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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O compasso entre mente e corpo, a serviço de Deus, leva a uma monarquia pessoal


Há quem diga:

"A família tradicional é ultrapassada".

Eu respondo:

1) Essa falsa noção está sendo distribuída como se fosse verdade. Não podemos tomar o errado como se fosse o certo, o nosso norte.

2) Pois pela lei natural a entidade familiar é atual e permanente. Por isso, não devemos confiar na sabedoria humana dissociada da divina e devemos continuar pregando os valores da lei eterna.

3) Ainda que nos matem, nós somos testemunhas de Cristo e é disso que se surge a verdadeira fé. Não há fé sincera sem martírio. Por isso não podemos desistir de lutar e continuar servindo.

Ha quem diga: 

"As pessoas estão criando valores morais extremamente destruidores delas mesmas."

Eu respondo:

1) Isso decorre do fato de se pensar que o corpo é como uma propriedade. Já vejo aí a retomada da escravidão.

2) Quando se encara o corpo como propriedade, a pessoa passa a ter poder absoluto de usar, gozar e dispor. E ao dispor, pode-se destruir a si próprio e outras pessoas.

3) Quando se é morada do espírito, o corpo fica a serviço da alma, que responde a Deus, ao seu chamado. Há um poder moderador, vindo do alto - trata-se de uma monarquia em si mesma.

4) Esse poder moderador se distribui a todos - por isso que é distributivismo. Mais do que um aspecto econômico, é um aspecto moral, pois atende às necessidades do corpo e da alma. 

5) A teoria econômica hoje anda bem reducionista, por conta da influência liberal e do marxismo. Não podemos saber com base científica a origem real do universo, como se o ser humano tivesse o dom de saber tudo. A fé com base nisso poderia ser questionada. Os postulados são óbvios: Deus existe, Jesus deu sua vida por nós. O tempo muda com sua vinda.

6) Enfim, não há liberdade sem que o querer e o agir sejam moderados. Isso vira prudência, quando serve a um (e caridade, quando se serve aos outros).

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Reflexões sobre a cultura de desafio público - o caso dos videogames, na década de 90

1) Na década de 90, havia uma revista chamada Ação Games, especializada sobre jogos de videogame.

2) Uma das coisas que mais me chamava a atenção eram os classificados em que as pessoas faziam anúncios públicos procurando adversários para partidas de videogame.

3) Esses desafios eram excelentes, de modo a se estabelecer um relacionamento de amizade. Se os desafiantes fossem adeptos da alta cultura, uma aliança mais profunda nasceria de uma eventual rivalidade nos jogos eletrônicos.

4) O grande problema dos desafios públicos é que as pessoas tendem a tomar o adversário como seu inimigo capital. Uma boa parte disso se deve à cultura de massa, que tornou o ato de consumir um produto um ato industrializado, massificado e impessoal, a ponto de tudo se reduzir a um objeto descartável - se todos os atos da vida humana decorrem do uso das coisas, do consumo das coisas até a exaustão, então o ato de jogar se inclui neste aspecto. E é daí que surge a desumanização, inclusive, do próprio ato de se jogar videogame.

Meditação sobre os jogos públicos de rpg online

1) Desde que passei a ter acesso à alta cultura e a ter relacionamentos qualificados, fundados nisso, jogar rpg's de massa e online tornou-se uma experiência sofrível, pois o ambiente estabelecido pelos jogadores é o mais deplorável que se tem, dado que são um reflexo da nossa cultura, que é altamente ruim.

2) Se houvesse um jeito de jogar jogos como World of Warcraft, Ragnarok Online ou Ultima Online com gente do mais alto nível, conversando sobre assuntos importantes enquanto se joga, certamente jogar esses jogos seria uma experiência extremamente prazerosa.

3) Queria muito fazer uma rede privada, de modo a chamar quem realmente presta e que gosta de jogar para jogar comigo, enquanto conversamos sobre coisas inteligentes e importantes. Seria uma rede social a mais.

4) Eis aí um nicho que está se perdendo: jogos bons ficam melhores quando servem a mentes capazes de estabelecer um ambiente interativo de alta qualidade. Quando se serve indistintamente, de modo a serem massivos, o ambiente fica o pior possível.

5) Enfim, a experiência de jogar torna-se, pois, desumanizadora.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

O nacionismo recoloniza a esperança


1) Enquanto o pessoal perde a esperança e se manda pra outro país, por não se lembrar de Cristo em Ourique, eu não perdi a esperança.

2) Conheço os fundamentos da pátria, desde a sua origem. Logo, trabalharei duro para restaurar as suas verdadeiras fundações. Pois toda crise se resolve com muito trabalho e em empenho.

3) Enquanto os apátridas se mandam, os pioneiros da esperança, que tomam o seu país como um lar, restaurarão as bases sob as quais este país foi fundado.

4) Enfim, os guardiães da memória de Ourique recolonizarão o país. E recolonizarão o país restaurando a consciência história que se perdeu, após tantos anos de nacionalismo estupidificante que só mergulhou o país no caos e na desgraça.

5) E essa doce vingança da História começa por todos aqueles que têm a dupla nacionalidade portuguesa e brasileira

6) Esses têm no sangue a memória do Reino Unido, pois o sangue deles se recusa a esquecer da missão que recebemos em Ourique, em 1139. São os ecos dos antepassados que os chama a tomar este país como um lar e reedificá-lo na conformidade com o todo de Cristo.

7) Tal como falei, quem toma por lar dois ou mais países com base na pátria do céu tende a ser o diplomata perfeito, de modo a se restaurar a história da forma como ela é, fazendo com que o trauma da secessão seja superado. Enfim, é através do senso de se tomar os países como um lar que Brasil e Portugal se reconciliam e voltam a ser uma só pátria, um só Império. Pois tudo isso decorreu de Cristo, Nosso Senhor, desde Ourique.

8) Eis aí a missão de todos os que possuem em particular a dupla nacionalidade portuguesa e brasileira. Pois esses têm no sangue o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. E sobre estes o veneno do nacionalismo não fará efeito, da mesma forma como Jesus disse que o mal não triunfaria na Igreja que Ele edificou.

Dúvidas sobre aliança entre o altar e o trono


Há quem me diga:

"Pra mim, liberdade de religião só ocorre com a Igreja unificada com o Estado. Porque, se permanecer do jeito como as coisas estão indo, as outras fés não terão o espaço que o Cristianismo permitiu. E  aí tudo acaba".

Eu respondo:

1) Embora haja uma aliança entre o altar e o trono, as funções das espadas são diferentes.

2) É por essa via que surgem os dois tipos de pai de muitos: o rei, que cuida do bem comum, e o bispo, que cuida de tudo aquilo que é necessário de modo a que a pátria do céu não seja esquecida, enquanto se aprende tomar a pátria terrena como um lar, fundado em Cristo.

3) É neste sentido que se dá a aliança: ela se funda na natureza dos papéis, pois servem à unidade, em Cristo. Cristo é, pois, o rei e o supremo sacerdote. Só ele tem os dois corpos - e ninguém marcado pelo pecado original o terá, dado que a onipotência, a onipresença e onisciência nos foram negadas.

4) O papel de cada pai de muitos é bem definido: por isso que o termo correto é aliança e não unificação  - se houvesse unificação, o rei, filho do Homem,  seria um tipo de Faraó, um deus vivo. Emfim, nenhuma pessoa marcada pelo pecado original tem os dois corpos, pois quem tem isso é Cristo.

5) A gente não pode cair na falácia dos dois corpos do rei. Se isso acontecer, um rei comum pode dizer aquilo que D. João II, Rei de Portugal, falou: eu sou o senhor dos senhores e não o servo dos servos.

6) E isso gera uma admiração que nos bloqueia a idéia de Deus.E é daí que nasceu um Hitler entre nós.

7) Da aliança do altar com o trono surge o ambiente necessário onde as religiões debatem a verdade, um ambiente de tolerância e de respeito, de modo a se estar em conformidade com o todo de Deus, a partir do sadio debate.

8) O sentido da laicidade do Estado se funda na natureza do papel que cada espada exerce, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar.

9) É dessa colaboração entre o altar e o trono que nasce a nacionidade, a crença de se tomar o país como um lar e não como religião imanente de Estado.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Reger é servir bem a quem bem serve


1) Quando se serve a quem serve, você rege, coordenando todos os trabalhos, sob a sua liderança.

2) Se você rege, ensinando como bem servir, você se faz de rei, naquilo que melhor sabe fazer. Enfim, você será um bom líder, ao ensinar.

3) Ensino e serviço permanente é uma das necessidades essenciais para se tomar o país como um lar.

4) Eis aí a importância dos reis e dos papas, que servem de vigário de Cristo na Terrá, pois o Rei dos Reis está no Céu, à direita do Pai.

Os grandes problemas espirituais nascem de uma catequese mal feita

1) Se o brasileiro se interessa tão somente pelo saber disponível, isso é um indício de que o amor à verdade, que se dá em Cristo, não está sendo bem cultivado. Pois é do amor à verdade que se nasce o verdadeiro e sincero desejo de investigá-la.

3) Eis aí porque a atuação do nacionista no suporte à catequese deve ser bem feita.

4) Quando se prepara bem um catequista, ele ensina melhor aos jovens. Pois é da catequese ampliada que se nasce a vocação à ciência.