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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fundamentos de ética virtual eleitoral

1) Sempre costumam vir a mim candidatos em campanha tentando me adicionar.

2) À situação eleitoral se aplica a mesma coisa que devemos fazer sempre, em termos de ética virtual: por isso mesmo, nunca adicione ninguém por adicionar (por essa razão, evite o populismo virtual). 

3.1) Ao acrescentar uma pessoa nova ao seu círculo, sempre tenha um bom motivo. de modo a se servir a Deus e agir em conformidade com o todo que dele procede, quando se trata de lidar com um novo contato, uma vez que podemos ver Cristo nessa pessoa.. Se você está interessado em me adicionar, primeiro converse comigo. Pode ser por inbox mesmo. Estude meu perfil e converse sobre assuntos que são da minha área. Como saber disso? Simples - leia minhas postagens, pois elas sempre serão públicas. E sempre diga as coisas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Você pode completar minhas observações ou apontar os erros das minhas alegações, sempre de modo fundamentado e de maneira a que eu possa conhecer melhor a verdade, que se dá em Cristo.

3.2) Se eu sentir que você entende do riscado e está interessado numa amizade fundada no saber e que esse saber é crucial para se servir com caridade ao próximo através da política, então eu vou te abrir as portas, pois a amizade é a base da sociedade política; se, do contrário, você está interessado em fazer número, então isso não passa de mero populismo e eu vou ter o prazer de fazer campanha contra você.

4) Os novos contatos são que nem empregada doméstica. Você tem referências? Se não tiver, mostre que pelo menos você domina alguma coisa que preste e que isso realmente agrada a Deus, de modo que eu realmente lhe dê a atenção merecida. Se não tem nada disso, então não me incomode e vá em boa hora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2014 (data da postagem original)

Da necessidade de se restaurar o verdadeiro significado da palavra liberal


1) É bom que se entenda sempre uma coisa: liberal é quem vive na ordem fundada na liberdade em Cristo. 

2) E quem vive nessa liberdade é conforme o todo. Pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

3) Fora dessa liberdade, você será sempre libertário. Pois você quer ser livre dessa liberdade que se funda em Cristo, que te chama à responsabilidade de conservar esta ordem, que foi edificada com base na dor que ele teve ao morrer na Cruz. Se você se nega a dizer sim a este chamado, você é um libertino. Pois a libertação sistemática dessa liberdade é escravidão sistemática: eis o negativo, fundado em forças humanas, substituindo algo que é positivo por si mesmo e que se funda em Deus

4) O libertário moderado é sempre aquele conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Ele sempre permite a edificação das heresias.

5) Quando essas heresias começam a promover o caos social, eis aí que surgem os libertários radicais, que querem uma ordem livre dessas conveniências hipócritas. Como para eles Deus morreu, então vão edificar toda uma ordem fundada na sabedoria humana dissociada da divina. E isso é a nossa tragédia.

6) Então, que se restaure de fato o verdadeiro significado da palavra liberal. Fora de Cristo, será sempre usado para se edificar desgraça.

O termo reacionário é uma faca de dois gumes

1) Nelson Rodrigues costuma dizer que é reacionário, pois reage contra aquilo que não presta.

2) Para reagir contra o que não presta, é preciso que se conheça a verdade, o fundamento da liberdade. Ele se dá em Cristo.

3) Quem reage contra o que não presta age no sentido de conservar a dor edificante de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz e que deu causa a uma civilização inteira. E nesse ponto, nós somos conservadores, pois agimos para conservar a dor por excelência, fundada naquele que deu a sua vida pela do outro.

3) Não dá pra ser reacionário sendo indiferente à verdade.

4) É um grave erro chamar o libertário moderado ou radical de "reaça" - ele só conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Neste ponto, é um conservantista, um revolucionário na sua escala mais básica.

5) Na época da independência dos EUA o termo "reacionário" foi empregado para se referir aos revoltosos e depois assumido pelos próprios revoltosos, como eles sendo reacionários à condição imposta pela coroa inglesa (que para eles não prestava). Nesse sentido, revolucionários - pois distorceram o significado das palavras.

6) Quando as palavras perdem o seu significado, nós perdemos a nossa liberdade, que se funda em Cristo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma nova meditação sobre as ligas eleitorais


1) Ao contrário do que as campanhas do TSE insistem em pregar, não creio que meu voto, individualmente, faça diferença alguma para a mudança do quadro político brasileiro, nas circunstâncias em que nos encontramos. 

2) Meu voto só faria diferença se ele estivesse associado com os de outras pessoas sabendo em quem se vai votar e com uma intenção bem definida. Eis aí a importância das antigas ligas eleitorais católicas, que já não existem mais.

3) Nessas ligas eleitorais, que decorrem da institucionalização do fato de se associar para fins específicos concretos e em conformidade com o todo, que você encontra a fundamentação necessária por trás de milhares ou milhões de votos carentes por uma representação de qualidade.

4) O que decide uma eleição não é quantidade de votos, mas os fundamentos legítimos e naturais por trás daquela quantidade de votos.

5) Os fundamentos estão na forma como as instituições são fundadas. Se são fundadas para servir a Cristo e a Aliança entre o Altar e o Trono, elas restaurarão a monarquia, no longo prazo. É por essas instituições que encontramos o porto seguro necessário para se lutar nessa arena política calamitosa chamada república.

6) Se os votos forem fundados num fundamento justo e conforme o todo, a responsabilidade do político será grave o bastante para bem representá-los. Se os fundamentos forem ruins, o mal será perpetuado, por ser bom e conveniente a quem se beneficia desse mal. Se o representante trair seus eleitores, ele será prontamente destituído e um outro será posto no lugar, através do partido.

7) Enfim, se a base do poder é a sociedade, é indispensável a instalação de ligas eleitorais católicas. E os partidos sérios necessitam servir bem a estas ligas, que servem ao povo, como uma espécie de ouvidor-mor nas questões eleitorais. Qualquer partido que queira atuar no âmbito da sociedade de massas sem ter uma boa relação com essas ligas eleitorais terminará sendo um clube eleitoral que visa a atender necessidades fisiológicas das massas.

8) Quando há relações institucionais de poder visando a um fim bom, as instituições substituem a força de milhares e milhões de homens e tendem a servir de elo e de corpo intermediário entre a geração mais antiga com a mais nova. A força dessas instituições não pode ser desprezada, se visarmos conservar aquilo que é conforme o todo e que edificou nossa civilização.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Do papel do monarca como inspirador da nação


Alguns me perguntam: Dettmann, se D. Pedro II foi o primeiro voluntário dentre os voluntários da pátria que iriam guerrear no Paraguai, qual foi de fato o papel dele? Ele chegou a lutar?

Eu respondo:

1) O papel dele foi simbólico. Um bom imperador deve servir de modelo e inspiração de modo a que as pessoas lutem e façam aquilo que é bom e necessário para o país. O Imperador é o pai da pátria e deve dar o exemplo - e basta o empurrãozinho de ser o primeiro voluntário que muitos lutarão por ele, pois nosso Imperador de fato era um bom pai da pátria. 

2) Quando a chefia de Estado é permanente, os simbolismos são tão poderosos quanto a presença de um imperador mesmo na Guerra. Pois o simbolismo faz o soldado lutar por tudo aquilo que mais ama, que é o que está atrás dele: Deus, a pátria e a família.

3) Feito o papel simbólico, D. Pedro II foi representado no comando das tropas por Conde D'Eu, que tinha experiência militar. E Conde D'Eu foi de fato um herói de guerra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quem vai ser o primeiro voluntário da pátria na guerra contra o PT e o Foro de São Paulo?


1) Na Guerra do Paraguai, tínhamos os voluntários da pátria. Nosso Imperador foi o primeiro voluntário.

2) Hoje, nós temos uma horda que colabora com a dominação nazi-petista no Brasil. São os excomungados da pátria. O chefe da quadrilha, que ainda se julga presidente, é o primeiro excomungado.



3) Eis a pergunta que não quer se calar: quem vai ser o primeiro voluntário da Pátria na guerra contra o PT, o Foro de São Paulo e sua legião de apátridas?


4) Quem diz que a monarquia está morta sempre um passo pra trás, achando que dá um passo pra frente. Pois o maior apátrida são os covardes que há nesta pátria. É por isso que odeio conservantistas, pois eles dão causa às ações dos comunistas.


sábado, 23 de agosto de 2014

Uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia

1) Esses jogos de estratégia, como os civilizations e colonizations da vida, estão ficando a cada dia complexos demais.

2) São tantos aspectos específicos para se gerir que você se verá obrigado a ter um parceiro que colabore na tarefa de gerir o jogo pra você, enquanto você é o controlador principal, o diretor da equipe de jogo. A tendência é que esse jogo se torne online, pois este é o único modo onde a colaboração simultânea parece possível. Acredito que ela se dará na mesma forma quando produzimos um trabalho escolar ou um livro, pois onde há tantos detalhes a se cuidar, mais mãos de ajuda serão necessárias: a tendência é o jogo ser pensado a 4 ou 6 mãos e não mais por uma cabeça só.

3) Um exemplo disso está no remake do colonization, que foi publicado como um stand alone do Civilization 4. Enquanto você se envolvia no calor da batalha do jogo, a barra de progresso que indica um novo imigrante estaria disponível estava descoberta e progredia sem a sua atenção. Como no remake o William Brewster tinha uma função diferente do colonization original, o computador terminava escolhendo pra você quando a barra se completava, o que não é uma coisa boa, pois nem sempre era aquilo que você realmente precisava.

4) O grande segredo para se fazer um design de um jogo desse nível seria botar o simples e atrativo, de modo a não houvesse o problema do microgerenciamento.

5) Exemplo disso, seria a forma como foi implementado o civilization 1. Esse jogo era simples e fácil de jogar. E se as caravanas e os diplomatas fossem eliminados, o jogo ficaria bem melhor. Isso sem contar a possibilidade de um sistema de pagamento parcial, tal como há no Alpha Centauri. 

6) Eis uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia, como são os civilizations da vida.