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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Da importância dos amigos imaginários

1) Meus amigos imaginários, que ocupam o resto das vagas disponíveis no meu mural do facebook, compreendem perfeitamente a dimensão do problema que aponto. 

2) Eles estão comigo, desde o momento em que fui condenado à vida em solidão permanente, coisa que aconteceu a partir de 1992, quando tinha 11 anos. Toda a minha referência a este mundo foi subitamente cortada - e foi aí que tive que buscar um caminho para sobreviver à realidade de apatria desta falsa pátria, que queria me destruir a todo custo.

3) Fundei meu país imaginário em 1993: a Pseikörder. Aquela foi minha cultura de resistência - sobrevivi a tudo, graças à vivência neste país imaginário - muitos me achavam louco só porque falava comigo mesmo, mas é melhor falar consigo mesmo do que com alguém que não tem nada a te acrescentar. Não é à toa que é eu chamo esse meu país imaginário de "a última província do Império", à medida que fui resistindo ao falso Brasil e passando a conhecer o verdadeiro Brasil.

4) A partir de 2007, a nação imaginária tornou-se virtual. Começou a ter um pensamento constitucional, histórico e filosófico. Passou a ser uma cultura própria, de um Brazil diferente e superior a este espectro de pátria chamado Brasil.

5) Se vocês querem entender como funciona o meu raciocínio, tentem fazer esse exercício e persistam no exercício até vocês poderem construir uma cultura mais forte do que aquela que é dominante: a dos apátridas.

6) Vocês só compreenderão o que me tornei por conta dessa cultura de resistência, que se aprimorou e se tornou um renascimento cultural, próprio de um Brazil que não é Brasil. Um Brazil com base cultural portuguesa, alemã e polonesa - e aí você entenderá o que sou. Tome tudo como se fosse um lar - e nada como se fosse religião. Seja universal, mas não provinciano. E aí você perceberá o abismo entre mim e o apátrida do Brodbeck.

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