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quinta-feira, 26 de março de 2020

Que lição podemos tirar deste quadriênio (2018 a 2022)?

1) Nunca eleja um positivista para se combater um comunista, pois o positivista é tão revolucionário quanto um comunista.

2) Você não resolverá o problema da mentalidade revolucionária trocando isto por aquilo. O que haverá é quiproquó - a marcha revolucionária continuará, pois os conservantistas prepararão o caminho para os comunistas fazerem um mal ainda pior.

3) É do sucesso da liberdade servida com fins vazios que muitos defendem a radicalidade de tal processo. E isto tem causa quando se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade.

4.1) Maior exemplo de conservantismo que há é não fazer o Estado se sujeitar aos ensinamentos da Santa Madre Igreja.

4.2) Se a Igreja de Cristo é a mestra na verdade, como o Estado pode dizer o direito, dizer o certo e o errado, se ele não está escorado na verdade, na sã doutrina da Igreja? Isso não faz sentido!

4.3.1) Que me perdoem os eleitores de Bolsonaro, eu mesmo fui um deles, mas conservadorismo sério só haverá quando isto realmente acontecer. E nós precisamos imitar lideranças católicas como o presidente Duda da Polônia, este sim católico.

4.3.2) Prefiro ter como presidente um capacho de Kaczyński e que é realmente temente a Deus a ter alguém que, para se eleger, faz campanha em loja maçônica, a ponto de fazer literalmente o diabo para ganhar esta eleição. Isso para não falar que Bolsonaro é divorciado e vive em união adúltera com a atual esposa, que é protestante (portanto, herege).

4.3.3) Como um sujeito com esse histórico pode ser um grande líder com um histórico desse? Deus quer santidade - o político precisa ser exemplar tanto na política quanto na vida privada. Ele precisa ser mais santo do que um sapo, já que é um anfíbio, pois tem vida dupla - e nas duas precisa ser santo.

4.3.4) De nada adianta ele ser honesto na vida pública, a ponto de não ter nenhum caso de corrupção contra ele, se ele foi desonesto na vida privada, a ponto de cometer adultério, divorciar-se da mãe de seus filhos e viver em união adúltera com uma mulher que tem a mesma idade de seus filhos. E mais grave do que isso: como pode um homem com um histórico desse, cheio de pecados graves, ter a pretensão de consagrar o pais ao Sagrado Coração de Jesus? Você precisa de alguém com histórico de santidade, pois do contrário isso será servido com fins vazios, o que será uma grave ofensa a Cristo.

4.3.5) Se a estratégia da consagração se tornou parte do salvacionismo imanente, então é um sintoma claro de que as pessoas perderam literalmente o senso das proporções. Eis o sinal de que vamos amargar tempos muitos ruins daqui pra frente. Esta é que é a verdade!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de março de 2020.

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