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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Olavo, o encantador de vaquinhas


A vaca tossiu: COF! COF! COF! 

Uma idéia me veio à mente: vou fazer o COF do Olavo. 

Enfim, constato a verdade:

1) A vaca que foi pro brejo foi a dos nacionalistas - ela foi pro brejo das almas penadas. Só lá na Índia a vaca, a vadia republicana, é sagrada.

2) A vaca dos nacionistas continua feliz e longe dos tempos de tristeza - ela está em terras onde se dá leite e mel. E estas terras, que sempre foram prometidas desde o tempo de Ourique, serão tomadas como se fosse um lar. E isso não é vã promessa - é realidade.

Agora, só falta ele me deixar entrar no COF. Só ele pra tirar leite de pedra mesmo.

Nacionalismo econômico é comunismo engatinhando


1) Quem toma o país como se fosse religião não admite que outros possam explorar recursos da pátria, sob a alegação de que estes são "estratégicos" - ou seja, por sabedoria humana dissociada da divina o governo assume o ônus de montar uma empresa para explorar os recursos e compor nela uma direção só de corruptos.

2) A alegação de que os recursos são estratégicos abraça qualquer coisa - qualquer coisa para quem toma o país como um lar é necessária, de modo a que o país prospere. E é por conhecer bem o país que o nacionista, por sua própria iniciativa, buscará um meio de modo a tirar a riqueza da terra, de modo a servir a todos aqueles que estão ao seu redor, que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento

3) É ilusão pensar que essa empresa vai gerar riquezas para o país - se a empresa é do governo, que toma o país como se fosse religião, o petróleo, por exemplo, nunca será nosso - essa empresa será dos maçons e de outros grupos revolucionários que brigam pelo poder, de modo a ter o controle absoluto do Estado e das riquezas do país. Para eles, a propriedade das nossas terras é uma mera concessão a título precário, que pode ser removida, se julgarem isso conveniente.

4) Quem toma o país como se fosse religião olha a tudo e a todos como se fossem seus rivais, seus inimigos. Isso é paranóico - por isso que tendo a olhar essa política de governo bancando empresário como se fosse uma sucursal do comunismo, um comunismo engatinhando. Eis aí porque odeio o nacionalismo econômico.

5) Se eu tivesse uma jazida de ouro bem debaixo da minha casa, seria mais sensato que eu montasse uma exploração organizada, de modo a tirar riqueza e bem-estar a partir do que obtenho da terra, a partir do meu trabalho, combinado ao dos meus colaboradores - além de melhorar muito a minha vida pessoal, melhoraria a vida de quem está ao meu redor e ainda geraria empregos indiretos, pois isso também enriquece a quem colabora de modo a satisfazer as demais necessidades dos meus colaboradores. É dessa forma que a riqueza vai se distribuindo, ao longo da sociedade - através da prestação de serviços, de maneira justa e conforme o todo que se dá na Lei de Deus.

6) Contanto que o amor ao dinheiro não esteja à frente dos negócios - mas, sim, o amor a Cristo, de modo servir as pessoas do meu país, de tal maneira a que ele seja tomado como um lar -, é possível perfeitamente deixar a iniciativa privada explorar os recursos da terra, pois esta a conhece melhor (posto que a ama) do que um governo só composto por burocratas e que tomam o Estado como se fosse religião. Somente aquilo que o conjunto das famílias e das empresas não é capaz de fazer - como a defesa da pátria, em caso de agressão militar estrangeira - é que o Estado pode assumir tal papel, pois o exército depende de comando - e comando só pode vir da lei, da força do Estado.

7) Prefiro uma família buscapé da vida, com petróleo em sua propriedade, a uma Petrobras, esse antro de corruptos e ladrões.

8) Se Cristo não estiver na empresa, só um Estado totalitário será capaz de interferir, destruindo toda a liberdade. Pois o comunismo e o nacionalismo econômico são reflexo da falta do amor a Cristo no mundo. Se o bem não estiver presente, o mal prosperará.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Recado a quem acha que o clima tropical é inóspito à civilização


Há quem diga que o problema do Brasil é o calor:

1) Se o problema fosse só o calor, o Cristianismo e a moral judaico-cristã jamais nasceriam, pois ambas nasceram no deserto.

2) Se o problema fosse só o calor, a Austrália não seria um país rico e desenvolvido. 

3) Se o problema fosse só o calor, o Brasil não teria sido tão próspero, como já foi nos tempos do Império, sobretudo quando D. Pedro II era Imperador, pai da Pátria pela graça de Deus.

4) Clima não é desculpa para os vícios de nossa pátria. O problema está em nós - e para que Deus seja o norte por onde o país vai ser tomado como um lar, você e eu devemos lutar contra o pecado e contra toda uma sorte de coisas que faz com que este seja tomado como se fosse virtude, a ordem do dia: a República, que separou a Igreja do Estado. Nela, o pecado é o projeto de vida pátria, de tal forma a nos condenar à apatria sistemática.

5) Precisamos lutar contra o marxismo cultural e contra o positivismo - isso sem contar com a mania constante de se importar o mau exemplo que vem de fora.

6) É trabalho de formiguinha, é verdade, mas é bem melhor do que justificar a nefasta idéia de que o calor faz com que a civilização não se estabeleça no Brasil.

7) Se o clima fosse determinante, o país seria inexoravelmente condenado ao subdesenvolvimento. 

8) Se numa cidade houver pelo menos um virtuoso, Deus poupará esse virtuoso e a cidade será refundada a partir desse que foi poupado 

9) Por isso que devemos sempre lembrar da Santa Cruz que se edificou nesta terra. E só quem é brasileiro é que conhece a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. Se você conservar o que convém, a ignorância, você será apátrida.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Para se amar o saber, não é preciso pensar muito


1) Quem ama o saber não deve pensar muito. Basta invocar o Espírito Santo e deixar que Ele te guie para aquilo que é preciso ser dito e feito, de modo a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Se eu for conforme o Todo daquilo que Isaac Newton pensou - de que cabe ao filósofo três coisas: pensar, pensar e pensar - então vou perder tudo, exceto a razão. Chesterton devia estar olhando para o busto de Newton, quando disse o que disse.

Para se estar em conformidade com o Todo, é preciso voltarmos à infância de novo


1) Tenho a impressão de que estou voltando a ser criança de novo, quando estou estudando as coisas fundadas na Lei Natural, que decorre de Deus.

2) Se para estarmos em conformidade com o todo que vem de Deus precisamos voltar a ser crianças espirituais, então este é o caminho, pois a infância é marcada pela inocência e pureza de coração.

3) Se meu amigo Flavio Carvalho me reconhece o fato de ser verdadeiro, acredito que deve ser porque voltei a ser uma criança, no sentido espiritual do termo. 

4) Para se tomar o país como se fosse um lar, é preciso pensar nos nossos filhos. E para que isso se dê de forma efetiva, precisamos fazer um esforço de voltarmos a sermos crianças - e é somente assim que você começa a sentir a dor dos nossos filhos, sobretudo quando eles estão sofrendo abuso, por parte da mentalidade revolucionária.

5) Para conservar a dor de Cristo, sobretudo nas crianças, precisamos voltar a sermos crianças neste aspecto. Só assim seremos efetivos na defesa da verdade.

Quem nos julga pelos vícios do Governo Brasileiro, só vê o que convém, ainda que dissociado da verdade


1) Se os estrangeiros nos enxergam pelos vícios decorrentes da cultura de se tomar o país como se fosse religião, então eles só olham apenas o aparente, pois têm o péssimo hábito de dar infalibilidade à imprensa, algo que é insensato - eles partem do pressuposto de que o Estado deve educar as pessoas - se o Estado é viciado, todo o povo, no geral, é viciado. E neste ponto, estão tomando o país como se fosse religião.

2) Os estrangeiros que tomam o virtuoso por pecador só porque nasceu numa terra cuja fama decorre dos vícios, esses precisam aprender a tirar a trave do meio de seus olhos, antes de julgar os vícios de alguém. Essa conduta não é digna de um cristão.

3) Como ele nunca esteve na terra e nunca lidou com gente que é conforme o Todo, então esse estrangeiro é desinformado. E se ele for preconceituoso, pecador, ele conservará tal ignorância conveniente, pois ela está dissociada da verdade. Enfim, não levem a sério esses imbecis que só olham o aparente. Essa gente não tem caráter. Eis os herdeiros do canceroso liberalismo que faz com que a terra estrangeira também seja tomada como se fosse religião.

4) Jamais julguei meu padrinho pelo comunismo que houve na Polônia. Por conta da influência de João Paulo II e de meu padrinho, eu tendo a julgar os poloneses como santos, pois minhas referências são as mais altas possíveis - mas só vou chamar um polonês de santo se ele for conforme o exemplo que me é tão bem conhecido, pois eu o vivi em toda a minha vida antes e ao longo da minha vida de católico.

Comentários sobre a balela de "ser brasileiro, mas não praticante"

1) Tem gente por aí dizendo que é "brasileiro, mas não praticante".

2) Católico não-praticante é, na verdade, alguém que não é católico, que conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. O brasileiro que se diz não-praticante está se tornando apátrida, pois está fugindo do seu dever de tomar o país como se fosse um lar. É, pois, um covarde. E um dos lugares mais quentes do inferno se reserva a quem optou por neutralidade em tempos de crise - e os covardes estão nele.

3) Brasileiro que pratica a cultura de tomar o país como se fosse religião não é brasileiro, mas apátrida em essência. Os sensatos, os que estão em conformidade com o Todo, não podem confundir vício com virtude. É uma perda completa do senso das proporções dizer tal sandice, tal tipo de confusão.

4) Eu sou brasileiro, pois tomo o país como um lar - este país nasceu da missão que o Cristo Crucificado deu ao Rei D. Afonso Henriques de que devemos servir a Ele em terras distantes. Sob o signo da Santa Cruz que foi erigida nesta terra, não posso ser brasileiro se não tomar como parte do meu ser e do meu lar esta missão de servir a Cristo em terras distantes. Se eu não fizer isso, sou apátrida e não tenho direito algum.