1) Como minha atividade precípua é analisar as coisas historicamente, tendo por conta fatos ocorridos e já cristalizados, eu sempre digo aos meus leitores que evito dar opiniões sobre fatos flagrantes da política nacional sem o conhecimento do antes, do agora e do depois, tal como manda uma boa investigação jornalística. Isso reduziria a minha atividade a de um mero palpiteiro.
2) Uma coisa que eu abomino é ver gente opinando sobre tudo sem ter estudado realmente o que aconteceu. Esta foi a razão pela qual eu pus fim ao único namoro que eu tive. Eu repudio a ignorância, pois só mesmo as piores pessoas, como o presidente Lula, são capazes disso, já que são mentirosas em sua essência.
3.1) Como não exerço cargo estratégico e minha missão não é ganhar uma guerra cultural, então eu não me arrisco a fazer previsões de modo a ver qual é o próximo movimento dessa gente no tabuleiro de xadrez, tal como o Olavo tem feito com assombroso acerto, pois isso exige muitos anos de estudo.
3.2.1) Como tudo na História tende a se repetir, por conta de precedentes feitos, então é natural que se faça uma previsão daquilo que será feito. Mas, quando faço isso, eu o faço no âmbito das minhas atividades de digitalizador, com o intuito de saber qual será a situação do projeto em que estou trabalhando lá na frente, quando esta nova circunstância, a do ebook digitalizado, se tornar uma realidade - e isso se chama planejamento de uma atividade organizada. Afinal, eu tenho o controle dessa atividade - por isso, posso prever, pois essas coisas dependem de mim, do meu esforço.
3.2.2) Se estivesse exercendo uma atividade pública, seria próprio da minha função falar o que vai acontecer se algo fundado na mentalidade revolucionária se tornar realidade tal como aconteceu na Polônia, na Rússia ou China, pois os atos exercidos nesses países são precedentes históricos.
3.2.3) Mas ainda tenho muito que aprender sobre isso. Por enquanto, o máximo que posso fazer é meditar sobre as coisas que meus contatos postam e estudar os assuntos que me competem, como nacionidade, o conservadorismo e outras coisas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018.