1.1) Certa ocasião, estava ouvindo um vídeo no youtube que dizia que Tucídides estava trabalhando naquela época (a Grécia Clássica) num novo ramo da investigação da realidade: a pesquisa (em grego, História).
1.2.1) Esse trabalho foi feito paralelamente ao trabalho que Sófocles fazia na tragédia grega (por isso, esse trabalhos devem ser lidos em conjunto, se observarmos a técnica de Mortimer Adler sobre como devemos ler os livros).
1.2.2) Tanto a História da Guerra do Peloponeso quanto a tragédia de Édipo visavam explicar racionalmente a realidade da primeira peste documentada na História, ainda que por caminhos diferentes.
2.1) O caminho trilhado por Tucídides é complexo, pois a natureza desse trabalho contém filosofia, psicologia, antropologia, sociologia e literatura, toda uma confluência de saberes aplicados à investigação da realidade de modo a compreender de modo a se conhecer a verdade.
2.2) Buscava-se uma compreensão holística abrangendo tudo o que se conhecia até então para se explicar um dado particular. Por isso mesmo, essas investigações possuem íntima relação com o jornalismo investigativo, pois o presente conta o passado, a ponto de dar uma dica de como vai ser o futuro.
3) Enfim, essas ciências sociais que temos hoje (como sociologia, antropologia, psicologia), elas não passam de investigações de campo feitas de tal maneira a se obter um resultado específico: ter poder sobre a sociedade, não compreender a verdade. Afinal, tudo deve estar no Estado e nada pode estar contra o Estado ou fora dele.
4.1) Por isso, mesmo, não devemos levar a sério o que os cientistas sociais da USP fazem.
4.2.1) Tenham sempre em mente que é preciso sempre investigar a realidade, que é em Deus fundada.
4.2.2) Como a vida em sociedade é um dado da realidade humana, então é um dado histórico, não sociológico, pois isso é verdade há tempos imemoriais, desde que o mundo foi criado - e verdade conhecida é verdade obedecida, como dizia Platão. Não se trata de uma invenção humana, mas de uma criação divina.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de março de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário