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domingo, 21 de setembro de 2014

Novas notas sobre o processo de capitalização moral

1) Usura é cobrança de empréstimo não produtivo

2) Investimento é empréstimo de caráter produtivo.

3) Existem dois tipos de produtividade: a objetiva e a subjetiva.

4) A produtividade objetiva edifica uma ordem pública: visa a produção de riquezas

5) A produtividade subjetiva resolve problemas de cunho pessoal ou familiar: paga despesas de cunho médico-hospitalar, educação ou outras coisas.

6) Quando se investe em produzir riquezas, eu tenho o direito de cobrar do empréstimo prestado. Tenho direito a me manifestar sobre todas as decisões concernentes sobre a realidade produtiva da empresa.

7) Quando um empréstimo busca a solução de problemas de caráter pessoal, a produtividade desse dinheiro se dará na carne e vai ser medida no tempo de Deus. Se esses problemas resolveram e ajudaram muito, a pessoa em gratidão te devolverá o dinheiro e mais uma recompensa pelos serviços prestados.

8) Não cobre pela recompensa - deixe que ela venha, pois de graça se recebe, de graça se dá.

9) Quando se concede empréstimo por generosidade, por caridade, a generosidade dar-se-á na recompensa, na hora em que o dinheiro for devolvido, pois a coisa se resolveu no tempo de Deus. Por isso, não cobre de um irmão - o seu irmão, por liberalidade, retribuirá o empréstimo retornando a quantia paga e dando algum acréscimo ou alguma coisa diversa de dinheiro. E isso deve vir do coração.

10) Toda cobrança justa deve se dar em algo de caráter produtivo, de modo a edificar algo concreto na ordem pública. Quando visa a se edificar algo na vida privada, todo empréstimo de bom coração pode gerar uma recompensa de bom coração. Por isso dê, sem esperar algo em troca, pois a coisa se funda no tempo de Deus.

11) É por essa razão que quem empresta ao pobres empresta a Deus. Pois a produtividade desse dinheiro se dará no tempo de Deus. Quando o dinheiro for devolvido, algo a mais será acrescentado, por conta da gratidão que se dá por conta do serviço prestado. Por isso, deixe que a coisa venha.

O processo de se tomar o país como um lar em Cristo se dá na carne

1) Como sei que a maioria não tem o domínio pleno da linguagem, então eu não usarei logo de cara o termo "nacionismo", mas o seu conceito: tomar o seu país como se fosse um lar em Cristo de modo que isso nos leve até a pátria definitiva, que se dá no Céu.

2) Quando estiver na carne o entendimento de que é preciso se tomar o país como um lar em Cristo, aí é que a pessoa poderá dizer-se nacionista, pois faz as coisas de modo a tomar o país como um lar amando e rejeitando as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) E para se tomar o país como um lar, ela deve ter por base a pátria no céu e não a terra em si mesma. É preciso um componente transcendental, que aponte para Deus, pois o materialismo mata a causalidade das coisas. Se agirmos assim, a cidade dos homens será um espelho na terra da cidade que se dá no Céu. Enfim, a vida em conformidade com o todo de Deus, a vida em santidade será um dado da realidade que não pode ser desprezado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2014.

Sobre a melhor forma de evangelizar


1) Muita gente se diz católica sem atentar para o verdadeiro significado da palavra: em grego, ela quer dizer "conforme o todo".

2) Deus criou o Céu e a Terra de maneira ordenada. A criação se fundou na inspiração - como Deus é perfeito, o amor é a base sob a qual se dá vida à criação, pois é a lei que rege todas as coisas no universo.

3) Se você é conforme o todo daquilo que Deus criou, então você é católico.

4) Se você rejeita algum elemento da criação, escolhendo, por sabedoria humana, coisas dissociadas daquilo que o Pai estabeleceu, você na verdade quer ser Deus e quer edificar uma ordem fora da conformidade com o pai. E isso se chama heresia.

5) Tudo que é fora da conformidade com o todo do Pai causa distúrbio e instabilidade, pois tudo o que é bom e belo decorre do Pai.

6) Para se evangelizar, não use o temo católico de maneira nominal, pois a palavra do Senhor não deve ser servida vazia. A maioria das pessoas não domina a linguagem, a ponto de relacionar a palavra com o seu significado.

7) Primeiro deixe o conceito internalizado na carne e depois você o formaliza numa palavra. Quem internaliza dentro de si que a verdadeira fé se dá em se estar conforme o todo do Pai é que pode se dizer, com justiça, que é católico.

8) O verdadeiro católico evangeliza com conceitos, postulados esses que são eternos por conta da vontade do Pai, que é a verdade, a realidade que rege todo o universo, servindo todas as coisas com o seu verdadeiro amor. Se a pessoa não assimila esses postulados, jamais estará em conformidade com o todo que Deus-Pai estabeleceu para nós. Enfim, não poderá ser um bom seguidor de Cristo, pois perverterá seus sagrados ensinamentos a tal ponto que fará interpretações particulares da sagrada escritura.

9) O entendimento das coisas que Deus edificou deve ser dentro da conformidade com o todo que vem de Deus-Pai. Se Deus mandou o Filho entre nós para nos salvar dos nossos pecados e a Igreja foi edificada, fundada no fato de que Ele estará conosco até o fim dos tempos, então o verdadeiro entendimento das coisas dar-se-á dentro de toda essa obra salvífica da qual a Igreja é a conseqüência final desse processo, que se deu com a queda de Adão. E fora dessa obra não haverá salvação - pois a verdade é una e universal, pois decorreu da vontade do Criador - e a conseqüencia da obra salvífica é una, universal, que se dará na Igreja. É por isso que se deve crer na Igreja como uma conseqüência de se crer no Pai, no Filho e no Espírito Santo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de setembro de 2014.

sábado, 20 de setembro de 2014

Como esta república restaura a necessidade de se tomar nossa missão que herdamos de Ourique


1) Olhando pra nossa república quinhentista, ela criou um ambiente que lembra muito o da ordem social calvinista, que deu origem à república americana: só que aqui a maioria escolheu ser condenada, ao tomar o país como religião, e os poucos que se lembram de Ourique acabaram se tornando eleitos por conta de seu sim a Deus, pois tomaram o seu país como um lar com base na pátria do céu, o que nos leva a conformidade com o todo de Cristo.

2) Esses que disseram sim a Deus predestinaram suas almas, através do livre arbítrio, e farão parte da elite que pescará os filhos dos condenados de volta pra casa do pai.

3) Ao surgir essa elite que pescará os filhos dos conservantistas de volta à casa do pai, renovou-se a missão em Ourique e os fundamentos da verdadeira aristocracia monárquica. Em momentos de crise, o ideal monárquico e a memória de Ourique revelam-se mais fortes do que nunca, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar, em Cristo

Como se combate a apatria sistemática


1) O grande problema deste país é um problema que se funda na alma: a maioria dos que nasceram nesta terra, com base no seu livre arbítrio, escolheu viver fora da conformidade com o todo do Pai, passando a rejeitar a pátria do Céu. E ao rejeitá-la, tornaram-se apátridas, pois perderam a base sob a qual este país deve ser tomado como um lar. Por conta da sabedoria humana dissociada da divina, escolheram viver a vida de condenados e legá-la aos seus descendentes.

2) Os poucos que disseram sim acabaram predestinando a alma de modo a salvar as vítimas dessa herança maldita, de fodo a refundar a pátria e restabelecer a missão que herdamos desde Ourique. Esses que disseram sim a Deus são a elite pela qual a pátria como um lar será semeada sistematicamente até tornar-se uma verdade evidente por si mesma.

3) Esse trabalho se fará nos herdeiros desse sim e nos filhos dos homens que preferiram conservar o que era conveniente, ainda que dissociado da verdade, causa de toda a apatria. Os filhos desses homens condenados devem dizer não ao não que seus ancestrais disseram, rejeitando a herança maldita.

4) Eis aí o desafio que se dará por gerações.

Para se tomar o país como um lar, é preciso redefinir o seu círculo social e a sua vida, de mdo a ficar em formidade com o todo de Deus


1) Quando se adquire alta cultura e aprende a tomar o país como um lar, você tende a redefinir o Brasil, com base naquilo que Cristo nos mandou fazer em Ourique: devemos servir a Ele, ainda que em terras distantes.

2) À media que você vai conhecendo pessoas que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por fundamento Cristo, você reduz drasticamente seu círculo social, de modo a eliminar os apátridas e integrar os que compreendem a real dimensão de ser brasileiro. O círculo se reduz hoje, de modo a crescer de maneira sustentada em Cristo amanhã - e essas coisas estão no tempo de Deus

3) É uma tática de terra arrasada - em muitos casos, a vida em clausura torna-se a única vida livre que você realmente tem. Mas você não está isolado: tendo Deus e pessoas dispersas pelo país que amam e rejeitam as mesmas coisas, você está seguro no seu computador, escrevendo.

4) O dia que você tiver a oportunidade de morar sozinho, longe de todos aqueles de teu sangue que não comungam daquilo que é precioso e caro, faça isso. Quem não é conforme o todo de Cristo já aboliu a família de seu coração há muito tempo.

5) Sirva a Ele e uma história familiar de nobreza começará a ser escrita a partir de você. Casando com gente de igual mentalidade, uma estirpe começa a ser formada. Casamentos sucessivos assim moldam o caráter de todo um povo que virá depois de você.

6) Toda nação nasce a partir da grandeza de um, cujo exemplo se distribui a vários ao longo das gerações. Por isso que nacionidade e monarquia são sinônimos.

Como combater o republicanismo cultural


1) Se formos levar em conta a nossa realidade, falar uma mesóclise, ainda que esteja correta do ponto de vista gramatical, é falar de maneira errada, inadequada. Ela tende a ser um exibicionismo, algo que vai fora da conformidade com o todo de Deus, que pede constantemente a readequação das formas, de modo a edificarmos coisas para o bem do país, em nome de Cristo.

2) Em vez de edificar no seu semelhante a idéia de que a alta cultura deve ser buscada, de modo a edificar a si próprio e fazer da língua que se fala um elemento de modo a se tomar o país como um lar, você acaba sedimentando uma espécie de estupor, um elogio à cultura de ignorância, fazendo com que muitos se orgulhem disso, tal qual o infame presidente Lula. O exibicionismo, a má teleologia, alimenta a vala comum da exclusão social marxista, que semeia a ignorância entre nós, em nome da cultura.

3) Para se combater o republicanismo cultural, precisamos adotar formas simples de falar - construções frasais mais simples, de modo a que as idéias mais complexas e necessárias sejam passadas de modo muito claro, preciso. As coisas precisam ser ditas de modo caridoso, em conformidade com o todo de Cristo.

4) Para pessoas como meu amigo Heitor Buchaul e o senhor Leonardo Faccioni, falar formalmente é até motivo de honra, de pompa em circunstância: nós somos todos monarquistas e a alta cultural espelha a noção de se tomar o país como um lar. O português imperial é nossa língua e sinto até prazer em falar mesóclises e outros termos mais rebuscados, dado que o ambiente cultural me leva a tomar isto como parte da idéia de se tomar país como um lar. Pois onde há dois ou três pessoas agindo assim, Cristo está entre eles.

5) Pessoas como o senhor Fábio Salgado de Carvalho, no entanto, tendem a ralhar a todos, quando a pessoa comete o erro de separar sujeito e verbo com uma vírgula. É um erro muito comum, dado que o ensino de português não é dado de modo correto. Se a pessoa erra, devemos ter a caridade de corrigir. Se a pessoa desempenha um papel importante, corrija-a, sim, mas de modo caridoso, respeitoso.

6) Em vez de o sujeito falar a todos com caridade, ele faz o contrário: ele parece que vai querer mandar a pessoa para o inferno só porque esta não sabe usar adequadamente o português como ferramenta - enfim, esse sujeito está louco para ir para as vias de fato com alguém só porque este escreve sisudo com "z". Nesse ponto, o senhor Fábio Salgado de Carvalho ainda tem sérios resquícios de protestantismo, de puritanismo, dado que ele está a fazer da gramática crença de livro - ele necessita de um sério exame de consciência, dado que a atitude dele não edifica. E é por ser testemunha do que ele faz online que me sinto no dever de chamá-lo à correção fraternal.

7) Não estou dizendo que devemos abolir a mesóclise - quem defende essas coisas são os criminosos que vivem a fazer reformas na língua a ela se tornar um espectro de língua, que vivem a defender o que é por força divina indefensável. Nós precisamos é falar de um jeito, de um modo a que as pessoas de bem aceitem converter esse português negro da república sindical bolivariana num português branco, imperial. E é assim que se combate cultural a república e a mentalidade revolucionária neste país.

8) Há quem diga que brasileiro é burro. Eu respondo: nenhuma civilização floresceu na ignorância. Então não chame quem é burro de brasileiro. Se o burro é quem toma o país como se fosse religião, de modo a se afastar dos planos do Criador, chame-o de apátrida - e duplamente, pois quem não toma a pátria do céu como lar não pode, por força lógica, tomar o Brasil como um lar. A cidade dos homens precisa ser um espelho da cidade de Deus, de modo a continentalizar as almas e forjar uma nação.

9) Quando se forja uma nação, devemos forjá-la tal como se faz com o ferro - devemos eliminar as impurezas. E quando se tem o produto, podemos fazer ligas com os outros metais. Em outras palavras, ao excluir os apátridas, nós incluímos os que querem edificar a si mesmos com alta cultura. Não conheço educação inclusiva sem se excluir os que são por si mesmos réprobos. Quem confunde isso com aprovação automática não sabe o que e educar.