1) Se o anabatismo nega o batismo de crianças, então ele coloca essas crianças fora da pátria do céu por conveniência, ainda que de maneira dissociada da verdade, que se dá em Cristo. Os anabatistas, enfim, escolhem a apatria para os seus filhos. São péssimos pais, pois desobedeceram a Deus, ao desonrar os seus filhos, ao negar a presença de Deus-Pai a seus filhos. Pois o próprio Cristo quis que deixassem vir a Ele as crianças. E uma dessas formas é através do batismo.
2) Se uma pessoa capaz, na vida cristã, é aquela que é plenamente capaz de de entender e praticar os valores de Cristo e dizer sim a Ele, então essas crianças não serão adultos plenamente capazes de dizer sim a Ele, por conta da educação anabatista.
3) Se os pais escolhem a apatria do céu para os seus filhos, então os filhos serão doutrinados numa sabedoria humana dissociada da divina, que afetará a capacidade de dizer sim plenamente a Deus. Isso cria um tipo de incapacidade relativa.
4) Se os pais não podem educá-los em casa, o Estado educa, através da escola pública.
5) Como os filhos não são registrados no batistério da Igreja, o Estado assume o registro civil das pessoas naturais. E aos poucos o tamanho do Estado vai crescendo, de modo a que a Santa Mãe Igreja se torna desnecessária. E isso dá margem à construção de um Estado totalitário.
6) Enfim, o anabatismo dá causa à famigerada publicização do direito privado, ao regular aspectos como registro civil dos nascimentos, dos óbitos e a educação pública. E não vai demorar muito para que todos os aspectos da vida dos cidadãos seja regulada.
7) Eis o anabatismo dando causa a essa ideologia do demônio, chamada totalitarismo.