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domingo, 5 de julho de 2015

A coisa está crescendo

1) Eu não preciso ficar alarmado - a informação verdadeira chega e a público aqui. Com os contatos que tenho, para que necessito de TV Globo? Só por conta disso, posso ser prudente e analisar os fatos com muito mais segurança.

2) Com o tempo terei mais doadores, de modo a manter este trabalho que estou fazendo de analisar coisas importantes para o país como um todo. Vou seguir o que Ernest Hemingway disse: "o maior desafio de um escritor, e necessário para a civilização, é viver dignamente do que escreve". Faço um trabalho digno online - muitos já me disseram isso. Só faltam as doações - Deus e a boa vontade dos sensatos proverão isso, que será meu sustento. Agradeço ao Artur Silva​ por postar essa citação importante.

3) O dia que tiver um público fiel, lanço a coletânea para esses meus contatos - pois terei algo para dar, como pede o Kickante. Melhor pequenas tiragens que crescem por força da demanda do que grandes tiragens que encalham - é assim que começa.

Do trabalho de fazer engenharia reversa literária

1) Eu mal leio 1 livro por ano - e já escrevi mais de 1300 artigos em mais ou menos três anos e meio de trabalho. E detalhe: artigos de boa qualidade.

2) Conheço gente que lê 50 ou 60 livros por ano e não escreve um artigo que preste. E quando lê demais, fica ralhando os outros - principalmente por conta de colocar uma vírgula fora do lugar, tal como as normas gramaticais nos apontam.

3) De uma linha ou duas de cada livro, combinadas com as idéias de outros autores, eu produzo muita coisa interessante. Eu não leio - eu faço engenharia reversa e vou vendo onde posso aplicar essa idéia de tal modo a que isso fique em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

4) Como escritor, eu só faço engenharia reversa dos textos que conheço. Nada crio - apenas vou até aonde uma idéia pode chegar. Sou um cavador do infinito de modo a conservar a dor d'Aquele que morreu por todos nós na Cruz - e essa é a mais maneira mais sensata de conservar, pois isso é conveniente e verdadeiro. Não sigo o dinheiro - apenas sigo o que foi exposto até a sua conseqüência. Se a conseqüência for boa, eu a conservo; se a conseqüência for ruim, eu denuncio. Eis o meu trabalho.

sábado, 4 de julho de 2015

Adão, o primeiro proprietário

1) Quando se diz que não herdamos a terra de nossos antepassados, mas que pedimos a terra emprestado junto aos nossos filhos que ainda não nasceram, esse dizer dos indígenas americanos provavelmente deve estar se referindo claramente a Adão e à criação do mundo, tal como foi narrado no Gênesis.

2) Adão é o primeiro ocupador, o primeiro transformador, o primeiro proprietário. Ele recebeu diretamente de Deus. Ele recebeu poderes do Céu para isso.

3) Adão não tinha antepassados, por isso ele trabalhou em prol dos filhos. Para fazer isso, para cumprir a missão de crescer e multiplicar a espécie, ele precisou ocupar permanentemente as coisas e a legar o fruto do seu trabalho aos filhos.

4) Conjugar o passado com o presente e o futuro é o maior desafio que se pode ter nesta vida, em relação ao plano salvífico. Servir a Cristo de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar pede que ocupemos e transformemos as coisas - e ao fazer isso, estamos arriscando a herança que legaremos aos nosso filhos de tal maneira a que possam herdar algo melhor do que aquilo que recebemos. E esse processo vai se repetindo constantemente. E é esse o segredo da capitalização moral.

Do ciclo do nacionismo

1) Se existe um discurso poético sobre o processo de colonização, ele se dá na seguinte forma: honrar a missão que recebemos de servir a Cristo em terras distantes com o ensinamento de que não herdamos a terra dos nossos antepassados, mas que apenas a tomamos de empréstimo junto aos nossos filhos, que ainda não nasceram. Pois a terra é a maior riqueza há - e Deus é a base para a capitalização moral.

2) Quando assumimos nossa missão, nós ocupamos as coisas de tal maneira a tomar o país como um lar em Cristo - e a propriedade é o direito consagrado por Deus por conta de ocuparmos e transformarmos as coisas, de tal maneira a nos mantermos por conta do suor de nosso rosto - é trabalho realizado e acumulado por conta do tempo. E durante o processo de ocupação, nós constituímos família e trazemos ao mundo aqueles que herdarão a missão de servir a cristo em terras distantes - e para fazer isso em via prática, nós pedimos emprestado a terra que um dia vai pertencer aos nossos filhos, quando estes nascerem. E essa terra servirá de ponto de partida para o trabalho dos filhos, de modo a que o façam na geração seguinte.

3) Essa repetição é própria do ciclo da vida. Afaste Deus de nossas vidas, e todas propriedades são abolidas, junto com a instituição familiar.

Da importância da arqueologia tecnológica

1) Canais de História sérios têm promovido verdadeiras aulas sobre educação tecnológica, quando chamam historiadores dos tempos antigos para recriar alguns engenhos que eram usados na época e que já não são usados mais porque ficaram "inúteis", por força de sabedoria humana dissociada da divina.

2) Quando estes descobrem coisas interessantes, essas coisas são aplicadas em tecnologias futuras. O maior exemplo disso são as catapultas romanas - elas usavam um tipo de tendão de algum animal específico, coisa que pode ser complicada de se conseguir, tanto nesse tempo quanto no nosso. Para reproduzir o mesmo poder de elasticidade e de resistência, eles é possível criar um tendão sintético, com as mesmas características.

O protecionismo é fruto do exibicionismo

1) Todo país tomado como se fosse religião tende a praticar uma espécie de protecionismo burro, ao restringir as importações só porque o referido produto foi feito fora do Brasil.

2) O protecionismo, enquanto subproduto do nacionalismo econômico, ignora a noção mais básica de que o comércio é uma espécie de aproximação - e é na aproximação, própria da amizade, que você ensina aos povos mais atrasados todo o conhecimento acumulado das civilizações mais avançadas. Não só se aprende o que se sabe, mas também o que não se sabe e o que não se deve fazer, que são o erros decorrentes do processo tecnológico, já que a busca do saber é um processo constante de tentativa e erro.

3) Quando se importa um maquinário, novos conhecimentos são gerados, por conta das diferentes circunstâncias que devem ser levadas em conta, de tal maneira a que esta tecnologia possa trazer o máximo de rendimento possivel ao país que importa. Para isso, duas coisas são feitas: engenharia reversa e adaptações, de modo a atender a realidade local.

4) O conhecimento prático disso leva não só ao conhecimento teórico, como também ao desenvolvimento de novas tecnologias que podem ser levadas para outros lugares no futuro. 

5) A rigor, a colonização tecnológica, feita pelo comércio, não é ruim. O que é ruim  é o uso dela de tal maneira a que seja tomada como se fosse uma religião, de tal modo a gerar uma entropia, inviabilizando qualquer novo tipo de conhecimento que se possa ter quando do uso de uma tecnologia mais tradicional, mais antiga. A conjugação do novo com o antigo deve ser feita, de tal maneira a que não gere entropia alguma.

6) A civilização do modismo, da aquisição de coisas voltada para o nada, para o exibicionismo, é a coisa mais fora da conformidade com o Todo que há. Ela gera entropia, ao abolir as coisas só porque são fora de moda, antiquadas. Eis aí o lado perverso do amor ao dinheiro. 

Da estrutura da colonização

1) Nos tempos antigos, quando os recursos em torno da cidade ficavam escassos, alguns cidadãos mais aventureiros partiam para uma outra região, de modo a estabelecer novas cidades.

2) Essas cidades recém-fundadas mantinham laços de lealdade para com a cidade mais antiga. Para acelerar o desenvolvimento da nova cidade, caravanas faziam a conexão, de modo a haver a troca de recursos entre a nova cidade e a cidade antiga, já estabelecida. Quando a cidade nova ficava madura, era sinal de que ela poderia mandar seus próprios cidadãos para terras distantes, de modo a ocupar novas terras, o que marca indício de governo próprio, soberano. É através desse sistema de lealdades sistemáticas que temos a noção de país tomado como se fosse um lar.

3) O esquema de colonização é esse, basicamente falando. Se somarmos a herança que temos de servir a Cristo em terras distantes, o dever de sermos leais à herança recebida é maior ainda.

4) O grande erro do conceito de "independência" do Brasil é que devemos ser necessariamente ingratos à missão que herdamos de Portugal. Somos parte de uma mesma nação - talvez o fato de o Brasil ser uma nação por direito próprio se deva mais pelo fato de que podemos servir a Cristo melhor dentro do nosso continente, como a única república de verdade que houve na América, tal como foi mencionado pelo presidente da Venezuela Rojas Paúl, quando este soube que nossa monarquia caiu - e, nesse ponto, fracassamos.