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domingo, 24 de janeiro de 2016

Todo escritor deve ter o seu diário

1) O professor Rodrigo Gurgel​ costuma aconselhar a todo aquele que deseja ser um escritor profissional a ter sempre um diário, pois  o mesmo pode te servir de base de modo a que você desenvolva suas reflexões. Além disso, no diário você tem um registro para a coleta de dados, tão necessária para a construção do romance e de todo o enredo que vai girar em torno do livro.

2) Pela minha experiência, eu aconselho que você separe os registros do diário por temas. Você começa desenvolvendo por partes e depois vai juntando tudo, de modo a que fique um sistema completo. 

3.1) Se você escrever da forma como escrevo, dividindo os argumentos em tópicos, cada tópico de um artigo A pode ser aproveitado num C, que é o casamento de um artigo A com o B. 

3.2) Dependendo das circunstâncias e dos dados coletados, o teu ponto pode ser desenvolvido de uma maneira diferente - e isso te dá uma outra faceta do mesmo objeto analisado, sem que aquilo que é verdadeiro e conforme o Todo que vem de Deus termine sendo relativizado. 

4) Com esta ferramenta, o trabalho do escritor será que nem o do jardineiro. Seu jardim só estará completo a partir do momento em que tudo o que é essencial está dentro dele; quanto ao dispensável, essa parte deve estar do lado de fora. Só depois é que acrescentamos o resto, quando houver uma demanda por mais detalhes sobre isso.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Sentir a dor dos outros é um modo de sentir a dor de Cristo

1) Se a pessoa sábia aprende com os erros dos outros, então é próprio da conformidade com o Todo que vem de Deus sentir a dor dos outros como se fosse sua própria. 

2) Se o outro é escritor como você, então você toma a dor dele como se fosse sua. Se por conta da lei de usura os bancos tupiniquins mordem quase metade dos direitos autorais, então a dor dele é também sua, pois você poderá algum dia estar na mesma situação que a dele.

3) Às vezes, para melhor conservar a dor de Cristo, você precisa ser da mesma classe profissional do seu semelhante, de modo a compreender a cruz que o outro carrega, por força da profissão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2016.

Como os bancos tupiniquins conspiram contra a cultura brasileira

1) Em alguns sites de e-books, alguns escritores recebem direitos autorais em dólar. Quando eles são jogados nos bancos tupiniquins, os bancos mordem 40% dos rendimentos, na hora de converter dólar pra real, já que eles têm um preço de câmbio próprio, por força da lei de usura (já que eles têm o direito de arbitrar um preço paralelo ao oficial).

2) Os bancos acabam se tornando sócios incômodos, pois mordem 40% por cento do meu rendimento e não participam da minha atividade, sugerindo temas sobre os quais eu possa escrever. Além disso, eles financiam a atividade cultural esquerdopata, tal como fazem os Setúbal, do grupo Itaú. Por conta disso, acabam trabalhando contra mim.

3) Por isso que prefiro depositar meu dinheiro no paypal, de modo a que eu possa comprar alguma coisa, caso esteja precisando.

4) Bem que estou certo em fazer o que faço agora: escrever em troca de doação.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A lei da oferta e da demanda é uma falácia

1) Praticar os mesmos preços - de modo a conquistar o gosto do consumidor e, consequentemente, a sua confiança - é uma questão de costume.

2) Se o costume, no âmbito da prestação de serviço, é um indício de que os preços são justos e em conformidade com o Todo que vem de Deus, como podemos tomar este acessório a lei e o principal, a Lei de Deus, não? Isso não faz sentido. Trata-se de um non sequitur.

Notas sobre o contexto cultural em que foi enunciada a lei da oferta e da demanda

1) A questão da lei da oferta e da demanda surge num contexto de tecnicismo - algo muito comum aos tempos do século XIX. E foi nessa mesma época que surgiu o positvismo, onde a lei tende a prevalecer sobre o costume.

2) Só num ambiente em que se dá muita primazia às ciências naturais é que vemos as coisas se reduzirem a lei tal como são as leis da física. Trata-se de um tipo de gnose, pois ignora a questão da fraternidade universal e da conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Embora a troca seja um fenômeno regular e constante, ela deve ser olhada com os olhos voltados para a Lei Eterna - o homem é criatura e está sujeito à Lei Eterna de Deus. Se o fenômeno da troca for tomado como se fosse coisa, então ela será reduzia a uma lei e isso vira um mecanicismo. E a economia se torna uma técnica de manipulação - e isso favorece a uma intervenção maior no Estado na economia, justificando o argumento de que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2016 (data da postagem original).

O libertarismo não gera vida gregária

1) Nenhuma sociedade fundada com base no amor ao dinheiro edificou vida gregária. O amor ao dinheiro leva ao individualismo metodológico - se todos os indivíduos têm a sua verdade, então a vida seria um conflito permanente de todos contra todos. E isso é promover a cultura da morte, pois nega a fraternidade universal. Seria a desgraça completa.

2) Por isso que nenhuma sociedade desenvolveu seu senso de nacionidade amando mais o dinheiro do que a Deus. Pois o amor ao dinheiro leva a se edificar liberdade fora da liberdade de Cristo, base para se edificar um espectro de ordem, fundado numa liberdade para o nada, que na verdade é a nossa prisão.

3) Todas as sociedades que abraçaram a Cristo se tornaram livres, pois Cristo foi liberal, magnânimo, pois veio para que todos tenham vida - e vida em abundância. Quem conserva a dor de Cristo é necessariamente livre em Cristo e o imita em seu liberalismo, em sua magnificência.

4) Adotar praxes capitalistas, fundadas no amor ao dinheiro, tal como os protestantes fazem, é perverter tudo o que é mais sagrado.

Notas sobre a lei da oferta e da demanda

1) A lei da oferta e da demanda tende a ver as coisas de forma automática, pois toma como se fosse coisa a impessoalidade da economia e a praxe dos mercadores, que manipulam o preço de acordo com seus interesses.

2) Os mercados, justamente por serem um ponto de encontro entre o comprador e o vendedor, tendem a praticar os mesmos preços costumeiros, de modo a manterem uma relação justa e de serviço para com o comprador.

3) O que é fundado no costume se funda na justiça, no fato de se tomar o comprador como um irmão, alguém com um igual em Cristo. Tomar o costume como se fosse uma lei é perverter a confiança. Mais grave ainda é positivá-la, sem olhar para as circunstâncias - a lei positiva é abstrata e fria e ela não tem a flexibilidade necessária de modo a se adaptar as circunstância de um mundo que muda constantemente. Só os costumes é que possuem essa flexibilidade.

4) Não é à toa que usura e positivismo tendem a ser sinônimos. Pois o crescimento do Estado, divorciado das leis de Deus, depende do quão subserviente ele é ao interesse dos mercadores.