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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Um estudo do comportamento apátrida - o caso da roda de amigos

1) Em todo e qualquer país marcado pela mentalidade revolucionária, onde todos têm a sua própria verdade e ninguém tem razão, ninguém sabe ouvir e ninguém sabe a hora de falar. 

2) Em uma roda de amigos, você começa a falar algo e um outro corta te corta o assunto no meio, puxando conversa com um terceiro da outra ponta. 

3) Não dá pra ser educado nestas terras, pois educação não existe - calar-se e esperar pacientemente sua vez é inútil. Quando você retomar a fala, outro certamente fará aquilo que já foi feito antes e o processo se repetirá novamente. No final, você esquece tudo aquilo que tem a dizer, o que mata toda a sabedoria que poderia advir do momento, gerando um grave problema de entropia. É por isso que digo, por experiência própria, que guardo meu momento de dizer para a rede social e o faço por escrito, pois o diálogo pode ser editado, de modo a ficar aquilo que é bom e necessário. Pois a inutilia truncat não pode ser feita oralmente - o próprio tempo leva as palavras, as boas e as ruins, ao vento e tudo é esquecido.

4) Além de não saberem a hora de ouvir, além não saberem a hora de falar, os apátridas também não sabem discordar: discordam não pelo fato de que você falou algo fora da verdade, fora daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. Eles discordam porque você atenta contra aquilo que é convenientemente conservado e estabelecido, ainda que dissociado da verdade. Por isso que muitos dos supostos "conservadores" não conservam a dor de Cristo, que morreu por todos nós de modo a nos libertar do pecado - na verdade, são todos conservantistas; eles são todos insensatos e estão à esquerda do Pai, no seu grau mais básico.

5) Além de não saberem discordar, eles são peremptórios e arrogantes no seu modo de discordar, já que foram cultivados a crer na falácia de que cada um tem a sua verdade. Eles não discordam de você de modo a te corrigir, por caridade; eles o fazem para intimidar, pois gostam de ser juízes da opinião alheia. Eis a lógica do patrulhamento ideológico.

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