Pesquisar este blog

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Se livro não se empresta, então melhor seria comprar um exemplar digitalizado de um livro contido na minha biblioteca, da mesma forma como estão fazendo com os cadernos nas escolas

1) Na época de Lima Barreto, costumava-se dizer que "livro não se empresta".

2) Considerando que muitos sequer agradecem à caridade prestada, a ponto de dizer que o nascido nesta terra é ingrato - o que leva à apatria, a desconectar a terra àquilo que se fundou em Ourique -, então eu só vou ser liberal com quem é leal para comigo; com os que nunca me ajudaram ou com os que nunca me emprestaram o ouvido, eu venderei caro tudo aquilo que sei ou que coleciono, de modo que me dêem o devido valor.

3.1) Se é verdade que devo dar de graça aquilo que de graça recebo, então devo dar de graça a quem internalizou dentro de si a idéia de amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, mas a quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade a solução é oferecer essa vantagem a quem está realmente buscando e cobrar um preço justo por isso, no regime de oferta e demanda, já que dar de graça algo a um conservantista é favorecer uma marca típica da apatria que há nesta terra: querer vantagem em tudo. Foi por causa disso que o Brasil se tornou anticristão, ao seceder de Portugal e daquilo que se fundou na missão de servir a Cristo em terras distantes.

3.2.1) Essa cultura do jeitinho é vilania e precisa ser combatida - e isso não se dá fazendo riqueza um sinal de salvação, mas internalizando Cristo de modo a amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Ele fundamento.

3.2.2) Se a pessoa vê nobreza nos meus atos, então a pessoa abrirá a carteira dando o que achar justo, pois reconhece que meu trabalho é digno, dando liberdade para fazer meu trabalho dentro dos limites da doação: eis o distributivismo.

3.2.3) Se digitalizo os livros que compro de modo a difundir o que sei a quem realmente está interessado, então premiar o esforço da digitalização seria algo justo.

3.2.4) Ao invés de a pessoa pegar um livro físico emprestado e não me devolver, ela adquire uma cópia de um livro que tenho na biblioteca e lê pelo tempo que quiser. Seria mais ou menos no formato daquele que me empresta o caderno para querer estudar por ele.

3.2.5.1) Se o livro estiver livre de direitos autorais, aí eu abro isso que faço para o público, já que em ambiente público você pode fazer comércio, assumindo todos os riscos inerentes da atividade - e aí a cultura de permissão, de licença para fazer isso, vale, pois você sai de uma ordem privada para a ordem pública.

3.2.5.2) Do contrário, prefiro fazer isso para os que me são mais próximos, já que o que se faz na vida privada não pode ser violado - como ofereço o que digitalizo para os mais próximos, então seria descabido um processo por violação de direitos autorais, por conta de invasão de privacidade, já que isso seria considerado bagatela, penalmente irrelevante.

3.2.5.3) Não pode haver cultura de permissão onde o ambiente é o da intimidade, pois a intimidade traz em si a liberdade, a liberdade interior - se houvesse essa permissão, órgãos como o ECAD seriam totalitários, instigando a violação sistemática das casas, toda vez que a pessoa resolvesse ouvir música no seu tempo de lazer ou ler um livro que ela mesma digitalizou de sua biblioteca.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2018.

Se política se faz de porta em porta, melhor fazê-lo de paróquia em paróquia, com quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento de maneira pública

1) Para se tomar um lugar novo como um lar, você precisa mapeá-lo. Você precisa se fixar num lugar próximo onde as pessoas possam amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento publicamente (no caso, uma Igreja Católica).

2) É na Igreja onde você encontra pessoas com diferentes habilidades - e algumas tão raras que você não encontrará noutro lugar. Por exemplo, na minha paróquia eu pude aprender polonês com o meu pároco e conheci uma família onde o chefe da mesma é coreano (embora a mulher e os filhos sejam brasileiros) - e com esse chefe de família eu posso aprender coreano e alguma outra coisa relevante da Coréia.

3.1) Além disso, é nesses lugares de reunião que se dá a vida na cidade - é neles onde se faz política, já que é nos lugares de reunião que sabemos o que realmente importa. Há uma multiplicidade de caminhos a ser explorada - e dependendo da situação, você pode ir até mesmo para cidades próximas da região ou mesmo para outros estados e países (que devem ser tomados como um mesmo lar em Cristo junto com aquele onde você escolheu passar a vida em definitivo e que vai te preparar para a pátria definitiva, que se dará no Céu).

3.2) Desde que me converti e passei a freqüentar a minha paróquia constantemente, eu passei a ter uma outra visão da cidade onde moro. Como já sou conhecido de vista de muitos paroquianos, muitos tomam a iniciativa de conversar comigo e eu converso com eles, já que por natureza sou muito receptivo a quem toma a iniciativa de conversar comigo. Minha postura é de serviço - eu prefiro ser provocado; quando tento provocar, nem todos me tratam bem.

3.3.1) É nesse momento em que tomam a iniciativa de falar comigo que falo sobre as coisas que estudei e meditei, bem como falo do meu blog.

3.3.2) Se os ouvintes se interessarem pelo que falo e digo, então essas mesmas pessoas me indicarão para outras de seu meio, sendo que algumas delas são de outras paróquias da cidade - e com isso o serviço de servir em terras distantes vai se expandindo.

3.3.3) Se o Rio fosse uma cidade segura, eu iria visitar outras paróquias e conversar com outras pessoas, servindo o que sei a lugares cada vez mais distantes.

4.1) Se ficasse conhecido em todas as paróquias da cidade, então ser chamado à vereança seria caminho natural.

4.2) Eis aí um método que adotaria de campanha, sem gastar dinheiro e fundado no serviço permanente - basta que me façam um abaixo-assinado pedindo que eu me candidate que eu me candidato, pois os votos dos que me ouvem estão garantidos.

4.3.1) Se houver um meio onde eu possa entrar somente com o meu nome e com a credibilidade que depositam em mim, então eu passaria a dispor de muito mais autoridade do que teria se estivesse metido em algum partido.

4.3.2) Não posso me meter com coisas republicanas - e por coisas republicanas entenda-se entrar para um partido político e envolver-se com a sujeira que lhe é própria, pois a República é maçônica, anticristã e revolucionária. Meu partido é a verdade e não um conjunto de idéias pensadas por homens de modo a tomar o país como se fosse religião e nos afastar das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de abril de 2018.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Notas a todo aquele que quer meu voto, como eleitor

1) Bateu-me à minha porta um jovem de Maceió, que estava se preparando para a vereança de sua cidade, nas eleições municipais que se darão em 2020.

2) Para o caso dele, abri uma exceção. Não perguntei as razões pelas quais ele desejava me adicionar. Fui direto ao ponto, mostrando o caminho para ele. Ele ficou logo perturbado - vi que ele não tinha ainda preparo suficiente para o cargo que almeja.

3.1) Vou pegar leve com ele, pois está se preparando. Mas uma coisa é certa: se quer meu voto, você precisa ser como o Duda ou o Orban. Não quero saber de muçulmano aqui, muito menos de comunistas.

3.2.1) Eu preciso ver em você a figura de D. Afonso Henriques, que foi um fiel vassalo de Cristo. Até porque quero meu Brasil voltando a ser parte daquilo que decorre de Ourique - e para isso, eu quero gente que se comprometa a desfazer o ato de apatria de D. Pedro I, que resultou na secessão do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

3.2.2) Sei a razão pela qual meu país foi povoado e tomo meu país como um lar em Cristo. Se não tiver quem ame e quem rejeite as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, a ponto de me representar na Câmara dos Vereadores, na ALERJ ou mesmo na Câmara dos Deputados ou Senado, é melhor tocar noutra freguesia, pois não dialogo com apátridas.

4) Por enquanto eu sou um só - se muitos seguirem o meu exemplo, aí este muquifo, a Repúblca, cai. Conheço a verdade e ela me libertou da ignorância.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018.

Por que o princípio de que o acessório segue a sorte do principal permanece vivo na Igreja Católica e nas empresas e fundações não?

1) Uma coisa que aprendemos no Direito é que acessório segue a sorte do principal.

2) No caso da Igreja Católica, esse princípio se mantém perpétuo, pois Cristo venceu a morte e ressuscitou, já que é Deus. Por isso, a Igreja é uma corpo intermediário, já que Cristo, a segunda pessoa da trindade, comanda a Igreja.

3) No caso das pessoas jurídicas, a morte de seu criador faz com que o acessório se torne uma espécie de principal, um corpo sem alma. Esse principal se mantém vivo porque depende das leis do Estado tomado como se fosse religião, de modo a promover o pleno emprego, já que a riqueza se tornou uma espécie de salvação. Do mesmo modo, as fundações, que recebem uma parte dos lucros das empresas de modo a fomentar filantropia, a ponto de relativizarem a moral e os bons costumes.

4.1) Como os fundadores dos impérios econômicos são homens, não são capazes de vencer a morte.

4.2.1) Por isso a inversão da regra clássica do Direito Romano, dado que não há a identidade entre o criador e a criatura.

4.2.2) Mesmo que haja pessoa da família para tocar a criatura, não será a mesma coisa, pois o estilo é o homem - e o estilo do fundador conta muito para a vida de uma empresa, uma vez que o símbolo, sua obra fundada no seu jeito de comandar a empresa, não migra para outra pessoa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018 (data da postagem original).

O conservantismo tem relação com o perenialismo?

1) Uma pessoa natural que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade pode criar uma pessoa jurídica de modo a desempenhar uma atividade organizada.

2) Essa pessoa jurídica que realiza atividade organizada é criada porque a pessoa natural quer ficar rica, já que a riqueza para ela se tornou sinal de salvação.

3.1) O conservantista, enquanto pessoa natural, morre, mas a empresa permanece, sendo dirigida por seus descendentes, tão conservantistas quanto ele - como acontece com os Rockfeller, que fomentam atividade revolucionária pelo mundo afora.

3.2.1) As empresas revertem parte de seus lucros para fundações criadas pelo mesmo grupo da qual fazem parte, uma vez que tendem a pagar menos impostos, já que a riqueza se tornou um fim em si mesmo.

3.2.2) Como filantropia não é caridade, então fomentam qualquer coisa fundada no que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de relativizar a moral, estimulando o consumismo e o endividamento sistemático das famílias. Por isso que o comunismo existe enquanto existe o dinheiro dos outros, já que a riqueza é uma forma de salvação, a ponto de fomentar salvação pela política, pelo Estado tomado como se fosse religião (salvacionismo); é pelo dinheiro que você obtém os meios de ação, o poder propriamente dito.

4.1) Como as pessoas jurídicas tendem à eternidade, a tendência é conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade eternamente, a menos que haja uma tomada dessas empresas.

4.2.1) Com a tomada, o nome vai ter de ser mudado, pois a marca adquiriu reputação de ser revolucionária e uma nova história começa sob outra marca. Com a mudança de nome certamente vem a mudança da destinação. Eis a metanóia de uma PJ.

4.2.2) Outra possibilidade a ser considerada, por força da tomada administrativa da pessoa jurídica que fomenta mentalidade revolucionária, que é um pecado perene, é extinguir a PJ por decisão de seus sócios-administradores ou fatiá-la em outras pessoas menores, se isso for possível. Mas os administradores precisariam ter uma visão da economia em que a vida eterna é mais importante do que a riqueza - e essa ética é católica, não protestante.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018.

Se você deixa de ser homem e passa a ser uma idéia fundada no amor de si até o desprezo de Deus, então você é gnóstico

1) Lula deixou de ser uma pessoa para se tornar uma idéia.

2) Quando uma pessoa se reduz a seus atos e funções, ela está dizendo que não assume a responsabilidade de seus atos, pois tudo o que ela faz é em prol da causa, que é o socialismo. Se a pessoa não assume a responsabilidade de seus atos, então a lei para essa pessoa não passa de mero preconceito, o que acabará fazendo com que o governo seja voltado para o nada, a ponto de se tornar anarquia.

3.1) Para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, você precisa de um modelo vivo, de uma pessoa que seja Deus assumindo a forma humana, um modelo concreto. Lula é o exemplo concreto da falsidade em pessoa, o antípoda do Crucificado de Ourique - logo, podemos dizer que é o anticristo em pessoa, o diabo assumindo a forma humana em sua forma mais perfeita e acabada dentro do cenário brasileiro, já que o socialismo só pode ser feito observando as circunstâncias de cada país.

3.2) O diabo não assume a responsabilidade das conseqüências de seus atos - e como o propósito dele é enganar e confundir, então a imitação do modelo de homem que foi Lula certamente afastará as pessoas da conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de muitos libertarem suas almas de seus corpos, já que Lula se tornou uma idéia - e isso é um tipo de gnose. Basta que se proíba a liberdade religiosa, o culto que deve ser dado à religião verdadeira, que esta forma de satanismo ganha ainda mais força.

4.1) A gnose leva à impessoalidade; passam-se os governantes, mas as idéias ficam, na forma de instituições criadas, fundadas nos momentos em que o Estado é tomado como se fosse religião, em que tudo é para o Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, já que a política se reduziu à fisiologia. E Gellner disse: a história de um país geralmente é marcada por eras de nacionalismo, por eras onde o Estado é tomado como se fosse religião, o que leva a um salvacionismo que leva a outros salvacionismos - como podemos ver pelo elevado número de constituições que o Brasil já teve desde que o país se tornou uma República, o que faz com que o governo termine sendo voltado para o nada, já que ninguém discute quais são os fins do Estado, dado que ninguém se entende, pois todos tiveram direito de ter a sua própria verdade a ponto de não haver verdade alguma.

4.2) Como devemos amar pessoas concretas, então fica impossível construir um vínculo de amor à autoridade que serve a Cristo como sendo vassalo de um povo, pela graça de Deus. Logo, a nacionalidade fica impossível, pois não há meios concretos para se tomar o país como um lar em Cristo (nacionidade). O que haverá é apatria sistemática.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 9 de abril de 2018.

domingo, 8 de abril de 2018

Por que um jovem deve cultivar a alma sistematicamente, de modo a servir a Cristo?

1.1) Educar é um ato de amor.

1.2) Se você ama a Deus sobre todas as coisas e sabe que Brasil deve ser tomado como um lar por força do fato de que Cristo mandou os portugueses para servirem a Ele em terras distantes, então cultivar a alma de modo a servir a todos os que estão próximos ou distantes é a melhor forma de serviço que você pode fazer por ele e por todos os que te antecederam nesta terra em termos de nascimento.

2.1) Você estará conservando a dor em Cristo, por força daquilo que se fundou em Ourique - e quem não conhece a Cristo acabará conservando isso conveniente e de maneira sensata, pois a liberdade fundada na verdade é a melhor forma de se viver a vida virtuosa, em termos práticos.

2.2) Faça o melhor que puder, pois servir a Cristo cultivando a alma e ensinando o que você sabe é a melhor forma de caridade que você pode fazer. 

2.3) Você ensinará os outros a tomarem o país como um lar em Cristo e a amarem a rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, pois todas as boas coisas foram fundadas para apontarem para Deus, para que todos vivam a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso certamente nos prepara para a pátria definitiva, que se dá no Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 8 de abril de 2018.