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sábado, 1 de novembro de 2014

A conotação edificadora elimina o positivismo idiomático

1) Quem fica me dizendo que o uso conotado do termo paraíba é injusto acaba sempre apanhando nessa guerra. Pois a denotação de pouco vale para quem usa a conotação para o mal.

2) Guerra é guerra, mesmo sendo cultural.

3) A melhor forma de justiça que conheço é convertendo assimetria em simetria. É assim que se protege os inocentes.

4) A conotação para o bem reedifica e protege a linguagem denotativa, pois protege a realidade, ao ressaltar a imaginação.

5) Além disso, ela elimina o positivismo da linguagem. Pois quem faz da gramática crença de livro acaba matando a imaginação das pessoas. E os esquerdistas se valem do trabalho desses protestantes idiomáticos de tal forma a destruir ainda mais as coisas.

Convertendo assimetria em simetria


1) Há quem me diga que o Estado da Paraíba e seus cidadãos não merecem ter o seu gentílico usado com fins discriminatórios. Neste ponto, eu estou de acordo.

2) Mas o fato é que o PT se vale do que há na sociedade de modo a jogar o sul-sudeste contra o norte-nordeste, de modo a estabelecer uma luta de classes.

3) Essa luta de classes se vale do fato de que o termo paraíba é um rótulo, um ódio abstrato contra uma região e um povo que vem dessa região, de modo a ganhar a vida em outro lugar. Os inocentes acabam pagando o pato pelos pecadores, dando causa a uma guerra assimétrica.

4) Em caso de guerra assimétrica, que fomenta a luta de classes, a denotação, a forma natural, não faz diferença alguma nesta guerra.

5) Em termos de guerra cultural, a conotação, a forma readequada, é quem decide tudo.

6) Se o rótulo é por essência divergente e afeta pessoas inocentes, o segredo para se eliminar a assimetria dessa guerra é converter o divergente em convergente.

7) A convergência se dá a partir de fatos verdadeiros.

7.1) Lula é mau? A resposta é afirmativa.

7.2) Lula é nordestino? A resposta é verdadeira

7.3) O PT foi fundado por Lula? A resposta é verdadeira

7.4) Os petistas são os imitadores de Lula? A resposta é verdadeira.

7.5) Então o PT é um partido de paraíbas - e o petista, ainda que não seja nascido no Nordeste, acaba se tornando um paraíba, algo bem definido e que realmente merece ser odiado.

8) Com isso, você elimina a guerra assimétrica. Esse novo conceito precisa ser passado a todos os que conhecem a verdade. É preciso conhecer a verdade, de modo a que ela nos liberte.

9) Se o PT se limpa na própria sujeira, o que nós devemos fazer é limpar a sujeira que dá causa à limpeza do PT. É negação da negação.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Um bom escritor nunca será verborrágico


1) Uma pessoa verborrágica, quando fala demais ou escreve demais, sempre será prolixa - quando abre a boca, só fala besteira. E quando fala besteira, isso faz com que a amizade com Deus se perca, nela e em todos que estão em torno dela. Nessa pessoa não verá um exemplo que nos leva a Jesus, mas um buraco negro, que nos leva direto pro fogo eterno.

2) Mesmo que a constituição escrita garanta liberdade de opinião, é mais sensato agir na conformidade com o todo - ao escrever ou falar, fale de modo a servir em caridade e na constância de Cristo. 

3) Fale só o necessário. Seja breve - se o assunto for complexo ou extremamente necessário para a circunstância da conversa, é sensato se alongar, mas não se alongue a ponto de cansar seus ouvintes ou com a pretensão de esgotar matéria.

4) Esteja sempre em conformidade com o todo - só assim você produzirá boa obra, enquanto escritor.

A estabilidade pela estabilidade é uma fuga da realidade


1) A realidade precisa ser estudada, compreendida e abraçada: a vida é um risco, é uma luta diária. A busca de uma vida santa exige que você seja um barco tão sólido quanto foi a arca de Noé, de tal forma a suportar as privações do dia-a-dia. A individualidade é, pois, um microcosmos da Igreja - e os valores de Cristo precisam estar na carne de cada um, de tal modo a se tomar o país como um lar n'Ele.

2) A busca pela estabilidade pela estabilidade é uma fuga dessa luta. É uma acomodação. A busca da estabilidade pela estabilidade, da fuga sistemática do trabalho, leva ao carreirismo e ao conservantismo profissional. Ela leva à economia regulada e mata o senso de tomar o país como um lar. Enfim, a estabilidade que não decorre de ser um bom servidor, um bom trabalhador é um abraço para a morte.

3) Uma pessoa passa a viver bem se souber poupar e administrar tudo aquilo que recebe de seus bons serviços prestados. Se ela trabalha bem, ela será bem paga, pois é da lei natural dar aquilo que seu irmão te pede - e o que se pede é para que ela tenha uma vida confortável, de modo a que possa manter a sua família bem e confortável. E em troca, ela deve fazer jus ao que pediu - ela precisa desempenhar uma atividade consistente ao que é pedido, de modo a que haja bons resultados para a empresa. Eis aí a horizontalidade cristã, tão necessária hoje - empregado deve ser visto como um colaborador, como um sócio em potencial que pode fazer com que a empresa sirva a tantos, de tal modo a que seus serviços sejam referência para todos os que estão ao seu redor- e essa referência evoca a memória de se tomar o país como um lar. Enfim, esta economia depende muito da pessoalidade e da confiança.

3.1) Em economias impessoais, o operário é coisificado na sua energia e experiência - se há muitos operários com experiência fazendo a mesma coisa, o salário tende a ser menor, pois a empresa pode escolher qual a melhor oferta mais vantajosa de emprego para ela; se há poucos, o salário será maior. Enfim, esta ordem é uma ordem boa para máquinas e ruim para seres humanos, pois a personalidade é uma das delícias que dá causa à edificação de boas obras e isso não pode ser desprezado.

3.3) Enfim, a ordem fundada na proletarização é mediocrizadora e sistematicamente desumanizadora, pois nivela todos por baixo, pois a ordem do dia se funda na falta de esperança, onde os homens estarão na condição de criaturas desprezadas. E Deus acaba levando injustamente culpa, por permitir o pecado dos homens.

3.4) Quando se busca uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo, o que mais se perverte é a prestatividade. Haverá menos pessoas capazes de inventar a sua própria profissão - e é dessa constante invenção de profissões, dessas experiências compartilhadas, que temos um país tomado como se fosse um lar.

Sobre a importância de ser pau pra toda obra


1) Se gênio é quem inventa a sua própria profissão, então ele precisa ser pau pra toda obra. Ele precisa experimentar um pouco de tudo e ficar só o que é bom e necessário, de modo a aperfeiçoar o seu talento, de tal modo a que possa servir a seus irmãos bem.

2) Toda profissão tem sua natureza, seus limites e formas para que ela seja bem exercida.

3) Quando se tem uma vivência de pau pra toda obra, de pessoa vocacionada para o serviço, você mescla os limites das profissões e desafios que você já experimentou, adequando-as às suas circunstâncias, de tal modo a que você possa servir a seus irmãos em Cristo.

4) Numa ordem de pessoas prestativas, há mais desses gênios capazes de inventar a sua profissão.

5) Numa ordem onde as pessoas trabalham para sobreviver, elas rebaixam sua alma, de tal forma a ficar presa numa forma engessada, consolidada por gerações e gerações de pessoas que só enxergam o papel e o currículo. É de uma cultura formal, de uma falsa estabilidade, fundada no amor ao dinheiro, que se tem a economia da profissão regulamentada por lei.

6) Enfim, onde o formalismo impera, a ordem econômica será regulada, as relações humanas serão impessoais e o país será tomado como se fosse religião, fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

Toda profissão tem seu ERA

1) Toda profissão tem seu ERA

2) Para um jogador de baseball ser efetivo, ele precisa de um ERA baixo. Ele precisa ceder poucas corridas por 9 entradas arremessadas. Se ele cede muitas corridas, a carreira dele como jogador já era.

3) Para um escritor ser efetivo, ele precisa escrever bastante, ao longo de 365 dias por ano, pois escrever é apostolado. A qualidade depende muito da experiência, da necessidade constante de falar as coisas em caridade e do bom hábito de se escrever sempre, de modo a servir àqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por fundamento Jesus Cristo.

4) Um escritor de talento escreve bons textos em escala industrial. Escrever é sua vocação, seu ofício. E ele merece ser pago pelo que produz, pois é um bom operário de seu ofício.

5) Bons textos dependem muito de inspiração e de muita meditação. Para se produzir bem, o escritor precisa conhecer os seus limites e atuar dentro desses limites - se ele é capaz de escrever muito, ele escreverá muito e bem; se ele escreve pouco, ele escreverá pouco e bem. 

6) O que não se pode fazer é escrever muito sem ter o que falar, o que te leva a ter uma qualidade de obra inconsistente. A inconsistência torna o escritor incoerente e pouco confiável, indigno de ser ouvido.

7) Por isso, a constância de Cristo é essencial para quem escreve.

Balanço da primeira semana, após as eleições

Balanço da primeira semana, após as eleições:

32 artigos em 5 dias - isso sem contar inúmeros compartilhamentos.

Produção projetada para o ano todo ("ERA" do escritor) 2336 artigos, em 365 dias

* ERA - Earning runs average - índice de corridas cedidas por um arremessador de baseball ao longo de 9 entradas arremessadas, que é o tempo regular de uma partida. 

Como escrever é um apostolado diário, então nós calculamos pelo período regular de 365 dias de um ano.