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quarta-feira, 25 de maio de 2016

O verdadeiro católico é um conservador liberal, magnificente

1) Quem é conforme o Todo que vem de Deus conserva a dor de Cristo - e é por essa dor em Cristo que temos liberdade. 

2) Essa liberdade foi proclamada por um Deus feito homem, que é o caminho, a verdade e a vida - e que ninguém vem ao Pai senão por Ele. Como isso é magnificente, então é liberalismo.

3) O verdadeiro liberalismo, fundado na conformidade que vem de Deus, se funda num verdadeiro conservadorismo. Conservar a memória de Cristo e imitá-lo freqüentemente é a base do verdadeiro conservadorismo, pois é conveniente e sensato, além de buscar seguir o exemplo de Nossa Senhora: dizer sim a Deus e reproduzir no mundo as feições de seu filho, Jesus. E isso é próprio da Igreja militante - e a organização política dos cidadãos deve estar amparada justamente nesta fundação. Eis o sentido da Aliança do Altar com o Trono, no sentido de o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo - se Cristo quis ser nosso irmão, então Ele quis ser nosso compatriota. Por isso que não podemos tratar um cristão como um estrangeiro, mas como parte de nossa pátria, ainda que tenha nascido em terras distantes.

4) Dito por essa forma, somos católicos e somos conservadores no sentido mais liberal, magnificente do termo.  

A verdadeira economia liberal nasce a partir de uma família estruturada

1) A liberdade fora da liberdade em Cristo produz uma verdadeira prisão. 

2) O indivíduo atomizado - sem vínculos com seus semelhantes e por estar numa cidade grande - tem que lidar com muitas despesas, seja com transporte, seja com alimentação, seja com impostos, seja com lazer, com vestuário e com outras tantas coisas. Como esse ser atomizado necessita trabalhar para os outros de modo a sobreviver, já que ele vive numa sociedade cuja crença na fraternidade universal simplesmente não existe, acaba se endividando cada vez mais. E isso acaba sendo trágico, pois ele perde a esperança de sair do atoleiro e se mata.

3.1) O ser humano livre só pode existir no âmbito familiar - e dentro de uma família estruturada, fundada no verdadeiro amor, coisa que se dá em Cristo.

3.2) Na família, o pai tem o seu papel, a mãe tem o seu papel e o filho tem o seu papel. Quando os papéis estão bem definidos, a liberdade surge, pois há mais segurança para se desenvolver os dons e empreender, de modo a servir aos outros. Pois empreender é caridade, serviço organizado de modo a atender às necessidades humanas. 

3.3) Pela minha experiência, morar com os meus pais, quando se é solteiro, reduz e muito as despesas, pois é mais seguro começar a vida independente desde um núcleo estabelecido e consolidado, que é o de uma família estruturada. Se somarmos o fato de que eu faço o meu trabalho em casa, escrevendo para os meus pares na rede social, para o país inteiro, eu fico livre das despesas de alimentação e transporte, pois isso está sob os auspícios da minha família - e com isso, o meu trabalho tende a ser mais liberal, pois sirvo às pessoas visando a que as pessoas possam tomar o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado desta República. E desse trabalho liberal, magnificente, vem uma remuneração liberal, dada de maneira graciosa, por parte dos meus pares.

4.1) Enfim, o verdadeiro liberalismo não está naquilo que o mundo entende por "liberalismo", que é, na verdade, revolucionário - por ser libertário -, proletarizador e atomizante. O verdadeiro liberalismo está em Cristo - Ele é o caminho, a verdade e a vida. E ele é essencialmente católico.

4.2) Se gerações de uma mesma família trabalharem assim, de maneira liberal, a família sai da pobreza para a classe média de maneira gradual. E da classe média para a riqueza de maneira gradual, com o passar das gerações.

5.1) Se a riqueza vem a partir do trabalho, então a cultura de empreendimento deve partir de um núcleo duro e estabelecido, que é uma família estruturada. Se a família trabalhar com o intuito de servir ao próximo, a riqueza virá naturalmente, com o passar das gerações. E isso é um sinal de evolução, de progresso, pois o trabalho está lastreado numa fé verdadeira, na esperança de se conseguir o pão de cada dia - e se essa pessoa faz bem o seu trabalho, é beneficiado pela caridade da remuneração liberal, pois quem é beneficiado se sente moralmente obrigado a patrocinar o projeto do empreendedor.

5.2) Se a pessoa almeja a riqueza nesta vida, isso é um indício de que ela não crê na eternidade, muito menos em fraternidade universal. Trata-se de uma pessoa egoísta e pobre de espírito, destituída de imaginação moral, tão necessária para a vida virtuosa, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Isso será empreendedorismo, pois o trabalho será tomado como se fosse religião. Eis a ética protestante.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Devemos odiar o comunismo e tudo o que prepara o caminho para ele

1) Meu amigo Paulo Henrique Cremoneze falou que devemos odiar o comunismo - se nós odiarmos o comunismo, nós amaremos tudo o que foi edificado com base na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Mas o comunismo existe porque alguém preparou o caminho para ele: tudo o que se fundar no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade deve e precisa ser exterminado. Esses movimentos pré-existem ao comunismo e edificam a liberdade para o nada. Eles não crêem em fraternidade universal, relativizam aquilo que decorre da Sã Doutrina e atacam os fundamentos da nossa civilização - todos eles ancorados na Santa Igreja Católica. Tolerá-los é um erro inaceitável, pois não se pode ser gentil com o inimigo.

3) É por essa razão que não serei tolerante com quem é anticatólico, pois esse ser está sabidamente à esquerda do Pai e é sabidamente apátrida, ainda que nascido no Brasil. Jamais farei alianças com conservantistas, pois sei que eles vão trair a eventual aliança política que se dará contra um inimigo em comum, justamente porque não crêem em fraternidade universal. A maior prova disso é que eles crêem em eleitos e condenados - e nós, que professamos a fé verdadeira e que somos herdeiros da missão que recebemos do Cristo Crucificado de Ourique, somos os condenados, segundo esta camada da população, que é escrava da sabedoria humana dissociada da divina. Por isso que os chamo de apátridas - e é por isso que eles não têm direito algum, pois estão fora da Lei Eterna, fora da verdade.

4) Enfim, a verdade está acima do pragmatismo - ou façamos o que é preciso ou sucumbimos.

Notas sobre a necessidade de se fazer uma cruzada contra o conservantismo insensato

1) O conservantismo esvazia o Cristianismo, pois faz da nossa fé algo que só pode ser vivido apenas no mundo privado. E isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. Cristo nos deu a espada - e a finalidade da mesma é fazer valer a Lei Eterna, ainda que seja pela força -  há insensatos conservando o que é conveniente e dissociado da verdade; eles são os moderados que preparam o caminho para os radicais, para os revolucionários, coisa que vem do anticristo.

2) Se nos omitirmos do nosso dever de restaurar o verdadeiro lugar de Cristo, que é ser adorado em praça em pública, o islâmico vai ocupar o espaço. Ou nós removemos esse obstáculo ou será o fim de nossa história.

3) Se a guerra atual se funda na prevenção, então façamos uma cruzada contra esse obstáculo agora. Uma cruzada contra tudo o que foi edificado pela República: fim da Aliança do Altar com o Trono, cruzada contra essa cultura de que cada um tem a verdade que quiser, cruzada contra a ordem fundada no amor ao dinheiro, cruzada contra tudo aquilo que vai contra o que foi estabelecido em Ourique.

4) Eu já estou em cruzada, desde que passei a conhecer a verdade. Agora, só resta a quem me lê e que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, fazer o mesmo.

Mais notas sobre empreender nas nossas atuais circunstâncias

1) É preciso saber empreender.

2) Saber progredir, mesmo em tempos de crise, é crucial para a atividade intelectual, enquanto empreendimento organizado de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado desta República. É preciso saber empreender a serviço da verdade, da caridade, do amor ao próximo, coisa que se funda na Aliança do Altar com o Trono edificada desde Ourique - quem empreende fundado no amor ao dinheiro não promove outra coisa senão fisiologia, causa da corrupção dos costumes, pois está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. O que é a indústria do concurso público senão a indústria da fisiologia, do carreirismo?

3.1) A situação por que passamos pré-existe à situação dos concursos - é por essa razão que todos que têm habilidades intelectuais devem ir para a luta política de modo a que toda a ordem, fundada na mentalidade revolucionária, seja derrubada, de modo a que a Aliança do Altar com o Trono volte. 

3.2) Não basta só derrubar o PT - é preciso derrubar a República, pois o moderado prepara o caminho para o radical, para o totalitário. Além disso, o direito positivo precisa estar amparado na Lei natural, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. Sem isso não há justiça, pois fica impossível perceber a verdade por trás das ações dos homens, principalmente quando A entra em conflito com B, que é seu irmão. Sem verdade - fundada naquilo que é objetivo, conforme o Todo que vem de Deus - não há justiça. Por isso que digo que isso pré-existe à vida que se dá ao longo da preparação para os concursos públicos.

3.3) Não sei quando isso vai terminar, mas seguirei lutando. E quando esta luta se encerrar, eu volto para a minha vida normal.

4) Enquanto esta circunstância de exceção perdurar, esta será minha regra de vida. E é uma regra quase que monástica.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Notas sobre os dois tipos de diplomata perfeito

1) Se o gênio é aquele que descobre a sua profissão quando exerce seus dons de modo a ajudar ao próximo, dentro das circunstâncias em que se encontra, então ele se torna uma espécie de diplomata perfeito, pois ele é o agente pelo qual o mundo que há dentro dele, conforme o Todo que vem de Deus, dialoga com o mundo que há lá fora, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, de modo que todos terminem indo para o Céu, trocando o erro pelo que é correto.

2) Assim como há diplomatas perfeitos que servem de ponte entre vários povos, de modo a que tomem o mesmo lugar como se fosse um lar a partir de um cidadão em comum, há diplomatas perfeitos, no âmbito interno, que fazem a ponte entre o que ocorre no mundo interior e no mundo exterior de uma nação, tomada como se fosse um lar em Cristo, no sentido singular do termo.

3) O verdadeiro gênio leva a todos a admirarem o Deus verdadeiro, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. Se é pela admiração que nós olhamos para o alto dos Céus, então o gênio distribui esse senso ao fazer o seu trabalho bem feito, pois ele faz da excelência um hábito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de maio de 2016.

domingo, 22 de maio de 2016

Notas sobre os desdobramentos do quinhentismo

1) Sem o barroco, o quinhentismo deságua no setecentismo e no novecentismo.

200 (duzentos) => 2 x 100 => centurismo como doce estilo novo. É o falso proclamado como se fosse verdadeiro. 

setecentismo => São os sete pecados capitais proclamados como se fossem virtude. É o Iluminismo por excelência, que edificou libertarismo, liberdade voltada para o nada.

novecentismo => É o filho do setecentismo. Nele se edificou o modernismo e o positivismo.  É a negação do Direito Natural e da Aliança do Altar com o trono.

2) Se no doce estilo novo temos o soneto, do ponto de vista histórico essas emendas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina foram piores do que o soneto natural que estava criado por Deus, desde a Idade Média.