acabar com todas as guerras, nem que seja desarmando toda a população ou entregando a tomada de decisão da vida das pessoas a especialistas, ignorando a natureza do homem como animal que erra e que do erro vem o aperfeiçoamento das coisas. 

3.2.3) Os iluministas até mesmo deturparam a doutrina medieval de guerra justa, alegando que a religião não é motivo suficiente para se proteger o ser humano da tirania, como se todas elas fossem más por si mesmas, a ponto de edificar liberdade com fins vazios. Para essa gente, a vida, a liberdade e a propriedade seriam os únicos elementos suficientes para se justificar uma guerra defensiva contra a ação do Estado. Eles nunca levaram em conta a verdade - e isso só confirma a tese esta ordem liberal só beneficia o homem enquanto animal que mente.

4.1) Eu estava assistindo a um vídeo do Loryel Rocha em que ele estava comentando um artigo escrito na Revista Época em que o referido autor, cujo nome não lembro agora, estava afirmando que o bolsonarismo é uma milícia religiosa nos mesmos moldes dos puritanos. De conservadores, eles não tinham nada - eles eram, nas palavras do autor, revolucionários.

4.2) Parece-me que Loryel e o referido autor lido por ele estão muito fora da realidade. Não vejo nenhum elemento revolucionário nos que seguem o Bolsonaro - eles o fazem de maneira genuína, movidos pelo sincero amor à pátria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de maio de 2020.