1) Se existe um discurso poético sobre o processo de colonização, ele se dá na seguinte forma: honrar a missão que recebemos de servir a Cristo em terras distantes com o ensinamento de que não herdamos a terra dos nossos antepassados, mas que apenas a tomamos de empréstimo junto aos nossos filhos, que ainda não nasceram. Pois a terra é a maior riqueza há - e Deus é a base para a capitalização moral.
2) Quando assumimos nossa missão, nós ocupamos as coisas de tal maneira a tomar o país como um lar em Cristo - e a propriedade é o direito consagrado por Deus por conta de ocuparmos e transformarmos as coisas, de tal maneira a nos mantermos por conta do suor de nosso rosto - é trabalho realizado e acumulado por conta do tempo. E durante o processo de ocupação, nós constituímos família e trazemos ao mundo aqueles que herdarão a missão de servir a cristo em terras distantes - e para fazer isso em via prática, nós pedimos emprestado a terra que um dia vai pertencer aos nossos filhos, quando estes nascerem. E essa terra servirá de ponto de partida para o trabalho dos filhos, de modo a que o façam na geração seguinte.
3) Essa repetição é própria do ciclo da vida. Afaste Deus de nossas vidas, e todas propriedades são abolidas, junto com a instituição familiar.
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