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sábado, 2 de maio de 2015

Toda escolha pede estudo e conhecimento

1) Toda ação política implica uma atitude - e toda atitude, para estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, pede muita reflexão e muito estudo.

2) Quando se profere uma opinião, é preciso que digamos as coisas para o bem do próximo - e isso pede estudo, de modo a que possamos apontar a necessidade de que uma medida é correta, tanto por ser conforme o Todo que vem de Deus, quanto necessária, por força da realidade que nos cerca.

3) A mesma coisa se dá com relação ao voto, às escolhas. O voto pede que conheçamos as circunstâncias em que o país se encontra, que tomemos o país como um lar, e que meditemos, de modo a conhecer os motivos determinantes que norteiam a escolha - e isso é crucial para uma escolha séria e responsável. 

4) A cultura de voto pede uma cultura de debate, em que você conheça pessoalmente as pessoas que estejam na política dispostas a fazer esse serviço, de modo a bem servi-lo, de modo a que estejamos na conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Uma cultura de debate pede um ambiente de alta cultura, onde o hábito de se estudar, de se refletir e de se escrever seja a base para tudo o que é de mais necessário. Isso não existe no Brasil.

6) Onde não há alta cultura, então não há debate - e onde não há debate o voto será medido pela quantidade de votantes e não pelos motivos determinantes que norteiam uma escolha. Pois o conhecimento dos motivos determinantes é quem norteia as eleições com base em propostas concretas e não em extravagantes promessas, muitas quais das fora da forma da lei.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 2 de maio de 2015 (data da postagem original).

Os números não devem nos governar

1) Enquanto houver uma cultura onde a opinião do mais sábio é igualada à opinião do mais ignorante, cultura essa fora da conformidade com Todo que vem de Deus, o que haverá é populismo, tirania fundada na maioria de fato, numérica.

2) O fato de haver isso é um claro indício de que os números não devem governar o mundo. É na maioria numérica, em que os votos são apurados com base na quantidade e não nos motivos determinantes que norteiam uma escolha, que temos a cultura de se tomar o país como se fosse religião.

Segredos para uma autêntica liderança conservadora

Uma verdadeira liderança política conservadora não existe e ainda levará mais de uma década para aparecer. O que temos por enquanto são apenas jovens revoltados, políticos de outra época e reacionários enfezadinhos de baixo QI. Não existe liderança política sem uma intelectualidade que a preceda. Isso vale para qualquer corrente ideológica.
(Olavo de Carvalho)
1) O segredo para uma verdadeira liderança conservadora é ver se ela na prática conserva a dor de Cristo e se serve a pátria de modo a que ela seja tomada como se fosse um lar, em Cristo. E isso pede uma consciência reta, uma vida reta e uma fé reta. Isso precisa estar na carne na pessoa, pois Cristo é a verdade, o verbo em carne. Enfim, o agir conservador pede a santidade, no campo da política.

2) O segredo para a santidade é servir a quem ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo - e isso pede pessoalidade. Um bom serviço nesta seara leva a uma comunidade a permanecer em conformidade com o Todo que vem de Deus, apesar de todas as medidas que são adotadas de modo a que o país seja tomado como se fosse religião.

3) Olavo fala que não existe uma liderança conservadora, pois muitos estão a praticar o pecado da vaidade, a ponto de conservar aquilo que é conveniente, ainda que isso esteja dissociado da verdade. Enquanto houver entre nós a cultura de se considerar conservador quem é conservantista, então não haverá lideranças conservadoras, fundadas no fato de que devemos conservar a dor de Cristo, dor essa que edificou uma civilização inteira. Neste ponto, ele fala a verdade, mas ele não está olhando ao seu redor, pois já há um que está fazendo este trabalho de desfazer esta confusão: este que vos fala.

4) Sem querer me gabar, como eu tenho tanto enfatizado a necessidade de se separar o joio do trigo, os próprios fatos e as circunstâncias em que nos encontramos apontam que sou uma liderança conservadora, no sentido verdadeiro da palavra, pois estou tomando a iniciativa de se combater essa cultura de confusão que reina entre nós, no campo cultural. E isso pede tempo e muito trabalho.

5) O próprio de fato de existir uma inciativa como a minha já aponta que o Olavo está errado, no tocante de que não existe liderança conservadora - ela existe, está atuando publicamente no facebook e está no momento falando para um pequeno público que está disposto a ouvir a verdade. 

6) Só com o tempo, com a capitalização moral, é que essa audiência será maior. E a verdade se imporá por si mesma - quem me ouve passará o que tenho a dizer a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Não será preciso vender banana na feira, tal como estão a fazer por aí. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de maio de 20215

Não existe nacionismo sem cristianismo

1) Não existe nacionismo sem cristianismo. 

2) O cristianismo, aquilo é conforme o Todo que vem de Deus, não pode ser reduzido nem a uma crença de livro ou a uma crença particular sem importância, coisa que se limita ficar dentro de casa e nada mais.

Não há Senado sem Monarquia

1.1) Em teoria, o Senado simboliza a federação, a União de todas as províncias, coisa fundada no fato de que devemos o tomar país como um lar, em sua unidade. 

1.2) É do diálogo de todas as províncias que temos um senado, um canal onde os acontecimentos das províncias menos importantes econômica e politicamente têm repercussão por toda a nação, já que a mídia está concentrada em pontos específicos de nosso território, dando-nos a impressão de que o nosso território é menor do que ele realmente é. 

2) Ser senador implica ser uma pessoa altamente séria e gabaritada, com histórico de permanente serviço a sua província, que deve servir-se de modelo de modo a que o país seja tomado como um lar. Um senador bem formado pede a existência de um ambiente de alta cultura dentro de seu estado.

3) O senado é crucial onde houver uma organização política que possibilite a ascensão dos melhores - e isso só é possível numa monarquia. Sem uma monarquia, jamais haverá a figura do Senado.

4) Na república, o Senado se reduz a um cargo de deputado de duas legislaturas. Na prática, não existe muita diferença entre o Senado e a Câmara dos Deputados. Como a política se tornou fisiológica, venal e populista, então não faz sentido haver ambiente de alta cultura como consectário lógico para o cargo de senador. A política populista esmaga a alta cultura e rebaixa a inteligência da pátria, ao tomar o país como se fosse religião.

5) Os longos anos de rebaixamento da inteligência da pátria levam necessariamente à abolição do Senado. E não demora muito para surgir, aqui e ali, propostas para a abolição do mesmo - já que a instituição tornou-se inútil, por conta da nossa realidade corrompida, muitos defendem a sua abolição. Eis aí o perigo de se tomar o fato social como se fosse coisa.

6) Se você compreende a importância do Senado, então é forçoso que se compreenda que o lugar deve ser preenchido pelos melhores, que fazem com que a província seja tomada como um lar. E para que isso aconteça, todo um trabalho de ação cultural deve ser feito, de modo a que a província tenha sua devida importância, pois é a base para se tomar o país como um lar. Enquanto a união for tomada como se fosse religião, o que haverá é um federalismo nominal, que mascara o centralismo demoníaco que nos domina.

7) Se você quer um país regido pela virtude republicana, onde o mais fraco não é dominado pelo mais forte, então que se restaure a monarquia e o poder moderador, de modo a se evitar o conflito de interesses entre os poderes, cuja não solução, ou falta de solução, é um convite para a adoção de medidas tiranas, fundadas num salvacionismo que decorre do fato de se tomar o país como se fosse religião, coisa que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

domingo, 26 de abril de 2015

A JMJ do Rio deve ser vista como uma lembrança do Cristo Crucificado de Ourique

1) A JMJ do Rio de Janeiro deve ser lembrada como uma lembrança de Ourique.

2) Se Cristo enviou nossos ancestrais para cá, de modo a servir a Ele nestas terras distantes, então Cristo nos envia a Cracóvia, a terra de São João Paulo II, de modo a que sirvamos a Ele na terra de nosso grande santo, que é distante a nossa.

3) São João Paulo II, que é considerado um Papa carioca, foi o que melhor compreendeu o espírito do Cristo Crucificado de Ourique. E um Papa peregrino sempre será um enviado do Crucificado de Ourique para nós.

4) Por isso, aprendamos a tomar a terra dele, a Polônia, como se fosse um lar para nós - este é o espírito que deveria nos nortear na próxima JMJ.

5) Se Cristo nos envia, então sejamos missionários. Bendito seja Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado de Ourique - e bendita seja a memória de nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. Que a santificação dele ocorra logo!

sábado, 25 de abril de 2015

Comentários às declarações de D. Odílio Scherer

1) D. Odílio Scherer fala que a reforma política é proposta suprapartidária.

2) Puro nonsense - fazer proposta suprapartidária numa cultura de país tomado como se fosse religião é aumentar a interferência do Estado no projeto de vida de uma nação e isso pode ser altamente destrutivo, posto que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3) Isso significa mais opressão - e como o comunismo é opressão e a CNBB está colaborando com isso, então D. Odílio Scherer está excomungado, uma vez que essa declaração está fora da conformidade com o Todo. E confessar ignorância grosseira nesse ponto, sendo bispo, é pecado contra o Espírito Santo, pois é incabível um bispo ignorar as conseqüências maléficas disso, nas circunstâncias em que nos encontramos. E mais grave do que isso é colaborar com o PT sem olhar para o mal que ele faz - e fazer uma reforma política nesta circunstância é não opor-se ao erro. E não opor-se ao erro é aprová-lo.

4) Segundo o próprio Cristo, esse pecado jamais será perdoado, pois o Sr. Scherer não está zelando por fé nenhuma, a não ser a dos conservantistas neste Estado revolucionário em que nos encontramos, ao longo destes 126 anos de República. 

5) Meu padrinho, que é polonês, daria um bispo melhor do que o referido. Ele sabe bem o que é isso e eu me esforço para aprender com ele todo santo dia.