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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Quando se deve ou não falar - sobre a importância do silêncio, de modo a edificar a prudênci

1) Quando não você não está exercendo a fala, de modo a ensinar em caridade, o silêncio deve ser usado de modo a edificar a prudência. 

2) Tal como em certa ocasião afirmei que a literatura é um jogo e mostrar e esconder, o trabalho do intelectual deve sempre buscar os momentos onde se deve ou não falar, de modo a edificar a caridade em seus semelhantes.

3) Quando não se está exercendo a caridade em prol do seu semelhante, através do ensino escrito ou oral, ele deve buscar o próprio aperfeiçoamento, através da leitura ou aprendendo o máximo que puder, vindo dos acertos ou erros de seus semelhantes, em suas falas. E isso exige o silêncio.

4) O silêncio semeia a prudência - e uma fala imprudente é tal qual a semente que germina em um terreno inapropriado: ela logo germina, mas não gera raízes profundas, de tal modo que não produzirá boa obra, distribuindo fé morta sistematicamente. O que é a revolta contra a razão, fundada na fé reta de Cristo, senão uma imprudência fundada em sabedoria humana dissociada da divina? Nada mais infernal do que uma mente imprudente, pois ela semeará injustiça e inverdade.

5) Para ser prudente, é preciso dominar a si próprio - é preciso não ceder às paixões e nem entrar em polêmicas improdutivas, sobretudo com gente que você não conhece.

6) Quando se domina a si próprio, o primeiro passo para a restauração dos valores tradicionais começa na sua própria ordem, isto, é naqueles que podem e querem te ouvir - por isso, você deve edificar quem ama e rejeita as mesmas coisas que você, tendo por fundamento Cristo Jesus; e só depois é que você edifica quem te procura, através de todos aqueles que aprenderam dos seus amigos, que serão seus discípulos e divulgadores de sua obra. É se elitizando primeiro que se democratiza depois, por meio da distribuição do exemplo.

7) Se você faz boa obra, o tempo, que é regido por Deus, aperfeiçoará sua obra, a ponto de nos levar à lembrança de Deus por si mesma, tal qual a semente que coloniza outros terrenos para gerar novas árvores, pelos confins da Terra.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Não haveria Brasil, se não houvesse colonialismo

1) Se colonialismo fosse uma coisa ruim, não haveria imigração. 

2) Logo, não haveria Brasil - não haveria descendentes de portugueses, alemães, italianos, japoneses e outros tantos que tomam o país como um lar.

3) Quem busca a sorte em terras d'além-mar certamente tende a tomar o lugar como um lar, pois nesse país se fixará por gerações. Ainda que se pretenda voltar, os desafios são tantos e a necessidade de se trabalhar é tanta que acabam gostando de viver na nova terra, em face da falta de perspectivas, na terra de origem.

4) Muitos dos descendentes de italianos, por exemplo, são brasileiros não só porque seus filhos nasceram aqui, mas porque aqui há muito mais chance de prosperar aqui do que na Itália. O fato de serem parte da nação italiana não será esquercido - eles preservarão a cultura antiga por tradição de família, adaptada às circunstâncias da realidade da nova terra. É assim que se faz o processo de nacionidade. 

5) Esses italianos são a Nova Itália - e essa Nova Itália não existe sem se tomar o Brasil como um lar. A pequena pátria neo-italiana ensina seus descendentes a serem brasileiros sem que deixem de ser italianos. E ainda são parte da nação portuguesa, pois herdam deste país a missão de servir a Cristo, em terras distantes.

Para se combater a mentalidade revolucionária, é preciso se repensar o conceito de colônia do Brasil

1) Quando você se finca num pedaço de chão de maneira estável e passa a viver naquele lugar de maneira definitiva, com a sua família, você está tomando o país como um lar. E não há nacionidade sem a ocupação, a colonização efetiva de um determinado território de modo a que ele bem sirva a Cristo, para a glória de Portugal, que se comprometeu em Ourique a servir a Cristo em terras distantes.

2) Olhando por essa via, a colonização do Brasil e a salvação da gente indígena, coisa que foi recomendada por Pero Vaz da Caminha em carta el-rei D. Manuel, foram verdadeiras bênçãos ao Brasil.

3) Os negros, que eram escravizados pelos próprios negros desde a África, passaram a ser progressivamente parte da pátria portuguesa por conta de terem sido rejeitados pelos seus irmãos negros, que os venderam como objeto - a partir do momento que incorporaram a cultura de vida e de liberdade em Cristo, passaram a ser parte da nação portuguesa. Pois em Cristo eles não são objetos de uso, abuso e descarte, mas cidadãos da pátria do céu - e se comprometeram, por osmose, a servir a Cristo em terras distantes, pois também tomaram D. Afonso Henriques como pai de sua pátria também. É justamente por terem sido comprados pelos portugueses que esses negros começaram a salvos, quando começaram a servir como servos aqui no Brasil.

4) Para se combater o movimento cotista, a primeira coisa a fazer é combater a noção de que o Brasil foi colônia de exploração.

4.1) Todo território ocupado deve ser explorado, de modo a servir a Portugal, que serve a Cristo em terras distantes.

4.2) O Brasil era vice-reino - tinha seu próprio vice-rei, governador-geral, que se fazia às vezes de Rei, dentro dessas terras. Toda e qualquer queixa que devia ser direcionada ao Rei era direcionada ao vice-rei, de modo a que providências fossem tomadas desde Lisboa, que é a capital de toda a pátria.

4.3) O Brasil por herança serve a Cristo em terras distantes. É parte da nação portuguesa por toda a sua essência e por toda a eternidade - não há senso de se tomar o país como um lar sem essa herança, que está sendo negligenciada sistematicamente pelo famigerado quinhentismo. Essa herança é que dá causa a uma só nação portuguesa, ainda que em terras distantes.

4.4) É preciso se combater o nacionalismo, o senso de país tomado como se fosse religião - só assim que o Brasil volta a sua verdadeira glória, seja como uma verdadeira nação imperial, por direito próprio, seja como parte da nação portuguesa, servindo a Cristo em terras distantes, como sempre foi.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2014 (data da postagem original).

A nacionidade nasce da família estruturada

1) A nacionidade começa de uma família estruturada. Uma família estável começa quando todos da comunidade familiar amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por fundamento Jesus Cristo.

2) Quando um abraça doutrinas diabólicas e disso não se arrepende, ele se torna apátrida no céu e na terra. Um esquerdista é um espectro de parente - não pode ter direito à herança nenhum, por ser indigno.

3) Esses indignos condenam o nome da família à imfâmia. Pois da infâmia de um vem a infâmia sistemática. 

4) É por essas razões que os criminosos recebiam pena de morte: para preservar o bom nome da família, pois os sérios não têm nada a ver com os vícios desses elementos que não passam de espectro de familiar.

Para se tomar o país como um lar, é preciso cortar da própria carne

Há quem diga:

"José, eu deixei de ter amizade com um  meu primo meu porque ele só faz propaganda petista no face dele. Ai eu me enfezei e deixei de ser amigo dele no face. Eu tenho horror de petista - não só de petista, mas de todo e qualquer esquerdista".

Eu respondo:

"É assim que se faz - tem que cortar da própria carne. Pois nem todos honrarão o legado, o bom nome da família na sociedade - esses elementos aboliram a noção de família de seu coração, ao abraçar a esquerda. Ele não é seu amigo - nem no face, nem na vida real".

terça-feira, 23 de setembro de 2014

O extrovertido é o agente perfeito da cultura de massa


01) Um dos sintomas da extroversão, do hábito de se vender banana na feira, é quando ele, o extrovertido, te pede para envolver teus amigos nos projetos dele, como se deu com o infame José Arthur Sedrez, quando me apresentou o famigerado CONS. O cara mal me conhecia já me pediu para empatar todo o meu capital moral em projetos salvacionistas altamente questionáveis. É por isso que vi a necessidade de me afastar dessa política de "conservadorismo" extrovertido, que é, na verdade, conservantismo.

02) Amigo é mais valioso que ouro e prata. Se a pessoa tem um projeto sério, a primeira coisa a fazer é mostrar que você tem valor - e se você tem valor, esse que confia em você te indicará para outras pessoas, tal como o senhor Rodrigo Cesar Banhara está fazendo. Eu levei bastante tempo até conseguir criar as bases necessárias para uma expansão segura - você se torna influente quando outros servem voluntariamente o que você tem a dizer, mas isso leva tempo, muito tempo, além de muito trabalho, é claro.

03) Quando se serve em confiança, o exemplo e o bom trabalho edificam toda a ordem moral, pois são a base da capitalização moral. Eis a enorme diferença do reservado para o extrovertido.

04) O extrovertido apelará para a propaganda. E o grande mal nos nossos tempos é a propaganda sistemática, de tal modo que elimina a cultura do diálogo, do argumento, do convencimento, da negociação. Enfim, o extrovertido é o agente perfeito da cultura de massa - algo que é extremamente diabólico.

Da diferença entre o tímido, o reservado e o extrovertido

01) Não devemos ter medo - não devemos ser tímidos. Não podemos ter rubor quando formos chamados ao serviço.

02) O dia em que o rubor se perde começa quando nós passamos a agir de
modo reservado, de modo a servir em prol da confiança dos que mais necessitam dos nossos serviços. Devemos falar coisas de modo a edificar a os nossos semelhantes, de tal modo a que a nação seja tomada como um lar.

03) Tenha muito cuidado com os extrovertidos, os verborrágicos. Eles têm habilidades verbais bem desenvolvidas. Alguns deles não desenvolvem senso de moral algum - e quando estão prestes a serem descobertos, eles reforçam a suas habilidades verbais.

04) Os extrovertidos têm o dom do estelionato, pois suas habilidades sociais são muito desenvolvidas. E é do estelionato que se constrói a cleptocracia, base sob a qual o país será tomado como se fosse religião, de tal modo que se afasta da pátria do céu.

05) As pessoas de hoje dão muito valor à extroversão, mas não percebem que isso pode levar à apatria. Pois o extrovertido não conhece fronteiras, como aquela de falar aquilo que lhe compete ou o que é bom e necessário - ele sempre vai se meter em assuntos para os quais nunca estudou e só falará bobagem ou enganará todo mundo, se tiver vontade de fazer isso.

06) Devemos rejeitar a cultura da exibição e preferir a cultura da reserva.

07) Foi da cultura da reserva, da confiança que as catacumbas se expandiram, de tal modo que passamos a pregar livremente nossa religião. E quando ganhamos a liberdade de pregar em praça pública, passamos a edificar uma civilização.

08) É por conta de tanto se dar valor à extroversão que nos vemos forçados a agir tal qual os primeiros cristãos. Os tempos serão negros.

09) Certo estava Bento XVI quando falava que precisamos reaprender a viver os tempos dos primeiros cristãos, os tempos da reserva moral. Pois é com reserva que se serve em prol da confiança.