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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Comentários sobre a crise espiritual brasileira e sobre a necessidade de se estabelecer uma estratégia cultural de modo a se restaurar a monarquia


1) Tempos atrás, numa cidade do interior de SP, fizeram perguntas em concurso público sobre o BBB. Eram perguntas sobre conhecimentos gerais - se besteirol é considerado conhecimento geral, então o país está lascado. Na época, estudava pra concurso público. Como sei que está a maior putaria, estou me preparando para a vida no claustro dos mosteiros agora. Ser imbecil não é a minha vocação, definitivamente.
2) Como bem disseram, o problema deste país é espiritual. E resolvê-lo é para onde as melhores mentes deveriam estar agora, em vez de se perderem numa faculdade pública ou se corrompendo inutilmente por uma vaga no concurso público.
3) Para se reverter esse quadro e restaurar a aliança entre o altar e o trono, é bom que se comece pelo começo, pelo básico, pelo micro: mandando as melhores mentes para servir a Deus e não para o governo. E é isso que estou fazendo.
4) O segundo passo: pescar almas. Mesmo que seja sensato não se meter em coisas republicanas, um partido monarquista é necessário, de modo a que se vença a batalha cultural de modo a se quebrar a hegemonia cultural republicana, que dá causa à bestialização do povo brasileiro. É com ações culturais que se constrói um eleitorado. E com eleitorado suficiente teremos cadeiras no congresso.
5) Da pesca de almas, temos o financiamento da campanha: as pessoas se quotizam e elegem seus representantes, observando as peculiaridades locais de seus estados. É estabelecendo alianças, lealdades pessoais - na idéia de que as pessoas devem amar e rejeitar as mesmas coisas, no sentido objetivo do termo - que aí teremos militantes dispostos a dar a vida pela causa da restauração da monarquia, já que isso é conservar a dor de Cristo, que morreu por todos nós na cruz - e que eu saiba, não há conservadorismo sem martírio, assim como não há conservadorismo sem ortodoxia. Os príncipes, os maiores interessados, já estão atuando nesta direção, seja ajudando aos necessitados das tragédias da região serrana fluminense ou proferindo palestras em todos os cantos do país. A causa monárquica se mede pelo tempo da eternidade e não pelo tempo do populismo ou pelo sensacionalismo eleitoral, fundado num salvacionismo, numa pretensa sabedoria humana dissociada da divina. Esse é um processo invisível, que vai se tornando visível aos locais - gradual, tal qual a água que se torna vapor através da ebulição.
6) Embora seja fato notório que a república caia naturalmente pelo peso de suas próprias contradições, a ação cultural é necessária de modo a que o povo tenha consciência de que esse mal só se resolve aclamando D. Luiz como Imperador do Brasil e isso é incontornável - pois o conservantismo desta ordem nefasta tem se mantido tal como está somente através de gastos milionários em atividade marketeira e vai haver um ponto onde isso será insustentável, pois o socialismo vai durar enquanto durar o dinheiro dos outros.
7) Não podemos negligenciar o fato de que a república usa aparelhos ideológicos de Estado como o MEC pra falar mal da monarquia, de modo destruir a identidade da pátria - e um contra-ataque se faz necessário, neste aspecto. É neste ponto que os monarquistas devem atuar.
8) Se aplicarmos um monarquismo cultural, aí a restauração terá mais força.

terça-feira, 8 de abril de 2014

O Minarquismo deriva do malminorismo - por isso, anticristão


Pergunta da Katia Santamaria: Dettmann, O que você sabe sobre os minarquistas? E qual a relação deles com o conservadorismo? Ela existe?

Resposta: 

1) O minarquista segue a linha do liberal: para eles, o Estado, por si, é o problema. Eles seguem a linha dos liberais (no sentido revolucionário do termo): eles vêem o governo como um mal necessário, um mal menor e nunca como um remédio de modo a se reprimir o mal e servir ordem, de modo a sociedade esteja em conformidade com o todo. 

2) Os minarquistas tendem a ver o estado a partir de um contrato social, em que os homens concedem a uma autoridade o poder de reger a todos os demais, conforme as conveniências e circunstâncias do poder. Isso tende a gerar abuso, partindo dessa abstração.

3) Os minarquistas estão a meio caminho de serem anarquistas e libertários. Seguem a linha jeffersoniana. Como todo liberal, eles aderem à idéia do malminorismo, que é profundamente anticristã. São por essência pragmáticos.

4) Ignoram os benefícios da segurança que o Estado pode oferecer, quando se está em conformidade com o todo estabelecido pela lei divina. Eles, por serem pragmáticos, separam o Estado da Igreja. São racionalistas na essência. 

5) Embora a idéia de intervenção mínima seja em si boa e necessária, o sentido da intervenção mínima se torna operacional e prático a partir do momento em que o governo se compromete a não trair as fundações lógicas que fazem um determinado país ser tomado como um lar: e esse fundamento está em Cristo Jesus. É da liberdade em Cristo que o governo surge como um subsídio de modo a se servir ordem, de modo a surgir a confiança nas instituições, a autoridade dos governantes e estabilidade política necessária de modo a que um país seja próspero e seguro, do ponto de vista da ordem pública.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O grande problema do Brasil - o verdadeiro lugar de Cabral em nossa História


1) O grande problema no caso brasileiro surge a partir de 1500. Cabral deve ser tomado como ponto de partida ou de continuidade?

2) Se for tomado como ponto de partida, de algo nascido a partir do zero, então quem pensa assim parte do pressuposto de que todo o legado que herdamos de Portugal e da civilização cristã deve ser necessariamente desprezado. E é do desprezo desses valores cristãos, que decorreu da república, que veio a nossa maior tragédia. Conforme o processo foi se avançando, mais fundo no poço fomos. Caímos num ciclo completo de estupidez coletiva, que começou em 1964, passou por 1988, 1994, 2002 e que se completou em 2014, com a marcha da família com Deus e pela liberdade. Um ciclo imbecilizante de 50 anos.

3) Para se romper com isso, se admitimos como sendo nossa verdade o fato de que conservamos a dor de Cristo como a base sob a qual se edificou a nossa pátria, Cabral deve ser visto como um ponto de continuidade de algo muito mais profundo. Tudo começou por volta de 1139, na batalha de Ourique, quando Cristo Crucificado apareceu para el-Rei D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei, pois ele fundou o Reino de Portugal, após vencer os muçulmanos. E essa vitória foi um milagre atribuído ao Santíssimo.

4) Cristo mesmo disse que Portugal serviria à glória d'Ele em terras distantes, sobretudo esta. E enquanto bem servisse a Cristo, Portugal sempre venceria, assim como todos os que herdassem essa missão. É daqui que está o sentido de se tomar a pátria como um lar: isso parte desta missão. O Estado Português é construído de modo a casar a soberania nacional com a missão universal de servir à causa de Cristo. É assim que começam As Grandes Navegações.

5) O nosso Estado começa como um desdobramento dessa missão. Pensar o Estado brasileiro, a forma de organizar o governo brasileiro, destituído dessa missão, só vai resultar em tirania e abuso. Pois a sabedoria humana, separada da divina, é maligna. Basta ver que a república toda é baseada no libertarismo anticristão da maçonaria. O Olavo, neste ponto, é muito falho, onde pude perceber. Penso seriamente, quando tiver mais tempo, em ouvir o curso de teoria do Estado dele e conjugar com essas investigações que estou a conduzir.

Nacionidade, Nacionalidade e o problema da tomada do poder pela maçonaria


1) Essa distinção que apontei entre nacionidade e nacionalidade é muito importante, sobretudo quando se trata do problema da maçonaria.

2) Quando ela toma o poder, ela quer moldar o mundo à sua imagem e semelhança, fundada na sabedoria humana e nas forças ocultistas. Eles por natureza são libertaristas, são anticatólicos e querem uma ordem livre em que as pessoas sejam livres de modo a buscar o próprio interesse. É isso que acontece aqui desde 1889.

3) Desnecessário dizer que eles fomentam um Estado tomado como religião e um amor à pátria pervertido numa religião de Estado, gnóstica e imanente.

4) Eis aqui uma declaração do Olavo que merece atenção: http://adf.ly/iQbLG

5) Olavo pensa que a maçonaria salvou o Brasil em 1964 - na verdade, prorrogou a agonia da pátria, desde o fatídico golpe de 1889. O que ocorre é o que chamo de distanásia política.

6) A República, por ser antinatural, já deu tudo o que tinha de dar. É mais sensato e mais lógico restaurar a monarquia, de modo a se restaurar aquele sentido da pátria que se fundou em Ourique.

7) Os que declaram que a monarquia está morta são pessoas que não têm o cuidado de estudar o sentido da pátria e conservar a verdade em Cristo, fundamento da liberdade. Por não terem esse cuidado, eles conservarão o que for conveniente, ainda que dissociado da verdade. Essa má consciência é que perpetua a miséria espiritual que há nesta pátria.

8) Não basta só derrotar o PT e o famigerado Foro de São Paulo - o problema é bem mais sério. É necessário também expulsar da pátria a maldita maçonaria. Separar a Igreja do Governo que cuida do bem comum, a pátria, fez com que ela se esvaziasse de seu sentido histórico e fundacional - a noção de país tomado como um lar passou a se confundir com país tomado como se religião fosse, desde que houve o famigerado Golpe Republicano que pôs fim à monarquia. O modernismo imbecilizou ao povo inteiro. Falsas tradições foram forjadas por esses positivistas criminosos.

9) A aliança entre o altar e o trono foi edificada em Ourique, por Cristo - e isso é essencialmente constitucional e não pode ser revogado. O governo de Portugal e o nosso, por tradição, se organizaram de modo a que a glória nacional se alimentasse no sentido de se servir à glória universal de Cristo. Essa aliança é que faz com que nosso país seja tomado como um lar, pois é na liberdade em Cristo o sentido de nossa liberdade. Não há outro caminho.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Quem apóia aborto tem mente de esgoto

1) Eduardo Campos, como bom socialista, promete legalizar o aborto. E quem votará nele tem mente de esgoto. Mentirá em nome da verdade e será um escroto.

2) Quem aborta uma criança ainda não nascida aborta dentro de si toda a fé na verdadeira crença política. Por trás dessa aparente verdade há uma funesta mentira - por isso mesmo não adianta comigo contra-argumentar; peço humildemente que cale a boca e desista.

3) Quando se incentiva o infanticídio intra-uterino, promove-se o ultra-martírio dos não nascidos, e ficar sem fazer nada é uma grave ofensa ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

4) Por isso, seja sincero e honesto: não aborte o cérebro com maconha nem ouça seus amigos mais pamonhas, bem como essa verdade fundada em mentira mundana. Nem aceite essa ordem fundada na Era de Aquário, cujas águas estão cheias de piranha. São elas mesmas que vão se beneficiar com o assassinato sistemático de crianças. Se não souber de antemão isso, nada mais faz sentido.


Conheça a outra bandeira política: a liberalização da larica. Outra bela porcaria: http://adf.ly/hcw5L

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de março de 2014 (data da postagem original).

Larica não é sukita


1) Eduardo Campos, como bom socialista, promete legalizar a larica. E ele está bem acompanhado: ele tem como vice Marina Silva, falsa cristã e comuno-petista. Duas porcarias.

2) Isso não é um bom sinal, principalmente quando se tem como vice uma mulher melancia como a Marina.

3) Se você pensa que a verdadeira é a boazuda e popozuda da Andressa, sai dessa. A verdadeira mesmo é acreana, tem mente sacana e é uma pedreira e é capaz de valer da própria torpeza.

4) Verde é como o rosa: é a cor da moda, e para esse pneu furado não há estepe. É a cor nova, o novo credo revolucionário embutido dos vermes.

6) Por trás do ambientalismo sentimental, há um lobby muito forte, que financia a liberalização sistemática dessa droga verde, vermelha e de apelo artístico forte, que defende o socialismo paternal até a morte. O autoritarismo tough, promovido pelos democratas ianques do norte, é macro e forte, disfarçado de um fabianismo, à moda do FHC, micro e soft. E tolo é quem não vê, sobretudo quando está sendo programado pela TV.

7) A verdade é que nem sukita, e quem bebe da verdade não engole (ou fuma) qualquer coisa, sobretudo a legalização da larica.


Conheça o novo arroubo: a liberalização do aborto. Isso realmente é algo muito escroto: http://adf.ly/hcxKc

Super Mário da Política ou A eterna busca do homem forte que termina sempre entrando pelo cano


1) Pelo Rio, Romário é deputado de partido socialista

2) Os paulistas, na falta de um Covas, votam num Super Mário qualquer pra deputado

3) No final quem entra pelo cano somos todos nós, pois o povo que o elegeu não passa de otário.

4) O Mário foi pras covas, mas deixou um Geraldo - esses geraldos, como os antigos geraldinos do Maracanã, são tão tolos quanto os que acreditam na teoria da vontade geral do Rousseau. E as promessas de campanha, vazias como sempre, se confirmam na vala comum do eterno amanhã.

5) O governo socialista é sempre assim: se você vota em alguém que acredita se dizer eleito pela vontade geral, você corre o risco de assinar, sem saber, um contrato social. No final, é você que se dá mal. Eu acho que o povo, para exergar bem, ele precisa de mais do que dentadura comprada no início do plano real ou óculos de graça nas óticas do povo. Morou?

6) Mas o Super Mário não vai sozinho: com ele, via coeficiente eleitoral, vai o irmão Luigi, em sólidas relações nepotistas. E também o Yoshi, tão jurássico quanto o Estatismo Nacionalista e Varguista dos anos 30. Com um Congresso cheio de enganadores profissionais, o povo não desencana; logo, logo começará a opressão estatal.

7) O Super Mário da Política começou com a República, em 1889. Mas o Game Over poder vir em 2014, se o PT transformar o Brasil numa colônia cubanista.