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sábado, 23 de julho de 2016

Notas a natureza da carreira, enquanto um tipo de empreendimento

1) Da mesma forma como o empresário estabelece uma empresa, uma estrutura econômica organizada, aquele que serve a um patrão está também empreendendo, quando exerce sua atividade profissional.

2) Servir a um patrão ou a vários patrões ao longo de uma vida é um tipo de empreendedorismo - e isso se chama carreira, coisa que se funda numa vocação. É uma falácia pensar que empregado subordinado também não é empreendedor, tal como aquele dirige uma atividade econômica, da forma como o empresário o faz.

3) Não ver as coisas dessa forma é ter um horizonte de consciência reduzido.

Notas sobre a natureza da chave do Sacro Império Romano, se houver uma União Européia, fundada numa nacionidade européia

1) Ainda que a União Européia (Sacro Império Romano, na verdade) herde todas as chaves que os povos europeus receberam - seja por conta da aparição do Cristo Crucificado de Ourique, seja por intermédio mesmo da própria Igreja, ao coroar os reis -, a chave da Europa unida num reino será única e bem diferente de todas as outras chaves, desligadas por conta da mudança das circunstâncias pelas quais o mandato do Céu foi constituído - seja da forma como se deu no Reino de Portugal, Brasil e Algarves, seja na República Católica da Polônia, da qual Andrzej Duda é o presidente. Até porque as coisas não estarão mais do jeito como era, o que impossibilitaria o devido cumprimento da cláusula de bem servir, tão necessária para se bem exercer os poderes das chaves menores que os reis recebem do Rei dos Reis, Nosso Senhor Jesus Cristo.

2) A fusão das chaves numa chave unida suspende os mandatos por conta da confusão - e sempre será menor, perto da chave-mestra que São Pedro recebeu do próprio Cristo Jesus. As chaves menores fundidas numa chave unificada voltarão a ter efeito somente quando o Sacro Império Romano for extinto.

3) A única coisa que não suspenderia esse efeito seria que o Sacro Império fosse uma federação de reinos, na qual o Imperador do Sacro Império fosse eleito dentre o colégio dos reis ou dos príncipes das cidades-Estado ainda existentes, o que acaba criando um molho dessas chaves menores, sem tirar aquilo que se constituiu num mandato anterior. Essa federação de reinos seria conveniente por conta de melhorar o esforço de defesa da unidade cristã em face da invasão islâmica, de modo a que o mediterrâneo não se torne um lago islâmico, tal como já se tentou fazer.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O futuro da Europa está nas mãos da Polônia e da Hungira

1) Nem Trump, nem Bolsonaro - líder de verdade é alguém como Andrzej Duda ou Viktor Orban. Eles são a esperança e eu confio na Polônia e na Hungria - são eles que conterão o califado vermelho (Erdogan + Putin)

2) Se o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves fosse restaurado, essa gente maometada seria toda reduzida a pó. Os inimigos de Cristo devem ser eliminados, seja essa turma do turbante ou essa classe política que faz de Bruxelas uma Brasília européia.

3) A sorte é que a alguns da Europa estão acordando - vamos ser se ainda há tempo para uma reação.

Dos perigos do direito individual homogêneo

1) Tudo o que é individual é necessariamente heterogêneo, diverso.

2) A melhor forma de se chegar à unidade sem destruir a diversidade é mantendo o que é conveniente e sensato, coisa que é conforme o Todo que vem de Deus e que decorre da dor de Cristo, e descartar o que conveniente e dissociado da verdade, que é fruto de sabedoria humana dissociada da divina, coisa que se funda na desobediência de Adão a Deus.

3) Se o Estado revolucionário se funda em sabedoria humana dissociada da divina, então ele vai tentar integrar as pessoas usando formas de reduzir a diversidade a uma falsa unidade, homogeneizando aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de criar um odioso relativismo moral e cultural. Essa homogeneização se funda nos interesses de Estado, em razões de Estado tomado como se fosse religião. E esse tipo de máscara se chama direito individual homogêneo, que cria um tipo de coletivismo forçado, uma camisa de força fundada no politicamente correto.

4) Essa homogeneização, dentro da União Européia, se faz regulando o direito comum e impondo-o a todos os estados-membros, sem que essa mesma lei seja adaptada às circunstâncias dos países (a chamada recepção), o que cria um odioso monismo, em que a norma nacional se reduz à norma comunitária, a qual prepara o caminho para a norma internacional, aquela que fundará a nova ordem mundial com base num Estado único para todo o globo.

Jamais haverá União Européia sem haver antes uma nacionidade européia

1) Há gente que confunde unidade com entropia - ao invés de combaterem a cultura de tomar vários países tomados como se fossem religião totalitária de Estado tomando os países como se fossem um só lar em Cristo, eles criam um super-Estado que deve ser tomado como se fosse religião, de modo a que se elimine de vez as circunstâncias locais que fazem com que tomemos o lugar como se um lar em Cristo, o que mata a diversidade, que é própria das circunstâncias geográficas e do caráter dos povos que habitam aquele lugar específico. Eis aí o que é União Européia - unidade sem diversidade, sem nacionidade, é algo fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) A verdadeira unidade pede que se tome vários lugares como se fossem um lar em Cristo - quando se tem dupla nacionalidade, vínculo com dois soberanos que tomam seus respectivos povos como se fossem parte de sua família, você fomenta o diálogo necessário através do apostolado de servir a estas duas comunidades, que são uma só na própria carne. Por isso, quem tem dupla nacionalidade é o diplomata perfeito, pois constrói as pontes necessárias de modo a que esse senso se distribua a quem é parte dessas duas nações que possuem um patrício comum a ambos. Como a comunhão desses dois povos está na carne, uma nova nação, um novo reino tendo esses dois povos unidos, começa a partir daqueles que possuem a dupla nacionalidade, pois toma os dois países países como se fosse um lar, por conta de aprender a servir a esses dois senhores de modo a que dialoguem entre si e sejam amigos.

3) Trata-se de um processo lento e gradual e que vai se dando ao longo das gerações. Se ao longo das gerações as pessoas vão tendo antepassados de várias nacionalidades, então essa diversidade serve de base para uma verdadeira unidade - como essa unidade nasceu do amor que Cristo teve por sua Igreja, então é natural encontrar isso numa família que preza as virtudes e os ensinamentos de seus antepassados.

4) Se houver uma verdadeira União Européia, esta se dará a partir de uma família - e não a partir de um super -Estado. Haverá um dia em que haverá uma família descendente de todas as casas reais européias - e ela será a casa reinante a liderar o Sacro Império Romano que será restaurado, para o bem da Europa e da civilização cristã.

Por que o Império que Cristo quis fundar para si se deu no Brasil?

1) A terra que é pobre em homens que agem tal qual o sal da terra naturalmente é a que mais demanda ser cultivada na verdade, de modo a que uma civilização nela se fecunda.

2) É justamente porque Cristo conhece a todas as nações do mundo que escolheu os portugueses de modo a que fossem a servir a Ele em terras distantes - eles foram escolhidos porque eram os mais valentes, de modo a enfrentar o desconhecido por Cristo.

3) No Brasil, a evangelização encontrou menos resistência do que na África ou na Ásia. Os índios tinham uma tendência a serem mais ingênuos do que os outros povos - e por isso mesmo, mais impressionáveis às coisas que decorrem da Santa Verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus. Por conta desse fator indígena, Portugal pôde fundar para Cristo um Império nestas terras distantes.

4) Por conta desse fator, proibir a escravidão dos índios foi necessária, posto que não se deve tratar seres ingênuos com violência, fundada no fato de se amar mais o dinheiro do que a Deus - isso aí antecipou em séculos a condenação do capitalismo, cuja ordem fundada no amor ao dinheiro, no fato de se ter mais ouro e prata concentrados no território nacional, edifica liberdade para o nada.

Por que devemos ser a luz do mundo e o sal da terra?

1) Se devemos ser o sal da terra, então devemos ser aqueles que sabem, aqueles provam as coisas de modo a ficar com o que é conveniente e sensato, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida, pois isso decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus - e isso é universal.

2) Onde há mais sal, há mais necessidade de água, de modo a espalhar esse sal para outros lugares. Se o aprendizado se dá por osmose, então o sal da terra percorre mares nunca dantes navegados de modo a chegar a outras terras e salgá-las naquilo que é necessário ser sabido, coisa que nos leva à fraternidade universal, à santa unidade.

3) É daqueles que conhecem o sabor das coisas que se vem a luz necessária, de modo iluminar aqueles que estão presos às trevas da ignorância.