1) Muito em breve adquirirei cidadania portuguesa. De cidadão do Império do Brasil, passarei a ser cidadão do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Serei na prática cidadão do país unificado - e serei diplomata perfeito nesta circunstância. Se eu defendo a reunificação, então eu devo dar o exemplo.
2) Muitos dos que possuem cidadania italiana ou portuguesa, infelizmente, não possuem a consciência que eu possuo. Se todos tivessem essa consciência, não tomariam o país como se fosse religião, a ponto de negar a esperança a quem vem aqui em busca de uma nova vida, uma nova oportunidade, após um desastre natural que devastou o Haiti.
3) Muitos podem discordar do Eduardo Bisotto, quando este fala que os haitianos são os novos italianos. O que não sabem é que ele é um dos leitores mais fiéis que possuo, pois compreende tudo o que eu sempre disse acerca da questão nacional.
4) Vocês, que têm dupla nacionalidade, ao tomarem o Brasil como sendo religião, vocês estão renegando também o seu passado. Vocês estão sendo apátridas em tudo, seja no céu ou na terra - vocês não são italianos ou portugueses, muito menos brasileiros. E um povo apátrida é o fermento necessário para que a bactéria revolucionária da Nova Ordem Mundial prospere. Ajam como os portugueses que fundaram esta terra: sirvam a Cristo em terras distantes e aí vocês sentirão na carne como é doloroso e sofrido tomar o país como um lar, apesar de todas as dificuldades. E é assim que se conserva a dor de Cristo - eis a razão porque chamo quem age assim de conservador, no sentido autêntico da palavra.