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terça-feira, 14 de julho de 2015

Reflexões sobre a JMJ, após 2 anos do evento

1) A grande verdade é que, quando o povo é tributado demais e vê o baixo aproveitamento do que é arrecadado em impostos, este se torna bem mesquinho, receoso em investir naquilo que realmente conta. 

2) Um governo perdulário estimula a crença em não se acreditar na fraternidade universal - ele reforça a crença no amor ao dinheiro, base para a salvação individual, e menos em Deus - e isso favorece o avanço do protestantismo. Como a república é historicamente perdulária, a tendência é a maioria do povo ser protestante. Aliás. há uma tendência de que a população evangélica ultrapasse a católica daqui a uns 20 ou 30 anos - eu li isso em algum artigo que vi no facebook, só não lembro onde.

3) O maior exemplo desse comportamento mesquinho que a república nos estimula historicamente  foi a questão do gasto com a segurança do Papa na JMJ, em 2012: muitos, aqui no face, ficaram bem anticatólicos por conta das despesas com segurança, já que o Papa é chefe de Estado - e como o encontro se deu no Rio, cabia ao governo brasileiro a segurança dele.

4) Eu, pessoalmente, não me importo de gastar esse dinheiro, de modo a colher o máximo de benefício que a cidade teve por conta da JMJ. Os frutos desse evento evangelizador são visíveis na cidade, passados 2 anos da circunstância - como o Rio é a caixa de ressonância do país inteiro, toda a nação ganhou com isso. Estou certo disso.

5) Se o evento se desse na monarquia, a JMJ teria tido um alcance bem maior do que teve, por conta da cultura de aliança do altar com o trono que tínhamos, por força de Ourique. Ainda assim, a semente foi plantada - e estou certo de que gerará muito fruto.

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