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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Receita para despovoar o Brasil

1) Há quem diga que o mundo deve ser despovoado.

2) Isso não é necessário no Brasil. Espiritualmente, o país já está despovoado há pelo menos 126 anos, desde que a monarquia e aliança do altar com o trono foram derrubadas por esta república, feita por apátridas para apátridas. O que resta é só o povoamento físico - os brasileiros, os sensatos, somos poucos e os apátridas são muitos. O vazio demográfico será preenchido somente em algumas gerações.

3) Como só temos povoação aparente, boa parte dos 200 milhões de brasileiros está presente "só de corpo" - e muitos deles são idiotas úteis que votam no PT. 

4) Para despovoar fisicamente o Brasil, não é preciso muita coisa: basta mandar os apátridas para Cuba ou Coréia do Norte, o verdadeiro lugar deles. Lá, eles farão o trabalho monumental de mandar toda essa gente pro paredão ou para o Gulag. Não há muito o que se fazer por essa gente - elas escolheram o inferno, quer em suas ações, quer em suas omissões. Se ocorrer algum arrependimento, será marcado pela providência divina - e em alguns casos talvez isso não venha a ocorrer em tempo hábil, quando forem condenados a saírem do país que ocupam não como donos, mas como se fossem verdadeiros índios pós-modernos, renegando a civilização que se edificou desde Ourique, por conta do famigerado quinhentismo.

5) Depois que os apátridas forem expulsos, fica fácil restaurar a monarquia, pois só os poucos ficaram, pois brasileiros somos mesmo poucos.

Diário de um nacionista - 2015-07-22

1) Eu tomo meu país como um lar - faço isso porque sei quem eu sou. Sei o que devo saber e sei o que não devo dizer, assim como há coisas que também deveria saber, mas que, por agora, não me acho pronto para compreender em sua inteireza.

2) Sei que meu país nasceu da missão que o Cristo Crucificado deu aos nossos ancestrais: servir a Ele nestas terras distantes. Por isso, sei para onde eu vou. O apátrida, esse boçal massificado, não sabe o que deve saber e nem sabe para onde vai. Por isso que temos esse regime que mais parece uma biruta de aeroporto. 

3) Por isso que carrego minha cruz - por conta dos pecados dos apátridas, esses cabeças duras. Pecados esses que não são meus, mas que carrego porque assumi a responsabilidade de dizer a verdade e de apontar qual é o verdadeiro sentido da pátria em que nasci. Se não fosse o Cristianismo e o senso de viver em conformidade com o Todo que vem de Deus, nada disso seria possível - viveria minha vida querendo ser igual aos outros, tal como tentei fazer durante minha juventude, e isso seria uma tragédia.

4) O único poder que tenho é de estudar a realidade e descrevê-la precisamente em termos claros e simples. Algumas pessoas me compreendem, o que é bom - mas, para mudar a estrutura da realidade do país, de modo a se trocar o erro pelo acerto, é preciso mais do que isso.

5) Não sou pedagogo e não sou professor, embora me tratem como tal - sou apenas um mero estudioso das questões nacionais brasileiras, coisa que muito pouca gente realmente se interessa. Se houvesse mais gente preparada, ou realmente interessada no que digo, talvez o que digo fizesse ainda mais diferença.

6) O que me resta é falar para os que me ouvem, na esperança de que isso não seja esquecido. Pelo menos, esse meu pequeno papel na sociedade faz uma grande diferença para os que me ouvem - e sou muito bem recompensado por conta disso. Como a verdade se impõe por si mesma, tenho certeza de que isso vai crescer e ganhar novos horizontes. Deus é grande!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Terra pública não é coisa sem dono

1) Quando se toma o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele, as terras públicas são entendidas como se fossem coisas sem dono - e como todos querem ser funcionários públicos, as terras privadas ficam abandonadas, por falta de gente que possa cuidar delas de tal modo a estabelecer um lar nestas terras.

2) Como todos querem ser funcionários públicos e como impedem as pessoas de tomarem a iniciativa, de modo a tomar o país como um lar, o que ocorre é que o senso de apatria é distribuído a toda a população, de tal maneira que muitos não sabem a verdadeira razão pela qual este país foi fundado e ficam a conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade

3) Libertar-se desse senso de apatria pede a restauração do senso de se tomar o país como se fosse um lar, em Cristo, e a estrita observação e respeito de tudo aquilo que decorre da Lei Natural, coisa que se funda naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

domingo, 19 de julho de 2015

Da importância da nacionidade de modo a se compreender a teleologia das associações humanas

1) A importância de se separar nacionidade de nacionalidade é crucial, pois ela permite separar o caráter virtuoso do caráter pervertido que rege toda e qualquer associação que vise agregar homens para uma causa. 

2) De associações fundadas no fato de se tomar o país como um lar, as associações profissionais tornam-se guildas e estas guildas se tornam corpos intermediários, onde cada guilda trabalha uma em função da outra, de modo a gerar a concórdia entre as classes - e é na concórdia entre as classes que a nação é regida como se fosse uma grande família, sob a liderança de um rei.

3) Quando a associação é voltada para o nada, ela tomará o Estado para si e tomará o país como se fosse religião, pois tudo estará no Estado e nada estará fora dele. Essas associações tornam-se partidos - e partidos de esquerda nascem todos de sindicatos nascidos em contexto de sociedades argentárias, nascidas da Revolução Libertária, tal qual se deu na França. Basta que se perca a crença na fraternidade universal, coisa que se dá em Cristo e na Igreja que Ele fundou, que tudo se perverte.

Dos dois tipos de sindicato

1) Existem dois tipos de sindicato.

2) Existe o sindicato como uma associação livre onde pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento se unem de tal maneira a compartilhar suas experiências profissionais e ensiná-las a quem deseja se ingressar nessa ordem, por conta da vocação. Como essas entidades são formadas por pais de famílias, elas acabam criando uma classe laboral, base para um sindicato conforme o Todo que vem de Deus, essencial para se tomar o país como se fosse um lar.

3) O outro tipo de sindicato é aquele que nasce no amor ao dinheiro, base para a liberdade para o nada: uma associação de pessoas vazias, que não contribuem em nada para a sociedade política a não ser com a própria prole, e que se unem de modo a conspirar contra Deus e contra tudo aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Eles prezam tanto o dinheiro que querem ter poder para tomar tudo para si, a ponto de tomar o país como se fosse religião.

3) Um país tomado como se fosse um lar preza o sindicalismo cristão, nunca o sindicalismo enquanto subproduto das revoluções libertárias, decorrentes da Revolução Francesa. Nas associações cristãs, podemos encontrar vários homens fazendo sistematicamente aquilo que Ortega y Gasset bem definiu: gênio é quem cria sua própria profissão.

4) A diferença de uma guilda para os sindicatos modernos está no fato de que a guilda é alimentada pela genialidade de seus membros e pela conformidade com o Todo que vem de Deus, base para uma liberdade concreta, fundada no Cristo. O sindicato moderno renegou Cristo e só se alimenta de ódio e rancor, pois só sabe amar o dinheiro. 

Do nacionismo trabalhista

1) Ortega y Gasset tem uma definição muito boa: gênio é quem inventa sua própria profissão.

2) Quando se toma o país como se fosse um lar, você serve a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Como as circunstâncias de serviço são variadas, por conta das diferentes naturezas em que o serviço é prestado, você deve aprender o máximo de experiências possíveis e mesclá-las, de modo a que você construa algo que seja diferente e vantajoso, de tal maneira a fazer de você único e valioso, por conta tanto do seu caráter, por ser confiável, quanto por conta de sua experiência profissional, por ser vasta. Um indivíduo bem formado na vocação de servir vale mais que mil homens médios formados na mentalidade massificada e sem caráter.

3) Toda profissão nasce da vocação de servir sistematicamente. Como você é confiável e como confiança é um ativo raro e escasso, então isso deve ser remunerado a peso de ouro, pois justiça é algo que é conforme o Todo que vem de Deus.

4) O problema de se regular as profissões num código de profissões e, por conseqüência, num código civil de obrigações é que elas criam corporações que prezam mais o amor ao dinheiro do que servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento - e tais regulações se fundam na idéia do amor ao dinheiro, um atestado de que a fraternidade universal não existe - eis aí o germe do fascismo que mata a genialidade. Se gênio é quem cria a sua profissão, então ele deve amar o próximo como a si mesmo - e é em reunir as mais diferentes experiências possíveis que ele se torna um profissional sui generis, um especialista tão diferenciado cujo equivalente não se encontra fácil por aí em sua classe. É por conta disso que ele será bem remunerado.

5) A vida deve ser temperada pelos gênios e o certo é que os gênios distribuam seus dons a quem interessar possa, pois são José Operário punha seus dons a serviço dos irmãos necessitados e era remunerado por estes porque era alguém criado à imagem e semelhança de Deus, tal como estes, que tomavam seu serviço, também o eram. Esse negócio de trabalhar como um castigo a ser evitado é o armazém perfeito das mentes proletárias e vazias, verdadeiras oficinas do diabo. E mentes vazias, que só sabem maquinar revolução e fomentar ódio, não pensam em outra coisa que não no sustento - por isso, são indignos.

6) O que torna lícito o sustento é a vocação - quem serve tem o direito ao pão de cada dia, pois serviu bem ao seu irmão, tendo por Cristo fundamento. Não existe sustento forçado, fundado na liberdade para o nada.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Da pesca magnética como meio arqueológico de se resgatar o cristianismo entre nós

1) Mises mencionou que troca autística ocorre quando se interage com o meio ambiente, tal como ocorre com a pesca, em que se troca a isca pelo alimento. 

2) Na verdade, o que Mises chama de troca autística é um tipo de heteronomia, pois a pesca do ponto de vista da troca, é um tipo de espelho, onde a oferta da isca revela a demanda pelo peixe e o peixe aceita o alimento, servindo-se de cordeiro de sacrifício, de modo a atender às necessidades fisiológicas. Se o próprio Cristo se fez pão e vinho para nos alimentar, então ele cumpriu o seu propósito que foi pescar homens para Deus. Essa troca é heterônoma porque Jesus proclamou em alto e bom som que Ele é o caminho, a verdade e a vida e é reflexiva porque é através de Cristo que podemos ver nos nossos semelhantes o espelho de nosso próprio eu. Por isso a confissão é troca do pecado pela virtude - é a pesca por excelência.

3) Na pescaria magnética, nós simplesmente combatemos o hábito de se dar dinheiro para um Deus pagão, para um falso Deus, para o nada, e nós resgatamos a imagem daquilo que próprio Jesus pregou: dê ao seu irmão aquilo que ele te pede, pois isso é dar a Deus o que é de Deus. E quando se faz pesca magnética, o meio ambiente serviu-se de meio para uma troca heterônoma, já que nos tempos modernos vivemos num mundo de impessoais e numa ordem onde o paganismo reina a todo o vigor. 

4) Como a pesca é uma atividade que possui certo caráter arqueológico, nela se faz o resgate da imagem do que é o cristianismo. E o meio em que se faz esse resgate é através dos metais com propriedades magnéticas, em que o meio ambiente serve de meio para aproximar um homem do outro, por conta do hábito pagão de se jogar moedas num poço de modo a realizar desejos. Toda moeda que é jogada para o nada deve ser resgatada e usada para fins em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

5) Se o paganismo fosse combatido, haveria generosidade e uma cultura maior de integração entre as pessoas, de tal modo que a pesca magnética não seja mais necessária.

6) A pesca magnética, a adoção de metais com propriedades magnéticas nas moedas, tudo isso é uma espécie de resposta que nos aponta que o paganismo do mundo moderno deve ser combatido.