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terça-feira, 9 de setembro de 2014

O nacionismo recoloniza a esperança


1) Enquanto o pessoal perde a esperança e se manda pra outro país, por não se lembrar de Cristo em Ourique, eu não perdi a esperança.

2) Conheço os fundamentos da pátria, desde a sua origem. Logo, trabalharei duro para restaurar as suas verdadeiras fundações. Pois toda crise se resolve com muito trabalho e em empenho.

3) Enquanto os apátridas se mandam, os pioneiros da esperança, que tomam o seu país como um lar, restaurarão as bases sob as quais este país foi fundado.

4) Enfim, os guardiães da memória de Ourique recolonizarão o país. E recolonizarão o país restaurando a consciência história que se perdeu, após tantos anos de nacionalismo estupidificante que só mergulhou o país no caos e na desgraça.

5) E essa doce vingança da História começa por todos aqueles que têm a dupla nacionalidade portuguesa e brasileira

6) Esses têm no sangue a memória do Reino Unido, pois o sangue deles se recusa a esquecer da missão que recebemos em Ourique, em 1139. São os ecos dos antepassados que os chama a tomar este país como um lar e reedificá-lo na conformidade com o todo de Cristo.

7) Tal como falei, quem toma por lar dois ou mais países com base na pátria do céu tende a ser o diplomata perfeito, de modo a se restaurar a história da forma como ela é, fazendo com que o trauma da secessão seja superado. Enfim, é através do senso de se tomar os países como um lar que Brasil e Portugal se reconciliam e voltam a ser uma só pátria, um só Império. Pois tudo isso decorreu de Cristo, Nosso Senhor, desde Ourique.

8) Eis aí a missão de todos os que possuem em particular a dupla nacionalidade portuguesa e brasileira. Pois esses têm no sangue o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. E sobre estes o veneno do nacionalismo não fará efeito, da mesma forma como Jesus disse que o mal não triunfaria na Igreja que Ele edificou.

Dúvidas sobre aliança entre o altar e o trono


Há quem me diga:

"Pra mim, liberdade de religião só ocorre com a Igreja unificada com o Estado. Porque, se permanecer do jeito como as coisas estão indo, as outras fés não terão o espaço que o Cristianismo permitiu. E  aí tudo acaba".

Eu respondo:

1) Embora haja uma aliança entre o altar e o trono, as funções das espadas são diferentes.

2) É por essa via que surgem os dois tipos de pai de muitos: o rei, que cuida do bem comum, e o bispo, que cuida de tudo aquilo que é necessário de modo a que a pátria do céu não seja esquecida, enquanto se aprende tomar a pátria terrena como um lar, fundado em Cristo.

3) É neste sentido que se dá a aliança: ela se funda na natureza dos papéis, pois servem à unidade, em Cristo. Cristo é, pois, o rei e o supremo sacerdote. Só ele tem os dois corpos - e ninguém marcado pelo pecado original o terá, dado que a onipotência, a onipresença e onisciência nos foram negadas.

4) O papel de cada pai de muitos é bem definido: por isso que o termo correto é aliança e não unificação  - se houvesse unificação, o rei, filho do Homem,  seria um tipo de Faraó, um deus vivo. Emfim, nenhuma pessoa marcada pelo pecado original tem os dois corpos, pois quem tem isso é Cristo.

5) A gente não pode cair na falácia dos dois corpos do rei. Se isso acontecer, um rei comum pode dizer aquilo que D. João II, Rei de Portugal, falou: eu sou o senhor dos senhores e não o servo dos servos.

6) E isso gera uma admiração que nos bloqueia a idéia de Deus.E é daí que nasceu um Hitler entre nós.

7) Da aliança do altar com o trono surge o ambiente necessário onde as religiões debatem a verdade, um ambiente de tolerância e de respeito, de modo a se estar em conformidade com o todo de Deus, a partir do sadio debate.

8) O sentido da laicidade do Estado se funda na natureza do papel que cada espada exerce, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar.

9) É dessa colaboração entre o altar e o trono que nasce a nacionidade, a crença de se tomar o país como um lar e não como religião imanente de Estado.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Reger é servir bem a quem bem serve


1) Quando se serve a quem serve, você rege, coordenando todos os trabalhos, sob a sua liderança.

2) Se você rege, ensinando como bem servir, você se faz de rei, naquilo que melhor sabe fazer. Enfim, você será um bom líder, ao ensinar.

3) Ensino e serviço permanente é uma das necessidades essenciais para se tomar o país como um lar.

4) Eis aí a importância dos reis e dos papas, que servem de vigário de Cristo na Terrá, pois o Rei dos Reis está no Céu, à direita do Pai.

Os grandes problemas espirituais nascem de uma catequese mal feita

1) Se o brasileiro se interessa tão somente pelo saber disponível, isso é um indício de que o amor à verdade, que se dá em Cristo, não está sendo bem cultivado. Pois é do amor à verdade que se nasce o verdadeiro e sincero desejo de investigá-la.

3) Eis aí porque a atuação do nacionista no suporte à catequese deve ser bem feita.

4) Quando se prepara bem um catequista, ele ensina melhor aos jovens. Pois é da catequese ampliada que se nasce a vocação à ciência.

Onde um nacionista pode bem servir aos seus semelhantes?

1) Uma das melhores coisas que se pode fazer é preparar os futuros historiadores a melhor servirem aos jovens que necessitam tanto da verdade em Cristo, de modo a tomarem este país em que nasceram como se fosse um lar - e não como religião de Estado, da forma como está sendo feito até agora.

2) O trabalho do historiador não é muito diferente do trabalho do catequista. Se o jovem historiador tem experiência como catequista de crianças, ele amplia sua competência e ensina mais coisas para os jovens.

3) É da catequese ampliada que nascem as verdadeiras escolas e as verdadeiras universidades. 

4) Os jovens que aprendem a verdade em Cristo passam a aprender coisas mais essenciais, como dominar a linguagem, a lógica e até como saber se expressar do modo mais adequado possível, de modo a servir à caridade em Cristo. E isso é trivial.

5) Com o tempo, eles aprendem as outras coisas, como a geometria, o desenho, a arquitetura, a astronomia, a física, a biologia, a química. 

6) Quanto mais conforme o todo os jovens estiverem, mais estarão investigando a obra de Deus, que é a natureza, e mais passarão a estar em conformidade com o todo dessa obra, ao glorificar, com mais fundamento, as maravilhas do senhor. E é assim que se começa o retorno da tradição de aliança do altar com o trono - ela nasce da Igreja, do ensino catequético, que necessita ser fortalecido da melhor maneira possível.

7) Para se reedificar a noção de país tomado como se fosse um lar, a primeira coisa que se deve fazer é servir conhecimento a quem serve na catequese, de modo a que se incentive a busca sincera pelo conhecimento, que se dá na verdade em Cristo. Por isso, o meu trabalho de suporte à catequese é 
importante, pois aprimoro os catequistas em história, política, filosofia e outras coisas - e isso ajuda e muito.

8) Se o trabalho for bem feito, muitos dos que passarem pelas mãos dos catequistas, para os quais passarei todo o pouco que sei, aprenderão mais alguma coisa, seja indiretamente ou diretamente, quando o autor do bom trabalho for bem indicado como a verdadeira autoridade por trás de tudo isso.

9) Eis aí um campo onde me sinto confortável em bem atuar.

domingo, 7 de setembro de 2014

Todo republicano é réu e publicano


1) Todo republicano é réu de um crime (pois derrubou a monarquia) e um publicano (pecador público, pois cometeu o sacrilégio de separar a Igreja do Estado). 

2) Como ele só ouve a sua própria verdade, ele não vai me ouvir, não vai ouvir os meus irmãos, que me são testemunhas, muito menos a Igreja, a esposa de Cristo.

3) Só por essa razão, ele é um apátrida.

O sentido de independência do Brasil não deve ser interpretado de maneira absoluta

01) Estou digitalizando a História Constitucional do Brasil, do Aurelino Leal.

02) Logo na primeira página encontro algo que me remete a algo que escrevi, quando disse que não devemos pensar em independência do Brasil, mas em verdadeira secessão do Reino Unido (link pra postagem será postado mais tarde).

03) O sentido de independência do Brasil não pode ser interpretado à luz de um sentido absoluto, tal como os positivistas fizeram, pois esta interpretação radical pressupõe o risco, e a pretensão, de se criar algo a partir do zero, tal como se deu com a famigerada cultura de quinhentismo (de Brasil nascido em 1500, tal como encontramos em Oliveira Viana).  É como vemos aqui: https://bncon.files.wordpress.com/2014/06/a-independc3aancia-nc3a3o-pode-ser-tomada-no-sentido-absoluto.pdf

04) Quanto mais se valoriza, de maneira aferrada, a idéia de um Brasil independente, mais o país é tomado como se fosse religião, a tal ponto que este se atrasa culturalmente e moralmente, dado que não incorpora os valores edificantes de outros povos, mas sim o que há de pior. E é o que acontece conosco.

05) Se observarmos bem, nós pensamos mais a política em termos franceses do que em termos propriamente brasileiros. Enfim, o fato é que a realidade política brasileira em nada lembra a circunstância que deu causa à fundação e à formação da pátria livre que queremos ser (e que muitos não conhecem, infelizmente)

06) Se estas circunstâncias fossem realmente observadas, só haveria de fato dois partidos: um partido brasileiro e um partido português, tal como se deu no Primeiro Reinado.

07) Os partidos teriam mais ou menos a estrutura do que são os partidos democrata e republicano nos EUA, mas a diferença é que não haveria uma guerra de facção, tão característica dos regimes republicanos e liberais.

08) Dada a nossa tradição de sermos um país católico, parlamentarista e monárquico, esses grupos colaborariam uns com os outros de modo a que o país fosse tomado como um lar, seja sendo um país independente mesmo ou como parte do reino unido a Portugal. A escolha de um ou outro caminho dependeria da forma como o país reagiria às circunstâncias que surgem ao longo da realidade internacional, mas todos eles passariam pelo crivo de que o país deve ser governado à luz da Aliança entre o Altar e o Trono.

09) A guerra de facção de uma república liberal é que dá causa à corrupção social, através do marxismo cultural. E não é à toa que o partido democrata optou pela tática marxista cultural de modo a ganhar o poder de maneira permanente lá nos EUA.

10) É graças ao poder moderador que os partidos não buscarão táticas desonestas de modo a tomar o poder de forma permanente, de modo a uns grupos terem poder sobre os outros e assim promover uma espoliação sistemática da pátria.

11) Estas são algumas ponderações que estive a fazer sobre uma das passagens do livro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2014.