Pesquisar este blog

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Conversa sobre financiamento público de campanha




Sara Rozante: José, quero saber sua opinião sobre um tema: o quê acha do financiamento público de campanhas eleitorais/partidárias?

José Octavio Dettmann:

1) O financiamento público decorrerá dos impostos. É imposto eleitoral - praticamente um voto censitário, se levar em conta a seletividade tributária. Já não bastasse o fato de que já somos vistos como um órgão eleitoral, por conta do voto obrigatório, agora o nosso dinheiro será usado para financiar todas essas facções malditas, quase todas esquerdistas.

2) Imagina como fica a situação do católico que é tributado e o dinheiro do imposto que vai pra um partido socialista ou PT da vida? Se não lutarmos contra isso, estaremos todos excomungados.

3) Quando a gente paga imposto, o dinheiro vai pro orçamento. E é do orçamento que virá a verba para o fundo partidário, que será distribuído entre os partidos, com base no número de cadeiras no Congresso. Será puro conservantismo.

4) Eu não iria ficar nem um pouco feliz se o dinheiro do meu imposto fosse pra um PT da vida ficar fazendo campanha mentirosa, de modo a eleger seus asseclas. E detalhe: sou católico e não votaria no PT, por ser anticristão. Se sou forçado a financiar o partido com os meus impostos, posso ser excomungado se deixar por isso mesmo, pois a minha omissão dá liberdade pro PT agir, já que eles terão a grana que virá do meu bolso. Por isso que devemos lutar contra isso tudo.

Sara Rozante: Também acho. Mas o financiamento privado também pode fazer um grande mal, como vemos quase todos os dias nos noticiários. Sinceramente, o único modo que vejo como isso possa melhorar, são os próprios políticos e partidos bancarem suas candidaturas. O quê achas?

José Octavio Dettmann: Estou de pleno acordo.

5) Além disso, a república é essencialmente uma guerra de facções. E o lobby é a principal marca dessa guerra. Por ser uma guerra de facções, os partidos não passam de clubes eleitorais de massa. O PT mesmo é fruto dessa lógica republicana.

6) Os partidos não representam bandeiras, associações de pessoas que trabalham juntas em prol de um bem comum e que fazem o pais ser tomado como um lar. Elas se associam para a tomada do Estado. Não passam de quadrilhas.

7) Essas quadrilhas são partidos socialistas, em quase sua totalidade. E há os que fazem de causas como o trabalhismo ou o ambientalismo trampolim para se praticar mais socialismo. Até mesmo a própria Igreja Católica serve de trampolim, tal como ocorre com aquele safado do Chalita, por exemplo.

8) Eu considero o pluripartidarismo legítimo, mas existem apenas 4 movimentos que são historicamente legítimos, por conta das circunstâncias: um partido brasileiro, que vise a manutenção da independência do Brasil; um partido português, que vise a reconciliação do Brasil com Portugal, de modo a se restaurar o Reino Unido; um partido que busque desenvolver economicamente o povo sem cair no progressismo barato e um partido que lute pelo bem-estar dos trabalhadores, sem cair no socialismo barato.

9) Além da dicotomia capital e trabalho que precisa ser equacionada numa concórdia de classes, o grande x da questão e que decorre da nossa formação sempre será a existência de um partido que defenda a manutenção da independência do Brasil e um partido que vise a reconciliação com Portugal e a restauração do Reino Unido. Haverá partido republicano, tal como havia, mas sem positivismo ou esquerdismo - e só será aceito se estiver conforme o todo.

10) O que importa é que Cristo seja o norte da política e que os partidos colaborem uns com os outros. Eles não podem ser facções que brigam pelo poder. Se houver isso, um poder moderador se fará necessário, de modo a se evitar isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário