Pesquisar este blog

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Do nacionismo enquanto movimento político


1) Nada melhor do que bons estudos fundados na sã doutrina e olhando para a história da formação de seu país.

2) Se vocês forem ver, o senso de se tomar o país como um lar constitui não só um resgate da restauração dos valores tradicionais que são a base de nossa monarquia como também lança as bases para uma futura reconciliação com Portugal. Pois o senso de se tomar o país como religião, sedimentado na idéia de que portugueses e brasileiros eram rivais, só produziu maus frutos, má consciência coletiva, o que resultou em uma falsificação grotesca do nosso passado, coisa que nos levou à República e a essa tirania nazi-petista.

3) Enfim, de certo modo lancei as bases de um movimento político. Se a base do poder está na sociedade, então devemos sempre nos lembrar destes 6 passos:

3.1) O primeiro passo é a evangelização de almas, de modo a que saibam que o primeiro passo para se tomar o país como um lar se dá na pátria do céu. Pois não é possível ser brasileiro sem ser cristão. Além disso, não se pode ter Deus por pai se não tomar a Igreja, a esposa de Cristo, por mãe. Enfim, não se pode ser brasileiro se você não estiver em conformidade com o todo que vem de Deus.

3.2) O segundo passo, lembrar-se sempre de Ourique e da missão que herdamos do Cristo Crucificado de que devemos servir a Ele em terras distantes, coisa que deu causa à colonização do Brasil. 

3.3) O terceiro, lembrar-se da Santa Missa fundadora como conseqüência de Ourique, pois os descobrimentos não aconteceriam se não fossem conseqüência da missão que recebemos de Ourique. 

3.4) O quarto, nossa separação se deu como conseqüência do liberalismo vintista - e é daí que começam os nossos erros. E esses erros só serão corrigidos se a política for marcada por uma constante colaboração que se dará entre o partido português e brasileiro, causa do parlamentarismo. E é da constante colaboração que se restaura no plano político a reconciliação, que é fundamento cristão.

3.5) O quinto passo é Nossa Senhora de Aparecida, pois ela é a base da fundação da Nossa Pátria, pois ninguém vai a Cristo senão por Nossa Senhora - tal como se deu em Ourique, sua aparição e consagração é um marco de que devemos tomar o Brasil como um lar. Lembrar-se de 12 de outubro é o dia fatal da consciência nacional - ele vale mais que o 7 de setembro (Grito do Ipiranga), o 14 de julho (Revolução Francesa) ou o 4 de julho (Revolução Americana). 

3.6) E o sexto é que o Brasil nasceu do casamento de D. Pedro I, da casa de Bragança, com D. Leopoldina, da casa de Habsburgo - e uma nação nasceu a partir do casamento, pois dessa união nasceu D. Pedro II. É desse casamento que temos o verde e amarelo, no seu verdadeiro significado. Ele não deve ser tomado como religião, fora deste seu significado mais concreto - pois ele formou a nossa Família Imperial.

4) Um estudo sistemático destes seis passos nos levará a entendermos a vocação da Nossa Pátria. Fora disso, tudo o que será pensado não passará de apatria, de traição dos verdadeiros valores constitucionais, que devem se dar na carne, sobretudo de quem nasce e aprende a tomar o país como um lar, coisa que se dá em Cristo, na pátria do Céu.

domingo, 12 de outubro de 2014

Não se preocupe em ser original

1) Durante muito tempo, criei vários textos pensando com a minha própria cabeça. Como a sabedoria humana deste que vos fala estava dissociada da divina, nunca conseguia dar continuidade e as coisas terminavam esquecidas.

2) O primeiro trabalho em que comecei a criar a partir de coisas derivadas veio dos estudos em que Borneman separou nacionidade e nacionalidade. Dessa investigação paralela, muita coisa surgiu em 05 anos.

3) Em busca da verdade, tornei-me católico, tornei-me conservador e deixei que o Espírito Santo falasse através de mim.

4) Enfim, quando comecei a ser mais humilde, a pensar a partir de coisas concretas, fundadas a partir de uma sabedoria humana associada à sabedoria divina, é que a coisa realmente progrediu. 

5) Por isso mesmo, não se preocupe em pensar com a própria cabeça, pois isso não é o mais importante: como somos imperfeitos, nada de bom poderia sair de algo marcado pelo pecado original. Se originalidade for o critério para as publicações, então haverá muito mais livros ruins do que bons, pois somos todos marcados pelo pecado original. 

6) É só com a ajuda do Espírito Santo, em que a sabedoria divina te ajuda, que você consegue criar algo de bom. É disso que se renova a face da terra - nesta e nas outras gerações, através dos livros.

Dos dois caminhos de se criar um texto


1) Existem duas formas de criar um texto: a meditação e o arranjo.

2) Na primeira, você precisa estar em estado de graça, deixando que o Espírito Santo te ilumine e te diga o que você deve fazer. Neste estado, é muito importante esvaziar-se de si mesmo, de modo a não proferir asneira.

3) Na segunda, você cria por derivação - você compara o que já foi produzido; e ao comparar, você descobre novos pontos de conexão, através da intertextualidade. É daí que você consegue criar muito mais coisa, por derivação, dando continuidade ao primeiro passo, sem precisar de uma meditação adicional. Aqui, a sabedoria humana associada à divina vai se manifestar.

4) Da combinação do arranjo, da leitura, e da meditação, você consegue montar um cabedal de conhecimento indispensável para se combater os inimigos da verdade e da ordem fundada em Cristo Jesus.

sábado, 11 de outubro de 2014

A atividade bancária nasce da combinação do depósito com a corretagem


1) O hábito de se guardar dinheiro nasceu do hábito de se guardar coisas para uso futuro

2) Existem pessoas que são excelentes guardiãs por vocação e fazem da atividade de guardar coisas a missão de sua vida. E o fazem de tal maneira que se tornam verdadeiros líderes de sua comunidade, aproximando a A e B, de tal modo a que possam fazer bons negócios juntos (negócio esse que não poderia ser feito se o guardião não conhecesse o fato de que as demandas de A poderiam ser satisfeitas, se não soubesse que B tem a oferta necessária de ta modo a satisfazer as necessidades de A).

3) É por servir sistematicamente à confiança privada que o guardião se torna corrretor, gerando uma boa ordem. E isso é incorporado em sua vida de tal forma que se torna parte da missão própria de se guardar e conservar as coisas.

4) Enfim, não existe atividade bancária se o guardião não for ao mesmo tempo um bom corretor, integrando pessoas de tal modo a que isso fomente uma atividade econômica.

A concentração bancária nasce da perversão da confiança

1) Quando você serve à confiança de quem deposita o dinheiro no seu banco, você está chamando a responsabilidade para si de garantir a segurança do dinheiro, dado que guardar e transportar riquezas é uma atividade de altíssimo risco e isso facilita a atividade criminosa, dado que a ocasião faz o ladrão.

2) Se você age como agente de confiança dos seus amigos que viajam, guardando os dólares de viagem que sobraram, você age com nobreza. E é da nobreza sistemática, que decorre do fato de se guardar em confiança o dinheiro, que surge a arriscada atividade financiar os projetos de outras pessoas, através da concessão empréstimos, de tal modo a fomentar uma atividade econômica.

3) O risco é mitigado se o tomador do empréstimo é teu conhecido e se você é confiável, no trato de guardar o dinheiro dos outros. É de uma ordem pessoal e segura que os bancos agem como fomentadores de uma economia de ordem privada, que passa a ter efeitos muito positivos na ordem pública, quando o exemplo da confiança se torna conhecido e distribuído a quem interessar possa.

4) É da confiança sistemática que nasce a liberdade bancária, o serviço de se servir e guardar o dinheiro em prol dos outros.

5) A liberdade bancária começa a se perverter em concentração bancária quando o serviço não se funda numa relação de pessoalidade, de modo a atender as necessidades do tomador de recursos, mas, sim, numa relação de impessoalidade, fundada na própria natureza da coisa. Quando a relação se recai sobre dinheiro, você está edificando uma ordem fundada no amor ao dinheiro, pois ele se torna o centro das atenções da sociedade, em vez de ser Deus a causa da edificação de tudo. 

6) A impessoalidade gera concentração de riqueza em poucas mãos, que tendem a manipular e a enganar as pessoas, fazendo com que a relação bancária se torne objeto de conflito e de permanente desconfiança, causando sérios problemas de ordem pública. E para se mitigar esse problema, investimentos em publicidade são feitos de modo a se economizar o tempo que vai se perder ao se tentar convencer um a um dos seus semelhantes, de modo a depositar o seu dinheiro no banco.

7) Além da impessoalidade e da publicidade, há a rivalidade entre os banqueiros, que concorrem entre si de modo a se ter o monopólio absoluto da economia bancária. E em muitos casos eles se associam ao Estado, de modo a terem o monopólio quase exclusivo da atividade, por conta da regulação.

8) É do amor ao dinheiro que se dá a progressiva impessoalidade da atividade econômica, dando causa ao processo de proletarização da sociedade. 

9) É da proletarização da sociedade que a relação bancária deixa de ser uma relação de confiança, fundada na conveniência, e passa a ser uma relação necessária, fundada no amor ao dinheiro, já que eles não confiam na forma como você vai gastar esse dinheiro ganho pelo suor do seu esforço.

10) Desnecessário dizer que o comunismo nasceu da parceria que se dá entre os bancos e a crescente concentração de bens em poucas mãos, criando uma economia de massa, impessoal.

11) Dessa concentração de bens em poucas mãos surge a estatização - onde tudo passa a ser do Estado. Ela nasce da impessoalização como sendo a ordem do dia - ela nasce do pragmatismo, em que o resultado é mais importante do que a satisfação que se dá aos clientes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014.

Dos três tipos de cansaço

1) Existem três tipos de cansaço: o físico, o mental e o espiritual

2) O primeiro é circunstancial, natural. Uma boa noite de sono resolve.

3) O segundo decorre de um bom trabalho. Ele causa santidade - ao final do dia, você só quer fazer uma boa happy hour e ter uma boa noite de sono.

4) O terceiro decorre em se conviver com pessoas cuja sabedoria humana é dissociada da divina. Essa sabedoria humana dissociada da divina edifica má ordem. Só com muita oração e muito trabalho esse inferno acaba. E você passará noites sem dormir por conta dessa angústia até chegar o dia em que você terá sucessivas noites de sono de boa qualidade.

5) O martírio moderno decorre da luta diária contra esse terceiro cansaço. Todo esse cansaço decorre do fato de você, que toma o país como um lar, ter que conviver com imbecis que tomam o país como se fosse religião, fora da conformidade com o todo que vem de Deus. E pra você se manter firme na crença certa, sem se corromper, isso é uma luta diária.

6) Fugir do país nunca será solução, pois a porta para a salvação sempre será estreita e nunca larga, pois o caminho para Deus não é fácil. É preciso lutar por Ele e por sua pátria, sem desistir.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de outubro de 2014 (data da postagem original).

A corrupção nasce das falsas amizades


1) Se você seleciona quem você quer como amigo fundado em sabedoria humana dissociada da divina, a amizade vira imposição, constrangimento ilegal, e não será sincera. E a corrupção decorre do constrangimento ilegal, nascida das falsas amizades.

2) E a política da corrupção mais sedutora não é a do ser, mas a do parecer ser.

3) O pensamento mais tipicamente republicano é o seguinte: não basta ser a mulher de César, basta parecer ser. Se Mariane é puta, ela vai semear a prostituição entre nós. 

4) Todos os presidentes são casados com Mariane. Existe uma falsa tradição fundada nisso, pois quanto mais fidelidade você tiver à Mariane, maior será a corrupção entre nós.