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terça-feira, 8 de abril de 2014

O Minarquismo deriva do malminorismo - por isso, anticristão


Pergunta da Katia Santamaria: Dettmann, O que você sabe sobre os minarquistas? E qual a relação deles com o conservadorismo? Ela existe?

Resposta: 

1) O minarquista segue a linha do liberal: para eles, o Estado, por si, é o problema. Eles seguem a linha dos liberais (no sentido revolucionário do termo): eles vêem o governo como um mal necessário, um mal menor e nunca como um remédio de modo a se reprimir o mal e servir ordem, de modo a sociedade esteja em conformidade com o todo. 

2) Os minarquistas tendem a ver o estado a partir de um contrato social, em que os homens concedem a uma autoridade o poder de reger a todos os demais, conforme as conveniências e circunstâncias do poder. Isso tende a gerar abuso, partindo dessa abstração.

3) Os minarquistas estão a meio caminho de serem anarquistas e libertários. Seguem a linha jeffersoniana. Como todo liberal, eles aderem à idéia do malminorismo, que é profundamente anticristã. São por essência pragmáticos.

4) Ignoram os benefícios da segurança que o Estado pode oferecer, quando se está em conformidade com o todo estabelecido pela lei divina. Eles, por serem pragmáticos, separam o Estado da Igreja. São racionalistas na essência. 

5) Embora a idéia de intervenção mínima seja em si boa e necessária, o sentido da intervenção mínima se torna operacional e prático a partir do momento em que o governo se compromete a não trair as fundações lógicas que fazem um determinado país ser tomado como um lar: e esse fundamento está em Cristo Jesus. É da liberdade em Cristo que o governo surge como um subsídio de modo a se servir ordem, de modo a surgir a confiança nas instituições, a autoridade dos governantes e estabilidade política necessária de modo a que um país seja próspero e seguro, do ponto de vista da ordem pública.

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