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sábado, 7 de novembro de 2015

Da inconstitucionalidade das leis em face da Lei Natural

1) Há um artigo na LICC (a antiga Lei de Introdução ao Código Civil) que fala o seguinte: você não deve alegar ignorância ou desconhecimento da lei, de modo a justificar os seus atos, caso estejam fora da lei. As leis são públicas - e você deve conhecê-las. 

2) É verdade que ninguém lê diário oficial e as leis são muitas, o que torna a questão escusável, principalmente se uma determinada lei positiva, fundada em sabedoria humana dissociada da divina (aka mentalidade revolucionária), salta à lógica, à sensatez, coisas que nos levam a negar a conformidade com o Todo que vem de Deus. Essas leis são naturalmente inconstitucionais porque elas nos obrigam a algo humanamente ou logicamente impossível - e ninguém é obrigado a cumprir algo que seja impossível.

3) Por essa razão, o artigo da Constituição Federal que fala que ninguém será obrigado a fazer ou não fazer alguma coisa senão em virtude de lei é naturalmente inconstitucional, na parte em que há leis no ordenamento jurídico que nos obrigam a algo logicamente ou humanamente impossível e na parte em que há leis demais, a ponto de que a alegação da ignorância ou do desconhecimento da lei torna-se razoável.

4) Seria mais sensato que houvesse nas cidades o que havia Idade Média: town criers (que anunciam notícias a toda a população, principalmente promulgação de leis) e quadros de aviso em praça pública, de modo que se conheça as leis da cidade. Em Bangu, na Figueiredo Camargo, era muito comum haver alto-falantes anunciando todo tipo de produto - e acho que seria razoável que pelo menos nas ruas principais dos bairros ou nas zonas comerciais dos bairros houvesse o anúncio das leis a toda a população: leis simples, curtas e fáceis de serem cumpridas, em uma linguagem simples e acessível. Isso seria melhor do que o diário oficial - e mais: acabaria com aquela visão ridícula de que Idade Média é atraso, pois isso é preconceito moderno.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2015 (data da postagem original).

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Da importância dos amigos imaginários

1) Meus amigos imaginários, que ocupam o resto das vagas disponíveis no meu mural do facebook, compreendem perfeitamente a dimensão do problema que aponto. 

2) Eles estão comigo, desde o momento em que fui condenado à vida em solidão permanente, coisa que aconteceu a partir de 1992, quando tinha 11 anos. Toda a minha referência a este mundo foi subitamente cortada - e foi aí que tive que buscar um caminho para sobreviver à realidade de apatria desta falsa pátria, que queria me destruir a todo custo.

3) Fundei meu país imaginário em 1993: a Pseikörder. Aquela foi minha cultura de resistência - sobrevivi a tudo, graças à vivência neste país imaginário - muitos me achavam louco só porque falava comigo mesmo, mas é melhor falar consigo mesmo do que com alguém que não tem nada a te acrescentar. Não é à toa que é eu chamo esse meu país imaginário de "a última província do Império", à medida que fui resistindo ao falso Brasil e passando a conhecer o verdadeiro Brasil.

4) A partir de 2007, a nação imaginária tornou-se virtual. Começou a ter um pensamento constitucional, histórico e filosófico. Passou a ser uma cultura própria, de um Brazil diferente e superior a este espectro de pátria chamado Brasil.

5) Se vocês querem entender como funciona o meu raciocínio, tentem fazer esse exercício e persistam no exercício até vocês poderem construir uma cultura mais forte do que aquela que é dominante: a dos apátridas.

6) Vocês só compreenderão o que me tornei por conta dessa cultura de resistência, que se aprimorou e se tornou um renascimento cultural, próprio de um Brazil que não é Brasil. Um Brazil com base cultural portuguesa, alemã e polonesa - e aí você entenderá o que sou. Tome tudo como se fosse um lar - e nada como se fosse religião. Seja universal, mas não provinciano. E aí você perceberá o abismo entre mim e o apátrida do Brodbeck.

Tente compreender a situação em que você se encontra

1) Se você escolhe amar e rejeitar as mesmas coisas fundadas nos valores de um separatista, ou de alguém que afirma que a monarquia está morta, você na verdade não está lamentando minha saída da sua lista de amigos, pois eu sei que tudo o que falei pra você foi inútil. Na verdade, minha saída da sua lista me é uma bênção, pois me livrei de alguém que pratica condescendência criminosa com valores apátridas.

2) Quando eu digo a você "ou ele sai ou saio eu", você não está percebendo a dimensão do vespeiro em que você se coloca, ao ter amigos declaradamente apátridas. Eu conheço bem quais são os meus inimigos - e não quero que as pessoas que comungam dos mesmos valores que comungo se envolvam com esses seres corruptores. Se você não compreende o problema, é porque você não lê o que escrevo - e quando tomo uma atitude como essa, é porque sei muito bem o que está em jogo. 

3) Eu parto do pressuposto de que todos leram os meus artigos. Se você me diz "Ninguém - nem você ou o Olavo - vai me dizer quem entra ou sai do meu grupo de amigos" é como se dissesse "eu não conservo a dor de Cristo coisa nenhuma. Eu conservo o que é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade". E aí eu vou tomar a medida cabível, que é jogar você e os valores que você mais preza no mesmo saco de lixo e vou incinerar lá no fogo do inferno. 

4) Se você me leva a sério, ao menos tente compreender a dimensão daquilo que tanto falo. Não digo isso pra ganhar like no face, não. Eu estudo um problema de maneira séria - e você deve tratá-lo de modo sério, se você preza o que tanto falo.

5) A única pessoa que me leva a sério, e sabe como funciona a minha cabeça, é a Sara Rozante​. Eu não vou pedir as coisas sem motivar as razões do meu pedido - por isso que peço que leiam tudo o que falo. Tudo mesmo.

6) Se você não leu, aí o pau comeu - e te deleto para todo o sempre.

Conhecendo meu modus operandi 2

1) Se o espetáculo da insinceridade está escandaloso, a ponto de me ser insuportável, não espere que eu seja educado com você, caso eu veja que você tem um conservantista bem FDP bem na sua timeline. Se você me preza, eu vou pedir que você se afaste dele - se falo com tom duro, não é porque eu mando em você, mas porque estou realmente muito irritado com esse espetáculo demoníaco.

2) Certamente, eu vou pedir desculpas pelo tom duro da minha fala, pois o que eu digo é também desabafo.

3) Se mesmo assim, com toda a fundamentação que mostro, você se recusar, não espere eu tratar tua condescendência criminosa com flores e abelhinhas. 

4) Eu sou escritor, mas minha alma é de um enforcer de hóquei, especialista em sair na porrada com os adversários. Se eu jogasse hóquei, eu me envolveria constantemente nas brigas do jogo. Sim, esse é o meu espírito - adoro uma boa briga.

5) Online, escrevendo, eu posso fazer aquilo que não pude fazer, por não ter nascido no Canadá: usar a pena para fazer uma boa briga. Adoro um bom combate.

6) Vou ferir você - você vai ficar magoado, mas é pro seu próprio bem. Peço desculpas por ter de ser duro, mas esse é o preço que você vai pagar por ser insensato - vou te colocar no mesmo balaio do conservantista e te jogar no fogo do inferno, com ou sem a causa que você defende - por mais nobre que esta seja,  você não foi nobre o suficiente para honrar sua causa diante de mim. Pra mim, você foi tão FDP quanto o FDP que me insulta a inteligência, ao doutrinar os filhos no separatismo e achar isso bonitinho.

7) Como meu amigo uma vez me falou: "eu não quero ter o José como inimigo. Ele bota pra quebrar". Você pode perguntar pro meu professor de Tributário, o Sr. Aurélio Pitanga Seixas Filho - ele resolveu bancar a besta comigo e conheceu o espírito pseikone.

Conselho de amigo

1) Não implore para eu ser seu amigo - se quiser minha amizade, então ame e rejeite as mesmas coisas tal como tem que ser: no Cristo Crucificado de Ourique. Todos os que me imploraram a amizade passaram a rasteira em mim, mais cedo ou mais tarde. E nunca me pediram perdão pelos seus pecados - bem ao contrário do que faço: quando eu erro, eu peço perdão e vou logo me confessar. Quando alguém, sabidamente conservantista, me disser que o perdão fortalece, eu não vou levar a sério, a começar pelos que me passaram a rasteira antes. Vivemos num mundo descristianizado - e apátridas da pátria do céu eu não levo a sério. Se eu ouvir isso de alguém realmente cristão, aí eu vou acreditar, pois vejo Jesus nessa pessoa, como se estivesse Ele mesmo falando comigo.

2) Esteja atento a tudo o que eu disser nestas postagens, pois parto do pressuposto de que você leu meus artigos - se você faz o contrário do que peço, nas poucas vezes em que te peço alguma coisa, cujos fundamentos estão ao longo dos meus mais de 1500 artigos, então vou entender que você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E vocês sabem como funciona minha mente: ao menor sinal de conservantismo, eu quebro o vidro e te jogo janela abaixo.

3) Se você me deu algum presente, eu vou jogar no lixo - todas as postagens relevantes serão deletadas e o número do celular será apagado.  E de todo e qualquer convite, relativo a evento monárquico, eu vou declinar - a não ser que o próprio príncipe me convide para o encontro. Pois eu não espero falsidade na realeza - eu posso esperar de muitos monarquistas, pois já passei por isso antes, mas não da realeza, do sucessor de D. Afonso Henriques.

4) O conservantismo nega a amizade construída, assim como a fraternidade universal - e o que foi construído não serviu para nada. Tudo será anulado, uma vez que se violou o princípio da não-traição, a base naturalmente constitucional de todas as coisas.

5) Queria ter a esperança que minha amiga Sara Rozante​ tem nesses que não enxergam ainda a dimensão do buraco em que se encontram. Mas, pela minha experiência, esse povo está muito preso à noção libertária de que todos têm a sua verdade. E muitos do movimento monárquico são partidários de idéias libertário-conservantistas, que deságuam no quinhentismo - e isso nega Ourique.

Conhecendo o meu modus operandi

1) Desde fui traído por uma pessoa pretensamente amiga lá na faculdade, eu aprendi a não me envolver emocionalmente com os meus contatos. Seja se a amizade está no começo, seja se ela tem 20 anos de casa, eu estou sempre pronto pra tudo - a qualquer momento, as relações podem ser rompidas. Basta conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que eu te dou um pé na bunda.

2) A facada foi antes da vida online - por isso que, quando eu rompo, eu deleto tudo da minha mente, como se nada tivesse acontecido. É como ter vivido um sonho de uma noite verão - foi bom enquanto durou, mas passou. 

3) Não seja tolo comigo, a ponto de conservar aquilo que é inconveniente e dissociado da verdade, pois eu não hesito em cortar laços com as pessoas. Pelo menos, essa tem sido minha postura desde 2007.

4) Eu quero muito mudar a minha postura, mas eu ainda não tenho condições de fazê-lo. Se eu quero te levar pra vida offline para estreitar os laços, é porque quero ter vínculos contigo, a ponto de visitar a sua casa com freqüência e conhecer sua família. Eu gosto muito de ser visitado, mas não tenho uma casa adequada pra receber visitas. O dia em que tiver uma casa própria, basta combinar comigo que minha casa estará aberta pra você. Eu te pego no aeroporto.

5) O dia em que tiver minha casa própria, os meus amigos online poderão me visitar com freqüência. Em caso de conservantismo, a gente resolve o problema offline - aqui em casa, olhos nos olhos. Essa postura que eu tenho de deletar todo mundo tem prazo pra acabar, pois não tenho estrutura para ser anfitrião agora. Se eu tivesse os meios de resolver um conflito, sem criar um conflito aqui em casa, não adotaria as medidas que eu tomo.

Não existe privacidade na rede social - parte 3

1) Meu tempo é a eternidade. Você pode ter 20 anos de convívio comigo - se falar uma bobagem grave a mim, eu te defenestro.

2) Se você é amigo de réprobo, eu te defenestro. Se eu disser que amigo de réprobo não é meu amigo, eu estou te dizendo algo porque eu te amo, já que sei bem o que estou falando: que essas amizades não são bem-vindas e digo isso para o seu bem e não para que me agrade - se você ama e rejeita as mesmas coisas tal como eu faço, você vai aceitar o que falo, pois eu falo coisas verdadeiras. Não existe essa de privacidade na rede social - o espetáculo da insinceridade está ocorrendo bem na periferia do meu mural e eu tenho que ficar caladinho, tolerando esses crimes contra a verdade? Você acha que eu não vou me irritar por conta de tal atentado contra isso? Eu devo ser intolerante com o mal - ainda que eu fale a coisa do modo mais agressivo que possa ser, pois odeio isso com todas as minhas forças. Meu ódio contra o mal me move a agir - e não vou descansar até combatê-lo, ainda que isso crie atritos entre mim e você, pois você não está compreendendo o espirito da coisa.

3) Se a privacidade na rede social não existe, não existe essa de respeito com quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Quando há violação à ordem pública, ocorre desconsideração da pessoa jurídica - se isso ocorre, imagine quando você fala que eu não te devo impor aquilo que deve ser dito, já que isso é verdadeiro? Se você é amigo de criminosos, de conservantistas contumazes, então suma da minha vida pra sempre - você não conhece o espírito pseikone, que combate o mal, ainda que do modo mais duro possível. Podemos até quebrar sua casa, mas nós a restauraremos, uma vez o mal combatido. Não quero o seu prejuízo, mas é preciso combater o mal.

4) O único respeito que há é só a quem conserva a dor de Cristo. A lei natural garante esse respeito - se eu te respeito, vou trazer esta relação para o mundo offline. No momento não posso, pois não tenho recursos para isso. Mas quando puder, eu faço.