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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Do teatro das sombras da República

1) Quando olhamos para uma proposta de lei de um certo deputado ou senador, nós pensamos que esse mesmo estudou detidamente as coisas que afetam a pátria, de modo a levar uma proposta de lei construtiva à Câmara ou ao Senado.

2) Contudo, vendo as cavalgaduras que há no Parlamento, é evidente que essas nulidades são incapazes de pensar algo de bom para a pátria com suas próprias cabeças - na verdade, há escritores fantasmas, escritores profissionais que fazem as coisas por trás deles. Por trás dos medíocres, há os ideólogos, os intelectuais orgânicos, os paus mandados do partido que pervertem tudo o que há de mais sagrado.

3) Esse é o real teatro das sombras da República. Os escritores fantasmas, pagos a soldo pelo Foro de São Paulo, são os legisladores de fato. Se numa ordem corrupta os escrutinadores são os agentes públicos mais importantes, após a eleição são estes os peões de obra que fazem tudo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Como desmascarar salvacionistas

Salvacionistas dizem:

_ Precisamos de concurso público para Ministro do STF, do STJ e de todos os tribunais superiores, de modo a averiguar o notório saber.

Eu respondo:

1) Qual é o critério para se averiguar o notório saber: o que se funda na constituição de momento, cujas leis se fundam em sabedoria humana dissociada da divina, ou o conhecimento das leis eternas e o conhecimento da aplicação dessas leis eternas na ordem política dos cidadãos, que resultam em leis positivas em conformidade com o Todo que vem de Deus, chamadas de natural rights?

2.1) Na República já tivemos mais de 8 constituições - e esse não me o melhor critério para reger este concurso.

2.2) Se o concurso for feito com base na aliança do Altar com o Trono, sendo o Imperador aquele que serve a Cristo de modo a reger o nosso povo na tentativa de se tomar o País como se fosse um lar, então o Imperador pessoalmente promoverá o concurso chamando os melhores juristas do país, os que escrevem e ensinam de maneira permanente, de modo a que sejam chamados para o Supremo.

2.3) Ele se baseará não em provas e títulos, mas nos frutos que essas árvores geraram e gerarão ao longo de uma vida dedicada ao estudo e ao serviço jurídico, que é uma forma de apostolado; se Jesus disse que conheceremos as árvores pelos seus frutos, então conheceremos os juristas pelas pessoas que eles formam. Essa avaliação é permanente porque o mesmo Imperador ficará no trono a vida toda - e só ele pode fazer - com a ajuda de homens de confiança, que amem tanto a Deus quanto a ele - quais serão estes juízes que darão a palavra final, no caso dos conflitos de interesse que pululam entre os cidadãos, pois eles consolidarão a jurisprudência em toda a pátria, de modo a tomá-la como se fosse um lar. Esses juízes estarão agindo em nome do Imperador, que é o árbitro supremo de toda a pátria - o sumo juiz da nossa terra, sucessor de D. Afonso Henriques, a quem o próprio Cristo fez Rei em Ourique.

3) Isso é um critério de salvação, por meio da verdade da lei positiva conforme a lei eterna - afinal, não precisamos de salvacionismo tecnocrático. Foi isso que mergulhou o país na apatria - e é isso que precisamos combater, mais do que o comunismo, pois este foi cria do positivismo.

Notas sobre o martírio virtual

1) A maior forma marca de conservantismo, de hipocrisia na rede social é a alegação de autonomia e que devo respeitá-la. É o que essas raposas dizem.

2) A verdade, aquilo que vem de Deus, dói, se você for insensato e conservar o que é conveniente e dissociado desta coisa sagrada. Se você não gosta disso, pode me bloquear. E ao me bloquear, você volta para o pó de onde veio, seu apátrida desprezível.

3) Quando eu mando postagens relevantes para você, eu não faço por seus belos olhos azuis e nem por seus sedosos cabelos loiros e lisos, muito menos pelos seus traços finos de mulher nórdica. Eu estou munido de autoridade, de modo a anunciar aquilo que é bom e necessário - a verdade não pede licença; ela se impõe, pois a lei sagrada está sendo violada por esse conservantismo pecaminoso.

4) Mandar coisas relevantes que produzo é mais do que um ato de caridade - eu estou fazendo um exorcismo dentro da rede social, por conta do trabalho que faço. Esse meu "arbítrio" não é uma violência - violência é o que você pratica, quando faz as coisas por conservantismo. Ao não me ouvir, mulher, você é mais arbitrária do que eu - e se eu for bloqueado por você, eu tomarei isso como se fosse o meu martírio. E isso eu sofrerei muitas vezes, no mundo virtual.

Humildade na lei de Deus - e arrogância contra aquilo que é fora da Lei de Deus

1) Com todos aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, você precisa ser firme e não ceder ao mal. E ao fazer isso, você estará sendo arrogante para como todos os tolos que fazem e dizem as coisas tendo por fundamento toda a sabedoria humana dissociada da divina, base de toda a pseudociência. E é isso que entendo por boa arrogância, boa soberba, pois você está desafiando o diabo, o "deus" que essas pessoas tomam por "bom". Você está desafiando a falsa acusação de heresia que eles promovem, baseada em falsos pecados, todos fundados em provas inventadas, fora da Lei Natural.

2) Com gente que fala que a monarquia está morta ou que Deus está morto, ou que pratica o mais puro salvacionismo de modo a salvar algo já morto, como está república, eu serei arrogante e pouco cordial com essa gente. A língua dessa gente é fundada na apatria e a na maldade, pois promovem a mentira como sendo verdade.

3) Com os que estão querendo aprender de boa-fé a verdade, com os que precisam de instrução, aí deverei ser manso e humilde de coração. Aí a Lei Eterna de Deus rege - e eu devo servir ordem, de modo a que ordem bem me sirva, por conta da atividade que presto, que é conforme o Todo que vem de Deus.

Conversa com o meu pai, nos tempos de Natal

Meu pai me falou o seguinte:

_ Filho, dar dinheiro descaracteriza a noção de presente, pois você não é capaz de ligar a coisa à pessoa que te deu.

Eu respondi:

_ Hoje a coisa dada pode evocar boas lembranças, mas amanhã ela vai te lembrar de algo ruim, coisa que pode pesar mais do que todas as coisas boas que foram vividas, dadas as nossas circunstâncias atuais. Melhor mesmo que se dê dinheiro - quando a pessoa me dá dinheiro, ela me dá a liberdade dentro dos limites daquele valor. Além disso, dar dinheiro significa gratidão por conta dos serviços prestados, na tentativa de se tomar o país como se fosse um lar. O que vier a conquistar com base nos incentivos que recebo para fazer o que faço, tudo isso é coisa que me faz lembrar de Deus, pois Ele me deu esta missão que estou tentando cumprir da melhor forma possível. E se faço bem o meu trabalho, todas as coisas me serão dadas por acréscimo - basta fazer o que faço e Deus me recompensará, na forma de novos colaboradores e doadores. Essa me parece a melhor forma de se ligar a coisa a uma pessoa - eu a faço por conta de algo que faço, de algo bom que prestei àquela pessoa. Esse é o melhor presente que se pode dar.

E eu continuo:

_ Hoje estamos no tempo do advento, perto do Natal. Mas o que faço vai de janeiro a dezembro. Então, tudo o que receber ao longo do ano por conta do que faço eu tomarei como se fosse presente. Basta que as pessoas tenham senso de se comprometerem, ao colaborarem comigo de maneira permanente dando o quanto acharem justo, na medida de suas possibilidades. Se elas acham que o que faço é bom, elas me remunerarão bem pelo trabalho prestado. Melhor do que fixar um preço! Afinal, o valor de algo feito não é subjetivo? Ele é, mas é também objetivo, pois o que faço é conforme o Todo que vem de Deus e isso tem mais valor.

A verdade sobre a ciência política fundada em análise quantitativa dos votos

1) Stalin dizia que a quantidade de votos não importava - o que importava eram os escrutinadores, os que contam os votos. Esses podem ser intimidados ou manipulados.

2) Nenhuma investigação científica fundada na análise quantitativa de votos, tal como os americanos fazem, nos levará à verdade. Se o quantitativo atesta a mediocridade, então a pesquisa será falsa, pois é o conservantismo elevado à condição de pseudociência.

3) Agora, quando se faz uma análise quantitativa, fundada nos motivos determinantes que levaram a este ou aquele candidato a ser eleito ou não, a este ou aquele partido ser eleito ou não, e todas aquelas circunstâncias que norteiam a realidade da eleição, só aí você perceberá que você estará começando a chegar à verdade. É da análise qualitativa, fundada no senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, que você poderá fazer ciência séria, de modo a conservar aquilo que é sensato e bom por si mesmo, por se fundar na eternidade e na conformidade com o Todo que vem de Deus, em face a um a cenário geral de degenerescência civilizatória, provocada pela mentalidade revolucionária.

Fujam dos caricatos

1) Desde que comecei meus trabalhos no facebook, eu vejo como certas pessoas não passam de mera caricatura: Leonardo Pratas, José Arthur Sedrez e outros tantos conservantistas que só ficam falando asneira, em vez de pesquisar e analisar o que realmente está acontecendo.

2) Isso ficou mais evidente quando comecei a coletar dados e a comparar as coisas com base em postagens dos anos anteriores. Além disso, tenho fotografias de posts que comprovam ainda mais o que encontro nos dados.

4) Se essa gente fosse sensata e usasse as rede sociais com fins científicos, investigativos, eles perceberiam a verdade e aprenderiam a conservar a dor de Cristo a partir do mais básico: conservando o que é conveniente e sensato. E ao conservar sistematicamente isso, essa mesma gente perceberia que está na estrada que foi preparada para o Cristo passar - a estrada que nos leva à verdadeira liberdade, assim como a verdadeira ordem decorrente disso: o liberalismo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Como isso leva à excelência, à magnificência, então o verdadeiro conservadorismo poderá ser praticado, fundado tanto na dor de Cristo quanto nas pontes que ligam a Terra ao Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2015 (data da postagem original)